Fanfics Brasil - Capítulo 8 Nada Pessoal - AyA - Adaptada

Fanfic: Nada Pessoal - AyA - Adaptada | Tema: Rebelde, AyA, RBD, Romance


Capítulo: Capítulo 8

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Anahí não podia acreditar que ela estava realmente indo para o Havaí. E não em uma linha aérea comercial qualquer, mas no jato da Herrera corporação.


Alfonso era cheio de surpresas. Ela foi surpreendida cedo esta manhã quando ele anunciou que eles iriam tomar alguns dias de folga e iriam para o Havaí.


A princípio ela pensou que ele estava brincado, mas ele não estava. Com um olhar duro e uma olhada em seu relógio, Alfonso a informou que ela tinha aproximadamente uma hora para jogar algumas coisas em uma mala e se preparar para partir.


Por que ele decidiu esta viagem, ela não sabia. Mas, ela tinha que ir junto, assim como James e Stan.


James chegou com o humor não muito agradável. Eles partiriam às sete da manhã e James normalmente não acordava antes do meio-dia. Entretanto, novamente, Alfonso disse a ela, James sempre ficou se divertindo até quase amanhecer. Nenhuma maravilha que ele estava cansado.


Stan parecia descansado e pronto para ir, aparentemente mais do que feliz com a viagem para o Havaí. Isso não a surpreendeu desde que ele trabalhava só para a Herreras e podia conduzir seus negócios de qualquer lugar.


Agora, os quatro aterrissavam sobre a ilha de Oahu. Stan trabalhou em seu laptop, James adormeceu e roncou ruidosamente, Alfonso em seu telefone.


Anahí olhava estupidamente pela janela, pasma com a imensidão do oceano abaixo dela. Ela nunca esteve no Havaí, embora sempre sonhasse com isto. Ela expressou isso para Alfonso, que só sorriu enigmaticamente e retornou aos seus negócios.


Quando ela perguntou se a viagem era negócios ou prazer ele apenas comentou, —Prazer, eu espero. E muito disto. — Ele disse isto com um sorriso enorme como se fosse comer a melhor sobremesa da sua vida.


Os homens eram tão estranhos.


O piloto anunciou que estava na hora de aterrissar. Anahí assistiu a descida do avião nas ilhas com a excitação de uma criança, ansiosa para sair e explorar.


As ilhas pareciam tão pequenas, ela pensou quando eles circularam em preparação para a aterrissagem. Era duro de acreditar que estas minúsculas pequenas ilhas continham tanta atração para os milionários. Entretanto, novamente, seu próprio coração pulava em antecipação de por os pés naquele paraíso tropical.


O avião aterrissou e Anahí, Alfonso e suas duas aias desembarcaram para aguardar a limusine.


Seu hotel, propriedade dos Herreras, eram duas opulentas torres localizadas na Praia de Waikiki. Quando eles saíram da limusine, Anahí não soube onde por seus olhos primeiros. Ela inalou, enchendo seus pulmões com a fragrância arrojada do gengibre abundante penetrando na entrada do hotel.


Eles foram apresentados aos seus quartos imediatamente pelo gerente. O apartamento de Anahí e Alfonso era no último andar e com vista para o oceano. Observou a decoração, obviamente o melhor no hotel.


— Este apartamento não devia ficar disponível para os hospedes? — Ela perguntou quando ela e Alfonso seguiram sobre a sacada.


— Não. Este é o meu apartamento pessoal. Nunca foi alugado. Existe outro apartamento igual na torre adjacente.


Apartamento pessoal? Era mais como uma mansão e maior que a maioria das casas. O corredor longo estirou até onde ela podia ver e Anahí contou pelo menos quatro quartos além da enorme sala, que tinha sua própria sacada privada com vista para o mar.


Ela amou a decoração tropical, com cadeiras de vime e sofás, ventiladores de teto e flores frescas em todo quarto. Os travesseiros florais com hibisco e pássaros do paraíso decoravam a mobília bem almofadada.


Agora mesmo ela olhava no oceano azul cintilante. Ela nunca havia visto tal beleza. Já se via dormindo com os sons do oceano entrando através da janela do quarto.


Era quase muito perfeito, muito inspirador. — É bonito.


— Sim, é. — Ele a puxou contra seu tórax e embrulhou seus braços ao redor ela.


Apesar do coração acelerado, ela descansou contra ele, o barulho rítmico do mar a acalmando. Os odores florais a intoxicando e o corpo forte de Alfonso a fizeram se sentir segura como nunca sentira antes. Era perfeito e ela não queria sair dali nunca.


 


— Diga novamente o que nós estamos fazendo aqui? — Ela perguntou.


— Nós temos trabalhado com afinco nos negócios com o Worthington. As coisas estão fluindo bem no trabalho, e até agora eu não tive uma chance para curtir nossa lua de mel.


Lua de mel. A que ele iria ter com Valentina. Aquela que Anahí achou que jamais teria. Ela sorriu.


— O que você gostaria de fazer primeiro? — Ele perguntou.


Sua voz enviou calafrios abaixo de sua espinha, excitando seus sentidos.


— Eu não tenho nenhuma ideia. Você já esteve aqui antes, o que você normalmente faz? — Ela se debruçou contra ele.


Ele sorriu e encolheu os ombros. — Nada, realmente. Eu normalmente venho aqui a negócios, às vezes trago algum cliente para conhecer, geralmente um barco é um evento garantido.


Ela mordeu seus lábios. — Isso não soa como diversão. E se nós sairmos e explorarmos a ilha?


Ela quase riu do olhar de horror em seu rosto. Obviamente ele não estava acostumado a se entrosar com a população de turista.


— Vamos, — ela persuadiu. — Será divertido.


— Se você diz.


 


Anahí mudou para um calção cáqui e uma regata branca. Ela saiu de suas sandálias e calçou tênis. Quando terminou, Alfonso já estava esperando por ela, tendo trocado para um calção e uma camisa polo. Ela parou e riu.


— Qual é a graça?


— Olhe para nós. Nós somos os turistas típicos, até vestimos as mesmas cores.


Alfonso olhou para seu calção cáqui e polo branca, então em Anahí. — Se importa com isso?


Ela riu. — Nem um pouco, vamos?


 


Ele organizou um carro de aluguel depois de Anahí objetar em viajar pela ilha de limusine, reivindicando que ela acabou de dizer que eram turistas. Alfonso não entendeu por que eles não podiam ser turistas de limusine, mas ela disse que metade da aventura estava em agarrar um mapa, dirigir você mesmo e descobrir onde a estrada leva você.


 


— Então, você é uma navegante experiente? — Ele perguntou quando saiu pela estrada principal.


— Você está brincando? Eu mal posso me achar ao redor de Las Vegas e olha que eu moro lá há alguns anos.


— Grande. Nós estaremos perdidos com certeza.


— Pelo que eu vejo no mapa, — ela disse, esquadrinhando o jornal incômodo em seu colo — nós temos que ir nesta estrada e dirigir ao redor em um círculo. Seria difícil se perder.


— Eu espero que você esteja certa.


 


Eles gastaram as próximas horas dirigindo ao redor da ilha. Anahí o parou várias vezes a fim de olhar uma parte em particular do oceano ou assistir aos surfistas montarem as ondas, ou porque certa loja chamou sua atenção e ela queria entrar e conhecer.


Enquanto ela fez compras, ele esperou. E, ela sempre era amigável com todo mundo que encontrava; então Alfonso se viu esperando, enquanto ela paparicava com a maior parte dos lojistas.


Nem uma vez ela pediu a Alfonso para lhe comprar qualquer coisa. Ele achou tão estranho. Claro que muitas das coisas que eles olharam eram bugigangas, mas para Anahí pareceu como uma caça ao tesouro. Cada loja era melhor que a última, cada artigo que gostava era algo que nunca tinha visto antes.


Eles passaram por vários centros comerciais de luxo e shoppings famosos, mas Anahí não deu a eles um segundo olhar. Ela parecia obcecada em olhar e conhecer.


Que mulher incomum.


E o tempo todo ele não podia tirar seus olhos dela.


Eles pararam para assistir os veleiros no ar, com suas velas abaixo só para impactar para trás, abaixo e habilmente cortar pela água. Anahí agarrou sua mão e o arrastou para a praia.


Enquanto ela focou nos veleiros, ele focou nela.


Seus olhos azuis como o mar abertos com prazer quando ela plantou seus pés na areia próxima à água. Inconsciente para o vento chicoteando seu cabelo ou o spray de sal em suas roupas, ela levantou seu rosto e deixou os elementos lavarem acima dela, e então gargalhou alto quando uma onda colidiu nela, a derrubando.


Alfonso se apressou em ajuda-la, ela deu uma risadinha e o puxou para a água. Ele tossiu cuspindo um bocado de agua do mar e ela riu dele.


Ele olhou para baixo, deitada como uma sereia na água e areia. Seu cabelo enrolado e roupas encharcadas.


O desejo o bateu com tal força que ameaçou derrubá-lo. Nunca antes ele sentiu esta apunhalada, esta necessidade e dolorida feroz. Ele endureceu imediatamente, apesar do desconforto e do ambiente.


Anahí deve ter sentido isto também, porque o sorriso morreu em seu rosto e seus olhos escureceram como o céu ao entardecer. Ela não se moveu para levantar ou ficar longe dele, apesar do fato que ele estava deitando sobre ela.


Alfonso tomou sua falta de objeção como um convite e curvou sua cabeça para a boca que ele esteve morrendo para beijar por semanas.


Anahí não podia objetar nem se ela quisesse. Este era simplesmente um glorioso momento, um que ela se lembraria enquanto vivesse. Os olhos de Alfonso foram do cinza clara a escuridão esfumaçada em uma tempestade de paixão violenta. Ela não podia mover um músculo, hipnotizada pelo desejo quente em seu rosto.


Oh Deus, ele ia beija-la. Mas em vez de achar um caminho para evitar isto, ela congelou como se qualquer movimento de sua parte o faria parar. Ela não queria que ele parasse. Ela quis este beijo mais do que qualquer coisa em sua vida.


Ele pegou seu rosto com as palmas de suas mãos e a puxou em direção a ele. Sua boca reivindicou a sua e balançou seus sentidos para uma temperatura febril apesar da água que os rodeava. Ele tinha gosto do ar salgado e selvagem, girando ao redor, ela gostava de um furacão. Seu corpo flutuava na paixão, incendiando todos os nervos e terminando com um furioso e descontrolado fogo.


Nada mais importava naquele momento. Tudo o que ela conhecia era este homem e esta necessidade sem precedente para tocá-lo, beijá-lo, saboreá-lo.


Ela o deixou controlar o apaixonado assalto a sua boca, incapaz de fazer qualquer coisa, apenas esperar. Ele trancou suas mãos em seu cabelo, puxando para mais perto. Mas ainda não era suficiente. Ela queria mais. Podia ter recusado o prazer do seu beijo, mas quieta ela quis mais. Pela primeira vez em sua vida, Anahí queria algo. E o que ela queria era Alfonso.


Queria ele com todo o desejo que a consumia; o que era terrivelmente impróprio considerando onde eles estavam. Alfonso enterrou o rosto em seu cabelo molhado e posicionou seu corpo sobre o dela.


A realização súbita bateu nela sobre o que eles deveriam estar parecendo em uma praia pública?


Ela pegou em seus ombros e o afastou suavemente. Ele puxou de volta, chocando ela com a intensidade queimando em seu olhar.


— O que está errado? — Ele grunhiu. Sua voz rouca quase a levando ao chão de costas novamente, mas o bom senso disse a ela que não era o tempo ou lugar.


Se eles continuassem, ela sabia que ele não conseguiria parar. E ela não tinha força suficiente para resistir. Ela queria isto tanto quanto ele.


— Nós estamos em público, Alfonso. Por favor, me solte.


Ele fez uma carranca, então concordou com a cabeça e se ergueu, pegando as mãos de Anahí para puxá-la acima.


— Melhor voltarmos para o hotel e ver se conseguimos tirar esta areia e água salgada fora. — ele disse.


Anahí não pode evitar no vazio que ela sentiu em perder aquele contato íntimo que eles brevemente compartilharam. — Eu acho que você esta certo.


No passeio de volta ela não teve nenhuma pista de como ele de sentia. Nem feliz nem bravo, sua expressão estava limpa de qualquer emoção. Ela suspirou, sabendo de alguma maneira que ela estragou o momento mais intensamente erótico de sua vida.


Eles se limparam e se prepararam para jantar. Stan e James apareceram para verificar neles, mas ambos anunciaram que tinham outros planos para a noite.


Anahí estava contente que eles não teriam companhia no primeiro jantar deles no Havaí. Esta noite era especial.


Alfonso queria que o jantar fosse trazido para o seu quarto, que fechassem o restaurante no andar de baixo assim eles poderiam comer em privado, mas Anahí tinha uma ideia diferente. Armada com o guia de restaurantes da cidade ela saiu do hotel, ela foi firme que escolheria onde eles jantariam. E ela queria que fosse uma surpresa.


Alfonso não ficou feliz, mas disse que a viagem era para ela e podia escolher qualquer lugar maldito que ela quisesse comer.


Menino, ele estava irritado!


Depois do beijo aquela tarde ele ficou silencioso e evitou a todo custo qualquer proximidade íntima com ela.


Anahí não tinha nenhuma ideia na terra do que ela fez de errado. Tinha que ser porque ela parou o beijo.


Se tivesse acontecido em qualquer outro local e não no meio de uma praia pública, ela teria dado boas-vindas à oportunidade para continuar o beijo apaixonado e possivelmente o que poderia ter seguido. As sensações que ela nunca soube que existiam, de repente, estavam disponíveis e tudo o que ela precisava fazer era estender a mão.


Pouco a pouco, a ideia de fazer amor com seu marido se tornou mais atraente. Não que o pensamento não tivesse lhe ocorrido antes. Mas sua vida tinha mudado e a relação com Alfonso a assustava. Que só fez isto mais assustador ainda, mas de um modo diferente.


Apesar da intenção em permanecer afastada, ela caiu fundo e se tornou emocionalmente amarrada a Alfonso. Seu envolvimento era puramente sexual. Negócios, claro.


Não importava. Ela sabia o que era exigido dela neste casamento, porém ela sentia uma reserva sobre isto, mas sabia que cumpriria suas obrigações.


Mas não agora. Agora ela tinha uma surpresa para Alfonso. Uma surpresa que esperava que o fizesse sorrir novamente.


Alfonso resmungou debaixo de sua respiração. Ela o fez vestir esta camisa havaiana horrível. Ele saiu do quarto vestido na camiseta de manga curta e lá estava ela em seu vestido de alças finas, azul claro com flores brancas por toda a parte, uma gardênia em seu cabelo e sandálias em seus pés.


Ela deveria parecer ridícula, mas não estava. Que o condenassem se ele não achasse seu pequeno plano agradável. Ela parecia uma das nativas da ilha, com seu nariz cremoso bronzeado e queimado pelo sol.


Então ela o presenteou com a camisa que ela comprou. Uma camisa vermelha. Com pássaros grandes tropicais, muitos.


Jesus Cristo!


Ela insistiu que ele colocasse aquilo e um calção, então explicou que o levaria para jantar hoje à noite e ele teria que estar apropriadamente vestido.


Isto era apropriado? Onde inferno eles estavam indo, numa competição de Pior Turista Vestido? Anahí provavelmente pensaria que era engraçado. Ele tentou esconder seu rosto quando foram para fora do hotel. Deslizou em seus óculos de sol e tentou se misturar com os outros turistas. Nada muito difícil considerando como ele estava vestido.


 


Anahí deu uma risadinha. — Só falta um chapéu de palha.


Ele lançou uma carranca para ela. — Nem pense nisto.


Ela riu. — Certo. Nós devemos ir.


 


Pelo menos ela concordou com a limusine. Anahí se torceu em seu banco o passeio inteiro, até deu risadinha em alguns momentos. Ele jurou que estava viajando com uma criança e não uma mulher adulta.


Ela até comprara uma daquelas máquinas fotográficas de viagem barata. Ele teria comprado uma Nikon ou Minolta se ela tivesse pedisse. Entretanto, novamente, ela nunca pediu a ele qualquer coisa.


A limusine puxou para uma parada na frente do Pássaro de Oahu, oh, um Luau.


Não um luau! Ele abafou um gemido quando saíram da limusine e juntaram-se as multidões aguardando na entrada do portão.


Anahí deu os ingressos que ela comprou do concierge no hotel. E ela ainda estava rindo.


 


— Surpreso?


— Uh, sim, você pode dizer isto.


— Eu estou tão excitada, Alfonso. Meu primeiro luau. Eu sei que isto deve ser provavelmente velho para você, mas é algo que eu sempre quis fazer.


Ele encolheu os ombros. — Eu nunca estive em um.


Seus olhos alargaram em choque. — Nunca? Realmente?


— Realmente. — Ele teve sorte até agora. Todas as suas viagens para o Havaí e ele nunca teve que lidar com esse tipo de socialização sentimental. Parece que sua sorte acabou.


— Então, é o primeiro para nós dois! — Ela agarrou sua mão e se apressou pelo portão.


Alfonso marchou ao lado dela, procurando desesperadamente por uma saída deste dilema, mas finalmente renunciou ao fato que ele iria ter que suportar as próximas horas sem reclamar.


Afinal, esta viagem era para Anahí. Ele quis dar a ela um bom tempo e esperava que, esperançosamente, fora a gratidão, ela o premiaria com sua virgindade. Se ele tivesse que suportar um luau para ter isto, ele suportaria. Sua meta era fazer amor com sua esposa.


Para consegui-la grávida, claro. Isto era tudo. Para cumprir as condições. Nada mais. Negócio justo.


Então, por que de alguma maneira parecia estar ficando pessoal?


Talvez fosse o beijo de hoje. Se eles estivessem em qualquer lugar e não na praia, Alfonso teria deslizado suas roupas fora e transado finalmente. Julgando a sua reação ao beijo, ele pensou que ela não teria objeções. Não, ele tinha certeza que ela não teria objeções. Seu corpo derreteu contra o dele e os sons que ela fez, disse que queria a mesma coisa que ele.


Nunca antes ele esteve tão incrivelmente excitado por uma mulher. Ele estava confundindo desejo sexual com apego sentimental, isto é tudo. Ele nunca conseguiu se envolver emocionalmente.


Mas o que ele sentiu com Anahí hoje tinha sido diferente. Quando sua boca encontrou a dele, ficou atordoado pelo desejo poderoso, sua mente ficou fora de sintonia e só pensou no que sua parte de baixo queria, de um jeito insano como ele nunca experimentara antes. Ele conseguiu se por quente tão rápido que esqueceu até de onde eles estavam. De fato, ele podia ter se importado menos se tivessem chegado as vias de fato lá mesmo na praia, com ou sem malditos espectadores.


Mas não teria sido certo. Não para Anahí, não sua primeira vez.


Anahí andou perto da fogueira onde o porco estava assando. Ela procurou por ele, então sorriu e acenou quando o pegou olhando. Ela usava aquela máquina fotográfica barata ao redor do pescoço como se fosse um prêmio, tirando fotos dele, do porco, dos outros turistas, até do cozinheiro. Suas bochechas estavam rosadas do calor, seus olhos azuis surpreendendo em sua intensidade. Ela nunca parecera tão feliz.


Ou mais bonita. Ou mais desejável.


Alfonso mudou seu humor ao longo do caminho, mesmo com a camisa horrorosa e sentindo a agitação em sua calça jeans. Nem uma vez, desde esta tarde, ele teve um pensamento coerente. As visões deles rolando nas ondas da praia ficaram navegando através de sua mente.


Ele ainda a queria. Mais agora do que antes.


 


— Alfonso, se apresse! — Anahí o atropelou e arrastou sua mão, excitadamente o puxando junto. — Dave e Terey concordaram em tirar uma foto nossa e então nós tiramos deles.


Oh grande. Agora ela fez amigos.


Dave e Terey se aproximaram, eram de Minnesota e estavam celebrando seu décimo quinto aniversário de casamento com uma viagem ao Havaí.


— Agora ponha seu braço ao redor de mim e sorria. Você parece com que está com dor. — Anahí instruiu deslizando seu braço ao redor da cintura de Alfonso e sorriu.


Ele fez o seu melhor para dar um sorriso genuíno tanto quanto pode considerando as circunstâncias, mas estava certo que terminou parecendo mais como se ele tivesse uma úlcera.


Para piorar, depois das fotos que Anahí tirou deles, convidou Dave e Terey para se sentar com eles durante o jantar.


Terey era uma mulher alegre e gostava de conversar. Muito. E ela era solta quanto o enorme vestido havaiano florido que ela vestia.


Seu marido vestido como um típico turista nato. A camisa florida em vários tons de rosa do Dave era até mais horrorosa que a de Alfonso, adicione a isso calção branco ofuscante, meias e sandálias pretas. Na cabeça chapéu de palha.


Alfonso precisava de uma bebida.


 


— Há quanto tempo você dois estão casados? — Terey perguntou.


— Pouco mais de um mês. — Anahí respondeu, olhando para Alfonso com um sorriso tímido.


— Recém-casados! — Terey exclamou alto o suficiente para que as outras quinhentas pessoas ouvissem. — Que maravilhoso! Isto é sua lua de mel, então?


— Uh...


— Sim é. — Alfonso respondeu quando Anahí vacilou. — Infelizmente, eu tive alguns assuntos de negócios urgentes surgindo logo depois do casamento, então nossa lua de mel teve que ser adiada.


 


Anahí sorriu agradecida e deslizou para perto dele. Seu corpo respondeu ao toque casual como um soco em sua virilha.


A batida do coração disparou quando ele inalou uma brisa o seu cheiro quando ela se debruçou em direção a ele. Ela cheirava a gardênias e mar, estimulando sua sensualidade e fazendo ele se retorcer. Ele tomou vantagem e apertou um beijo leve contra seus lábios. Deus, ela tinha um sabor doce. Como um pêssego maduro estourando na boca. Ela sorriu e não se afastou. Um sinal muito bom.


Alfonso forçou seus pensamentos para longe dele despindo sua esposa para áreas não sexuais, como as declarações financeiras da Corporação Herrera.


Ele bebericou seu drink que continha mais fruta que álcool. Eles até vieram com guarda-chuvas de enfeite, que Alfonso jogou fora antes de abaixar sua bebida em um trago grande. Então, ele pediu outro. E outro.


Depois de uma espera longa e agonizante, o jantar estava pronto. Eles foram encaminhados para a longa fila, pessoas com as bandejas na mão e olhando para a comida como se fosse um pelotão de soldados sem comida por um mês. Julgando pelos montes em alguns dos pratos dos convidados, muitos iriam comer por um, hoje à noite.


Anahí colocou pequenas porções de várias coisas em sua bandeja. O tempo todo, ela e Terey, conversaram e riram como se elas se conhecessem por anos.


Alfonso desejou que Anahí não fosse tão amigável e quisesse ir logo. E ele foi pego tentando entender as brincadeiras de Dave sem parar sobre as chances dos Gêmeos de Minnesota na próxima Série Mundial de Esporte, e como ele pessoalmente encontrou uma antiga relíquia sobre um time regional na sala de jogos. Obviamente o ponto alto da vida de Dave.


Terminado outra daquelas bebidas misteriosas, Alfonso rezou para chover.


Mas o céu estava claro e quase todas as estrelas eram visíveis.


Maravilha.


Quando o jantar estava terminado, Alfonso quis partir, mas Anahí agarrou seu braço e lançou a bomba.


 


— Onde você está indo? A diversão está para começar.


 


Alfonso rolou seus olhos para os céus celestiais e ordenou outra bebida.


Quando eles se sentaram para assistir os dançarinos na Hula, intervalo, fogos e mais e vinte canções havaianas diferentes, Alfonso estava feito. Oh, homem, ele estava feito. Talvez fosse os dez drinks que ele bebera, lutando para entorpecer os sentidos. Infelizmente, não funcionou. Ele ainda estava consciente.


Anahí pareceu adorar. Ele pegou seus olhares, muitas vezes durante o show, sorrindo com uma expressão esperançosa em seu rosto. Ele tentou o seu melhor para parecer entusiasmado, embora conseguir se intoxicar de álcool não estaria ajudando na situação.


Pelo menos o show estava terminado. Eles disseram adeus para Terey e Dave. Mas não antes de Anahí trocar números de telefone e prometer que os quatro se reuniriam novamente logo. Alfonso segurou sua língua e sorriu um cortês adeus, movimentando a cabeça quando o casal disse que os veriam em sua próxima viagem, porque eles planejavam ir para Las Vegas.


Terey e Dave. Em Las Vegas. Visitando ele?


Não nesta vida.


Ele teceu seu caminho para a limusine. Anahí, do outro lado, parecendo pedra de tão sóbria. Ele jurou que ela bebera pelo menos a metade do que ele bebeu. Seguramente ela devia estar sentindo algo. Talvez ela se soltasse o suficiente para uma folia nos lençóis.


Ele riu silenciosamente. Talvez seu plano estivesse funcionando afinal.


— O que é tão engraçado? — Ela perguntou quando eles entraram em seu quarto no hotel.


Alfonso colidiu seu ombro esquerdo na porta e gesticulou. — Nada.


Ela parecia estrábica, bem, realmente as duas pareciam.


— Alfonso, você está bem?


Por que existiam dois sofás neste quarto quando só tinha um antes deles saírem mais cedo? Ele abriu seus olhos mais largos para focar, pulando quando ele se sentou naquilo, realmente era um sofá e não o chão.


— Eu estou bem. Por quê? — Oh que bom. Um sofá.


O quarto começou a girar. Interessante e tipo meio repugnante, também.


— Eu acho que aqueles coquetéis estavam um pouco fortes hoje à noite, não é? — Ela perguntou.


Grande. Ela estava martelada, também. Tempo para a cama. Ele perguntou onde seu quarto estava. Provavelmente muito longe. Eles teriam que fazer isto no sofá mesmo, porque ele estava certo que não podia se levantar.


 


— Venha aqui e se sente comigo, aqui no sofá, sim, aqui mesmo. — Ele bateu levemente na almofada próximo a ele. E bocejou.


Anahí andou e se sentou. — Você está realmente bem?


Por que ela não estava bêbada? — Por que você não ficou bêbada?


Ela encolheu os ombros e sorriu. — Eu nunca fico. Por alguma razão eu metabolizo álcool muito bem.


Ele agitou suas mãos no ar. — Eu também. Eu metabolizo álcool bem também. — Ele perguntou se ela estava ciente que tinha duas cabeças agora.


— Eu acho que nós devíamos colocar você na cama.


— Agora não, bebê. Estamos conversando, vamos continuar. — Ele tentou sentar, mas caiu sobre o sofá. Ele enrugou seu nariz, olhando para Anahí e então encolheu os ombros. — Certo eu não posso sentar. Melhor ficar aqui mesmo.


Uh oh. Ela estava desvanecendo longe, perdida no enorme quarto. Ele tentou levantar sua mão para acenar adeus para ela, mas tudo ficou escuro.


 


* * *


 


Ele estava morto. Muito morto, obviamente alguém o assassinou em seu sono. Com uma marretada na cabeça, julgando pela dor excruciante de uma orelha até a outra.


Oh Deus, ele foi para céu! Uma luz ofuscante em seus olhos, fazendo a dor migrar de entre suas orelhas para a parte de trás da cabeça. Ele se sentiu miserável. Morto, miserável e cego pela luz.


Correção. Ele estava no inferno. Tinha que ser. O céu nunca seria doloroso assim.


 


— Bom dia.


Não, era o céu sim, ele decidiu. Só assim ele ouviria essa voz de anjo sussurrando suavemente em sua orelha.


— Bom dia, anjo. — Ele sorriu e murmurou em seu travesseiro. — Estou no céu?


— Eu duvido que você pense que é o céu quando acordar completamente. Eu aposto que tem uma enxaqueca miserável esta manhã.


Ele lentamente abriu um olho e perscrutou fora.


Isto não era o céu. Embora Anahí parecesse um anjo em sua camisola de seda branca. Talvez se ele a agarrasse…


 


— Ugh. Eu me sinto horrível! — Ele se sentou quando uma dor afiada apunhalou seu cérebro.


— Não é nenhuma novidade considerando o quanto você bebeu ontem à noite. — Seu anjo misericordioso segurou um copo de água e duas aspirinas na mão.


— Obrigado. — Ele tragou e olhou para ela. — Eu me embriaguei, não é?


Ela sorriu para ele. — Eu acredito que sim. E desmaiou no sofá.


— Então, como eu cheguei aqui?


Ela colocou o copo na cabeceira, então se sentou na frente dele, um rubor rosa em seu rosto. — Eu persuadi você com a promessa de sexo. Você pelo menos quis fazer isto antes de desmoronar no meio da cama.


Ele balançou sua cabeça quando um pensamento o atingiu. — E nós fizemos?


— Fizemos o que?


— Sexo.


Seus lábios enrolaram para cima. — Não. — Sua voz era quase um sussurro. Alfonso achou sua timidez adorável. Mas, maldição. Nenhum sexo.


— E você teria feito? Se eu tivesse sido capaz de fazer?



Seus olhos azuis claros focados nos seus. — Honestamente? Eu não sei.


 


 


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Autor(a): DuaneStories

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 18



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  • AlgúnDia_AyA❣ Postado em 01/05/2016 - 18:30:39

    Passei raiva massa amei o final <3333333

  • Nayara_Lima Postado em 26/04/2016 - 14:13:54

    Maravilhosa adooorei *----*

  • fersantos08 Postado em 24/04/2016 - 16:05:19

    Oiie Leitora nova, estou amando a sua fics. Por favor continuuuuuaaaa a postar. *--------*

  • Queen Ana Chávez Postado em 24/04/2016 - 11:49:38

    Termino essa web amanhã :)) Faltam só dois capitulos

  • hittenyy Postado em 23/04/2016 - 12:14:26

    vc ainda pergunta pq quero te matar essa vacalentina ,é uma vaca ,vadia,uma cachorra,faz um ex da anny aparecer pra ela nao sofrer ,e eu quero ver o poncho sofrendo pela anny,quero que ele peça perdao para anny de joelhos,e anny bem que podia ficar de greve neh,torcendo para vacalentina ,perder tudo que ela tem .cnt

  • Queen Ana Chávez Postado em 23/04/2016 - 09:10:21

    AlgúnDia_AyA&#10083; Na realidade era um livro de quase 200 páginas. Apenas não quis cortar os capítulos em partes. Mas é quase uma mini web :)))

  • Queen Ana Chávez Postado em 23/04/2016 - 09:08:59

    hittenyy oxe, kkkkkkkk quer me matar pq mulher? Tem confusão pela frente.

  • Nayara_Lima Postado em 23/04/2016 - 07:04:20

    Essa valentina arrrgh. E o poncho ? Que otario ;@ cooontinua

  • AlgúnDia_AyA❣ Postado em 23/04/2016 - 00:01:14

    Era uma mini web? :/ que penaaaa queria mais! Herrera VOCÊ ESTÁ BRINCANDO COM FOGO NO DIA ERRADO!!! SE EU PUDESSE ARRANCARIA TEU PAU E FODA-SE O RESTO!!!! coitada da Any :'( cont *--*

  • hittenyy Postado em 22/04/2016 - 21:47:58

    menina to querendo te matar herrera seu cachorro sem vergonha cafaste como vc brinca com os sentimentos assim da minha anyzinha hein tomara que ela encontre outro e depois vc ver o que perdeu cnt


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