Fanfic: Fallen (vondy) | Tema: Rebelde

Ficando escuro

Dulce ficou com a carta nas mãos, incerta sobre o fazer a seguir. Ela estava aliviada por Maíte estar sendo cuidada, mas ela ainda deseja pode ver a garota pessoalmente. Mas estando ali no corredor, Dulce estava cada vez mais incerta sobre como processar os eventos do dia. Um pequeno pânico a invadiu quando ela percebeu que estava sozinha, depois da escuridão, na Sword&Cross.

Atrás dela, uma porta abriu-se. Uma fatia de luz apareceu no chão abaixo do seu pé. Dulce ouviu a música sendo tocada dentro do quarto.

_O que você está fazendo?

Era Christian, parado no vão da porta com uma camisa branca e jeans rasgados. Seus dreads estavam presos em um eslásticos amarelo acima de sua cabeça e ele segurava uma gaita nos lábios.

_Eu vim ver Maíte_ Dul respondeu, tentando controlar a vontade de olhar atraves dele para ver se tinha mais alguém no quarto._ Nós iamos.....

_Ninguém está em casa._ ele respondeu.

Dul não sabia se ele queria dizer Maíte, ou todos os outros no dormitório, ou o que. Então ele abriu a porta um pouquinho mais ergueu as sombrancelhas.

_Bem, eu só estava passando a caminho da biblioteca_ ela mentiu, virando-se para o caminho que ela tinha vindo. _ Há um livro que preeciso emprestar.

_Dulce_Christian chamou.

Ela se virou. Seus olhos relampejaram um sorriso para ela enquanto apontava a direção oposta.

_ A blibioteca é pra lá._ Ele cruzou os braços sobre o tórax._ Tenha a certeza de checar as coleções especias da ala leste.

_Obrigada._ ela respondeu, enquanto mudava de direção.

Christian parecia ser tão real ali, acenando e tocando algumas notas na sua gaita enquanto ela saía. Talvez ele só tenha feito-a sentir-se nervosa mais cedo por ter pensado nele como amigo do Christopher.

Perto do fim do corredor, onde o dormitório fazia uma curva na direção da ala da biblioteca, Dulce passou pela única porta meio aberta. Á medida que ela se aproximava, Dulce podia ouvir o heavy metal raivoso tocando lá dentro. Ela nem teve tempo de ver o nome ná porta. Era Bella.

Dulce acelerou os seus passos, de repente ciente de cada barulho da sua bota preta. Ela não havia percebido que tinha prendido sua respiração até passar pelas portas de madeira com pontas de ferro da biblioteca e exalado.

Um sentimento quente envolveu Dulce à medida que ela olhou ao redor da biblioteca. Ela sempre amou o fraco e doce cheiro de bolorento que só uma sala cheia de livros cheirava. a biblioteca de Dover havia sido sempre o seu refúgio, e Dul se sentiu quase oprimida de alívio O PERCEBER QUE ESSA PODERIA OFERECER-LHE a mesma sensaçao de um santuário.

As paredes eram de um mogno profundo e o teto era alto. Uma lareira com um console de tijolo descansava em uma parede. Havia longas mesas de madeira iluminadas por lamparinas verdes antiquadas, e corredores de livros que continuavam mais longe do que ela conseguia ver.

Alguns alunos estavam estudando, nenhum que Dulce conhecesse pelo nome, mas até mesmo os de aparência mais punk pareciam menos ameaçadores com sua cabeças curvadas sobre os livros. Ela se aproximou da mesa principal, que era uma estação grande e redonda no centro da sala. Estava com pilhas de papéis e livros espalhados e tinha uma bagunça acadêmica caseira que lembrava Dulce da casa de seus pais. Os livros estavam empilhados tão alto que Dul quase não viu a bibliotecária sentada atrás dela. Ela estava extirpando uma papelada com energia de alhuém separando o ouro. Sua cabeça levantou à medida que dulce se aproximou.

_Olá!

A mulher sorriu - ela realmente sorriu - para Dul. Seu cabelo não era cinza, mas sim prata, com um tipo de brilho que cintilava até mesmo na suave luz da biblioteca. Seu rosto parecia velho e novo ao mesmo tempo. Ela tinha uma pele pálida, quase incandescente, olhos pretos brilhantes e um pequenino e pontudo nariz.

_Posso ajudá-la achar algo?_ ela perguntou em um sussurro feliz.

Dulce se sentiu imediatamente à vontade com essa mulher, e espiou a placa identificadora em sua mesa. Sophia Bliss. Essa mulher era a primeira figura de autoridade que ela tinha visto o dia todo cuja ajuda ela realmente iria querer procurar.

_Sou nova aqui_ ela explicou._ Dulce Saviñón. Você poderia me dizer onde fica a ala leste?

_Bem por ali_ ela respondeu, apontando na direção de uma fileira de janelas altas no outro lado do cômodo._ Eu sou a senhorita Sophia, e se a minha lista de plantão está correta, você está no meu seminario de religião nas terças e quintas. _ ela piscou._ Enquanto isso, se precisar de qualquer outra coisa, estou aqui. Foi um prazer te conhecer, Dulce.

Dulce sorriu em agradecimento, disse alegremente à Senhorita Sophia que ela a veria amanhã na sala, e começou a ir à direção da janela.

Ela tinha acabado de passar pela área de estudo principal e estava passando pelas altas estantes de livros quando algo sombrio e macabro passou por sua cabeça. Ela olhou para cima.

Não. Aqui não. Por favor. Deixe-me ter só esse lugar.