Fanfic: Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA. | Tema: Portiñon. DyC. Anahí y Dulce.

Maite controlou a temperatura do quarto, e depois cobriu a Debbie que sorriu em agradecimento. A sua vontade era pegar o travesseiro e sufocar aquela mulher. Mas apenas retribuiu o sorriso.

— Obrigada Maite. Você tem sido um anjo em minha vida. — Debbie disse. — Irei pedi ao Luís que lhe dê uma renda mensal.

— Não Debbie! Não precisa fazer isso. Sinto-me mal. — Maite falou, fingindo constrangimento.

— Não precisa se sentir assim, querida. Você está presa nessa casa cuidando de mim. Merece isso. — Debbie insistiu. — Tenho certeza que o meu marido não vai se opor. Você está cuidando muito bem de mim, um agrado não faz mal á ninguém.

Maite depositou um beijo na bochecha de Debbie.

— Obrigada. Você é como uma segunda mãe para mim. O meu desejo é de vê-la recuperada e bem.

Debbie se emocionou. Nunca pensaria que a Maite tivesse um lado tão humilde. A sua ex-cunhada era uma caixinha de surpresa. Boas. As suas filhas podiam estar aqui com elas... Mas não guardava mágoa por isso. Sabia que Anahí estava trabalhando, e com os problemas com a Dulce. Enquanto, a Ana Beatriz... Aquela sempre foi pássaro solto. Sabia que elas a amavam... Só sentia falta. Mesmo com as duas sempre a visitando. E o Leonardo... Seu coração se preocupava com o bem-estar do filho, mesmo sabendo que o mesmo estava bem. O Poncho cuidava muito bem dele.

— Boa noite. Qualquer coisa... Pode me chamar. Acho que o Luís não irá demorar a chegar. — Maite anunciou ao se levantar da cama.

— Sim... Obrigada, querida.

Maite deu um leve sorriso e saiu do quarto. O seu sorriso se desfez. Estava cansada dessa velha. Queria ir embora, mas ainda não tinha decidido o que fazer com a Anahí. Precisava de um plano perfeito para que a mesma amargurasse até o fim dos seus dias.

Desceu e foi para o bar. Buscou um copo, encheu de conhaque e o virou.

— Noite difícil?

— Tom. — Maite falou com agastamento. — Você não deveria está dormindo pra sua viagem de amanhã?

Tom sorriu para ela. Iria embora amanhã. Estava receoso com a Maite. Os últimos dias serviram para confirmar que ela não prestava. Não queria ficar aqui quando tudo fosse para baixo.

— E irei fazer isso. Só queria saber como você está. — Tom falou. — Parece chateada.

— Estou da mesma forma de sempre.

— Nenhum plano ou ideia maluca?

Maite o olhou bem, depois sorriu. Enchendo outra dose de conhaque.

— Por que você não me acompanha na bebida? Posso preparar o seu drinque favorito. Dose dupla de uísque, certo?

Tom estranhou aquela cordialidade. Não fazia parte de Maite. Percebeu que ela estava querendo jogar com ele também.

— Não. Obrigado. Irei me recolher. Caso não nos vermos amanhã antes da minha partida. Tenha uma boa vida. — Ele desejou e foi para o seu quarto.

Maite o observou subir as escadas. Estupidamente sentiu-se vazia. Por muitas vezes, desejou que o Tom sumisse de sua vida. Até mesmo estava planejando contra o mesmo... Mas o fato de ele ir embora demonstrava o quanto ela estava sozinha nesse mundo. E era muito solitário.

Mas não ficaria muito tempo assim. Só bastava arranjar um plano contra a Anahí, e sumiria do mapa. Era muito bonita, uma mulher do seu porte nunca ficaria sozinha no mundo.

Pensou com otimismo.