Fanfics Brasil - Capítulo 11 A Cama da Paixão - AyA - Adaptada

Fanfic: A Cama da Paixão - AyA - Adaptada | Tema: Rebelde, AyA, Ponny, RBD, Romance


Capítulo: Capítulo 11

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Alfonso procurou deixar bem claro para os empregados de Herrera Park que, quando viessem trazer o desjejum, deveriam bater de leve na porta e deixar a bandeja no corredor. Até que a bandeja fosse posta do lado de fora, ninguém deveria entrar nos aposentos do casal.


Durante o mês de junho, ele e Anahí tomaram o café da manhã na cama quase todos os dias. Jogavam xadrez, e Alfonso sempre ganhava, mas deixava que ela ganhasse nas cavalgadas, para compensar. Também conseguiu ensiná-la a nadar, como queria: nua ao luar.


Deram uma festa, e todas as famílias da região vieram. O casal passeava a cavalo juntos pela propriedade, e Alfonso podia vê-la soltar os cabelos ao vento. Gastava uma fortuna comprando chapéus novos, mas não se importava.


Julho chegou, e o vazio que até então existira dentro de Alfonso desaparecera. E ele mal se lembrava do tempo em que não podia dormir ao lado de Anahí.


Brigavam com frequência. Em geral porque ela insistia em conversar sobre tudo, e Alfonso evitava isso o máximo que podia. Mas sempre se reconciliavam, e ele adorava essa parte. Não importava o quanto tivessem se desentendido durante o dia, dormiam juntos à noite.


Alfonso adorava provocá-la. Quando Anahí pediu para convidar Dylan, Grace, Anthony e Daphne para passar alguns dias na propriedade, ele negou.


— Por que não? — ela indagou, surpresa.


— Seu irmão me detesta. Se pudesse, cortaria minha cabeça.


— Não é verdade. Além disso, Dylan estará aqui para ajudar, se as coisas ficarem ruins.


— Dylan só vai querer se divertir com a situação.


— Grace o quer muito bem, assim como Daphne.


— Tenho muita consideração pela duquesa, mas isso não altera o fato de que seu irmão me odeia.


Anahí se aproximou e começou a beijá-lo.


— Talvez esteja na hora de vocês dois fazerem as pazes.


Alfonso virou a cabeça, deixando-se beijar.


— Se eu concordar, qual será minha recompensa?


Anahí passou a mão pelo peito másculo, sabendo que já tinha ganhado, mas sem querer demonstrar.


— O que você quer?


 


Ele disse, e ela concordou. E, dez dias depois, a duquesa e o duque de Portilla assim como Grace e Dylan Moore, receberam convites para passar as duas últimas semanas de agosto em Herrera Park.


Os dias quentes e longos de agosto passavam, sem novidades. Apesar das dúvidas de Alfonso sobre a vinda do cunhado, Anahí estava contente. Sabia que seu irmão seria gentil, por ela e porque tinha boas maneiras. Quando Anthony testemunhasse como a irmãzinha estava feliz, sem dúvida perdoaria seu marido. No fim das duas semanas, esperava que Alfonso e Anthony estivessem vendo um ao outro de maneira diferente. Pelo menos era esse seu sonho.


Apesar de suas esperanças, no entanto, as coisas não começaram tão bem assim. Os primeiros dias foram muito estranhos. Alfonso e Anthony procuravam ser educados, mas o ressentimento do duque pelo passado de Alfonso era palpável. Havia longos silêncios ao jantar, e apenas a habilidade de Dylan ou algum comentário de Daphne ou de Grace salvavam a situação. A pior parte, contudo, era quando as mulheres se retiravam para a sala de visitas e os homens permaneciam na de jantar, para bebericar vinho do Porto ou conhaque. O costume era de que isso durasse meia hora. Mas, após quinze minutos ou menos os cavalheiros já voltavam a se reunir a elas.


Naquela noite, porém, tudo foi diferente.


Os quinze minutos se foram; meia hora, uma hora.


— O que acham que eles estão fazendo lá? — Anahí perguntou a Daphne e Grace. — Será que conversam ou procuram uma maneira de matar um ao outro?


De repente, ouviram risadas altas, e Anahí tocou o braço de Daphne.


— Eles estão rindo! — Anahí arregalou os olhos, maravilhada. — Anthony e Alfonso estão juntos, e rindo!


— Na certa por estarem ébrios. — Grace tomou um gole de seu cálice. — Dylan disse que essa bobagem entre seus dois melhores amigos já durou tempo demais, e que iria embebedá-los esta noite, para acabar com isso.


— Embebedá-los? — Daphne franziu o cenho. — Será essa a solução?


— Perguntei o mesmo a Dylan, e ele me falou que Alfonso fica bem-humorado quando bebe, e Anthony consegue esquecer que é um duque e se torna bem mais amigável.


Mais gargalhadas ecoaram pela sala, e Anahí se levantou.


— Não suporto mais. Minha curiosidade está me matando! Tenho de descobrir do que eles tanto riem. Vamos!


As amigas a acompanharam.


Três orelhas se colaram na porta fechada. Só foi preciso um minuto para descobrirem o que estava havendo: os cavalheiros contavam piadas indecentes!


Anahí se afastou, rindo das obscenidades que acabara de ouvir.


— E pensar que são os homens que governam o mundo!


— Assustador, não? — Grace meneou a cabeça.


Elas retornaram à sala de visitas nas pontas dos pés. Assim que chegaram, Daphne se sentou numa cadeira, gargalhando.


— Querida, podemos ter certeza de duas coisas. A primeira é que nossos maridos vão se dar muito bem daqui para a frente. E a segunda é que acordarão com uma tremenda enxaqueca!


Anahí sorriu. Este, sem dúvida, seria um preço muito baixo a se pagar pela paz em família.


Embora a previsão de Daphne sobre o estado em que acordariam tivesse se confirmado, o resultado daqueles momentos foi ainda melhor do que o previsto. Pouco mais de uma semana depois da chegada dos convidados a Herrera Park, Alfonso e Anthony discutiam negócios, pescavam e até concordavam em alguns assuntos de política. Anahí notou que Dylan sempre defendia um ponto de vista contrário, de propósito, para fazer com que os dois se juntassem contra ele em um determinado tópico.


No oitavo dia da visita, foram todos tomar chá na casa de Lorde e Lady Steyne, o que fortaleceu ainda mais as relações entre eles, pois o conde era amigo de Alfonso e bastante respeitado por Anthony.


Na manhã seguinte, os seis foram cavalgar, e Anthony ficou tão impressionado com a nova égua, que insistiu em ganhar um potrinho, quando ela desse cria.


— Herrera, seus jardins são maravilhosos! — comentou Daphne, no retorno do passeio, ao atravessarem o pórtico em direção à entrada da residência. — Agora tenho muitas ideias para aplicar em nossos jardins, em Portilla Hall.


— Minha mulher é apaixonada pelos jardins ingleses — Anthony revelou aos cavalheiros. — E sabem por quê? Anahí adora caminhar por eles na chuva. Diz que um jardim inglês na chuva cheira como o paraíso.


Antes que alguém pudesse responder ao comentário, ouviu-se o som de uma carruagem chegando. Todos pararam no pórtico e se voltaram para ver o veículo, sem identificação, parar diante da mansão. O cocheiro saltou para o chão, abriu a porta, desdobrou os degraus, e uma jovem senhora, vestida de verde, desceu.


Era Emma Rawlins.


 


 


Anahí mal podia acreditar em seus próprios olhos. A mulher a fitou, mas pareceu não vê-la. Sua atenção era toda para Alfonso.


 


— MiLorde, temos negócios a discutir.


 


 


Negócios? Era audácia demais para uma ex-amante vir até a casa de um homem e dirigir-se daquele modo a ele, na frente de convidados e de sua esposa. Porém, Emma parecia não se dar conta disso.


— Não temos negócio nenhum a tratar, senhorita. — Alfonso não demonstrava a menor emoção. — Achei que tivesse deixado isso bem claro.


— Claro?! Como poderia ter esclarecido o que quer que fosse se nem sequer me escreveu? Nem se dignou a responder minhas cartas!


— Respondi às três primeiras. Depois disso, não julguei mais necessário.


— Nem ao menos as leu. Mandou-as de volta, seladas. — Emma tirou um pacote do bolso da saia e a atirou no rosto dele. — Você é o homem mais cruel que já conheci!


— Controle-se, srta. Rawlins — disse ele, nervoso, enquanto as cartas caíam a seu redor. — Não estamos a sós.


— Por que deveria me controlar? — Dirigiu um olhar a Anahí. — Porque sua esposa está aqui? Porque vocês têm convidados? Porque isso o humilha? — O rosto de Emma se contorceu em agonia, e ela começou a chorar. — Eu é que fui humilhada. Não o senhor.


 


Como se, de repente, todas as forças a tivessem abandonado, caiu de joelhos.


— Eu te amava, Alfonso. Deus, como eu te amava! E dei-lhe tudo, tudo! Como teve coragem de fazer isso comigo?


 


Anahí, horrorizada, via os ombros de Emma sacudirem com os soluços, os dedos arranhando as pedras perto das botas dele. Olhou ao redor, mas todos os que tinham saído ao escutar o som da carruagem, inclusive os empregados, assistiam à cena, como que paralisados.


 


— Você me amou também, sei disso. Deve ter me amado. As coisas que dizia, o que falava para me agradar... As rosas amarelas que enviava porque sabia que eram minhas prediletas. O chá do Ceilão que trouxe só porque comentei, uma vez, que gostava. Ah! Você deve ter me amado!


 


Anahí analisava o semblante de seu marido. Alfonso estava pálido, o corpo, imóvel. Não mostrava nada, nem afeição, nem compaixão.


 


— O que fiz para você me odiar? — Emma ergueu a cabeça, encarando-o, banhada em lágrimas. — O que fiz de errado?


 


Alfonso emitiu um som e levou a mão até a cabeça da jovem, com piedade, mas mudou de ideia e pressionou os lábios com o pulso.


 


— Eu escrevi para você — continuou Emma, indiferente à platéia. — Páginas e páginas. Seu secretário as mandou de volta com um bilhete, dizendo para eu não voltar a escrever. — Soltou um gemido como o de um animal ferido; o corpo pendeu para a frente, mechas de cabelos ruivos se colando no rosto molhado. — Seu secretário! Depois de tudo o que houve entre nós, não podia, ao menos, escrever você mesmo o tal bilhete?


 


O coração de Anahí ardia de piedade. Não podia mais suportar aquilo. Assim, deu um passo na direção de Emma, mas parou. Sendo esposa de Alfonso, seria crueldade demais tentar confortar aquela mulher. Desse modo, fez um sinal para Daphne e Grace.


Como se estivessem acordando de um pesadelo, as duas entenderam o desejo de Anahí e desceram os degraus, para amparar a jovem. Aproximaram-se e a seguraram para ajudá-la a se levantar.


Emma, entretanto, se desvencilhou e ficou em pé sozinha.


 


— Eu te odeio, Alfonso! Amava você com todo o meu coração, mas para quê? Vou lhe mostrar o resultado de amá-lo!


Emma se virou e se dirigiu até a carruagem como se fosse partir. Abriu a porta e retirou algo. Só quando ela se voltou, puderam ver do que se tratava: um bebê.


 


 


— Olhe para ele! — Emma ordenava, segurando a criança diante de Alfonso. — Este é seu filho. Por que acha que enviei tantas missivas? Aquelas que nem se preocupou em abrir. Nelas eu lhe contava que estava grávida. E sim, Alfonso, ele é seu filho. Pelos termos do contrato, você é responsável por esta criança. 


 


 


______________________________________________________________________________________


 


 


#RetaFinal #últimoscapítulos


 


Aos novos leitores: sejam bem vindos ;)



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Autor(a): DuaneStories

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 7



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  • Postado em 11/05/2016 - 13:57:46

    Estou adorando essa fanfic! Pena q está quase na reta final

  • carla_marielt Postado em 09/05/2016 - 16:33:22

    Continua... ..

  • fersantos08 Postado em 27/04/2016 - 16:02:58

    Uhuuuul mais uma fanfics diva, batendo palminhas aqui de felicidade :) postaaaa maaaaaiiiiis

  • ponnyforever10 Postado em 27/04/2016 - 11:53:43

    Leitora nova,adorando ver poncho tentando conquistar a Anahi kkkk.Continuaa

  • Nayara_Lima Postado em 22/04/2016 - 17:44:34

    Ameeei continua....

  • hadassa04 Postado em 21/04/2016 - 20:04:37

    Primeiro comentário é meu.... Então mereço uns 5 capítulos

  • hadassa04 Postado em 21/04/2016 - 20:03:50

    Opa adorei a sinopse pode postar


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