Fanfic: Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA. | Tema: Portiñon. DyC. Anahí y Dulce.

O clima estava descontraído. Elas estavam relaxadas e conversavam como grandes amigas. Estavam com saudade de conversar assim, sem nenhum peso nos ombros, apenas desfrutando a companhia uma da outra.

Anahí tinha parado de beber depois de sua primeira taça. Mesmo sendo autorizado por sua obstetra, sentiu-se muito culpada por ingerir álcool. Não queria que nada influenciasse no desenvolvimento do seu bebê.

Dulce continuava bebendo, amava aquele vinho e agregado com o sabor dos petiscos, tornava-o mais saboroso ainda. Não estava mais preocupada com a aproximação de Anahí, o álcool estava lhe deixando desinibida. Tanto que lançava alguns olhares para o decote e também as coxas descobertas da loira.

Aos poucos, a tensão sexual começou a se desenvolvida. Anahí percebia os olhares de Dulce... Alimentava o seu desejo, mas, como a morena estava quase bêbada, não queria fazer nada que futuramente fosse acarretar em mais um conflito com a Dulce. Queria evitar o máximo isso. Sabia que se fizesse alguma coisa, a morena poderia acordar no outro dia com o arrependimento martelando em sua cabeça, e não queria isso.

Queria que tudo fosse consensual. Que Dulce estivesse sóbria o suficiente para decidir sobre os seus atos. Estava com muita vontade de beijar os lábios que estavam bem avermelhados por conta do vinho. Queria tanto sentir o sabor da boca carnuda que o seu corpo até doía. Mas não queria ser precipitada. Sempre foram tão carnais, a paixão sempre foi o tempero do relacionamento delas. Paixão era muito bom, mas chegaria um momento que acabaria. E o que restaria? Apenas o amor.

Não que não tivesse amor. Mas a Anahí queria despertar muito mais o amor. Queria também conquistar novamente a confiança de Dulce. Por tanto, iria respeitar o momento da morena, era por isso que não pulava em cima da morena...

Todo o corpo de Dulce queria sentir novamente o corpo de Anahí. Estava faltando um pouco para explodir e agarrar a loira. Era tentação demais ter a Anahí tão perto de si. O cheiro, a voz, a risada, os olhos, os cabelos... Tudo. Tudo em Anahí estava sendo atraente para si. A mulher era puro sex appel. Nessa altura do campeonato, não se preocupava mais se a Anahí estivesse grávida ou não, só a queria. Mesmo que fosse apenas por um momento, um minuto, segundo... Precisava sentir o que era ter a Anahí novamente em si. Queria enlouquecer com o toque, o beijo... Com tudo que apenas a loira era capaz de despertar.

— Como você sabe que minha placenta estava baixa? — Anahí perguntou depois de um tempo. Na hora, o seu cérebro nem tinha registrado essa informação. Agora que tinha si dado conta.

Dulce ficou vermelha. Pigarreou e tomou um gole grande de vinho. Como explicaria que mesmo longe de Anahí sempre buscava informações sobre a sua vida?

— O Leonardo me contou por acaso. — Dulce respondeu. Claro que não foi por acaso. Ele era uma espécie de informante, mesmo quando a morena fingia que não queria saber, ele sempre contava.

— O Léo... Claro. — Anahí sorriu. Mergulhou a torrada no queijo e levou a boca. — O meu irmão é pior que mulherzinha fofoqueira.

Dulce riu. Colocou a taça em cima do centro, e se encostou ao sofá, ficando de frente para a Anahí. Assim podia olhá-la melhor.

— Estou adorando essa versão de mulherzinha fofoqueira dele. Me mantém bastante informada. — Dulce comentou.

Anahí também se virou para ela.

— Ah é mesmo? Não acha mais prático perguntar diretamente na fonte? — Anahí perguntou com um meio sorriso.

— Ás vezes, sim. Ás vezes não. — Dulce tirou o franjão dos olhos, prendendo atenção de Anahí que queria muito tocar nos cabelos da morena. — Vai que a fonte me omita as informações?

— Acho que não. A fonte seria incapaz de mentir ou omitir alguma coisa para você. Por que não tenta? — Anahí perguntou a olhando nos olhos com intensidade.

Talvez, não fosse uma boa ideia. Mas Dulce não conseguia mais se controlar, tinha que fazer a pergunta que estava na ponta de sua língua. Deixou ser invadida por aquela leveza que o vinho proporcionava nas pessoas. Não queria pensar no amanhã, nem muito menos que tinha uma namorada. Queria pensar no hoje... Fazia muito tempo não sentia o seu corpo vibrar daquela forma. Os seus sentidos estavam tão apurados.

— Você sente a minha falta? — Dulce foi direta. Nenhum momento desviou os olhos da Anahí.

Anahí sentiu o seu coração acelerar com aquela pergunta. Diante daqueles olhos cor de mel que parecia em chamas, não poderia mentir, nem muito menos omitir. Também não queria fazer isso. Seria sincera, passaram muito tempo engolindo palavras que deviam ser soltas.

— O tempo todo. — Anahí começou com serenidade. — Cada minuto do meu dia tenho consciência da sua existência. Á cada minuto sinto necessidade de sua presença. A sua ausência é o pior castigo que tenho que suportar... O meu coração se sufoca ao não tê-la ao meu lado, sinto uma coisa tão devastadora em meu peito que só alivia quando pego uma foto sua... Não imagina quantas horas já fiquei admirando tua foto, hipnotizada em teu sorriso. — Os olhos de Anahí marejaram. — É tão difícil relembrar dos nossos momentos e saber que não a tenho ao meu lado por culpa minha. Mas o que me move, o que me faz levantar á cada dia é a esperança que queimar em meu coração dizendo que não é o fim. Então, sobrevivo dia após dia, esperando o dia em que você estará novamente em meus braços. O meu mundo só faz sentido com você nele. — Pequenas lágrimas deslizaram dos olhos azuis. — Eu sei que tenho um trabalho árduo pela frente, mas lutarei até os últimos dias da minha vida por você... Você é o meu tudo e eu te amo mais do que a mim mesma.

Dulce se emocionou com as palavras de Anahí. O seu coração encheu-se de amor que foram transbordados em seus olhos em formato de lágrimas. Amava demais a Anahí, nunca iria deixar de amá-la. O mais triste de tudo era saber que poderiam estar juntas, mas as reticências iriam permanecer até que fosse totalmente resolvido. Queria que tudo fosse mais fácil. Queria que fosse menos complexa, mas mesmo que tentasse, era difícil. Mesmo com o amor latejando quente dentro de si, ainda existia a mágoa, a decepção... Se pudesse, apagava tudo isso e deixava apenas o amor, mas... Não podia.

Anahí viu nos olhos da Dulce tudo que estava passando. Houve um tempo que estava assim também. Não a acusava, nem ficava com ressentimento. Sabia que não seria fácil, não seria palavras bonitas que faria a morena lhe perdoar, mas as atitudes agregadas com palavras. Sabia disso, e não iria desistir. Meses atrás, desistiu do seu amor por orgulho, não estava mais disposta a fazer isso. Se fosse possível, derrotaria um dragão por dia, mas ficaria firme!

A loira limpou suavemente as lágrimas que escorriam da face da morena. Olhou-a com tanto carinho e amor. Os seus olhos se declaravam para a Dulce.

Dulce era amor. Era vida. Era luz. Era força. Era o seu tudo. Como poderia abrir mão de tudo isso? Simplesmente, não podia. E foi preciso perder para compreender isso. Sabia que através do seu erro que ser tornou uma pessoa melhor para Dulce. Se fosse escolher, não teria errado, sempre continuaria sendo perfeito para a morena, mas... Errou-se, um motivo tinha para isso. Não queria justificar o seu erro, o aceitava, estava recebendo o castigo por isso, mas estava buscando melhorar através dele. Nunca mais iria errar com a Dulce, prometeu a si mesma.

O silêncio recaiu na sala... Um silêncio reconfortante. Apenas as respirações foram escutadas. Os rostos foram se aproximando, os olhos transmitindo um sentimento único... Os lábios foram se entreabrindo, prontos para se receberem. Não foram capazes de se afastarem. Nem queriam. Um sorriso tímido brotou nos lábios de Anahí que foi correspondido por Dulce... Lábios se roçaram, olhos foram fechados e o beijo aconteceu... Os corações bateram na mesma sintonia, como se tocassem á música do amor... Dulce suspirou ao sentir os lábios quentes, abraçou a Anahí, querendo o máximo tê-la junto de si... Anahí não parou de acariciar o rosto da morena, enquanto, os seus lábios se encaixava com os lábios de Dulce...

O beijo era lento, as línguas se exploravam sem presa, apenas saboreando um o gosto da outra. Á vontade foi crescendo dentro de cada uma... O que aumentaram o ritmo do beijo, deixaram as suas línguas se provocarem á ponta de causar calafrios nos corpos.

Beijar Anahí era a mesma sensação de comer chocolate: Causava um prazer muito grande. Era impossível resistir.

Para Anahí, beijar á Dulce era sempre algo inédito e único. Nunca encontraria alguém que beijasse tão bem, e fosse tão perfeito como a sua morena.

Anahí deslizou a mão que estava no rosto da morena até os cabelos, e deixou que sua mão se emaranhasse nos cabelos sedosos, deliciando-se com a textura. Suspirou baixinho ao ter a sua língua sugada suavemente pela Dulce. Prendeu a cabeça dela com a mão e enroscou as línguas numa brincadeira bem atrevida.

Dulce empolgou-se. Agarrou-se mais em Anahí, e aprofundou o beijo. Queria mais. Muito mais. Queria sentir o seu corpo nu roçando no corpo de Anahí. Descontrolou-se. Não sabia que era o efeito do vinho ou á sua vontade que estava muito forte a tornando quase uma selvagem. O beijo se transformou em um beijo exigente, quase agressivo, á ponto de machucar os lábios. Empurrou o seu corpo contra o de Anahí, fazendo à loira se deitar... Deitou-se por cima, esquecendo-se completamente da gravidez de Anahí... Relaxou todo o seu corpo em cima da loira.

Os pulmões de Anahí reclamaram por ar, a maneira que a Dulce estava lhe beijando era intensa, um desejo cru e selvagem exposto. Sentiu as mãos da morena pelo o seu corpo... Em outro momento, teria amado tê-la assim, mas... Lembrou-se que a morena tinha bebido demais. O peso do corpo começou a incomodar em sua barriga. Dulce não estava agindo conscientemente.

— Dulce... — Anahí cortou o beijo e murmurou, tentando afastar a morena. O seu corpo estava queimando, mas não podia ir pra cama com a Dulce daquele jeito. — Dulce... Assim não... — Estremeceu, porque a morena abocanhou o seu pescoço e estava se roçando nela... Uma tentação. Mas não podia. — Dulce! — Segurou nos ombros dela, e a empurrou.

Dulce ficou furiosa. Estava envenenada pelo desejo, todo o seu corpo queria a Anahí. Queria marca-la toda, e toma-lhe aquele corpo que lhe pertencia. Tentou novamente tocar na loira, mas foi bloqueada. O que a deixou mais louca ainda.

— Dessa forma não, Dulce. Você não está em si! — Anahí disse tentando segurar as mãos dela, porque a morena estava querendo rasgar a sua roupa.

Sem ter controle de seus atos, e mais furiosa ainda por não conseguir ter êxito em seu querer, tentou avançar mais uma vez no corpo de Anahí e como foi bloqueada, sem pensar e muito menos ter coerência, levantou a mão e deferiu contra a loira.

Anahí se assustou com o golpe, deu um gemido alto e levou a mão na boca. Estava sangrando, os seus lábios estavam latejando e doendo. Assim que viu o que vez, Dulce arregalou os olhos e voltou em si.

— Ai meu Deus. — Dulce exclamou aterrorizada pelo seu comportamento.

Acabei de escrever os capítulos. Gosto de escrever com antecedência. Perdoem-me alguma coisa.

Camila. Aos poucos, estão se acertando... Eu acho! Hahaha. Ana Beatriz aprova isso.

Sarah. Continuando...

Josy. Será? Estou gostando desse bebê da Anahí. É, fazer o que. Faço o que as minhas leitoras pedem. Hahaha. Tem banheiro em Gravatá? Morta. HAHAHA.

Duda. Não seja pervertida! AHAUAHAU. É HOOOOJE, VIA*DO. Anahí já postou snap. Ai! Quero dá muitos beijos nessa gostosa. Não aguento! Quero ver ela e Maite arrasando no JP. Vibes positivas para que as divas ganhem.

Naiara. Quem nunca passou por isso, não é? Hahaha. Você sabe que eu não sou tão malvada á esse ponto. Estou me apegando ao baby.

Anahí_Ponny2016. Escutei um amém?

Azevedos2. Eu rir demais quando estava escrevendo! Hahaha. Foi algo bem hilário de se imaginar. Um pouco de riso no drama da fic. Anahí é louca por Oprah, e o sentimento é recíproco. Sim, Maite está por perto...

Luh_perronita. Matou a saudade dos beijos portiñón?

Nix. Anahí merece que tire o chapéu para ela. Hahaha. Eu seria capaz de fazer isso. Porque adoro uma maldade. :k