Fanfic: Aprendendo a Amar - Vondy. | Tema: Vondy

Pov`s Christopher.

Estava me arrumando para o jantar na casa dos meus pais. Ainda não havia esquecido a discussão que tive com Dulce, a cada dia nos entendíamos menos, e eu temia pela amizade. Talvez estivesse chegando ao fim, e isso me machucava. Dessa vez por uma mínima bobagem.

Terminei e fui rumo à casa dos meus pais. Ao chegar fui recebido pela nossa governanta, Marina.

Marina: meu menino, que bom que chegou. Mas como está bonito e forte. - me abraçando.

- Marina, meu amor, que saudades. Continua uma gata, espero que não tenha me trocado por outro - ela me sorriu.

Entrei e vi minha mãe vindo em minha direção.

Alexandra: mas que filho mais lindo esse meu, não acha Marina?

Marina: lindo, dona Alexandra. E que rosto de bebê - eu já estava vermelho, as duas riram de mim.

- como está mamãe? - a abracei.

Alexandra: muito bem. Vem, seu pai quer vê-lo. - saiu me puxando - Javier e Belinda já chegaram você vai gostar dela. Digamos que tem seus predicados – piscou. - cá, entre nós... – aproximou-se mais - Falta carne ali - rimos juntos.

Papai nos viu e sorriu.

Victor: aqui está ele. - me cumprimentou. - este é meu filho, Javier. Christopher Alexander Luís Casillas Von Uckermann - estendi a mão para cumprimentar o homem.

Alexandra: falta até o ar, com esse nome - brincou.

Javier: Prazer, Christopher - me sorria satisfeito.

Vi então no fundo do escritório uma garota alta, bem magra de cabelos longos e claros, de olhos também claros. Devia ser Belinda, realmente era muito bonita.

Javier: Belinda venha aqui - ela parecia uma modelo andando, e tinha um sorriso nos lábios. - Essa é minha filha Christopher, e estava ansiosa para conhecê-lo.

- prazer, Belinda. - ela me estendeu a mão e eu a beijei. Seu sorriso era sedutor, muito sedutor.

Meu pai e Javier olhavam a cena satisfeitos.

Alexandra: que tal descermos, enquanto o jantar não fica pronto? Assim podemos deixar os jovens mais a vontade. - minha mãe sugeriu e, meu pai e Javier de pronto aceitaram, assim desceram.

- então estava ansiosa para me conhecer? - me aproximei.

Belinda: digamos que sua "fama" - fez aspas com as mãos. - é boa. Só não sei se devo acreditar. Sabe como é... o povo aumenta. – aproximou-se também.

- se quiser, não sei. Posso te tirar essa dúvida. - ela riu jogando a cabeça para trás.

Belinda: seria interessante - sem demora me puxou para perto e me deu um beijo de tirar o ar, que claro, correspondi muito bem.

Então Belinda era cheia de atitude, isso dava para notar. Ficamos por mais uns minutos nos "conhecendo melhor" até Marina ir nos avisar que o jantar já ia ser servido.

O jantar passou tranquilo, meu pai e o de Belinda estavam radiantes. Haviam notado que tínhamos nos dado muito bem, - bom... bem até demais. - Porém essa parte era oculta.

Depois fomos para a sala de estar e conversamos mais um pouco. Logo Javier se despediu com Belinda e pediu perdão porque sua esposa teve um contratempo e não pode vir. Fiquei mas algumas horas conversando com meus pais. Meu Pai fazia questão de falar que fazia muito gosto de minha amizade com Belinda, e que poderíamos futuramente ter quem sabe um compromisso.

Só que isso já era pedir demais. 

....

Domingo...

Eu estava de plantão no hospital. O movimento estava tranquilo, visitei alguns pacientes e voltei a minha sala. Lembrei que tinha uma semana para cumprir o desafio, então tratei de começar logo.

Ia distraído rumo à cantina quando esbarrei em alguém, era Dulce. Estava com seu jaleco e um rabo de cavalo, a franja caia pelo rosto.

Estava muito bonita.

- Oi - disse tímido.

Dulce: oi - foi quase inaudível. Se eu não tivesse visto seus lábios se moverem, nem teria notado.

Eu não sabia o que dizer.

- acho que te devo desculpas - cocei a nuca e sorri sem graça - me equivoquei ontem. Sei que você tinha razão.

Dulce: tudo bem Christopher, eu não deveria ter me intrometido - suspirou.

- o que foi Dul? - percebi que ela estava estranha.

Dulce: eu estou cansada Christopher, cansada - disse em um sussurro. - não aguento mais esse clima entre a gente. Estamos tão bem e de repente, queremos nos matar. Na boa, eu ando cansada de tudo isso. - eu a abracei forte.

Foi um instinto, como se meu abraço fosse a proteger do mundo. Ela não me abraçou de volta, apenas deixou ser envolvida por meus braços e não esboçou reação alguma.

- acredite Dulce, eu não gosto nem um pouco dessa situação. Andamos tão sobrecarregados que não sabemos que reação esperar um do outro. De uma hora pra outra mudamos de humor. Isso tem me machucado também.

Dulce: Por quê? - a olhei sem compreender. - quando éramos menores era bem mais fácil.

- eu sei, mas faz parte. Vamos crescendo e as coisas vão mudando. E sabe? - ela me olhou - eu tenho medo disso.

Dulce: eu também. - beijei o topo de sua cabeça. - vamos tentar de novamente conviver em paz?

- mas é claro, já disse que não vai ser tão fácil se livrar de mim. - ela sorriu. - sabia que está muito linda? - ela sorriu tímida.

Dulce: não adianta, não sou tão boba pra cair nessas suas frases de quinta, tente com a moça da cantina - eu ri.

- pode deixar, pra você vou elaborar umas melhores.

Dulce: vai tentando, quem sabe.

Fomos à cantina tomar um café e no caminho encontramos Christian, que foi junto. Fez questão de lembrar-me o tal desafio. Tagarelou o quanto seu aniversário foi diferente, mas que havia gostado.

Dois meses haviam se passado.

Minha amizade com Dulce estava melhor do que nunca, estávamos nos dando muito bem e as brigas haviam passado. Estava tudo ótimo com ela.

Nesse tempo vinha me encontrando com Belinda, ela havia sido meu recorde. - nunca antes havia saído por tanto tempo com alguém. - nos dávamos bem, ela não me cobrava nada e nem eu dela, o sexo era bom, isso bastava. De duas, em duas semanas meus pais revezavam jantares entre sua casa e a dos pais de Belinda. Os quatro se encontravam muito satisfeitos com nossa aproximação - apesar de não ser nada sério.

Quanto ao desafio, havia ganhado. Fiquei com Paola em menos de uma semana e acho que conseguir á deixar caidinha, - já que não saia do meu pé no hospital, me ligava, e eu sempre a evitava. Afinal, não tinha sido nada demais. - mais parecia um grude e eu já estava ficando de saco cheio.

                                                                 ........

 Mandy,postado ♥

Luanda, que bom que está gostando. talvez, logo, logo hahaha... é só acompanhar ♥

Anne, Postado, amor ♥