Fanfic: Aprendendo a Amar - Vondy. | Tema: Vondy

Pov`s Dulce. 

Tudo estava bem tranquilo; o trabalho, minha vida pessoal, até mesmo  comecei sair mais. Meus amigos estavam conseguindo me “domar” pouco a pouco.

Eu andava bem desconfiada quanto a Christian e Maite - estavam um grude só, mas que o habitual. - Não sei, mas acho que os dois andam se pegando. Percebo os olhares - que antes não existiam, e agora insistem em se cruzar. - Porém, não tenho dito nada, - como sempre.

Poncho e Anahí estavam bem calmos - até estranho, mas estou feliz por eles. - As brigas que antes eram constantes, agora haviam diminuído. Poncho vinha lhe dando melhor com a situação de ambos.

Já o Ucker, ele continuava o mesmo, preocupado e dedicado ao trabalho, aos amigos e a família, mas quanto a sua conduta "masculina", nada ali mudava. Confesso que fiquei surpresa, não é nada sério, mas já vem saindo á dois meses com a tal Belinda e isso é um grande avanço para ele. - Na verdade eu tenho um pouco de medo, e admito. Estou morrendo de ciúmes, já que os dois tem um ótimo relacionamento, pode haver a possibilidade de Christopher apegar-se e gostar de verdade de Belinda. - É muito egoísmo da minha parte, já que gosto dele, mas não estou preparada para isso e sinceramente... Nem sei se vou estar.

Anahí e Christian vinham preparando uma viagem para aproveitar o feriado prolongado que viria.  Eu sou totalmente a favor da viagem acho que todos precisam. Ucker havia pedido aos pais a chave da casa de campo e eles de pronto a cederam. -Isso me faz lembrar que tia Alexandra e tio Victor tinham me convidado para um jantar em sua casa no dia seguinte. - Fazia um tempo que eu não ia a Mansão dos Uckermann, que apesar de grande, era muito acolhedora.

Fiz minha higiene, liguei para os meus pais - costumava fazer isso ao menos umas duas vezes na semana-. Fui para sala acertar alguns preparativos para viagem com Annie, que estava na verdade bem ocupada. Dei um gritinho de susto e constrangimento a presenciar uma cena um tanto embaraçosa. Anahí jogou Poncho para fora do sofá, que caiu sentado no chão apenas de cueca. Essa com certeza tinha sido a cena mais constrangedora do ano.

Anahí: mas que mania feia Dul, entrar sem bater – queixando-se.

- Annie, acorda! Vocês estão na sala. Aqui não tem plaquinha, nem nada que sinalize. Eu que deveria estar reclamando, afinal quase presenciei um pornô no meio da sala.

Poncho: poxa, Annie. Poderia ser ao menos mais delicada ao me jogar daí.

Anahí: calado! Vá já vestir uma roupa decente. - Poncho foi rumo ao quarto de Anahí, com cara de tacho.

Aproveitei e gargalhei da situação, Anahí não sabia a onde se enterrar.

- meus olhos precisam ser purificados, depois dessa pouca vergonha.

Anahí: não viu nem a metade do que costumamos fazemos, Perua. - dando de ombros - Ainda nem havíamos começado.

- poupe-me os detalhes. - fiz cara de nojo.

Anahí: até parece que não faz - disse naturalmente e eu corei, por sorte, Annie não reparou - mas anda, Perua Ruiva, o que quer ? Porque olha, Dulce María, pra interromper um momento desses, tem que ser algo muito, muito importante.

- eu ia te ajudar com os restos dos preparativos para a viagem de semana que vem, mas outra hora fazemos isso - já ia saindo, mas voltei - Ah, eu nem sabia que Poncho estava aqui. Avise da próxima, ou se tranque no seu quarto e nada de gemidos altos - saí rindo e ela deu um gritinho histérico.
...

Havia chego a pouco a Mansão dos Uckermann, quem me recebeu foi Marina, a governanta de anos da casa - que praticamente me viu crescer.

Marina: menina, como está lindíssima - eu sorri e abracei.

- que saudades Marina, espero que tenha pedido para fazer aquele bolo de chocolate que eu amo para a sobremesa - brinquei.

Marina: claro, minha boneca. Assim que dona Alexandra disse que você viria tratei logo de encomendar. 

- ótimo. e onde ela está?

Marina: terminando de se arrumar, logo deve descer. Mas como está crescida Dulcinha - olhava encantada para mim.

- bom, nem tanto - brinquei e ela riu.

Marina: está um mulherão querida. O meu menino não sabe o que está perdendo - eu fiquei tipo, Ham? Mas não perguntei nada porque tia Alexandra entrou acompanhada de Ucker e do tio Victor.

Alexandra: que bom que veio Dulce, pensei que tinha me deixado de lado - falou igual a uma criança manhosa e eu, e os demais rimos.

- jamais - a abracei.

Victor: como vai Dulce? – abraçou-me, eu tinha um ótimo relacionamento com a família Uckermann.

- vou muito bem, tio. - sorri doce - Obrigado.

Victor: sempre tão educada.

Christopher: impressão dele - sussurrou no meu ouvido - Olá pequena - me deu um sorriso impecável, que eu tentei retribuir a altura, mas não devo ter chego nem perto.

Alexandra: está muito bonita Dulce - eu agradeci. - Mas me conta, não está namorando?

Christopher: mãe, a Dul acabou de chegar, deixe esses assuntos para depois.

Victor: Christopher tem razão - ela estendeu as mãos como sinal de rendimento.

Alexandra: ok, mas essa fofoca não me escapa depois, Dulce - eu assenti. Alexandra segurou em meu braço e fomos andando rumo a sala de visitas. Ucker e o Pai vinham logo atrás nos seguindo.

...

O tempo ali passou voando. Conversei sobre diversos assuntos com a família, rimos, era algo tão natural. - Como se fossem minha própria família -. Tia Alexandra fez questão de contar-me detalhes sobre tudo que os envolvia, perguntou sobre minha família, sobre meu trabalho. Entre risos e mais conversas, fomos informados que o jantar já seria servido. Então fomos em direção à sala de jantar.

Quando adentramos o local, a campainha tocou.