Fanfic: Fallen (vondy) | Tema: Rebelde

Turno de cemitério

Ahhh, terça-feira. Dia do waffle.

Desde que Dulce podia se lembrar, terças-feiras de verão significavam café fresco, tigelas cheias de framboesa com chantilly, e uma interminável pilha de waffles dourados e crocantes. Mesmo este verão, quando seus pais começaram a sentir um pouco de medo dela, o dia do waffles era algo com que ela podia contar. Ela podia rolar na cama na terça-feira, e antes de pensar em qualquer outra coisa, instintivamente ela sabia que dia era.

Dulce inalou, retomando lentamente os seus sentidos, então ela inalou de novo com um pouco mais de vontade. Não, não havia nada além do cheiro de vinagre da pintura descascada. Ela mandou o sono para longe e captou a vista do seu dormitório apertado. O longo pesadelo que foi segunda feira retornou a ela: eles tomaram seu celular, o incidente com bolo de carne e os brilhantes de Bella no refeitorio, Christopher expulsando-a da biblioteca. O que  foi o que fez ficar tão rancoroso, Dulce não tinha a menor ideia.

Ela sentou para olhar pela janela. Ainda estava escuro; o sol não tinha nem sequer saído no horizante ainda. Ela nunca havia acordado tão cedo.

Dulce suspirou audivelmente com saudades de casa, um suspiro de solidão, o que a deixou com ainda saudade solitaria. O que ela ia fazer durante as três horas entre o raiar do dia e a sua primeira aula?

Raiar do dia - por que essas palavras zumbia nos seus ouvidos? Ah. Droga. Ela devia ter prestado mais atenção.

Dulce salto para fora da cama, tropeçando em sua mala ainda-cheia, e arrancou outro súeter preto tedioso do topo daa pilha de súeteres tediosos. Ela colocou o jeans preto que usou ontem, estremeceu quando teve um vislumbre do desastre que estava em sua cabeça, e passou os dedos pelo seu cabelo enquanto corria pela porta a fora.

Ela estava ofegante quando chegou aos portões de ferro forjado, da altura da cintura e complatamente esculpidos, do cemitério. Estava engasgada com o cheiro esmagador do mato e se sentindo muito sozinha com seus pensamentos. Ondem estavam os outros? A defenição de "inicio da manhã" deles era diferente da dela? Ela olhou para o relogio. Já era seis e quinze.

Tudo o que eles tinham dito a ela era para se encontrarem no cemitério, e Dulce tinha certeza que essa era a única entrada. Ela notou um dente-de-leão solitário, e passou pela sua mente que uma Dulce mais jovem teria pulado sobre ele e então feito um desejo e soprado. Mas agora os desejos dessa Dulce pareciam pesados demais para algo tão leve.

Os portões delicados eram tudo o que dividia o cemitério do estacionamento. Íncrivel para uma escola com tanto arame farpado em todo lugar. O s portões deviam datar os dias de Guerra da Secessão de que Maíte falara, quando o cemitério era utilizado para enterra os soldados caídos.

Isso era estranho - o resto do terreno era plano como uma folha de papel, mas de alguma forma, o cemitério tinham um formato côncavo, parecido com uma tigela. Daqui, ela podia ver a inclinação de toda a vestidão a parti dela. Fileiras após fileiras de lápides simples alinhavam-se nas inclinações. Mas em direção ao centro, no ponto mais baixo do cemitério, o trecho através do terreno se torcia em um labirinto de grandes túmulos esculpidos, estátuas de mármore e mausoléus.

Passos atrás dela. Dulce girou ao seu redor para ver uma figura pequena e grossa, vestida de preto, surgir de trás das árvores. Penn! Ela teve que resistir ao desejo de se jogar nos seus braços em volta da garota. Dulce nunca tinha ficado tão contente em ver alguém - embora fosse difícil acreditar que Penn tivesse pego alguma detenção.

Desculpa pela demora...