Fanfic: Aprendendo a Amar - Vondy. | Tema: Vondy

Pov's Dulce

Sexta à noite, pessoas normais por aí, aproveitando seu fim de semana e eu, aqui, em casa. Mas nem estava mal minha situação. Eu tinha chocolate e filmes, estava tudo em paz. Até certa loira estabanada entrar aos berros em meu quarto.

Anahí: DULCE MARÍA, NÃO ACREDITO QUE AINDA NÃO ESTÁ PRONTA! TIRE ESSES TRAPOS E TRATE DE SE ARRUMAR. – gritando. Anahí devia achar que eu sou surda, mas se não era, agora seria.

- deixa de ser maluca, Anahí. Não tenho que ir a lugar algum hoje.

Anahí: como não? Fala sério, esqueceu Dulce? - falava com os olhos bem arregalados e a mão no peito.

- o que? Annie.

Não fazia ideia do que ela estava falando. Aumentei o volume da TV e voltei meus olhos para o filme que antes estava pausado.

Anahí: combinamos de sairmos todos juntos para comemorar o aniversário do Christian - tomando de minhas mãos o controle e desligando a televisão. - Então, levante essa bunda branca daí e vá logo se arrumar, em meia hora Poncho chega. - Saiu do quarto batendo a porta com força.

Anahí deveria está de TPM, tudo indicava.

Eu vinha andando tão “desligada” ultimamente que nem o aniversário do Christian lembrei. Ele faria um drama terrível se soubesse e pior, não havia comprando presente.

Sou o tipo de pessoa que rápido se arruma, então em vinte minutos já estava pronta.

Poncho nos levou para casa de Christian, já que o mesmo insistiu para que saíssemos todos juntos de sua casa. Maite nos abriu a porta, como sempre nos sorriu meiga e abraçou a cada um.

Poncho: então May, cadê o aniversariante?

Maite: está no quarto á quase uma hora apenas pra ajeitar aquele cabelo de papagaio - revirou os olhos - Dul, fazia um tempinho que não te via, tem que deixar de ser tão ingrata com as amigas - brincou, e eu sorri sem graça.

Anahí: é que essa aí tem espírito de velha, May! - dei um tapa em seu braço, ela me mostrou língua e saiu em seguida atrás de Christian.

Maite: agora só falta chegar o Ucker - ao terminar a frase a campainha tocou.

Poncho: esse não morre cedo - rimos - como você está ardilla?

Não entendi ao certo a pergunta, ele estava ali, via que eu ia bem.

- estou muito bem. - sorri.

Poncho: refiro-me ao seu interior - não respondi, porque em seguida Christopher entrou sorridente abraçado com Maite.

Ucker: o mais importante da noite já chegou, podemos ir - piscou e eu revirei os olhos.

Droga de idiota, nunca ficava feio e acabado.

Maite: mas se acha esse garoto.

Poncho: verdade cara, o mais importante da noite já chegou. E veio acompanhado de uma loira de tirar o ar, e uma ruiva braba.

- convencidos, ei, May! Vamos apressar o Christian. - ela assentiu e me seguiu.

A verdade é que ainda não conseguia ficar no mesmo ambiente com Christopher, ainda me sentia muito envergonhada e não queria transparecer.

Depois de 15 minutos - isso porque Maite e eu o apressamos -Christian saiu do seu quarto pronto.

Anahí: a onde vamos Fercho? - encostada no ombro dele.

Christian: é uma surpresa gatinhas, mas vai ser uma noite inesquecível.

Maite: vamos à boate de sempre, fazer o mesmo de sempre. - resumiu.

Christian: ei!

Maite: e não é verdade? - o olhou desafiante.

Christian: pensei em fazermos coisas diferentes - disse baixo, eu e as meninas caímos na gargalhada - mas já que o aniversário é meu, eu decido o que vamos fazer - disse já descendo as escadas.

Um barulho estrondoso foi ouvido e em seguida houve um apagão. Eu e as meninas gritamos assustadas e Christian foi na corda, e se agarrou em Maite.

Poncho: Meninas, vocês estão bem? - ouvi Poncho gritar de baixo.

Maite/Anahí/Eu: siiiiim!!

Anahí: e lá se foi nossa noite inesquecível - falou desgostosa.

- que nada gata, já até começou - ironizei.

Maite: ok, vamos ficar calmos, foi apenas um apagão. E Christian, me larga, tá me sufocando. - Christian a largou, a chamando de amiga má - Meninos? - falou alto para que eles ouvissem.

Ucker: sim, May?

Maite: eu sei que na gaveta da cozinha tem umas velas, vá buscar, Ucker! – Poncho?

Poncho: eu!

Maite: há uma gaveta no banheiro, lá tem umas lanternas... vá buscar e em seguida traga até nós.

Ouvi os dos assentirem, mas estava escuro e não os vir sair.

Anahí: Maite está muito informada dos lugares onde ficam os objetos, não acha, Dul?

- até demais Annie, pelo visto é muito íntima da “casa”. – dei ênfase.

Anahí e eu não íamos perder a oportunidade de perturbar Maite - que podia jurar que devia estar mais vermelha que meu cabelo.

Christian: olhem aqui, suas ciumentas, May é muito íntima - abaixou o tom de voz - depois conto umas coisinhas pra vocês - recebeu um soco no braço de Maite.

Maite: Para de falar asneiras, Christian! - disse braba.

Christian: calma morena, estou apenas brincando - disse a abraçando, enquanto ela reclamava manhosa.- Além do mais, tem que conhecer pra quando nos casarmos. - podia jurar que Maite se encolheu e ficou ainda mais vermelha de vergonha.

Rimos alto.

- aê Maite, futura senhora Chávez. Meus pêsames, amiga.

Christian: ruiva recalcada, isso é inveja do seu brilho, gata - imitando um gay - rimos mais alto.

Anahí: é Dul, nossa concorrência amentou - se referindo a Christian.

Maite e Christian formariam um casal muito fofo, mas sabia que ali não passava de uma amizade, e sem outros interesses. Desde nossa adolescência, Christian brincava dizendo que a única mulher que lhe poria na linha seria Maite... aí sim, ele casaria. Nunca comentei com nenhum dos meus amigos, mas acreditava nas palavras de Christian. Maite era perfeita pra ele, e eu acreditava que os dois dariam certo. Acho que não passa apenas de uma bobagem da minha cabeça, como tantas outras.

Poncho logo voltou com as lanternas, e nos guiou até o fim da escada.

Ucker estava sentando no sofá, com umas velas ao lado, acendemos e sentamos.

Poncho: o que foi amorzinho? - cheirando os cabelos de Anahí

Anahí: estou entediada. Estragou nossa noite, mas nada de ruim pode acontecer! - Então começa a chover.

- que ótimo, Anahí e sua boca grande - bufei.

Christian: Nãããão! - fingindo começar a chorar - Por quê? O que eu fiz? - batendo um pé igual uma criança.

Maite: ah gente, sem drama. Por que não tentamos nos divertir assim mesmo? Afinal, já estamos todos juntos mesmo.

- isso foi tão, tão gay, Maite. - fiz que ia vomitar.

Anahí: bruta! - revirei os olhos.

Poncho: a May tem razão.

Maite: tá vendo!?

Christian: é, mas senhorita sabe tudo, o que sugere? - disse se aproximando de Maite, à uma distância na verdade, bem curta.

Poncho: ei, distância. Está muito próximo - disse com ciúme.

Maite: ai Fercho, saí. - o empurrou – ah, não sei, talvez um jogo?

Anahí: já sei! - disse levantando-se - que tal verdade ou desafio?

Ucker: estou tão entediado que aceito qualquer coisa.

- até coice na cara, se for de graça - resmunguei baixo.

Ucker: o que?

- nada, honey - sorri cínica.

Christian: Dulce, e sua simpatia - ironizou.

Maite:Já chega! Deixem a Anahí explicar. - falou autoritária

- Dona Blanca não está aqui.

Maite lançou-me um olhar mortal, sorri o mais cínica que pude.

Poncho: fala, amor - interrompeu nosso "enfrentamento".

Anahí explicou as regras e topamos. Eu particularmente achava uma bobagem esse jogo, mas já que todos iriam jogar, foi o jeito.

cah_vondy, bem vinda *--* fico feliz em saber...