Fanfic: Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA. | Tema: Portiñon. DyC. Anahí y Dulce.

Maíra estava com as pernas estiradas no banco. Recebendo o sol no rosto. Amava o sol, mas mantinha sempre o cuidado para não agredi a sua pele. O seu pensamento estava em Dulce... Nunca ficou tão encantada com uma mulher assim, e não tinha tido nada com ela. Jogou os cabelos para trás pra receber mais o sol quando o seu irmão surgiu e sentou-se no outro banco.

— Você precisa cuidar mais desse jardim. — Maíra comentou ainda com a cara pra o sol.

— Estou sem tempo. — Poncho cruzou as pernas. — Antes cuidava muito bem do jardim, mas com o que aconteceu com o Leonardo, e o trabalho, as minhas flores estão descuidadas mesmo.

— Ainda não descobriram quem fez isso com o Leonardo? — Maíra perguntou, virando o rosto para olhar o irmão.

Poncho balançou a cabeça em negativo, apertando os lábios em contragosto.

— Não. Mas nada me tira da cabeça que foi a Maite. Mesmo sem nenhuma prova contra ela. — Poncho suspirou, ficando irritado. — Tudo que eu mais queria era ver aquela mulher atrás das grades, mas isso parece que não vai acontecer nunca.

Maíra entortou a boca, não queria conhecer nunca essa Maite, porque se conhecesse, faria questão de mata-la por causa sofrimento ao seu irmão. Sabia como o Poncho adorava o Leonardo, no início do namoro não aprovava muito o relacionamento, pelo fato do mesmo ser casado, mas agora... Aceitava. Queria ver o seu irmão feliz sempre.

— Não se preocupe. Toda va/dia sempre tem o seu fim trágico. — Maíra disse.

— Espero que o fim de Maite seja bem trágico. Típico do filme de terror em que cabeças voam. Adoraria jogar futebol com a cabeça dela. — Poncho retrucou.

Maíra riu.

— Falando em jogar futebol com a cabeça, adoraria fazer isso com a cabeça daquela Anahí.

Poncho olhou a irmã com interesse.

— Conheceu a Anahí?

— Sim. E ela foi bem adorável para não chama-la de pira/nha. — Maíra sentou-se, ficando de frente para o irmão. — Acredita que ela errou diversas vezes o meu nome? Depois com aquela voz de bode rouco, disse “desculpa, é que tenho memoria seletiva”. — Revirou os olhos.

Poncho soltou uma gargalhada, balançando a mão, ficando vermelho.

— Ela fez isso? Cara... Eu adoro a Anahí. — Poncho começou, então, recebeu um olhar de sua irmã, foi parando de rir. — Que dizer... Adoro você mais ainda. E foi bem horrível o que ela fez. Você ficou calada?

— Por um momento, fiquei. Quis muito esfregar a cara dela na grama. Mas descontei ao insinuar que eu e Dulce dormíamos na mesma cama. — Maíra deu um sorriso malicioso. — Você tinha que ver a cara da Anahí, parecia que iria morrer!

— Você está mesmo brincando com o fogo. — Poncho a olhou. — Então, você foi vitoriosa no primeiro round?

— Acho que sim. Da forma que ela saiu soltando fogo pelas ventas. — Maíra deu um sorriso vitorioso.

— Agora me conta... Onde está a Dulce? Oprah?

Maíra perdeu o sorriso, e bufou.

— Foi com a Anahí. Estou revoltada com isso. — Maíra soltou. — A mulher chega aqui com o nariz empinado, interrompe um clima entre mim e Dulce... Porque estava rolando um clima... Leva a minha sobrinha e ainda por cima a Dulce que ficou toda abestalhada depois que a viu. Como pode?

— Eu te disse que você está entrando em uma casa de vespa. A Dulce é louca por Anahí.

— Mas a Anahí está pisando muito na bola. — Maíra rebateu. — E tenho um pressentimento que vai continuar a pisar, o que abre uma enorme porta para mim. Vai ter uma hora que a Dulce ficará tão decepcionada, que eu tomarei a rédea da situação.

Poncho olhou para a sua irmã, sabia que a Maíra era muito obstinada e não ficaria tranquila até que tivesse a Dulce.

— Não acho certo que você queira envolver a Dulce apenas por seu bem prazer. Ela é uma excelente mulher, precisa de amor, de atenção e carinho. Se está disposta apenas a levar pra cama, melhor deixar pra lá.

Maíra balançou a cabeça em negativo.

— Depender de mim, meu irmão. Tenho um lance, e um romance com ela. Não digo que estou apaixonada, mas estou muito afim dela. E sei que a tendência é aumentar, você sabe como sou.

— Sim, eu sei. Desejo sorte á você... Vai precisando quando a casa cair. — Poncho sorriu.

— Se está falando da Anahí, parece um cão pequenino que só tem braveza nos latidos. — Maíra piscou. — E cão que late, não morde.

Poncho riu, a sua irmã era mesmo uma figura! Mas estava errando em uma coisa: Subestimar a Anahí. Nem ele fazia isso, porque não sabia o que a loira era capaz. E se fosse olhar direitinho, Anahí tinha muito poder sobre a Dulce, no fundo... Admirava o amor das duas, era forte, só estava passando por um momento turbulento. Aliás, que relacionamento não passava por momentos difíceis? Era um caso perdido para Maíra se fosse pensar...

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Esse foi pequeno, mas o próximo será recompensador. Antes que eu escute as reclamações da dona Giovanna.

Ah propósito...

Giovanna e Camila sejam bem vindas. Hahaha.

Continuando...