Fanfic: Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA. | Tema: Portiñon. DyC. Anahí y Dulce.

Daremos início á maratona.

Como eu disse... Serão seis capítulos. Mas, se eu tiver boazinha, e comentários, posto até oito.

O intenvalo dos capítulos será de 5 minutos.

Go!

Obs: Perdoem os erros. Como é uma maratona, não dará para revisar.

Um plano teve que ser pensado de última hora. Quando foi buscar a Oprah, tinha o pensamento de levá-la para o parquinho, mas com a inclusão de Dulce, pensou em outra coisa. Parou em um sinal fechado, e mandou uma mensagem para a sua irmã, mandando-a se arrumar. Iriam para o parque de diversão: Veneza Water Paker.

Pediu também que Ana Beatriz colocasse um biquíni seu, e da Oprah na bolsa. Como tinha um quarto apenas para ela no apartamento, tinha muitas roupinhas da Oprah. E sobre a Dulce, compraria um para ela no parque. O menor possível. Estava com vontade de ver aquele corpo bem provocativo.

Olhou para a Oprah no retrovisor. Ela estava chupando dedo, com os olhos fixos na sua bolsa bem colorida. Deu um leve sorriso com a cena, depois olhou para Dulce que tinha os olhos na janela.

— Então. Que história é essa de cama? — Anahí perguntou sem rodeios. Não gostava de enrolar nada.

Dulce empalideceu com a pergunta, e mordeu o lábio inferior. Tecnicamente, não tinha porque dá muita explicação para a Anahí, porque estavam “separadas”. Mas escutou o ciúme vibrando na voz de Anahí. Gostava de provocar a onça com vara curta, mas... Não quando estava em um carro com a sua filha presente.

Respirou fundo, e olhou para a Anahí.

— Na casa do Poncho só tem dois quartos apenas. Estou dividindo o quarto com a Maíra, e como a cama é de casal, também.

Anahí apertou com força o volante á ponto dos nós dos seus dedos ficarem brancos. Controlou um ódio misturado com ciúme que queimava dentro de si. A Oprah estava no carro, e não era saudável uma criança presenciar brigas.

— Por que... — Anahí começou com a voz alta. Mas olhou para trás e respirou fundo. Diminuiu o som da voz. —... diabo que ela está dormindo com você na mesma cama? E porque você está permitindo isso? Não existe um colchão extra pra ser colocado no chão? Na sala, por exemplo?

Dulce juntou os cabelos e prendeu em um coque mau feito. Estava amando esse ciúme de Anahí, resolveu explorá-lo mais.

O sinal abriu e Anahí colocou o carro para circular.

— Porque ela ou eu iríamos dormir num colchão na sala se tem o calor de uma cama de casal bem aconchegante para nós? — Dulce provocou com um sorriso de lado.

Anahí tremeu. Os pensamentos negativos invadindo a sua mente com uma força impressionante. Estava odiando aquelas imagens que surgiam de acordo com a sua imaginação. O ciúme queimando as suas veias. Estava vendo até um pouco turvo, mas isso não a impediu de acelerar mais um pouco o carro.

— Porque você é uma mulher casada! — Anahí quase gritou, respirando rápido. — E é bem nítido o interesse dela por você.

— Ah, agora eu sou uma mulher casada? Por que antes, eu era uma mulher livre para fazer o que bem entender da minha vida. — Dulce disse ironicamente.

Anahí desviou de um carro, e buscou uma faixa mais tranquila. A faixa de frente ao seu apartamento. Seguindo a avenida, rapidamente chegaria a seu condomínio.

— Você está frescando com a minha cara? É isso? — Anahí esbravejou. Assustando a Dulce. Oprah nem ligou, estava traquinando, puxando a bolsa do banco pra cima de si. — Eu não a quero junto dessa mulher. A partir de hoje, você não ficará mais na casa do Poncho, irá morar comigo no apartamento.

Dulce deu uma risada sem humor, mas no fundo... Estava bem quente, quase pegando fogo com esse ciúme de Anahí.

— Não é assim que a banda toca! Estou á duas semanas morando na casa do Poncho e você nem se deu o trabalho de me convidar para morar em seu apartamento, aliás, nem me queria por perto. Agora que a Maíra surgiu, você quer morar comigo? — Dulce estralou a língua, dando de ombros. — Vá para uma mer/da que isso não vai acontecer.

Anahí ficou mais irritada. Estacionou o carro na frente do condomínio, faltando um passo pra ser bruscamente. Retirou o cinto e virou-se para olhar bem para Dulce, a sua vontade era de esganá-la.

— Não quer morar comigo por quê? Está interessada naquela ridícula? Está querendo dá pra ela? É isso? Que ser a puti/nha dela?  — Anahí perguntou com ódio, os olhos ficando avermelhados.

Dulce ficou indignada com as insinuações, e sem pensar duas vezes, esbofeteou a Anahí. A loira foi pega de surpresa, mas nem tanto assim, a morena sempre gostava de batê-la sempre que se sentia ofendida. Dulce soltou o cinto e tentou sair do carro.

— Eu não vou ficar aqui ouvindo esse absurdo!

Antes mesmo que pudesse abrir a porta, Anahí acionou a porta da trave, segurou a Dulce firme pelos cabelos e puxou a cabeça da morena para si. Dulce gemeu mais de prazer pela pegada do que de dor, para não se entregar totalmente, ainda deu umas tapas em Anahí que se esquivou e a puxou mais pra si.

Oprah tinha encontrado o seu chocalho, o tinha tirado da bolsa, totalmente alheia ao confronto nos bancos da frente, começou a balança-lo, enquanto ria.

Anahí olhou dentro dos olhos de Dulce... O seu olhar intercalou entre os olhos e a boca avermelhada. O ciúme que a deixava cega era um pouco descontado nos cabelos da morena que fazia questão de segurar com força.  Os olhos de Dulce brilhavam entre a raiva e a luxúria, na posição que se encontrava com a cabeça puxada um pouco para trás e o couro cabeludo doendo muito, qualquer movimento, a pressão em sua cabeça e os puxões de cabelo aumentaria. A loira iria fazer questão disso.

O que estava deixando a Dulce louca!

— Se você pensar, imaginar, ousar ou ter qualquer coisa com essa talzinha... — A voz de Anahí era baixa, mas bem aterrorizante. Os olhos não se descolavam. —... Eu quebro a sua cara, depois quebro a cara dela. Ouviu bem? Não vou ter pena em deformar essa sua linda carinha com socos.

O efeito da ameaça foi devastador para a Dulce... O seu sexo molhou-se e se contraiu, a fazendo gemer baixinho. Isso foi uma deixa para Anahí devorar os lábios da morena em um beijo delicioso.

Dulce agarrou-se em Anahí, agarrando-a pelo pescoço. Anahí soltou a mão dos cabelos da morena, e a agarrou pela cintura, esquecendo-se totalmente que tinha uma criança no recinto. Puxou a morena para o seu colo que foi em um pulo, sem descolar os lábios. As línguas se encontraram em um movimento lento, numa brincadeira bem perigosa que aumentava o desejo entre elas. Anahí sugou a língua da morena para a sua boca e deu uma leve chupadinha, arrancando um gemido abafado de Dulce que cravou as unhas nos braços da loira.

Anahí arrepiou-se, e estremeceu-se de dor. Mas a dor era deliciosa para ela, que soltou a língua da morena e voltou a beijá-la com sede. O ar faltou, e Anahí deslizou a boca pelo queixo da Dulce, dando uma mordida. A morena jogou a cabeça para trás, e gemeu, depois voltou para beijar a orelha de Anahí quando se deparou com um par de olhos esverdeados a olhando com interesse.

Afastou-se de Anahí em um pulo.

— Criança bem curiosa no recinto. — Murmurou Dulce diante o olhar questionador de Anahí.

Anahí olhou para trás, e riu envergonhada. Tinha se esquecido da Oprah.

— Mama? — Oprah balbuciou a sua segunda palavra.

Dulce e Anahí se entreolharam, e riram abobalhadas, incentivando a Oprah que continuasse com o seu vocabulário quase nulo. Mas outras palavras foram surgindo, desviando totalmente a atenção. Dulce sentou novamente em seu banco, e começaram a rir. E Anahí se perdeu no sorriso delas...

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