Fanfic: Redenção - Christian e Anastásia (FSOG) [ADAPTADA] | Tema: Cinquenta Tons de Cinza

Essa é fácil, fácil demais. — O negocio tem relação com pessoas, Srta . Steele, e sou muito bom em avaliar pessoas. Sei como elas funcionam, o que as faz florescer, e o que a inspira. Acredito que para alcançar o sucesso em qualquer projeto, é preciso dominá-lo, conhecer cada detalhe. Tenho um instinto natural capaz de detectar e promover uma boa ideia, e boas pessoas. — a fito serenamente.

— O senhor tem uma diretoria à qual precise responder?

Puta Merda! Que mulher idiota é essa a tal de Lensay? Deus, que ódio!

— A empresa é minha. Não tenho que responder a uma diretoria. — ergo as sobrancelhas para ela achando graça da cara que Anastásia faz.

— E tem algum interesse fora o trabalho? — prossegue evitando mirar-me nos olhos. Mantém a cabeça baixa, visualizando somente as perguntas.

— Tenho interesses variados, Srta. Steele. — reprimo um sorriso. — Muito variados.

Variados, nem tanto. Quando não estou trabalhando estou nas ruas da cidade caçando alguém para me alimentar. Simples assim!

— Mas se trabalha tanto, o que faz para relaxar? — agora Anastásia passa a fitar-me.

— Relaxar? — sorrio de maneira perversa. — Bem para “relaxar” como você diz tenho hobbies caros e apaixonantes sou rico. — digo seco a ela.

Se a bela dama soubesse o que faço para relaxar, penso imaginando a cena.

— Seus amigos diriam que é fácil conhecê-lo?

Quase bufo, mas reprimo minha vontade. — Sou uma pessoa muito fechada, Srta. Steele. Esforço-me muito para proteger minha privacidade. Não dou muitas entrevistas, então, pode-se concluir que não tenho amigos, certo? — inclino-me mais para frente, mirando-a nos olhos.

— O senhor também investe em tecnologias agrícolas. Por que esse interesse por essa área? — Anastásia dá continuidade, vejo seu tórax subir e descer rapidamente. Ela está nervosa.

— Não podemos comer dinheiro, Srta. Steele. — respondo sem desgrudar os olhos dela. A sede cresce dentro de mim, cada vez mais.

— Essa justificativa soa muito filantrópica. É algo que o torna passional? Alimentar os pobres do mundo?

Ah, ah, ah... Alimentar o mundo? Por favor, alimentar-me, você quer dizer, não é?

Quero sorrir ironicamente, mas não o faço.

— É um negocio inteligente. — murmuro dando de ombros. — Essas perguntas não são suas? — pergunto.

— Hum ... não. A Sra. Parker. Ela compilou as perguntas. — responde ela, parece muito nervosa.

— Vocês são colegas da revista? Quem é ela? — indago aproveitando a brecha que ela deu.

Fico a fitando a espera de sua pergunta enquanto brinco com minha caneta entre meus dedos.

— Sim, ela é a esposa do dono e minha amiga também.  — Anastásia responde, sua voz é controlada, está ficando com raiva e isso me diverte.

— Você se ofereceu para fazer esta entrevista? — disparo curioso.