Fanfic: Aprendendo a Amar - Vondy. | Tema: Vondy

Pov`s Christopher.

Belinda entrou na sala de jantar com um sorriso radiante, que logo desapareceu ao notar a presença de Dulce.

Belinda: olá, tio, tia. - deu dois beijinhos em cada um. - Oi, Ucker! - falou com uma voz sexy e beijou o canto da minha boca. Pude ver Dulce revirar os olhos.

- olá, Bel. - sorri.

Belinda: e você, quem é? - a olhando dos pés a cabeça.

Dulce: Dulce María - estendeu a mão para Belinda que apenas olhou e ignorou. Vi Dulce respirar fundo.

Victor: Belinda, querida. Está convidada a juntar-se a nós. 

Belinda: convite aceito - sorriu meiga. 

Alexandra: ótimo. - sentamos e começamos a jantar. - Belinda, você sabia que Dulce é uma psicóloga muito eficiente? Eu particularmente amo o seu trabalho. 

Belinda: não sabia, mas me parece uma profissão muito tranquila. Eu com certeza iria muito bem no ramo. - tomou um gole do seu vinho – Porque, imaginem ficar sentada o dia inteiro ouvindo as pessoas falarem e falarem. Ainda por cima, ganhar para isso. Mas eu não, não sou acomodada - Dulce estava com a cara fechada, meus pais não sabiam como agir, não esperavam tal resposta.

Dulce: olha, mas sabe que eu discordo querida. Para falar você teria que viver a minha profissão, coisa que eu duvido que tenha a capacidade. Afinal, é muito difícil se preocupar com os outros, quando só se sabe olhar para o próprio umbigo. Poucos têm a capacidade. - sorriu cínica e Belinda bufou.

Belinda: sabe que tem razão, Dulcita. Assim como, olhando para as pessoas como você percebemos logo de cara que também não servem para a minha profissão.

Dulce: concordo. temos a capacidade de ir além. Porque ao contrário de pessoas como você, usamos a cabeça para raciocinar, não apenas para pensar asneiras e usar de enfeite. Mostrar o corpo e andar, todos sabem, mas como uma lombriga com dor de barriga. Nossa você é única. - levantou sua taça - brindemos por Belinda e sua capacidade de passar fome para caber na calça jeans de uma criança.

Minha mãe engasgou-se. Fui acudi-la, dei um pouco de água e aos poucos foi passando.

Victor: está melhor, querida? - ela assentiu - então vamos continuar com o jantar, mas em paz - fez questão de enfatizar.

Alexandra: Dulce, nos conte, está namorando? - Ela corou.

Dulce: não é nada sério, mas venho saindo com alguém algumas vezes.

Belinda: aposto que é a avó. – resmungou e eu a olhei sério.

Victor: vocês jovens são tão modernos, não é nada sério - a imitou e rimos.

Alexandra: e quem é o felizardo?

- Mamãe - a repreendi.

Alexandra: o que foi? - disse inocente.

- quer saber demais, não acha?

Dulce: tudo bem, Chris!

Belinda: Chris?- Dulce a ignorou.

Dulce: se chama Pablo Lyle.

Alexandra: Pablo Lyle o ator? - Dulce assentiu e minha mãe ficou de boca aberta - Querida, você não é fraca, ele que cuide bem de você.

- tá bom, acho que já chega desse assunto, a Dul já está incomodada.

Dulce: eu? De forma alguma. 

Belinda: claro, adora se exibir. - Belinda estava terrível hoje, não estranharia se Dulce a agarrasse e lhe desse uns tapas.

Alexandra: acho que é você que está incomodado, Christopher.

- eu? Não, não.

O resto do jantar passou tranquilo. Dulce estava despedindo-se dos meus pais, - e como sempre minha mãe, fez chantagem emocional para que ela voltasse logo.

- não caia na dela, vai te chantagear até não poder mais - havia ido deixar Dulce na porta.

Dulce: eu até que gosto, sua mãe é tão legal. E as visitas a ela me fazem bem.

Ela estava esperando o táxi encostada a porta. ficamos em silêncio e eu decidi quebra-lo.

- Dul, perdão por Belinda. Realmente, não sei o que aconteceu com ela.

Dulce: ciúmes, Chris. - disse como se fosse óbvio. - Belinda sentiu-se ameaçada, e sem razão. Apenas a controle, se não da próxima, vai desfilar sem os dentes. – ameaçou em um tom de brincadeira.

- nossa, que agressiva. Belinda tem o dobro do seu tamanho.

Dulce: ué, mas eu sei dar rasteira - piscou. - Ah, Annie queria saber se com você já está tudo certo para a viagem.

- sim, se quiser podemos ir até agora.

Dulce: engraçadinho - fez uma careta.

Logo o táxi chegou.

...

A semana rápido passou e hoje era o dia da viagem. Ficaríamos quatro dias na casa de campo dos meus pais.

Eu esperava Annie e Poncho, que iriam comigo no meu carro.  -Decidimos ir em dois carros. - O outro seria o de Christian, Maite e Dulce iriam com ele. 

Anahí: olá, gatinho bebê. - falando com a voz bem fina, ela tinha essas frescuras, mas eu até que já havia me acostumado.

- oi Barbie! - a abracei.

Poncho: Ommmmla, bebê bundundo - imitando Annie.

- eu hein! Pra longe de mim com essas frescuras - Poncho tentou me agarrar.

Anahí: ei! Eu não falo assim - fez bico e Poncho a beijou.

- vou ter que trocar os companheiros de viagem.

Poncho: deixa de ser chato Uckermann!.

Depois de três horas de viajem chegamos a casa de campo. 
Continuava tão linda, quanto eu lembrava. Meus pais pagavam pessoas para tomar conta do lugar e limpar.

Anahí: uau, continua linda.

Poncho: a última vez que vim aqui, eu era moleque.

- eu também. - ouvimos vários barulhos de buzina. Era Christian que chegava que nem um aloprado.

Maite, Dulce e ele desceram do carro.

Maite: lembrem-me de nunca mais aceitar ir em trajetos longos com o Christian. - em seguida correu para o lado e vomitou.

Dulce: liga não, a May é muito fraca. - percebeu que eu olhava Maite assustado. 

Depois de uns minutos Maite já parecia melhor, então entramos.

Tudo estava impecável.

Anahí: a onde nos acomodamos?

- É que tem um problema - cocei a nuca - só temos três quartos.

Anahí: sem problema, eu e Poncho ficamos juntos - o abraçou de lado - e vocês que se dividam. Poncho, minhas malas! - apontando para três malas rosa e uma pequena também rosa. 

Sim, Annie era uma exagerada. Poncho coitado ia levando como podia, enquanto Annie ia lixando as unhas e cantarolando.

Dulce: e quanto a nós?

Christian: vai ser o jeito zerinho um.

Maite: que zerinho um, o quê. Vamos sortear, assim é melhor.

- vou buscar um pedaço de papel e uma caneta.

Voltei e entreguei a Maite, ela escreveu nossos nomes, embolou e balançou na mão fechada.

Maite: Dul, você tira. Se tirar seu nome devolve e tira outro. Quem você tirar será seu parceiro de quarto e os nomes que ficarem dividirão o outro quarto - nos assentimos, era uma boa ideia.

Ucker.

Estava escrito no papel.