Fanfic: Mais forte que eu | Tema: Original

Pedro: hey pai, como foi no trabalho hoje? – dei um beijo nele
Eduardo: ótimo filhão, melhor impossível! – falou isso com um sorriso de orelha a orelha
Pedro: wow! Porque tanta animação? Fechou algum projeto importante?
Eduardo: melhor, MUITO MELHOR. Assinei o contrato de admissão de um dos melhores arquitetos do Brasil, depois de mais de dois meses tentando trazer ele pra cá. 
Pedro: pff, tudo isso porque contratou um funcionário novo? Achei que era algo mais interessante – fiz um cara de tédio
Eduardo: você não tem noção do que isso vai significar pra empresa, ele é um dos melhores, um dos mais concorridos do país, quiçá da America Latina. E agora ele é nosso! – a empolgação que saia em cada palavra que ele dizia era meio impressionante. Nunca tinha visto meu pai daquele jeito. – e você Pedro, vai ter que me ajudar nisso
Pedro: eu?! O que diabos eu posso fazer pra te ajudar com o seu novo arquiteto, pai? 
Eduardo: o Lucas ta se mudando pra cá com a mulher e o filho e um dos pontos pelo qual ele não queria sair do Rio era por causa do filho, Frederico que tem a mesma idade que você. Achou que aqui ele ia ficar sozinho, sem amigos. Mas eu disse pra ele não se preocupar com isso, porque você ia ajudar ele a se enturmar, fazer companhia e etc. 
Pedro: EU? VOU VIRAR BABÁ É? Ele que se vire, deve ser um nerd feio e por isso precisa de ajuda pra fazer amigos. – meu pai fez uma cara de reprovação.
Eduardo: eu não sei se você entendeu Pedro, mas em nenhum momento eu PEDI pra você ser amigável com ele. Eu apenas AVISEI que você vai ser amigável com ele. Isso é importante pra mim e não vou deixar que você estrague tudo, ok?
Pedro: whatever

Meu pai, Eduardo, tem 40 anos. É arquiteto e dono de um famoso escritório de arquitetura aqui em Curitiba. Ao contrário da minha mãe, teve uma infância pobre e liga pra esses negócios de valores e BLA BLA BLA. Não aprova os “pensamentos” da minha mãe quanto a esse negócio da pessoa só ser ‘digna’ se tiver dinheiro e talz. Construiu um império do nada, e me orgulho dele por isso.

Depois disso minha mãe se juntou a nós na mesa e a empregada serviu o jantar. Comemos durante a maior parte do tempo calados, quando terminei de comer disse boa noite, dei um beijo neles e fui pra minha cama. Tomei um banho e fiquei deitado na cama, zapeando entre os canais da TV até que achei um filme interessante. 
Quase no fim do filme, meu pai foi até o meu quarto avisar que o tal Lucas e a família chegariam ao sábado.

No outro dia eu acordei tarde, joguei uma água no rosto e desci pra comer alguma coisa. Fui à cozinha e dei um beijo na Má, a nossa governanta/cozinheira. Considero-a uma avó! Trabalha para os meus pais desde que eu nasci e passa mais tempo comigo do que eles mesmos. Ela me preparou uma tigela de cereal e eu fui comer no deck perto da piscina. O dia estava bonito, um solão sem nuvens.. Terminei de comer meu cereal e fui ligar pra Carol, minha melhor amiga.

Minha história com a Carol é até engraçada. Nossos pais se conheceram na faculdade e engravidaram ao mesmo tempo. Eu e ela nascemos no mesmo dia, no mesmo hospital e com diferença de uma hora entre um e outro. Ela é minha melhor amiga desde, seilá, sempre! Estudamos na mesma classe, fazemos os mesmos cursos, viajamos juntos e fazemos tudo o que o outro faz desde que me entendo por gente. Na verdade, meu primeiro beijo foi com ela, e o dela comigo. Não que nos gostássemos nem nada, só pra ver como era. Coisa de pré-adolescente! Eu acho que ela é a única menina que eu trato bem. Talvez seja porque é a única que eu não quero comer! HAHAHAHA