Fanfic: Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA. | Tema: Portiñon. DyC. Anahí y Dulce.

Depois de um plasil, Anahí estava se sentindo muito melhor. Não sabia o que tinha acontecido para essa onda de enjoo lhe acometer. Não tinha comido nada de errado. Aliás, não tinha comido quase nada hoje.

Receou comer alguma coisa. Vai que o seu estômago se rebelasse contra ela? Porém, estava com fome. Ficou sentada na cama por um bom tempo. Buscou o seu celular e viu o vídeo que a Dulce mandou por whatsapp. O seu coração encheu-se de emoção ao ver a primeira palavra de Oprah. Chorou emocionada.

Essa era a sua menina. Ficou entristecida por não ter visto pessoalmente. Mas amanhã iria buscar a Oprah, e passaria o dia com ela. Era tão chato isso. Não ter a sua pequena inteiramente para si.

Se estivesse com a Dulce, não sofreria disso. Mandou uma mensagem para Dulce, avisando que buscaria a Oprah no outro dia. Esperou uma resposta, no fundo do seu ser, gostaria de conversar com a morena, mas não obteve nada.

A campainha tocou. Levantou-se e foi abrir. Uma breve esperança achou que era a Dulce, mas sabia que a morena não iria aparecer por lá nem tão cedo. E acertou, não era ela. Era o Eric.

— O que aconteceu com você? — Perguntou assim que o viu. Estava com o olho roxo, e sua expressão não era nada boa.

Ele passou por ela, estava mancando. Parecia que tinha recebido uma bolada no meio das pernas.

— A louca de sua mulher me atacou. — Eric esbravejou. Procurando um lugar para se sentar. Escolheu o sofá, a garrafa de vinho ainda se encontrava por lá. Não se preocupou com os bons modos, tomou um gole no gargalho mesmo.

Anahí ficou surpresa. Fechou a porta e olhou para o Eric. Era inacreditável que a Dulce tivesse feito isso com ele. Mas conhecendo a morena, não era de estranhar. Lembrou-se da surra que deu em Maite.

— Por que ela fez isso com você? — Anahí perguntou rindo. — E cadê o meu sorvete?

— Isso não é engraçado. — Eric retrucou. — E eu lá vou saber? Estava pra entrar no condomínio quando aquela demonia me abordou, parecia uma louca. Socou-me no olho, depois no saco. Falar nisso, preciso de gelo para os dois lugares. — Depois a olhou sério. — Tomei dois socos e você vem me perguntar de por/ra de sorvete? Caiu quando fui agredido.

Realmente... Dulce era uma caixinha de surpresa. Foi na cozinha em busca de gelo, porém, encontrou apenas saco de batatas congeladas. Era melhor do que nada. Voltou para sala. Jogou os sacos no colo do Eric.

— Se eu ficar estéril, a culpa é dessa louca. Aquilo é uma mão ou uma pedra? — Eric abriu a sua calça sem nenhuma cerimônia e abaixou a cueca, colocou o saco de batata em cima de suas genitálias, gemendo de satisfação.

— Lembre-me de jogar esse saco depois disso. — Anahí fez uma caretinha e deitou-se no outro sofá, de frente para o Eric. — Espera... Isso foi agora? Que dizer, ela te atacou agora? Ainda está lá em baixo?

— Faz uns dez minutos ou mais. Passei muito tempo ajoelhado esperando que a dor parecesse um pouco para poder me levantar. — Eric colocava o outro saco no olho. — Ela entrou no táxi e foi embora, ainda me deu dedo.

Anahí não se aguentou e caiu na gargalhada. Era cômica demais a situação. Dulce pequenina nocauteando o Eric. O Eric ficou com a cara de poucos amigos, mas a loira não se importou estava engraçado demais a imaginação.

Minutos depois, surgiu Ana Beatriz e Alexia. Os dois observaram a Ana Beatriz levar a Alexia para porta e se despedir estranhamente da garota. Anahí e Eric se entreolharam, depois a Ana Beatriz fechou a porta e jogou-se no outro sofá.

— Pela a sua cara o sexo não foi tão divertido assim. — Anahí comentou.

Ana Beatriz deu uma olhada para o Eric, ignorando a sua irmã.

— Você sabe que essas batatas eram comestíveis até você coloca-las em um lugar bastante inapropriado, né? — Ana Beatriz avisou. — Apanhasse de quem?

— De Dulce. — Anahí respondeu antes mesmo do Eric abri a boca.

Ana Beatriz riu.

— Não acredito que perdi isso!

— Vamos mudar o foco e esquecer um pouco de mim. — Eric rangeu os dentes. — Quem era aquela que saiu?

— Alexia. Uma namoradinha da Ana Beatriz. — Anahí informou.

Ana Beatriz olhou para Anahí, estava se saindo uma ótima fofoqueira.

— Ela não é minha namoradinha. Apenas ficando hoje, e se Deus quiser, nunca mais. — Ana Beatriz fez uma careta.

— Por quê? O que ela fez de errado? — Anahí perguntou com curiosidade.

— Ela era uma travesti? — Eric perguntou com animação, recebendo almofadadas das irmãs. — Quê, foi apenas uma suposição.

— Ela não é uma travesti. — Ana Beatriz disse. — Escuta você não tem casa não?

— Não mude de conversa e conte... — Eric ignorou.

— É. Conta para nós, maninha. — Anahí estimulou.

— É que... Ela é complicada... — Ana Beatriz fez uma careta, sentindo-se um pouco impotente.

— Ela é cheia de frescura? — Anahí perguntou.

— É peluda? — Eric tentou de novo. Recebendo olhares irritados das irmãs. — Algumas mulheres não gostam de depilar a xavasca.

— Xavasca? Que coisa mais escrota, Eric! — Anahí revirou os olhos e Ana Beatriz revirou os olhos. — Conta logo, Ana!

Ana Beatriz respirou fundo. Se tivesse sorte, ninguém acharia engraçado. Acharia trágico a sua situação.

— Estávamos lá... Bem felizes. Eu a satisfazendo...

— Com a boca? — Eric interrompeu.

— Sim. Com a boca. — Ana Beatriz bufou. — E depois de uma hora com a boca lá... Eu nem sentia mais os meus lábios. Ela olha pra minha cara e diz: Já?

— Espera... Você ficou uma hora a chupando e ela não go/zou? — Eric perguntou espantado.

— Sim. — Ana Beatriz fez cara de choro. — E pior que tive que voltar a minha boca lá até que ela atingiu o orgasmo. Depois de quase três horas. Eu não sinto os meus lábios, eu não sinto a minha língua, eu nem sinto os músculos do meu rosto!

Um minuto foi o tempo que Anahí e Eric respeitaram o sofrimento de Ana Beatriz antes de explodirem em gargalhadas. Ana Beatriz até iria rir, se as suas mandíbulas não estivessem tão doloridas. Levantou-se e tomou a garrafa de vinho da mão do Eric, limpou o gargalho com a blusa e depois deu um gole. Ah, que saudade da Scarlett, sexo com ela era tão fácil.

Tão fácil que ela deu pra outra. Pensou irritada. Voltou a beber.

Anahí se levantou, deu uma tapinha de solidariedade no ombro de sua irmã e foi na adega buscar mais vinho. Parecia que a noite pedia por isso. Como o seu enjoo tinha passado, iria beber também. Pegou as taças porque ficar bebendo no gargalho não dava...

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