Fanfics Brasil - Capítulo 4 Nada Pessoal - AyA - Adaptada

Fanfic: Nada Pessoal - AyA - Adaptada | Tema: Rebelde, AyA, RBD, Romance


Capítulo: Capítulo 4

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Anahí se espreguiçou bocejando, seu corpo morno da luz solar que entrava pelas janelas, próximo a sua cama. Por um momento ela não conseguiu entender em torno do sonho que ela teve. Mas assim que ela conseguiu abrir um olho, a realidade a bateu.


Nenhum sonho. Isto era sua nova realidade. Ela realmente era esposa de Alfonso.


Ela podia ficar na cama até tarde, o dia todo até que ela compreendesse como lidar com a falta de familiaridade disso tudo ou ela podia abraçar a mudança como uma nova aventura.


Ou possivelmente uma combinação de ambos. Ela livrou-se das coberturas e andou para a janela, admirando a beleza da paisagem do lado de fora.


Um semicírculo de palmeiras incidia acima do gramado, habilmente cuidado. As flores brilhantemente coloridas e arbustos ofereciam um efeito de arco-íris através da área. Realmente era adorável. Ela fez uma nota mental para excursionar pela casa e terreno hoje e se familiarizar com o plano.


Mas primeiro ela tinha que se vestir e ir no andar de baixo. Já eram dez horas, muito mais tarde do que ela normalmente dormia. Apesar do tumulto de ontem, ela dormiu como um bebê. A cama era suave e confortável, os lençóis de cetim suaves como sua camisola.


Ela tomou banho, secou seu cabelo e o prendeu em um coque apertado, atrás de seu pescoço.


Mas agora um dilema. O que ela deveria vestir? Ontem à noite existia nada mais do que a camisola no armário enorme. E ela, certamente, não estava deixando seu quarto vestindo isso.


Talvez ela devesse ter pedido alguma coisa. Uma calça jeans ou um moletom. Qualquer coisa.


Ela abriu o armário, chocada ao encontrar várias roupas penduradas lá. Pilhas bem arrumada de lingerie forravam as cômodas parcialmente abertas. Alguém deve ter posto as roupas lá enquanto ela estava dormindo. Ela realmente deveria estar morta para o mundo por não estar ciente que alguém entrou em seu quarto.


Pelo menos ela tinha algo para vestir. As calças de linho creme e blusa correspondente não se ajustaram soltas como suas roupas habituais, mas estava melhor do que passear no andar de baixo em uma camisola de seda.


A cozinha estava vazia. Ela sentiu uma punhalada momentânea de culpabilidade e esperava que o pessoal não pensasse que ela era o tipo de vadiar na cama o dia todo.


Uma jarra de café pegou seu olho e ela começou uma procura desesperada pelos armários antes de achar as xícaras. Ela se sentou à mesa de vidro retangular e tomou um gole de sua bebida, enquanto olhava para fora, pela grande janela.


Tudo era estranho para ela, do café saboroso até a visão da mesa da cozinha. Levaria um tempo para se acostumar, mas ela se recusava a olhar para a situação com temor. Mais como umas férias, umas férias realmente longas.


 


— Você está acordada.


 


Anahí saltou ao som da voz de James Herrera e girou ao redor, para achar o primo de Alfonso em pé, na entrada.


James era um ano mais jovem que Alfonso. Eles eram ambos altos e usavam seu cabelo do mesmo modo, curto e um pouco espetado no topo. James era diferente, entretanto, principalmente em atitude. Alfonso era todo empresário enquanto James era todo jogador.


Anahí raramente o via nos escritórios da Herrera. Alfonso disse que James estava mais interessado em viajar, tênis e diversão do que em trabalho real. Mas quando os eventos sociais ocasionais aconteciam, ele sempre conseguia aparecer.


 


— Bom dia, James. — ela disse, tentando soar agradável. Anahí nunca gostou dele. Ele era enjoativamente doce a ponto de assustá-la. O olhar malicioso que ele lançou a fez querer se coçar por toda parte. Apesar de sua simpatia evidente, James Herrera não tinha um osso sincero em seu corpo. Anahí sabia que a única razão porque ele queria o controle da empresa Herrera era porque ele odiava Alfonso. Não tinha nada a ver com a unidade ou ambição pessoal.


— Ouvi dizer que você casou com meu primo ontem à noite. — James se serviu de café e sentou na cadeira próxima a Anahí. — Como você conseguiu isso?


 


O que ela deveria dizer? Era um fato conhecido por quase todo mundo que as condições do testamento de Quentin Herrera eram forçar Alfonso a casar, então James sabia que não era por amor.


 


— Infelizmente, Valentina não podia casar com Alfonso, então ele me pediu para ajudá-lo.


— E como a assistente fiel que você é; claro que não podia dizer não. — James lançou um sorriso condescendente. Ele a estava manipulando para ter informações. Ela estava determinada a não dar nada a ele.


— Claro.


James circulou seu dedo ao redor de sua xícara. — E o pão duro nem se quer a levou para uma lua de mel? Ele estava planejando levar Valentina para o Havaí. Eu tinha pensado que ele levaria você. Acho que não, né?


 


Ela tentou ignorar a espetada de James. Então, ela não era Valentina, e de fato era apenas a última e única esperança de Alfonso para atender as condições do testamento. Obviamente, ele e Valentina tinham uma relação muito diferente. É por isso que ele não levou Anahí para o Havaí.


Não que ela realmente quisesse ir. Não muito, de qualquer maneira. Certo, ela teria muito prazer se ele sugerisse isto.


 


— Nós temos muito trabalho na segunda-feira. Obviamente, casando comigo é bastante diferente que casando com Valentina.


— Obviamente. — James sorriu.


Não se admirava que Alfonso não gostasse dele.


— Então, agora eu serei seu cão de guarda pelo próximo ano. Estou esperando ansiosamente por isso.


— Eu aposto que você está. — Alfonso disse quando ele caminhou na cozinha.


 


Os olhos de Anahí encontraram os de Alfonso e ele sorriu quando ele se encaminhou em direção a ela. Ela estava chocada até as pontas de seus dedões do pé quando ele se abaixou e roçou um beijo leve, no topo de sua cabeça.


— Bom dia, esposa. — Sua voz era baixa e morna.


Seus olhos demoraram nele. — Bom dia. — ela finalmente administrou um sussurro gutural que soou mais sensual que chocado.


— Bem, se isto não é agradável? Os recém-casados todos quentes e fofinhos depois de sua primeira noite juntos. — James se debruçou de volta na cadeira e apertou seu olhar neles, arqueando uma sobrancelha. — Deve ter sido uma noite de lua de mel significativa.


 


Oh Deus. Lua de mel. Anahí olhou Alfonso com horror quando ela percebeu que todas as suas coisas estavam ainda no outro quarto. A última coisa que eles precisavam era James descobrir que eles não ficaram em sua noite de casamento no mesmo quarto.


Mas Alfonso tinha uma tranquilidade que Anahí não possuía, ele ligeiramente acariciou o lado de seu pescoço com suas pontas do dedo. Apesar do fato que ela sabia que isto era para o benefício de James somente, seu corpo respondeu, apertando e inundando com desejo.


 


— Sim, foi uma noite significativa. — ele disse em uma voz grossa que até Anahí acreditou ser genuína.


— Este parece o lugar certo. — Stan Fredericks entrou na cozinha.


 


Anahí sempre gostou de Stan. Ele tinha um rosto aberto, honrado e era afiado como uma navalha em assuntos de negócios. Além disso, ele era dedicado ao Alfonso. Como advogado da família Herrera, Stan tinha estado ao redor por mais de vinte e cinco anos e os Herrera o consideravam um amigo assim como parceiro de negócios.


 


— Você pode juntar-se a nós. — Alfonso convidou. — James já nos manipulou com algumas perguntas. Agora é sua vez.


Stan sorriu para Alfonso, claramente inalterado pelo tom grosseiro do seu cliente. — Eu não tenho quaisquer perguntas agora. Só parei para cumprir meus deveres oficiais antes de ir jogar tênis. Eu estou mudando minhas coisas nesta tarde, então você pode coloca-las em qualquer quarto que você escolher.


Alfonso movimentou a cabeça e Stan partiu.


— Este deverá ser um ano divertido, todos nós amontoados juntos, como uma família grande e feliz. — James se inclinou para trás e cruzou seus braços, um sorriso satisfeito em seu rosto.


— Sim. Certo. Muita diversão. — Alfonso respondeu.


O tom cortante de Alfonso alertou Anahí para seu estado de irritação. Ninguém conseguia irritá-lo mais que seu primo.


— Bem, acho que caminharei até meu quarto e tirarei um cochilo. Eu pegarei o do final do corredor. — James disse, com um bocejo enquanto ele levantava da mesa.


Final do corredor? Mas isso era onde ela dormiu ontem à noite. Onde suas coisas ainda estavam. Anahí ficou de pé e pronta para correr se necessário. — Espere!


James girou e ergueu uma sobrancelha. — Algo errado com aquele quarto?


Alfonso apertou o ombro de Anahí. – De modo nenhum. Minha esposa pensa que talvez ela faça barulho demais a noite e mantenha você desperto, sendo muito perto de nosso quarto.


Suas bochechas incendiaram. James riu.


— Eu vou manter minhas orelhas abertas para barulhos suspeitos então. — James disse, com uma piscada em sua direção.


Assim que ele saiu da cozinha, Anahí girou para Alfonso. — Minhas coisas estão ainda lá! Meu vestido de noiva e...


— Não se preocupe. — ele disse, colocando as mãos em seus ombros. — Assim que você deixou o quarto o pessoal moveu suas coisas para meu quarto, mudou os lençóis, fez a cama e limpou o banheiro. Parecerá que ninguém dormiu naquele quarto em anos.


Anahí exalou com alívio. — Oh. Isso foi por pouco.


Alfonso riu. — Para falar a verdade não. Eu percebi que James apareceria mais cedo que o esperado. Ele pode pensar que é mais esperto que eu, mas ele não é. Se você não dormisse como morta esta manhã, eu teria feito isto muito mais cedo.


A culpabilidade imediatamente aparecer. — Eu sinto muito, eu sou normalmente madrugadora. Eu não sei o que aconteceu. Você devia ter me despertado.


— Hey, relaxa. Eu estava brincando com você. Você teve um dia longo ontem. Fiquei surpreendido que você não dormisse até mais tarde.


Ela não estava comprando isto. — Você teve um dia longo também, mas eu aposto que você não dormiu.


Ele encolheu os ombros. — Eu não durmo muito.


— Por que não?


— Eu só não faço. Eu tenho muitas coisas para fazer e uma quantia igual de energia nervosa para gastar. Eu não sei. Talvez eu só não saiba como relaxar.


— Você devia tentar ler. Isso me ajuda a relaxar.


— Eu leio bastante.


Anahí agitou sua cabeça. — Não propostas e contratos, Alfonso. Livros. Ficção. Por diversão e prazer.


Ele puxou uma mecha de seu cabelo que estava escapando por seus dedos. — Eu temho outra coisa em mente para diversão e prazer e não envolve ler.


Com um passo rápido atrás, Anahí pegou sua xícara de café e caminhou em direção a pia. — Eu gostaria de olhar ao redor da casa e jardins hoje, se isso está bem.


 


Alfonso surgiu atrás dela e colocou sua xícara na pia. Mas em vez de se afastar ele ficou onde estava, sua respiração provocando os cabelos minúsculos na nuca de seu pescoço. Ele arrastou um dedo ao lado de seu pescoço. Segura que iria desmoronar, ela se concentrou em respirar normalmente.


 


— Eu penso que você está evitando o assunto do sexo. — ele brincou, ligeiramente soprando em seu pescoço.


Ela sentiu um frio na barriga descendo até enrolar os dedões do pé. — Não, eu não estou.


Ele pegou seus ombros e a girou. — Eu concordei em não fazer sexo com você por dois meses, Anahí. Eu não concordei em não conversar sobre isto.


 


A última coisa em sua mente era conversar sobre isto, pensar sobre ele ou experimentar isto. Não agora. O mero pensamento de estar perto de Alfonso derretia suas entranhas. Os toques e olhares casuais que ele deu ontem à noite e esta manhã, incendiou um desejo que ela não sabia que existia. Agora era tudo o que ela poderia lidar.


Seu corpo pairou polegadas do seu, suas mãos acariciando seus braços. Não era ela quem ele queria, ela lembrou a si mesma. Era seu corpo, uma máquina de fazer bebê que o livraria dos laços da vontade do seu avô. E isso era tudo que ela seria para ele. Pensar qualquer outra coisa seria tolo.


 


— Eu não posso agora, Alfonso. Nós… nós concordamos em esperar.


Alfonso deixou cair suas mãos e deu um passo atrás. Ela virou-se para encará-lo agora que ele tinha dado a ela um pouco de espaço para respirar.


O calor que esperava ver, que ela sentiu em sua voz quando ele a tocou, tinha ido embora. Ela o machucou com sua rejeição? Como ela deveria saber o que fazer? Isto era território pouco conhecido e ela não sabia as regras do jogo.


 


— Bem. Olhe em volta. — ele disse. — Se você tiver perguntas, Leland ajudará você.


 


Anahí movimentou a cabeça e Alfonso foi embora. Ela notou sua testa enrugada e soube que ele estava desapontado. Agora ela se sentiu culpada, embora ela não soubesse por que.


Tantas coisas para aprender. É por isso que ela precisava de tempo para compreender como deveria agir ao redor dele. Tudo tinha mudado ontem, o casamento, então, ambas as vidas seriam diferentes agora.


Ela gastou o resto da manhã vagando pela casa e terreno. Era verdadeiramente um lugar magnífico, com cinco quartos e quatro banheiros, cada quarto maior do que os apartamentos da maioria das pessoas. Pelo menos maior que o seu.


O pessoal tinha sua própria casa adjacente a principal, com exceção de Leland e sua esposa Margaret, a governanta. Eles ficavam na casa principal, no andar térreo.


Anahí encontrou Margaret quando ela entrou no quarto de Alfonso, ou melhor, seu quarto. Melhor não pensar sobre isso agora, embora ela soubesse que teria hoje à noite.


 


— Bom dia, Sra. Herrera. — Margaret disse brilhantemente. Uma mulher delicada em seus cinquenta anos, Margaret era amigável e acolhedora. Anahí sempre tinha gostado de Margaret. A mulher não sabia franzir a testa. Permanentemente alegre, ela era o oposto do comportamento sisudo de Leland. Talvez fosse por isso que eles faziam um bom par e se complementavam um ao outro.


— Bom dia, Margaret. — Anahí disse quando ela entrou timidamente no quarto. — Só pensei em aparecer e olhar ao redor.


— Claro que você pode. Este é seu quarto. Eu estou só arrumando aqui. Você gostaria que eu saísse?


Anahí agitou sua cabeça. — De modo nenhum. Vá em frente e continue o que você estava fazendo. E me chame Anahí, por favor.


 


O quarto de Alfonso era muito maior do que o que Anahí dormiu ontem à noite. Uma cama com dossel, do tamanho king size, no centro do quarto. A área de vestir e banheiro eram separados do quarto. Dois enormes armários estavam posicionados em lados opostos da área de vestir. Anahí entrou no de Alfonso, maravilhada com sua coleção de roupas, tanto para os negócios como casuais. Que significava que o outro armário era seu. Quando ela entrou, Margaret estava pendurando as roupas de Anahí.


 


— Eu não sabia que minhas coisas chegaram. — Anahí disse e levantou um par de cabides. — Deixe-me ajudar você.


Margaret pareceu horrorizada. — Não, Sra. Herrera, eu cuidarei disto.


 


Obviamente, Margaret não a iria chamar por seu primeiro nome, tampouco. Apesar dos protestos contínuos da mulher, Anahí a ajudou a desempacotar. Pareceu bom estar fazendo algo normal novamente, algo familiar. Não demorou de qualquer maneira, o guarda-roupa da Anahí era bastante limitado para ela trabalhar, ternos e algumas roupas casuais.


Quando acabaram, Margaret partiu e Anahí pode explorar o resto do quarto de Alfonso.


Existia uma pequena sala de estar à esquerda da cama, com um assento almofadado colocado em uma janela de sacada. Duas luminárias pequenas foram colocadas na parede adjacente à janela. Existia até uma estante aconchegada debaixo do assento de janela, embora estivesse vazio.


Anahí já podia se imaginar relaxando na frente da janela, lendo e bebendo uma xícara de chá. Ela suspirou de prazer no pensamento. Ler era sua paixão e ela gastava quase todo seu tempo livre no mundo de fantasia de vida de outra pessoa. Seus favoritos eram os romances, onde a heroína encontra o homem que ela sonha e apesar de provações e tribulações, sempre acaba sendo feliz para sempre.


Não era como a vida real funcionava, por isso é que ela amava ler eles. Pelo menos seus personagens favoritos achavam suas almas gêmeas.


Mas a leitura poderia esperar para mais tarde. Agora mesmo ela planejava apreciar o dia quente e a piscina morna. Ela mudou para seu traje de banho, vestiu um longo vestido de verão e saiu.


Foi com felicidade morna que ela abriu a porta e andou sobre o pátio coberto. Flores fragrantes floresciam. Anahí inalou o jasmim doce enroscando em torno do caramanchão de treliça. O verão estava vindo e apesar do tempo desagradavelmente quente durante aqueles meses, era sua época favorita do ano.


Ela não podia esperar para dar umas braçadas. Um olhar rápido ao redor mostrou que não havia ninguém, então ela soltou seu vestido de verão e mergulhou.


A água estava perfeita. Uma de suas coisas favoritas para fazer era ir para o clube depois do trabalho e nadar até ir embora à tensão do dia. Era um grande exercício e nunca falhava em renová-la.


Depois de várias braçadas, ela parou no centro da piscina e flutuou de costas, apreciando o calor do sol em seu rosto e o absoluto silêncio de estar parcialmente submersa na água silenciosa.


Alfonso achou Anahí, que estava de costas no meio da piscina, completamente inconsciente para o mundo ao redor ela. Ela apenas se movia ocasionalmente, tremulando seus braços ou pernas, para manter o equilíbrio enquanto permitia o sol adorar seu corpo.


Ele nunca a viu desnuda tão de perto antes. Por que em nome do céu fez a mulher esconder debaixo de ternos de negócios dois tamanhos maiores? Ela tinha um corpo magnífico, perfeitamente proporcional. Macio, elegante e atlético, com quadris e pernas esbeltas. Tentar esconder sua figura debaixo daquele terno feio era inútil. Abraçava seu corpo como um carro esporte em uma curva fechada.


Ele sempre teve uma queda por mulheres delicadas e Anahí era pequena e perfeita, com suas unhas dos dedos do pé pintadas de rosa. Fofa. Incongruente em uma mulher que fazia parecer seu olhar uma forma de arte.


Seu cabelo escuro flutuou ao redor dos lados de seu rosto e ele pegou uma cor minúscula de sardas através de suas bochechas e nariz, virados para cima. Ele se perguntou quanto tempo poderia ficar na extremidade da piscina e assisti-la antes dela notar que ele estava lá?


Por que cargas d’agua ele estava aqui embaixo e em seu calção de banho? Alfonso nunca teve tempo para nadar. De fato, era a primeira vez em anos que ele contemplou dar um mergulho. Seu uso normal para a piscina era como decoração para eventos sociais, realizados na mansão.


Mas isso foi antes dele avistar a ninfa da água de sua janela do escritório. Sem pensar, ele pegou seu calção de banho e fez uma corrida louca para a piscina.


Agora que ele estava aqui, o que ele iria fazer?


Uma ideia estalou em sua cabeça. Ele não podia. Realmente não era uma coisa madura para se fazer e Deus sabe que tinha sido anos desde que ele fez isto. Ele ainda se lembrava do olhar duro no rosto do seu avô, quando seus companheiros de golfe ficaram molhados. Alfonso recebeu um sermão de trinta minutos, por ter agido como uma criança. Entretanto, novamente, ele era uma criança quando aconteceu.


Mas ela estava ali, parecendo tranquila e pacífica no centro da piscina, implorando para alguém a espirrar. Ele sorriu.


Dane-se. Ele estava pulando. Dando alguns passos para trás, ele correu em direção à água, saltou no ar e dobrou ambos os joelhos até seu peito. Ele bateu no fundo como uma bala de canhão enorme.


Ele caiu sobre a parte inferior e depressa subiu para a superfície, sacudindo para o lado a cabeça para expulsar a água fora de seus olhos, antes de abri-los.


Na frente dele permanecia uma seriamente encharcada ninfa da água.


Anahí cuspiu água através do cabelo que caiu em seu rosto. Quando ela conseguiu puxar as mechas de lado e abrir os olhos, Alfonso quase riu do retrato que ela apresentou. Quase.


 


Ela soprou as mechas de cabelo fora de sua boca. — Você quase me matou de susto!


Ele tentou não deixar seus lábios enrolar. — Desculpe, eu não pude resistir.


— Bem, da próxima vez tente mais forte.


 


Os olhos de Alfonso arregalaram quando ele ouviu Anahí reclamar pela primeira vez. Em cinco anos trabalhando com ela, ele nunca ouvira uma palavra atravessada ou protesto dela. Às vezes, ela podia ser irritantemente agradável ou se ela tivesse uma opinião diferente, ela diplomaticamente apresentava seu caso, mas sempre aceitava a decisão de Alfonso no final.


Agora, ela parecia chateada como inferno. Certamente realçava sua aparência consideravelmente, seus peitos pequenos, altos, levantados em indignação e seu rosto brilhante cremoso do sol. Ela parecia quente e luxuriante e totalmente deleitável. Ele lutou com o desejo de lamber as gotas d’água fora de cada polegada de sua pele.


 


— Se eu prometer me comportar, você ficará e nadará comigo? — Ele perguntou.


— Se eu prometer ficar e nadar com você, você prometerá não agir como uma criança de oito anos de idade?


 


Era tudo que ele podia fazer para não rir alto com a pura alegria do momento. Ele tinha, de fato, oito anos de idade a última vez que ele tentou o truque da bala de canhão. E há muito tempo que ele não sentia a liberdade de infância, quando ele velejou no ar antes de cair na rede de proteção das profundidades da piscina.


 


— Eu tentarei. — ele disse, desesperadamente tentando manter seu sorriso escondido.


— Faça isso.


 


Ela parecia com uma professora dando uma palestra. Exceto que ela não parecia com qualquer um dos professores que ele teve, nem fazia sua aparência atual refletir o modo que ela se apresentava no trabalho. Sem aqueles óculos semelhantes à coruja, para esconder por trás seus olhos azuis brilhantes como safiras. Engraçado, como eles sempre pareceram uns azuis mais enfadonhos atrás de seus óculos.


Seus ombros estavam jogados para trás, empurrando seu peito. Ele gostou do olhar indignado, especialmente quando ela apontou seus mamilos eretos em sua direção.


— Você está com frio? – Dessa vez ele não podia lutar contra o sorriso.


Anahí agitou sua cabeça, aparentemente confusa. Então, ela baixou seus olhos para seu peito e depressa colocou seus braços ao redor de seus peitos.


Ela estava tentando esconder seu corpo dele? Ela já não fez de forma adequada naquela versão antiquada de traje de banho?


 


— Então, você está apreciando a piscina? — Ele perguntou.


— Eu… Hum… eu desci aqui para dar algumas braçadas e ler. Sozinha.


— Isto é seu modo não tão sutil de dizer que você gostaria que eu fosse embora?


Um olhar de alarme cruzou seu rosto. — Oh, não! Eu quero dizer, esta é sua casa e sua piscina. Eu certamente não me atreveria a dizer a você que não poderia estar em qualquer lugar que escolhesse.


 


Existia a Anahí sempre agradável, afetada e adequada. Por um momento ele se perguntou onde ela estava quando se transformou em uma oh-tão-irritada beleza do banho. Ele apreciou aquele vislumbre pequeno de coragem.


 


— Eu só queria um mergulho rápido, de qualquer maneira. — Com uma virada, ele cortou pela água e se içou. Ele agarrou uma toalha da pilha e se secou. — Eu tenho algum trabalho para fazer no escritório, no andar de baixo, hoje à noite, então eu provavelmente não aparecerei até mais tarde. Leland verá seu jantar.


— Certo.


 


Seu olhar caiu para a água, se de decepção ou alívio, ele não podia dizer. Ela deixou claro que não queria ele ali, então, por que ela parecia infeliz com o fato que ele estava partindo?


— Eu tendo a perder a noção do tempo quando estou trabalhando, então não me espere acordada. Eu provavelmente irei para a cama tarde.


 


Ele esperou por suas palavras penetrarem e tentou não sorrir quando ela ergueu sua cabeça, seus olhos cautelosos.


Eles poderiam não estar fazendo sexo, mas eles estariam dormindo juntos. Por alguma razão ele a queria desconfortável sobre a situação como ele iria estar, por razões completamente diferentes, é claro.


Agora mesmo, ela parecia malditamente desconfortável.



Satisfeito, ele girou em direção a casa.


 


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Autor(a): DuaneStories

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 18



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  • AlgúnDia_AyA❣ Postado em 01/05/2016 - 18:30:39

    Passei raiva massa amei o final <3333333

  • Nayara_Lima Postado em 26/04/2016 - 14:13:54

    Maravilhosa adooorei *----*

  • fersantos08 Postado em 24/04/2016 - 16:05:19

    Oiie Leitora nova, estou amando a sua fics. Por favor continuuuuuaaaa a postar. *--------*

  • Queen Ana Chávez Postado em 24/04/2016 - 11:49:38

    Termino essa web amanhã :)) Faltam só dois capitulos

  • hittenyy Postado em 23/04/2016 - 12:14:26

    vc ainda pergunta pq quero te matar essa vacalentina ,é uma vaca ,vadia,uma cachorra,faz um ex da anny aparecer pra ela nao sofrer ,e eu quero ver o poncho sofrendo pela anny,quero que ele peça perdao para anny de joelhos,e anny bem que podia ficar de greve neh,torcendo para vacalentina ,perder tudo que ela tem .cnt

  • Queen Ana Chávez Postado em 23/04/2016 - 09:10:21

    AlgúnDia_AyA&#10083; Na realidade era um livro de quase 200 páginas. Apenas não quis cortar os capítulos em partes. Mas é quase uma mini web :)))

  • Queen Ana Chávez Postado em 23/04/2016 - 09:08:59

    hittenyy oxe, kkkkkkkk quer me matar pq mulher? Tem confusão pela frente.

  • Nayara_Lima Postado em 23/04/2016 - 07:04:20

    Essa valentina arrrgh. E o poncho ? Que otario ;@ cooontinua

  • AlgúnDia_AyA❣ Postado em 23/04/2016 - 00:01:14

    Era uma mini web? :/ que penaaaa queria mais! Herrera VOCÊ ESTÁ BRINCANDO COM FOGO NO DIA ERRADO!!! SE EU PUDESSE ARRANCARIA TEU PAU E FODA-SE O RESTO!!!! coitada da Any :'( cont *--*

  • hittenyy Postado em 22/04/2016 - 21:47:58

    menina to querendo te matar herrera seu cachorro sem vergonha cafaste como vc brinca com os sentimentos assim da minha anyzinha hein tomara que ela encontre outro e depois vc ver o que perdeu cnt


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