Fanfics Brasil - Capítulo 11. Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA.

Fanfic: Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA. | Tema: Portiñon. DyC. Anahí y Dulce.


Capítulo: Capítulo 11.

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Dulce terminou de pentear os cabelos de Oprah. Já a tinha a banhado e colocado a sua roupinha de dormir. Estava quase na hora de dormir. Sempre colocava a Oprah na cama cedo para gerar bons hábitos. Eram oito horas da noite, a tolerância máxima era de oito e meia.


 


Felizmente, estava sem febre e parecia mais animadinha. Tinha brincado com os seus ursinhos e falado a língua dos bebês, o que rendeu um vídeo filmado no celular. Dulce amava filmar e tirar foto de sua filha... O seu coração explodia de amor sempre que a olhava. Como resistir as bochechas enormes e olhos grandes esverdeados?


 


— Você é um grande pedacinho de algodão doce! — Dulce falou com amor e segurou suavemente as bochechas da filha, dando um beijinho na pontinha do seu nariz, o que rendeu uma gargalhada da Oprah. Ela também riu. — Gostou disso não é? — Deu outro beijinho na pontinha do nariz.


 


Oprah soltou mais uma gargalhada, mantendo os olhos fixos na mãe. Dulce amava escutar essa risada á toa da filha, soltou as bochechas dela e fez um carinho em sua cabecinha cabeluda.


 


— Não cresça nunca... Continue sempre pequeninha, promete pra mamãe?


 


Oprah não entendia nada, então, balançava os braços animadinhos. Dulce deu outro beijo, agora na testa de sua filha e a pegou nos braços.


 


— Hora da papinha e depois caminha. — Dulce informou indo para a cozinha com a sua filha.


 


Oprah segurou em seu cabelo, enquanto pronunciava: — Mama, mama, mama!


 


— Sim meu amor. É a mamãe. — Deu outro beijinho, agora na bochecha.


 


Pegou a mamadeira de Oprah em cima da pia e foi para a sala. A televisão estava ligada no jornal. Sentou-se no sofá e estendeu as pernas para cima do centro. Os seus pés estavam destruídos. Ajeitou a Oprah em seu colo, e a deu mamadeira, enquanto, ninava o corpo da mesma. Oprah colocou as mãozinhas na mamadeira, e começou a mamar lentamente.


 


Apesar de estar com os olhos fixos na televisão, não prestava atenção no noticiário. Estava tensa, não ficaria em paz até entregar o cheque para o homem cujo não sabia nem o nome. Enquanto não pagasse a dívida do seu pai, não se sentia segura e temia pela segurança de sua filha.


 


Oprah era o seu bem precioso, a coisa mais importante em sua vida, não se importava com nada. Só com a sua pequena. Mexesse com ela, mas não mexesse com a sua menina. Olhou para a sua princesa que já estava com expressão sonolenta e parecia que manter os olhos abertos era uma grande dificuldade.


 


— Eu te amo, e nunca deixarei que alguém faça mal á você. — Murmurou com olhos amorosos.


 


Não demorou muito para Oprah terminar o seu mingau. Dulce tirou a mamadeira dela, e ficou a ninando até que o sono fosse maior do que sua vontade de se manter acordada. Quando constatou que sua filha dormia, levantou-se com cuidado e a levou para o quarto, deitando-a no berço. Ajeitou o seu corpinho no colchão e depois a cobriu. Oprah gostava de dormir de barriga para baixo. Depois fechou o mosqueteiro, voltou para sala.


 


Estava exausta. Emocionalmente e fisicamente. Os seus pés estavam repletos de bolhas e o seu joelho doía, apesar dos cuidados de Anahí. Foi até a cozinha preparar alguma coisa para comer, fez um miojo rápido e abriu uma garrafa de vinho. Uma taça não iria fazê-la mal.


 


Voltou pra sala com a sua taça de vinho numa mão e um prato de miojo na outra, sentou no sofá e se preocupou em comer. A primeira refeição decente do dia, já que quando chegou em casa, se preocupou em arrumá-la e reforçar a segurança da porta e das janelas com pedaços de madeiras.


 


Morava em Parnamirim, era uma cidade amigável, bem próximo de Natal. Porém, a sua casa era pequena, com apenas uma sala, um quarto, uma cozinha e um banheiro. Nem tinha quintal! Apenas um terraço pequeno. Mas estava ótimo, era solteira e Oprah pequena, não precisava de espaço.


 


Tinha acabado de comer o seu miojo quando o seu celular começou a tocar. Torceu a boca, era o inconsequente do seu pai.


 


Atendeu furiosa.


 


— Como pode fazer isso comigo, papai? Como pode fazer isso com a sua neta? Oprah tem apenas um ano e dois meses e já está sendo ameaçada por sua inconsequência e seu egoísmo por pensar em si próprio! — Dulce bufou, não dando tempo de o seu pai falar. — Dez mil reais? O senhor ficou louco de vez? E pra que precisou de tanto dinheiro?


 


— Docinho. — Vagner começou, sempre usava o apelido de infância dela quando queria um perdão rápido. — Sei que está irritada... — Dulce o interrompeu.


 


— Irritada não, estou furiosa! A vida da minha filha está em risco por sua causa! Como se sente sendo o responsável pelo mal de um ser tão puro e indefeso como a Oprah?


 


— Sinto-me péssimo. Eu não queria que isso tivesse acontecido, estava correndo atrás dessa grana, mas não estou tendo sorte e o prazo do João está se encerrando. — Seu pai tinha a voz arrasada.


 


— Não me diga. — Dulce falou ironicamente. — Você queria que isso acontecesse sim! Caso contrário, não teria falado de mim e Oprah para esse canalha! Ele praticamente me sequestrou para dentro do seu carro e começou a me ameaçar como um psicopata. Por que você pega dinheiro com esse tipo de gente? Existem bancos!


 


— Ele descobriu, na realidade... Ele arrancou as informações de mim. — Vagner lamentou. — Os bancos não me emprestam mais dinheiro, estou endividado com eles, então, rumei para um agiota, estava precisando mesmo da grana. — Dulce fechou os seus olhos com força, sentindo a sua cabeça aumentar a dor. — Não peguei dez mil, foram cinco... Os cinco mil extras foram de juros.


 


— Ladrão. — Dulce resmungou. — Mas o senhor não me respondeu para que precisava desse dinheiro!


 


— Pra minha cirurgia de vesícula. — O seu pai respondeu. E boa parte da raiva de Dulce foi embora. — Estava tendo muitas crises de vesícula, e minha cirurgia no hospital público sempre era remarcada, não estava suportando mais e fui num médico particular que deu o preço, não tive muita opção, mas se eu soubesse que isso iria sobrar pra você, nunca teria pedido, iria preferir morrer com a vesícula estrangulada. — Vagner dramatizou.


 


Ao menos, não foi em jogo. O que era menos mal.


 


— Sente-se melhor?


 


— Sim. Estou bem... Não totalmente. Filha... Você tem o dinheiro para pagar?


 


— Felizmente tenho! — Dulce trocou o celular de mão. — Amanhã darei o dinheiro para aquele crápula, mas só lhe digo uma coisa, papai... Nunca mais fale de mim e de Oprah! Para ninguém. Não temos culpa e nem responsabilidade pelas suas dívidas. Irei pagar essa, mas apenas essa e não me importa o motivo.


 


— Certo. Certo. — A voz de Vagner parecia dez tons mais altos. — O importante é que você tem o dinheiro e que todo mundo sairá bem. Prometo que ninguém irá mais cobrar á você. Eu te amo minha filha e obrigada por isso. — Desligou.


 


Dulce revirou os olhos e olhou para o seu celular. O seu pai deveria ganhar o prêmio de cara de p/au, foi apenas saber que ela tinha o dinheiro que desligou. Colocou o celular em cima do sofá e se concentrou em tomar a sua taça de vinho... A sua mente foi invadida por olhos grandes e claros... Azul piscina... Os olhos de Anahí.


 


Será que o destino colocou a dívida do seu pai em seu caminho para que ela fosse obrigada a aceitar a proposta de Anahí e ficarem juntas?


 


Deu uma risada cética. O vinho estava começando a fazer efeito...


 



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Autor(a): ThamyPortinon

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Anahí dirigia lentamente, olhava as numerações das casas. Procurava a casa de Dulce. Depois de um quilometro, finalmente a encontrou. Apesar de ser relativamente pequena, era uma casa agradável. Ao menos por fora. Buzinou. Tinha informado por whatsapp que estava se aproximando.   A porta da casa se abriu e Dulce surgiu com duas malas enorme ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 441



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  • tryciarg89 Postado em 09/06/2024 - 08:17:15

    Simplesmente perfeita essa fic,cada capítulo é uma emoção diferente, vai de ranço a amor eterno. Obrigada autora por compartilhar com a gente essa história.

  • flowersportinon Postado em 28/07/2021 - 18:18:40

    Oi, tudo bem? Eu poderia adaptar sua fanfic para o mundo Sariette?? Seria no wattpad e os devidos créditos seriam dado ❤️ :)

  • ..Peekena.. Postado em 23/01/2018 - 07:10:42

    Amei li 2 vez essa fanfic!!!

  • ThamyPortinon Postado em 27/09/2016 - 14:40:44

    Tenho. Irei passar por mensagem.

  • _fa__maite Postado em 25/09/2016 - 20:16:38

    Oi VC tem zap ? Queria fala com vc

  • siempreportinon Postado em 30/07/2016 - 10:33:49

    Adorei toda história, até mesmo as partes que eu sofri kkkk. Sei que não sou muito de comentar devido a minha falta de tempo, mas estou sempre acompanhando suas fics, costumo favoritar somente quando são finalizadas, mas as suas favorito de cara porque sei que você sempre finaliza. Parabéns pelas histórias, você escreve muito bem e sua imaginação é sensacional!!! Já estou ansiosa pra próxima... kkkk

  • Nix Postado em 30/07/2016 - 00:22:56

    eu amei cada parte ta de parabéns amei interagir com você, espero que tenha mais fics vou acompanha todas é só avisar

  • franciely Postado em 29/07/2016 - 21:38:33

    Amei o final foi pfto foi lindo, o Davi que coisa mais linda , eu voto pelo uma nova fic. Parabéns, esse final foi tao tão lindoooooooooo ameiiiiii parabensssss

  • Kah Postado em 29/07/2016 - 14:12:14

    Gezuis estou apaixonada pelo Davi e suas bochechas kkkk o fim foi lindo, sem dramas e só felicidade. Voto por uma nova fic pq ja fico na curiosidade de conhecer uma nova Dulce e uma nova Anahi, o bom q diferentemente de CTA vc conseguiu dar uma outra personalidade pra elas e foi tão enriquecedor, haaa joga a Ana Beatriz pq eu virei fã kkkk foi lindo tudo, parabéns.

  • duda_kakimoto Postado em 29/07/2016 - 13:48:47

    Eu voto por uma nova fic, Faz de conta não tem muita continuidade. Mas eu amei o final, Bem melhor do que CTA, pq eu nãoo chorei e nem sofri KKKKKK, Amo vc Thamy, sua chataa


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