Fanfics Brasil - Capítulo 9 A Cama da Paixão - AyA - Adaptada

Fanfic: A Cama da Paixão - AyA - Adaptada | Tema: Rebelde, AyA, Ponny, RBD, Romance


Capítulo: Capítulo 9

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— Alfonso?


Ele acordou com o doce som da voz de Anahí e só então percebeu que tinha adormecido. Sentiu o aroma de violetas e despertou, lembrando-se dos momentos apaixonados. Seus braços a apertaram, o peito contra a pele macia das costas dela.


Beijou-a no pescoço e ombros.


— Sim?


— Hora do jantar. — Ela se soltou do abraço. — Estou com fome.


— Eu também. — Alfonso não resistiu a passar as mãos naquele corpo nu.


Anahí começou a rir e se desvencilhou dele.


— Fome de comida, Alfonso. Quero jantar.


— Não podemos ter um aperitivo primeiro? — Afagou o ventre liso e um seio. — E depois nos alimentar?


— Precisamos de combustível — declarou ao mesmo tempo em que começou a se oferecer ao marido.


Gentil, Alfonso acariciava-lhe o braço e brincava com os mamilos, tentando se colocar entre as coxas macias. Quando conseguiu, ela gemeu de prazer.


— O que quer primeiro: o jantar ou amor?


— Jantar.


— Jura? — Alfonso deslizou um dedo entre as pernas dela. — Acho que quer isto primeiro. Eu quero. — Ele a viu morder o lábio, mexendo a cabeça, negando, enquanto o corpo implorava.


— Jantar.


— Amor primeiro. — Tocou-a com maior intimidade, como se isso fosse possível. — Vamos, Anahí, confesse que me quer.


Ela fez que não, gemendo e suspirando. Alfonso a excitava de todas as maneiras, e Anahí começou a tremer inteira, respondendo a cada carícia, até que não pôde mais resistir. Quando estava a ponto de enlouquecer, ele parou.


— Bem, se quer mesmo jantar, eu posso e...


— Não, Alfonso, por favor, não pare!


— Tem certeza de que quer que eu continue?


— Tenho, tenho, sim!


— Deseja mais do meu corpo?


— Sim, sim!


 


Sem esperar mais nada, ele a possuiu. Alcançaram o ápice do prazer quase ao mesmo tempo, e Alfonso se manteve dentro dela, imóvel, mesmo depois que seu ritmo cardíaco voltou ao normal. Gostava de senti-la assim, saciada, abandonada em seus braços.


— Alfonso? — A voz soou quase inaudível. — Podemos jantar agora?


Ele soltou uma gargalhada e deitou-se de costas.


— Claro que sim. — Fingiu-se de magoado: — Se você continuar a exigir essas extenuantes demonstrações de meu afeto, terá de me alimentar muito bem.


Ela o atingiu com o travesseiro.


Durante a refeição, Anahí tentava não fitar o marido, mas seu olhar continuava a buscá-lo do outro lado da enorme mesa de jantar. Ainda era estranho vê-lo ali; mas sem dúvida muito bom.


Alfonso ergueu o rosto e a flagrou olhando-o.


— O que foi? — perguntou, sorrindo.


— Estou tentando me acostumar a vê-lo nessa cadeira. — Alfonso tomou um pouco de vinho.


— Gostando da visão, querida? Ou não?


— Sim. É estranho, mas agradável. Embora... — continuou, agora, séria. — Bem, você terá de aprender a respeitar os horários desta casa e não se atrasar tanto para o jantar.


— Sinto muito.


Ao vê-lo sorrir, Anahí quase se esqueceu de respirar. Alfonso ainda podia fazê-la suspirar, quando sorria.


— Tive motivos seriíssimos para me atrasar.


— Sobremesa, sir? — ofereceu Hawthorne.


— Não, só um cálice de Porto, por favor.


— Para mim também — disse Anahí. — O sol está se pondo, Alfonso. Não podemos pegar nosso vinho e dar um passeio pelo jardim?


Apanharam as taças e saíram para o ar frio da noite de maio.


 


Sem combinar, começaram a caminhar na direção do rio. A medida que andavam, ela sentia o perfume de rosas recém desabrochadas, recordando a época de namoro.


— Lembra-se de quando jantávamos aqui, antes de nos casar? Sempre fazíamos esta mesma caminhada.


— Evidente que me lembro, querida. — Alfonso enlaçou os dedos dela.


Sentaram-se, de mãos dadas, no mesmo banco em que costumavam namorar, sem falar, assistindo ao pôr-do-sol.


 


Uma hora mais tarde, na cama, na plácida escuridão do quarto, voltaram a fazer amor. Anahí apreciou cada momento com o desejo acumulado por oito anos; porém, por mais prazer que tivesse, ainda não era suficiente.


Havia coisas sobre o marido que não compreendia. Ele nunca falava de sua vida, e ela pressentia que deveria haver algo de muito grave. Temia que, não importasse o que viesse a fazer, nada seria capaz de fazê-lo se abrir. Tinha medo de que jamais conseguisse encontrar a chave do coração de Alfonso. Mais do que isso: e se nem todos os sorrisos, beijos e carinhos fossem só para ela?


Anahí adorava fazer amor de manhã, mas quando Alfonso acordou nem teve tempo de dar-lhe um simples beijo antes da primeira interrupção.


Um leve arranhão foi o único aviso antes de a porta se abrir e Tate entrar trazendo um maço de cartas.


— A correspondência, miLady. — Quando a secretária viu a patroa sentada em cima de seu marido, nua, com as cobertas tapando muito pouco de seus corpos, corou violentamente. — Oh! — gritou, deixando cair o que segurava. — Eu sinto muito!


Anahí encarou o marido.


— Viu como a pobrezinha ficou? Meu Deus, que susto levou! Creio que Tate não acha adequado fazermos amor de manhã, ainda mais em total nudez.


Alfonso rolou para cima dela, sentindo o ar frio do quarto em sua pele.


— Esqueça Tate, querida. Onde estávamos mesmo?


— Bem, deixe-me pensar... — Com os olhos quase cerrados, Anahí se ajeitou embaixo do marido. — Se não me engano, você estava me beijando.


— Sim, creio que era isso mesmo.


Outro arranhão na porta. Era a vez da empregada trazendo o desjejum.


— Seu café, senhora. Jesus Cristo!


— Deus, tenha piedade! — Alfonso murmurou, enquanto a empregada saía às pressas, fechando a porta atrás de si.


 


O casal ouviu vozes cochichando no corredor, sem dúvida comentando o fato de que nenhum homem jamais dormia a noite toda no quarto de sua esposa.


Alfonso esperou até que todos os sons cessassem e certificou-se de que nenhuma outra criada iria entrar, para continuar a explorar as delícias das formas de sua mulher.


— Quer um pouco de chá? — Anahí o empurrou, com um sorriso malicioso.


— Se não tiver algo que eu possa tirar de sua boca com um beijo, não, obrigado. — E Alfonso se colocou de novo entre as coxas dela.


A porta do quarto se abriu mais uma vez.


— MiLorde? — Stephens chamou por Alfonso. — O sr. Stone está lá embaixo, esperando para vê-lo.


— Stephens? — Alfonso gritou. — Saia daqui.


— Sim, senhor.


Alfonso ouviu a porta sendo fechada, mas já tinha havido interrupções demais. O momento se perdera, portanto.


— Lembre-me de ter uma conversa com nossos empregados sobre a rotina matinal — disse ele, desistindo de tentar de novo.


Achando graça, Anahí também saiu do leito. Jogando os cabelos para trás, vestiu a camisola e o robe.


— Talvez você esteja muito afoito.


— Afoito, eu?! — Aproximou-se mais. — Você é que quase me devorou ontem à noite. Nunca se cansa de fazer amor comigo, não é? — Segurando-a pela cintura, beijou-lhe a nuca. — Confesse.


— Não, você já é bastante convencido. — Anahí se soltou do abraço e puxou a sineta para chamar a camareira. — Além disso, seu secretário o aguarda, e eu tenho de ir à cidade. Sendo assim, é melhor pararmos de nos divertir e começar a cuidar de nossos assuntos.


— Por que tem de sair?


— Esqueceu-se de que tenho de comparecer a um baile? Meu baile de caridade, Alfonso.


Ele resmungou:


— É imprescindível nossa presença? Detesto bailes à fantasia.


— Esse evento é muito importante para mim. Se não bastasse, perdi o do ano passado e não posso tornar a faltar. De todo modo, não sei do que está reclamando. Você não pode ir.


— Por que não? — Ela sorriu.


— Porque não recebeu nenhum convite.


— Não importa. Consegui um com Lady Deane há muito tempo. Não admira que sempre perca no jogo de xadrez, Anahí.


Quando entrou em seus aposentos, Alfonso ainda a escutou dizendo, do outro lado:


— Não acredito que me casei com esse homem!


O secretário esperava pelo patrão no escritório.


— Fico feliz em saber que se curou do sarampo, Stone — Alfonso o cumprimentou, sentando-se atrás da escrivaninha.


— Obrigado, sir. — Abriu uma pasta. — O senhor tem muita correspondência para responder.


— Algo importante?


Stone apresentou a pasta aberta para que Alfonso pudesse ver. Estava cheia de pequenas folhas de papel rosa, dobradas e seladas. Emma...


Alfonso olhou as missivas, e seu sorriso foi substituído por uma leve irritação.


— Meu Deus, quantas são?


— Sessenta, miLorde. Enviadas de Calais.


— Todas nos últimos dez dias? — Alfonso apanhou uma porção delas, imaginando que tipo de mulher faria aquilo.


Lembrou-se da mulher que fora sua amante no outono e no inverno do ano passado, e não recordou nada relevante sobre ela. Cabelos ruivos, olhos verdes... Um tipo de jovem fácil de se gostar e fácil de se esquecer.


— O que Emma espera conseguir com isto? Mais dinheiro?


Stone nada comentou, pois sabia que se tratava de uma pergunta retórica. Aguardou por suas ordens.


— Stone, quero que você...


Alfonso foi interrompido pela abertura da porta:


 


— Alfonso, a que horas pretende ir para a cidade? — Anahí parou à soleira, o olhar fixo no pacote rosa.


Ela empalideceu, e Alfonso pôde ler seus pensamentos como se estivessem escritos na testa.


— Anahí...


— Sinto muito. Não pretendia atrapalhar. — E ela deu-lhe as costas.


— Anahí!


 


Anahí estacou por um segundo, mas logo continuou a andar, sem olhar para trás, até desaparecer da vista dele. Alfonso deixou cair a montanha de cartas.


— Queime essa droga toda! — ordenou alto o suficiente para que Anahí ouvisse. — Ou melhor, mande-as de volta para a srta. Rawlins, com uma mensagem dizendo que não lhe darei mais nem um centavo e que ela não volte a me procurar. Entendeu? — E saiu correndo atrás de Anahí.


Encontrou-a no terraço, mirando o rio, que brilhava a distância. Decerto Anahí ouvira o som de suas botas nas pedras, mas não se voltou.


— Eram cartas de amor, não? Ora, o que estou dizendo? Lógico que eram. Papel cor-de-rosa, letra feminina... pude até sentir o perfume!


— Ela escreve para mim, mas eu não escrevo para ela.


— Sei disso.


O fato de Anahí estar tão calma o impeliu a falar:


— Não estou mais com Emma. Rompemos há alguns meses.


— Não tem de me dar explicações, Alfonso.


— Claro que não tenho! Não há nada para explicar. Acabou. — Ela cruzou os braços e o encarou.


— Pelo volume de correspondência que envia, parece que a srta. Rawlins ainda não se deu conta desse fato.


— Mas deveria. Deixei tudo bem claro, paguei o contrato dela. Já a havia abandonado meses antes da morte de Percy. Você é a única mulher com quem tenho estado desde então.


— Acredito em você.


Mas a frieza intensa em seu olhar machucou Alfonso. Não, não faça isso, querida, pensou.


— Emma está apaixonada por você?


— Quer saber se ela me ama? De modo algum. Emma é uma cortesã, Anahí, uma acompanhante paga. Esses arranjos não têm nada a ver com amor; não compreende?


— Creio que é a srta. Rawlins quem não compreende isso. — E Anahí tornou a olhar para o rio.


Alfonso fitava as costas rígidas de sua esposa, sem saber o que ela queria que ele dissesse ou o que fizesse. Com um suspiro, girou nos calcanhares e foi embora.


 


 


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Autor(a): DuaneStories

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 7



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  • Postado em 11/05/2016 - 13:57:46

    Estou adorando essa fanfic! Pena q está quase na reta final

  • carla_marielt Postado em 09/05/2016 - 16:33:22

    Continua... ..

  • fersantos08 Postado em 27/04/2016 - 16:02:58

    Uhuuuul mais uma fanfics diva, batendo palminhas aqui de felicidade :) postaaaa maaaaaiiiiis

  • ponnyforever10 Postado em 27/04/2016 - 11:53:43

    Leitora nova,adorando ver poncho tentando conquistar a Anahi kkkk.Continuaa

  • Nayara_Lima Postado em 22/04/2016 - 17:44:34

    Ameeei continua....

  • hadassa04 Postado em 21/04/2016 - 20:04:37

    Primeiro comentário é meu.... Então mereço uns 5 capítulos

  • hadassa04 Postado em 21/04/2016 - 20:03:50

    Opa adorei a sinopse pode postar


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