Fanfic: Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA. | Tema: Portiñon. DyC. Anahí y Dulce.

Dulce encontrou a Anahí na rua. A loira estava rindo sem nenhum motivo aparente. Oprah também ria provavelmente por motivos muitos distintos. A pequena estava risonha ultimamente, se visse alguém rindo ou sorrindo, imitava o gesto. Parecia que teria um ótimo senso de humor, e seria uma criança muito simpática.

Já tinha se despedido do restante dos convidados, e chamou um táxi. Estava cansada, e tudo que queria era o calor de sua casa. No fundo, estava feliz por não ter que passar a noite com Maíra, não estava com pique para o amor.

Aproximou-se sem ser percebia. O vento soprou, bagunçando o cabelo de Anahí, a loira tentou controlar os fios sedosos com uma mão, mas sem muito sucesso. Dulce ficou encantada com aquele gesto, o cheiro dos cabelos lhe alcançando... Detesta admitir, mas a gravidez estava sendo excelente para Anahí. A sua pele, os seus cabelos, a sua beleza estava simplesmente o máximo.

Queria tocar em Anahí, senti a maciez da pele, a seda dos fios e admirá-la sem interrupção, mas não podia. Acalmou os seus anseios, e livrou-se dos queres.

— Qual é o motivo de tanta graça? Posso saber? — Dulce perguntou ao se aproximar mais, porém, parou numa distância segura.

— Ah... — Anahí a olhou surpresa, finalmente controlando os cabelos. Sorriu para a Dulce. — Eu e Oprah presenciamos uma coisa muito engraçada. Não é minha vida? — Deu um cheiro na bochecha da pequena.

— Não pode compartilhar? — Dulce ficou curiosa.

— Não. É um segredo apenas meu e de Oprah. — Anahí piscou para Oprah como se ela entendesse alguma coisa. — Bem, está ficando tarde e já estamos indo embora.

— Não precisa mais. — Dulce informou. — Eu levarei a Oprah para casa.

Anahí franziu o cenho, fingindo surpresa.

— Por quê? A comemoração foi cancelada?

— É. Exatamente isso, surgiu um imprevisto no hotel-fazenda da Maíra e ela teve que se retirar. — Dulce comentou meio desconfortável. Não estava gostando de tocar esse assunto com a sua ex.

— Ah, que pena... — Anahí soou falsa até para ela mesma.

Dulce riu. Não tinha graça, a sua noite estava arruinada, mas mesmo assim, achou o tom da Anahí engraçado. Provavelmente as taças de espumante fazendo efeito.

— Você não sente nenhum pouco de pena. — Dulce disse.

Anahí sorriu.

— Nem um pouco mesmo. Estou quase promovendo um show pirotécnico por isto.

Dulce fez uma caretinha, mas não deixou de sorrir.

— Não seja cretina. — A morena usou um tom brincalhão para que a brincadeira não fosse confundida com uma realidade. Esticou os braços para Oprah. — Vem pra mamãe?

Oprah sem pensar duas vezes, se jogou nos braços da Dulce, arrancando risadinhas das duas. A morena deu um beijo na cabeça da filha que estava maior e também mais pesada.

— É uma sapeca mesmo! — Anahí falou rindo.

Dulce concordou com a cabeça. Voltou a olhar para Anahí, a luz da lua refletia nela... Observando direitinho, a aparência da loira, dava para ver um leve abatimento.

— Você está bem?

Anahí parou de rir ao escutar aquela pergunta. Á sua vontade era de contar como estava sendo difícil viver sem a Dulce ao seu lado. Como ás vezes, não sentia vontade de nada, nem mesmo de viver, e caia num pranto interminável. Mas não queria ser dramática.

— Na medida do possível. — Foi a sua resposta. — E você? Está bem?

— Sim... — Dulce respondeu baixinho. O táxi parou, chamando atenção das duas. Encerrando o diálogo que aparentemente ficaria muito tenso. — É o meu táxi.

— Não precisava chamar um táxi. Eu a levava para casa. — Anahí disse.

— Não se preocupe com isso. — Dulce deu um leve sorriso. — Eu vi de carro, mas como tomei umas taças de champanhe, não acho muito ideal dirigir. Principalmente com a Oprah. Não quero lhe dá trabalho.

— Você não me daria trabalho algum. — Anahí garantiu.

— Eu prefiro ir de táxi. — Dulce afirmou. — Tudo que mais quero é chegar em casa, e preparar o meu bom e velho miojo. — Olhou pra Oprah. — Dá tchau pra mamãe?

Graciosamente, Oprah levantou o bracinho e deu tchau. Foi à coisa mais linda do mundo! Anahí morreu de amor, não resistiu e se aproximou da pequena pra dá um beijo em sua bochecha, consequentemente, ficou perto demais da Dulce. A morena ficou tensa quando o rosto de Anahí ficou bem próximo do seu. Engoliu á seco, e tentou não demonstrar nenhum desespero. Mas que era um golpe muito baixo, era! Anahí estava muito cheirosa. Aumentando ainda mais a sua saudade.

— Tchau, meu amorzinho. — Anahí enchendo a Oprah de beijos. — Mamãe ama muito. Muito. Muito. — Depois olhou para a Dulce. — Tchau, Dulce...  — E olhou para os lábios da morena.

Quase que a Dulce lambia os lábios, por um triz que não fez isso. Parou a língua no meio do caminho. Se fizesse isso, era bem capaz de receber um beijo da Anahí. Coisa que ela queria muito. Mas não podia. Não iria retroceder. Tinha namorada. Deu um passo para trás.

— Tchau, Anahí.

Foi para o táxi, e entrou. Respirou aliviada por sair daquela tensão que sempre lhe envolvia quando estava perto da Anahí. Deu o seu endereço para o taxista. O coração batia acelerado em seu peito. Não podia fazer isso consigo mesmo. Lembrou-se o motivo de ter ficado três meses sem muito contato com a Anahí: Porque sempre que ficava junto dela, o seu mundo virava de ponta á cabeça e perdia o controle. Não tinha mais controle de nada. Nem de si mesmo. Nem de suas ações.

Quando deixou a Anahí no quarto do hospital, saiu decidida que mudaria á sua vida. E mudou. Tornou-se uma mulher de negócios, e estava se relacionando com outra mulher. Por que iria abri mão disso tudo? Porque amava com loucura á Anahí. Mas mesmo amando loucamente dessa forma, não podia sucumbi.

E não iria. Não podia continuar junto de Anahí quando o sentimento ainda estava muito forte. O amor ás vezes parecia um monstro que se alimentava de suas fraquezas para ganhar forças, e quando estava forte o suficiente, se tornava uma destruição.

Não iria se destruir. Esse amor era a doce forma da perdição. Não podia ir para a ruína. Voltar para Anahí era a mesma coisa de aceitar os seus erros, e ainda criar o filho dela. Não tinha estrutura emocional para isso.

Decidiu, depois dessa noite que iria encontrar a Anahí apenas para o necessário. Pronto. Assim não brincaria com fogo e não teria o risco de se queimar. O que olhos não viam o coração não sentia.

O problema estava resolvido.

O táxi chegou ao seu destino. Pagou a corrida, e desceu. Foi para a sua casa, assim que entrou, foi cuidar da Oprah que estava sonolenta. Trocou a roupa da pequena, e a colocou no berço. Depois, trocou a sua própria roupa para um pijama confortável. O seu estômago estava roncando demais de fome, ia para cozinha quando a campainha tocou. Só podia ser a Maíra que tinha mudado de ideia. Ao menos, tinha desculpa que não poderia sair, porque não tinha quem deixar a Oprah, já que dispensou os cuidados da Anahí.

Abriu a porta, e arregalou os olhos... Talvez, o problema não estivesse nem um pouco resolvido.

Ai meninas, super faleci com a Anahí hoje. Ela resolveu testar se o meu coração tinha uma estrutura forte com os snaps dela.

Ainda acho que morri e meu espírito que está vagando por aqui. HAUAHAUA

CADA FOTO ERA UM TIRO.

Como posso lidar com tanta perfeição? Super in love!

Josy. É, a minoria não queria. Mas como é uma democracia, a maioria sempre ganha. Acho que elas já mudaram de ideia sobre madu. Hahaha. Isso está com os dias contados. Os próximos capítulos será mais portiñón.

Sarah. Continuando...

Duda. Eu sabia que você iria gostar! Hahaha.

Cristine. É uma boa ideia, mas é aquela questão... Eu não gosto de encher a fic de personagens. Já acho que tem personagens até demais. E outra coisa, pediram Madu, estou dando o que estão pedindo mesmo que não seja de maneira romântica. E eu estou postando capítulos grandes, sim. HAUAHAUAHA.

Julia. Também estou adorando essa nova Anahí, mesmo que seja malvada, está se mostrando mais humana ao se tratar de Dulce. Tenha medo de Maite mesmo, aquela ali é barra pesada! Hahaha. Ah, tadinho do Eric, sou tão in love com ele.

Naiara. Isso matou a sua curiosidade sobre a reação da Maíra? Hahaha.

Nix. Tem que partir dele, não é? Mas se ele quiser realmente ficar com você, não vai ter nenhum empecilho. Eu não sei... Mas acho que a Maíra não está no lucro com essa. Hahaha. Até agora a Maíra está sendo fiel... ATÉ AGORA. HAHAHA.

Furacão. Claro que estou postando capítulos longos, não seja injusta comigo. HAUAHAUAHAUAHAU. Se eu postar maiores, tem que ser um wilkipédia.

Giovanna. Mozão, i love u.

Luh_perronita. Adoro uma mulher má, justamente do jeito de Anahí. É mais atrativa. HAUAHAUAHAU. E vou colocar Ana B mais.

Dedetraumada. Sim, apesar dos pesares e da forma que foi concebido, o bebê não tem culpa de nada, e querendo ou não, é um ser inocente sendo gerado dentro do seu ventre. Anahí tem noção disso, ela não está imune a essa gravidez. É um filho dela, sangue do seu sangue, impossível renegar isso. E sobre o Poncho, é gay sim. HAUAHAUAHAU. Muito gay, e hiper apaixonada por Leonardo. Eu adoro colocar o Poncho gay nas minhas fics, na minha outra... Ele também era gay. HAHAH. Dulce está confusa com tudo, e Anahí está tomando as rédeas de sua vida.

Azevedos2. Maíra foi provocar a onça com vara curta porque quis. HAUAHAU. Teve o que mereceu. Maíra nem está doida disso acontecer.