Fanfic: Fallen (vondy) | Tema: Rebelde

Feita para ficar presa

Dulce tinha um pedaço de papel com seu horário impresso, um caderno com páginas escritas de quando ela começou a aprender na Dover em sua aula de História da Europa Avançada ano passado, dois lápis número dois, sua borracha favorita e a repentina sensação ruim de que Maíte podia estar certa sobre as aulas na Sword&Cross.

O professor ainda estava para se materializar, as carteiras débeis estavam arrumadas em fileiras a esmo, e o armário de suprimentos estava com uma barreira de pilhas de caixa empoeiradas na frente dele.

O que era pior, nenhum dos garotos parecia notar a desarrumação. De fato, nenhum dos outros parecia notar quem estava numa sala de aula. Todos estavam amontoados perto das janelas, dando uma última fumada no cigarro aqui, reposicionando os alfinetes extra-largos em suas camisetas ali. Só Todd estava sentado numa carteira mesmo, talhando algo intrincado em sua superfície com sua caneta. Mas os outros alunos parecia já ter achado seu lugar na multidão.

Poncho estava com os caras que pareciam os mauricinhos da Dover em um amontoado apertado ao seu redor. Eles deviam ter sido amigos quando ele se matriculara na Sword&Cross da primeira vez. Anahí estava comprimentando a garota com piercing na língua que estivera se amassando com o garoto de piercing. Dulce se sentiu estupidamente ciumenta que não fosse ousada o bastante para fazer qualquer coisa exceto senta-se perto do nada ameaçador Todd.

Maíte voou sobre os outros, sussurrando coisas que Dulce não conseguia entender, como algum tipo de princesa gótica. Quando ela passo por Poncho, ele despenteou seu cabelo recém-cortado.

_Belo esfregão, Maíte._ Ele sorriu afedamente, pegando uma atrás do seu pescoço._ Meus comprimetos para o seu cabeleiro.

Maíte bateu nele.

_Tire as mãos, Poncho.

Ela balançou sua cabeça na direção de Dulce.

_E pode dar seus comprimentos para meu novo bichinho de estimação, bem ali.

Olhos de esmeralda do Pocho brilharam para Dulce, que endureceu.

_Creio que darei_ ele disse, e começou a andar na direção dela.

Ele sorriu para Dulce, que estava sentada com seus tornozelos cruzados debaixo da sua carteira e suas mãos dobradas elegantemente em sua carteira fortemente grafitada.

_Nós, aluos novos, temos que ficar juntos_ ele disse._ Sabe o que quero dizer?

_Mas achei que você já esteve aqui antes.

_Não acredite em tudo que Maíte diz.

Ele olhou de volta para Maíte, que estava de pé na janela, olhando-os com suspeita.

_Oh não, ela não disse nada sobre você_ Dulce falou rapidamente, tentando se lembrar se isso era verdade ou não.

Estava claro que Pocho e Maíte não gostavam um do outro, e mesmo Dulce sendo grata por Maíte levá-la por aí de manhã, ela não estava pronta para escolher qualquer lado ainda.

_Eu lembro quando era um novato aqui da primeira vez._ Ele riu sozinho._ Minha banda tinha acabado de se separar e eu estava perdido. Eu não conhecia ninguém. Eu podia ter tido alguém sem_ ele olhou para Maíte_ segundas inteções para me mostrar o fucionamento.

_O que, e você não tem segundas intenções?_ Dulce respondeu, supresa por ouvir um ritmo paquerador em sua voz.

Um sorriso fácil espalhou-se pelo rosto de Pocho. Ele ergeu uma sobrancelha para ela.

_E pensar que eu não queria voltar aqui.

Dulce corou. Ela geralmente não se envolvia com roqueiros - mas, também, nenhum nunca tinha puxado a cadeira próxima a ela, sentado ao seu lado, e encarado-a com olhos verdes.

Pocho colocou sua mão no seu bolso e puxou uma palheta verde com o número 44 impresso.

_Esse é o número do meu quarto. Dê uma passada qualquer hora.

A palheta não era muito distante da cor dos olhos do Pocho, e Dulce se perguntou como ele imprimiu aquilo, mas antes que ela pudesse responder - e sabe lá o que ela responderia - Maíte bateu uma mão com força no ombro de Pocho.

_Perdão. Não fui clara? Eu vi essa primeiro.

Pocho bufou. Ele olhou diretamente para Dulce enquanto dizia:

_Viu? Eu achei que ainda havia uma coisinha chamada livre arbítrio. Talvez o seu bichinho de estimação tenha um caminho próprio em mente.

Dulce abriu sua boca para alegar que é claro que ela tinha um caminho, era só o seu primeiro dia aqui e ela ainda estava desvendando o fucionamento. mas na hora que ela foi capaz de endireitar as palavras em sua cabeça, o sinal de alerta de minuto tocou e a pequena reunião na carteira da Dulce dissolveu-se.