Fanfic: Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA. | Tema: Portiñon. DyC. Anahí y Dulce.

O dia amanheceu, e junto com ele os contratempos começaram. Anahí acordou se sentindo muito mal. O seu estômago estava lhe matando. Passou muito tempo namorando o vaso sanitário. Será que tinha pegado uma infecção intestinal? Ou estava com crise de fígado? Ou simplesmente o seu estômago estava frescando com a sua cara? Não sabia, mas estava odiando essa sensação.

Depois que os enjoos e os vômitos pararam. Tomou um omeprazol para o estômago e um plasil para a náusea. Tomou um banho de cabeça. Poderia ser a ressaca também. Tinha ficado até altas horas bebendo com o Eric e Ana Beatriz.

Vestiu-se despojadamente. Uma blusinha solta, short jeans e rasteirinhas. Iria buscar a Oprah, só estava esperando uma hora adequada. Sabia que a pequena dormia até tarde. Foi para cozinha preparar algo para comer e que não fosse tão nocivo para o seu estômago.

Encontrou a Ana Beatriz sentada com uma xícara de café nas mãos.

— Bom dia. — Anahí cumprimentou.

Ana Beatriz olhou para a sua irmã e fez uma careta. Anahí estava muito pálida, com um aspecto doentio.

— O que você tem?

— Não sei. Acho que comi alguma coisa que me fez muito mal. Desde ontem que estou enjoada, e vomitando. Achei que estava com infecção intestinal, mas não tive diarreia. — Anahí estava com a cara na geladeira. Procurando o que comer, optou por um iogurte grego.

— Você também está muito magra. Esse short está quase sambando em seu corpo. Não acha melhor ir ao hospital? — Ana Beatriz se preocupou.

Anahí fez uma careta. Não queria aumentar o grau da situação. Também não queria se preocupar. Abriu o iogurte e começou a comê-lo.

— Não precisa. Acho que a perda de peso é consequência da dor de amor.

— Sei não... — Ana Beatriz deu um gole de café, observando a sua irmã. — Está com sutiã de enchimento?

— Não. — Anahí torceu o nariz. — Você sabe que não preciso disso.

— Os seus seios estão maiores do que o natural. Estranho né? Deveriam estar menores dando em conta que quando emagrecemos os seios e o bumbum também vão embora.

Anahí não deu muita importância ao comentário da irmã.

— Devo está no período menstrual.

Ana Beatriz ficou pensativa. Geralmente, a Anahí menstruava um dia depois que ela. E o dia ainda estava um pouco distante.

— Mudou de dia? Você sempre menstrua dia 28.

Anahí parou a colher próximo da boca, a sua irmã estava parecendo uma ginecologista.

— Não mudei de dia... Mas, posso ter mudado... Não é nada anormal. O que é que você está pensando?

Antes de Ana Beatriz abrir a boca, o Eric apareceu na cozinha. Estava apenas de cueca, era muito sem noção mesmo. Desejou um bom dia mau humorado e foi até a geladeira. Tiro o queijo e ovos. Colocou uma frigideira para esquentar, enquanto, esperava coçava o sa/co. Sem lavar as mãos, começou a manusear os alimentos.

Anahí fez uma cara de nojo, Ana Beatriz também que lançou um olhar para irmã: “Foi esse cara que você deu sem camisinha”. O cheiro dos ovos invadiram a cozinha, e o estômago de Anahí embrulhou, sem nenhuma palavra a mesma correu para o banheiro.

— Ué. O que aconteceu? — Eric perguntou.

Ana Beatriz respirou fundo e deu um longo gole de café... A sua irmã não tinha percebido ainda... E isso seria um imenso abacaxi.

**

Dulce descobriu que Maíra era uma excelente pessoa. Era divertida, desinibida e também adorava falar pelos cotovelos. E amava criança. O desconforto da noite anterior foi substituído por uma afinidade. Estava surpresa por interagir tão bem com a irmã do Poncho que sempre tecia algum comentário engraçado ou até mesmo constrangedor para causar um clima tenso. Percebeu que Maíra adorava problematizar, mas era adorável de qualquer forma. Dava até para adquirir uma paixonite aguda pelo mesma.

Sem papas na língua, e com um quilo de safadeza junto era muito cômica. O café da manhã foi regado de muitas risadas. O Leonardo que não estava nem um pouco feliz com essa interação que estava acontecendo entre as duas. Estava quase mandando uma mensagem para a sua irmã. Ainda estava meio que brigado com o Poncho. Por isso, ficou muito calado na hora da refeição.

Depois que tomaram café e arrumaram a cozinha. Dulce e Maíra foram para á área da frente. O sol estava fraquinho, e era ótimo para Oprah receber um pouco de sol. Ali, enquanto, brincavam com a Oprah, conversaram sobre muitas coisas. O hotel-fazenda de Maíra, o projeto de Dulce... Até mesmo os relacionamentos entraram no papo, com a Maíra sempre se insinuando para a Dulce. Que começou a fingir que não percebia nada.

— Então, você está procurando um investidor? — Maíra perguntou.

— Sim. Está muito difícil. Não conheço ninguém aqui. Pensei em pedi a minha esposa, mas estamos numa situação tão delicada que não sei se ela vai querer. — Dulce suspirou. Estava segurando a Oprah pelos braços. A pequena estava em pé e tentava dá uns passinhos, mas sempre caia.

— Bem... Eu tenho dinheiro de sobra... — Maíra fez uma caretinha. — Não tão de sobra assim, mas o suficiente para investir, se você quiser...

Dulce ficou surpresa. Nem fazia vinte e quatro horas que conhecia a Maíra e a mesma já estava oferecendo pra ser sua investidora? Isso não existia.

— Não. Você nem me conhece, nem sabe da minha índole. Não conhece o meu projeto, como quer investir?

Maíra deu de ombros.

— Bem. Você é a mãe da minha sobrinha. Se me enganar, te caçarei no inferno. — Maíra brincou. — E dando conta dessas suas sobrancelhas maravilhosas sei que é ótima no serviço. Mas faça assim, mostre-me o seu projeto que darei um veredito. — Piscou para morena.

Dulce foi invadida por uma animação contagiante. Segurando a Oprah de lado, abraçou a Maíra em agradecimento. Era uma chance para o seu sucesso.

Nesse momento, Anahí estacionou o carro e desceu do mesmo. A primeira coisa que os seus olhos captaram foram a Dulce abraçada intimamente com uma desconhecida. O seu sangue borbulhou, se o poder do olhar matasse as duas estavam mortas. Quem era aquela individua? Apressou os passos, sentindo os ciúmes lhe corrompendo por dentro. Queria puxar a fulana para bem longe de sua Dulce. Sim, SUA. Era a sua mulher e não deveria está abraçada com nenhuma outra.

Abriu o portão, e bateu o mesmo com força contra o ferrolho ao passar. Assustando tanto a Dulce como a desconhecida. Oprah também se assustou. Anahí só sentiu remorso por conta da pequena. Avançou com um olhar mortal para a fulaninha. Dulce ficou pálida ao ver a Anahí, a sua expressão não estava nada boa, parecia um bicho...

— Anahí! — Dulce se levantou com a Oprah nos braços. — O que está fazendo aqui?

— Vi buscar a Oprah como disse na mensagem na noite anterior. — Anahí informou sem tirar os olhos da desconhecida.

— Ny! Ny! — Oprah balbuciou com animação, estendendo os bracinhos.

Foi o único momento que fez a Anahí se esqueceu do ciúme enlouquecedor. Pegou a sua pequena nos braços e deu um beijo na cabecinha da Oprah.

— Oi meu amor. Que saudade a mamãe estava de você. — Abraçou a pequena com carinho. Então, virou-se para a desconhecida, endurecendo a sua voz. — E você? Quem é?

Maíra se levantou sem se importar com aquele olhar.

— Maíra. E você? — Perguntou já sabendo de quem se tratava. Pela posse que a mesma demonstrava, só podia ser a esposa ou ex da Dulce.

— A esposa da Dulce, e mãe da Oprah... Anahí.  — Anahí respondeu com um sorriso falso. — Não me lembro de você ter amiguinhas, Dulce. — Voltou a olhar pra sua mulher.

Dulce abriu a boca, e fechou. Aquele olhar de Anahí era muito intimador.

— Ela é irmã do Poncho. Eu realmente não sabia que vinha buscar a Oprah hoje, nem arrumei a bolsa dela!

— Se você tivesse visto a minha mensagem, saberia. — Anahí ralou.

— Desculpa. Eu fiquei conversando com a Maíra que até me esqueci de colocar o celular pra carregar! — Dulce sorriu sem graça, recebendo uma fuzilada de Anahí. — Eu vou preparar a bolsa da Oprah.

Dulce correu para dentro de casa. Covarde. Anahí ficou de frente á frente para Maíra. As duas se mediram com o olhar. A loira quase deu um sorriso sarcástico, aquela mulher não tinha nenhuma chance contra ela.

— Então, você é a Maria? — Anahí perguntou, errando o nome propositalmente.

— Maíra. — Maíra consertou com a voz suave, mas irritada. Odiava quem errava o seu nome.

— Eu não sabia que o Poncho tinha uma irmã. — Anahí comentou, fazendo carinho na Oprah que estava se mexendo toda.

— Ele esconde a parte melhor da família. — Maíra brincou. Apesar de que os seus olhos continuaram sério.

Anahí forçou uma risadinha. Era tão falsa como a sua vontade de conversar com aquela mulher. Não era idiota, percebeu o olhar de cachorro sem dono que Maíra fez para Dulce quando a mesma saiu do recinto. Sem contar com a expressão de prazer quando estava abraçando a Dulce.

Isso era como jogar etanol no fogo causando uma combustão. A loira estava se mordendo de ciúme, mesmo não tentando transparecer. Sua vontade era de enfiar dois dedos nos olhos daquela mulher que saiu do inferno.

— Então, Maria... De onde você é? — Anahí errou o nome novamente, mantendo a sua expressão angelical. Bem cara de p/au.

Maíra passou a língua nos dentes. Não iria se irritar com aquela mulher. Dizia isso a si mesma.

— Maíra. O meu nome é Maíra. E eu sou de Gravatá. — Maíra tentou soar suave, mas a rigidez surgiu em sua voz.

— Maria...  Ops, Maíra... Desculpe-me. É que a minha memória é bastante seletiva, só se lembra do que é realmente importante. Então, se eu errar o seu nome não leve para o lado pessoal... É que você não despertou o interesse suficiente para o meu cérebro registrar a sua existência. — Anahí soltou com um sorriso extremamente doce.

Maíra almadiçoou a Anahí. Como a Dulce poderia se apaixonar por esse tipo de mulher? Se era pra provocar, sabia muito bem como fazer.

— Tudo bem. Eu não me importo que terceiros errem o meu nome. — Maíra falou com um sorriso. — Dulce sabendo como pronunciá-lo já fico extremamente satisfeita.

Anahí sentiu-se afetada. O sorriso não durou muito nos seus lábios. Encarou a Maíra, se não tivesse com a Oprah nos braços, não sabia o que seria capaz.

— Acha que por que a Dulce sabe pronunciar o seu nome que vai despertar algum interesse por você?

— Já é um começo. — Maíra respondeu. — É questão de tempo para isso acontecer.

Anahí ficou extremamente séria.

— Quero que se lembre de uma coisa: Ela é MINHA esposa. E querida, não me importo de descer do salto para defender o que é meu.

Maíra deu uma risada sarcástica.

— Isso é uma ameaça? O fato de ela ser a sua esposa no papel não a torna sua prioridade. Em meus olhos, a Dulce está livre, leve e solta. E o fato de a ter em meu caminho não vai me impedir de tentar alguma coisa com ela.

Anahí sorriu sem humor. Olhou de um lado pra o outro, respirando rapidamente para tentar controlar a fúria que despertou em seu peito. Se pudesse, mataria! Sem dor e muito menos remorso.

— Você não pode competi comigo. Não importe o que faça, a Dulce é minha e nunca irá se interessará por você. Não compre uma briga no qual não pode vencer. — Anahí ameaçou sem tirar os olhos de Maíra. — Não hesitarei em passar por cima de você. Sempre que pensar em ter algo com a Dulce, lembre-se dessa cena: Eu sapateando em cima da sua cara com salto 15. O que não será muito difícil, dando conta que... — Anahí deixou em aberto, mas a olhou dos pés a cabeça com um olhar de desprezo.

Maíra engoliu as palavras de Anahí com revolta. Era oficial: Odiava a Anahí e faria o possível para que a Dulce não tivesse mais nenhum tipo de relacionamento com ela. Abriu a boca para responder, mas a Dulce surgiu com a bolsa de Oprah pronta.

— Aqui está. — Dulce disse, entregando para Anahí.

— Eu estava pensando... Por que não termos um dia em família? Eu, você e a Oprah? — Anahí perguntou com um sorriso aberto, fazendo a Maíra estreitar os olhos.

Dulce ficou surpresa, mas ao mesmo tempo muito feliz por isso.

— Acho maravilhoso. Vou pegar a minha bolsa...

Antes de sair, Anahí segurou o pulso de Dulce, a obrigando parar.

— Não precisa meu amor... Tenho tudo que precisamos.

— Tudo bem, então. Tchau Maíra. — Dulce sorriu.

Maíra e Anahí se olharam, o duelo acessos nos olhos.

— Tchau, Dulce. — Maíra beijou a bochecha de Dulce bem no canto da boca, deixando a Anahí furiosa. — Irei esperar ansiosamente a sua volta, a cama fica muito vazia sem você.

Dulce riu. Mas Anahí quase pirou, recebendo um sorriso zombeteiro de Maíra. Cama? Que história era essa? Puxou a Dulce pelo braço e nem fez questão de se despedi de Maíra. Tinha muito que conversar com a Dulce!

Sobre a maratona que causa ocorreu um montinho.

Será realizada amanhã, ás 18 horas.

Os números de capítulos: Seis.

Conto com a presença de vocês.

Obs: Não me peçam mais maratona. HAUAHUAAHAU.

Duda: Ih, que você está ofensiva. Haha. Eu também não gosto de Madu, mas... O que as minhas leitoras pedem, quase – muito quase – sempre faço.

Camila: Ocorrerá a maratona amanhã.

Josy: Eu também não quero romance entre a Dulce e Maíra, mas... O que posso fazer? Sou uma simples escritora. Hahaha. Enfim... Vamos esperar para ver o que vai acontecer. Garanto que muita coisa vai acontecer.

Franciely: Tadinha da Anahí, você não fica com peso na consciência, não? De desejar tão mal pra pobre coitada? Mas o pedido seu, e de tantas leitoras será realizado com sucesso. Hahaha.

Paula: Sim, as duas tem um ciúme quase doentio. Sobre a gravidez, não á nada confirmado. Apenas suposições.

Naiara: Olha aqui você, queridinha. Se me atacar, vou te atacar também. HAUAHAUA. Morrida com você. Gritei com “museu de opiniões”. Dulce pegar geral não sei, ela é muito coração, então...

Nix: Oh meu bem, tudo bem. O importante é que não deixou de me acompanhar e apareceu! Dulce parece uma louca mesmo, adoro escrever essas loucurinhas com ela. Estou torcendo para isso, hum? Para que Anahí abra os olhos e vá em busca da sua felicidade.

Azevedos2: KKKKKKKKKKKKKKK. Quem é que vai comer a batata depois? Porque eu não comeria. Eric é uma figura, totalmente sem noção. Eu rir da Ana Beatriz também, parece que á Scarlett jogou uma macumbinha em cima dela, porque as coisas não estão dando certo. Quero ver que depois de um tempo esse seu shipp vai continuar. Besos aqui no. HAUAHAU. Brinks. *-*

May que ama o Dulgasmo: Por desaforo que eu poderia não fazer a maratona por causa do seu grito de guerra em relação a Madu, mas sou uma ótima pessoa, e terá a maratona sim. HAUAHA.

Giovanna: Meu amor, minha flor, minha doce de jiló. Você leu o que eu escrevi á cima? Vai ter maratona, até coloquei á hora. Mas, se a mocinha não cumpri parte do acordo, não terá nada... Simplesmente nada, e as fúrias das leitoras será direcionada á você. HAUAHAUA. Olho por olho, dente por dente. Seeeempre. Faaaaalsiane, sim, e digo mesmo, pois não sou obrigada. HAUAAU. E esse poema achei ofensivo, fala mais. AAUAHAUHAUAHAUA;

Luh_Perronita: Deus está vendo esse seu coração black aí. HAUAHAU.

Vocês simplesmente me enlouqueceeeeeeeeeeeem