Fanfics Brasil - Capítulo 123. Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA.

Fanfic: Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA. | Tema: Portiñon. DyC. Anahí y Dulce.


Capítulo: Capítulo 123.

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Os ouvidos de Anahí quase se encaliçaram de tanto que escutou os pedidos de desculpa da Dulce. A morena estava horrorizada, não era agressiva. Nem gostava de violência, tinha batido algumas vezes em Anahí, mas foi no momento de raiva e com motivo. Desta vez, não houve motivo. Não reconhecia essa fúria que tomou o seu corpo, estava muito arrependida, principalmente por Anahí está grávida.


 


Não se batia em mulher grávida.


 


Já Anahí, não estava chateada. Foi um golpe e tanto, mas percebeu que a Dulce estava descontrolada, em sã consciência, sabia que a morena não faria isso com ela. Estava tentando amenizar a situação, mas a Dulce estava em pânico.


 


— Desculpa Anahí. — Pediu novamente, tocando os lábios de Anahí com a compressa. Aquilo ali ficaria feio se não tomasse os cuidados necessários. — Não sei o que me deu. Estou tão envergonhada com o meu comportamento.


 


Anahí fez uma caretinha ao sentir a frieza do gelo em seus lábios. Estava doendo consideravelmente, mas não queria piorar ainda mais o arrependimento da morena.


 


— Tudo bem, Dulce. Eu sei que você não fez de propósito. — Anahí murmurou. Moveu os maxilares, o gosto de sangue estava bem acentuado em sua garganta. — É melhor eu ir embora.


 


— Não. — Dulce disse. — Você não pode ir embora desse jeito. — A morena estava realmente preocupada, franziu o cenho.


 


— Estou bem, Dulce. — Anahí afastou a mão da morena e se levantou.


 


— Por favor, não vá embora. — Dulce se levantou. — Está tarde, você está machucada. Não é uma boa ideia. Ficarei mais tranquila se você ficasse aqui essa noite. Você pode dormir no quarto da Oprah.


 


Diante daqueles olhos tão aflitos, não podia dizer não.


 


— Eu fico.


 


Dulce sorriu aliviada.


 


— Eu vou pegar um travesseiro e um lençol para você. Também uma toalha, e uma roupa, se você quiser tomar banho. — Dulce olhou para o corpo de Anahí, e a lembrança da loira nua surgiu em sua mente. Afastou os pensamentos. — Acho que a minha roupa ainda cabe em você.


 


— Obrigada. — Anahí sorriu de leve.


 


Dulce foi ao seu quarto buscar do que disse. Estava se sentindo muito culpada, mesmo com a Anahí dizendo que estava bem. E se o seu descontrole fosse maior e tivesse machucado pra valer a Anahí e o bebê? Apesar dos pesares, não queria que nada de ruim acontecesse com eles. Pegou a sua roupa mais folgada, e foi à procura de Anahí.


 


A loira estava no quarto de Oprah. Ficou feliz em ver uma cama de solteiro com o lençol com a estampa da cinderela. Sinal que não precisaria dormir no chão. Estava encostada no berço da Oprah, observando-a dormir. Seria uma menina muito linda e também carismática. Tinha tudo para ser virtuosa. E se dependesse dela, de Dulce e também do Poncho, seria.


 


Lembrou-se do primeiro dia que tinha visto a Oprah, como ficou horrorizada. Mal sabia que Deus estava colocando em seu caminho um pequeno anjo que faria o seu coração encher-se de amor. Acariciou o rosto da pequena, estava crescendo... O tempo passa rápido mesmo.


 


— Achei você. — Dulce disse ao entrar no quarto. — Aqui está tudo. Tem um banheiro no final do corredor... — Colocou tudo em cima da cama. — Você está realmente bem? Quer um analgésico? Um chá de camomila?


 


Anahí a olhou. Ficava linda com a expressão tão preocupada. Dulce sempre fazia um biquinho nesses momentos. O mesmo da Oprah. Era muito fofo. Sentiu vontade de beijá-la, mas não seria muito bom, devido ao estado de sua boca, e também, achava que a Dulce não teria mais ânimo para isso.


 


— Não. Estou bem. Obrigada. — Anahí se virou para ela. — E você? Quer alguma coisa?


 


Dulce queria. Muitas coisas. Tantas coisas que fazia o seu corpo vibrar. Mas, optou por dizer não. Estava retrocedendo! O que estava fazendo consiga mesmo? Bastaram umas horas perto de Anahí para que tudo que construiu esses três meses caísse por terra. Tinha traído a Maíra, não teve um pingo de consideração por sua namorada ao cair nos braços de Anahí. Não podia fazer isso com a Maíra. Era uma boa mulher, que estava apaixonada por ela. Que nunca a tinha magoado, nem feito sofrer.


 


Maíra era segurança e estabilidade. E Anahí era uma montanha russa mortal.


 


— Não. Boa noite. — Dulce saiu do quarto praticamente correndo. Entrou em seu quarto e fechou a porta no trinco, com medo em que algum momento da noite, acordasse com a Anahí ao seu lado na cama.


 


Não iria aguentar se isso acontecesse. Ligou o ar condicionado e colocou em temperatura mínima, assim o seu corpo ficaria frio. Bastava também acalmar os seus pensamentos. Foi invadida por um mau humor juntamente com frustração sexual. Fechou os olhos, tudo que queria era dormir bem. Mas como conseguiria se o calor dos lábios de Anahí estava queimando nos seus?


 


Anahí tomou um banho e trocou de roupa. A roupa de Dulce ficou bem colada em seu corpo. Foi preciso deixar um pouco da barriga de fora porque a blusa não queria ceder. A bermuda de algodão era muito confortável. Deitou-se na cama e ficou pensando no que aconteceu hoje. Tirando á parte da tapa, tinha sido perfeito. Dulce não era imune á ela. Seria questão de tempo para estar novamente com a sua morena.


 


O dia amanheceu... Ao contrário de Dulce que não tinha dormido muito bem, a Anahí teve uma excelente noite. A primeira noite boa em três meses. Sentia-se feliz por ter ficado, acordou com a Oprah em pé no berço com o seu coral de “Ny”.


 


— Bom dia meu amor. — Anahí se levantou, e pegou a pequena em seus braços. A apoiou na lateral de sua barriga. — Vamos tomar um banho, trocar essa fralda e depois preparar o café para a mamãe Dul?


 


Oprah respondeu com a sua língua de sempre. Deu um banho em Oprah, e a vestiu. A colocou no cercadinho e voltou no banheiro para fazer a sua higiene matinal. Olhou o resultado da sua boca, estava um pouco inchada, mas nada que uma boa maquiagem não resolvesse o problema.


 


Ligou a televisão no noticiário. Depois colocou a Oprah numa cadeirinha alta. Pensou no que faria de café da manhã. Então, viu que tinha cupuaçu. Iria fazer um cupuaçu na tigela! E fez três tigelas. Pensou em levar para o quarto da Dulce, mas... A porta estava fechada, constatou isso mais cedo. Achou melhor não incomodar. Sentou-se de frente para Oprah.


 


— Olha o aviãozinho... vuuuuuuuuuu... — Anahí balançava a colher, e Oprah ria. O aviãozinho parecia mais um carro.  


 


Nessa brincadeirinha, se alimentou e também alimentou a Oprah. Olhou no relógio de parede. Era quase nove horas, e Dulce não tinha acordado ainda. Deveria está cansada. Ou estava a evitando? Será? Não sabia. Limpou as louças e arrumou a cozinha. Depois pegou a Oprah, e sentou-se no sofá, de frente para televisão.


 


Oprah olhava para a sua barriga com curiosidade.


 


— É o seu irmãozinho, meu amor... — Anahí sorriu para Oprah, pegou as mãozinhas e colocou em sua barriga. — Ou irmãzinha. Você vai gostar de ter um?


 


Oprah a olhou com os enormes olhos esverdeados.


 


— Vocês vão se divertir muito não? — Anahí apertou suavemente o nariz da Oprah que riu. — Eu quero que vocês sejam muito unidos. Os dois bebês da mamãe.


 


Dulce saiu do quarto. Ainda estava com muito mau humor, principalmente porque amanheceu com uma surpresa desagradável: Estava naqueles dias. Já saiu do quarto arrumada. Tinha que ir trabalhar. Á sua primeira cliente seria de dez horas. Tinha poucos minutos para chegar lá. Encontrou a Anahí conversando com a Oprah na sala. A loira se dava muito bem com a sua filha. Tinha certeza que Anahí seria uma ótima mãe.


 


— Bom dia. — Anahí cumprimentou assim que a viu. — Fiz cupuaçu na tigela para você. Está na mesa da cozinha.


 


A morena arqueou a sobrancelha em resposta. Uma sensação de familiaridade tomou conta de si. Não gostou. Ontem tudo foi muito maravilhoso, mas hoje, a realidade bateu em sua cara com as duas mãos. Estava separada de Anahí, e continuaria assim.


 


— Você pode ficar com a Oprah? Terei que trabalhar. Poncho está viajando, e não contratei nenhuma babá. — Dulce ignorou e falou um tanto distante.


 


Anahí estranhou aquele tom frio. Soube que as coisas estacaram. Mas não iria desanimar. Também percebeu outra coisa: Olheiras escuras. Sabia o que aquilo significava, isso explicava aquele mau humor da Dulce.


 


— Eu tenho que trabalhar também. Estava esperando apenas você acordar para ir embora. — Anahí se levantou. — Mas dou um jeito, não se preocupe.


 


— E qual será o jeito que você vai dá? — Dulce perguntou ao cruzar os braços.


 


— Ana Beatriz. — Anahí respondeu. — Eric.


 


Dulce bufou.


 


— Vai deixar a minha filha com esse animal? Ou melhor, dizendo com o pai do seu filho?


 


— Nossa filha. E se precisar, sim. O Eric gosta muito da Oprah. — Anahí respondeu em tom suave. — E ela também gosta dele.


 


— Você está fazendo a minha filha se afeiçoar ao inimigo? Você sabe que odeio esse homem! — Dulce falou um pouco mais alto.


 


— Eu sei como se sente em relação ao Eric, Dulce. — Anahí disse com voz baixinha. — Lembra-se quando o Poncho apareceu em sua vida e quis conhecer a Oprah? Eu fiquei muito insegura e com medo também. Mas depois percebi que não tinha nada a ver, coloquei o bem estar da Oprah á cima de tudo. Você hoje é muito amiga do Poncho que é o marido do meu irmão. O Eric é isso para mim, meu grande amigo. Sem nenhuma malícia ou segunda intenção. Simplesmente amigo. É o pai do meu filho. Vai ser importante para o bebê crescer com o seu pai. Não quero que goste dele, mas que entenda: Ele não é inimigo, é amigo.


 


Dulce pensou um pouco sobre o que escutou. Mas resolveu testar.


 


— Se eu pedisse para expulsá-lo de sua vida, você o faria?


 


— Sim. — Anahí respondeu sem hesitar.


 


Dulce ficou surpresa com a resposta. Achou que seria não. Se fosse antigamente, a resposta seria não. Pensou em pedi isso, mas se lembrou do que a Anahí disse “É o pai do meu filho”. Isso entendia. Oprah era muito mais feliz depois que Poncho estava em sua vida. O bebê de Anahí merecia a mesma felicidade. Aliás, era um ser inocente.


 


— Tudo bem. Estou começando a questionar o gosto da minha filha, mas... Fazer o que. Aquele parasita já está instalado mesmo. — Dulce retrucou, deu um beijo em sua filha. — Até mais tarde, meu amor. Olhou para Anahí. — Fecha á porta ao sair. — E foi para a cozinha.


 


Anahí revirou os olhos. Dulce estava mesmo de mau humor. Saiu da casa com Oprah nos braços, não precisou fazer nenhuma bolsa para ela. Tinha tudo em sua casa, saiu pra rua, e foi para o seu carro. Ajeitou a Oprah na cadeirinha, e depois entrou. Sentou em cima de um papel. Estranhou, o tirou de baixo de si, e leu.


 


Estava bem grande á frase:


 


O seu fim está mais próximo do que você imagina. Estou observando cada passo teu.


 


Fez uma careta. Como aquele papel foi entrar em seu carro? As janelas estavam fechadas, não existia nenhum sinal de arrombamento, e também o seu carro não alarmou. Esse papel não estava ali ontem á noite. Revirou os olhos e o amassou, jogando atrás do carro. Alguém estava de brincadeira com a sua cara. Colocou o cinto e foi para o seu apartamento sem dá nenhuma importância.


 


Se Ana Beatriz ou Eric não pudesse ficar com Oprah, iria pedi a sua mãe. Não era muito a favor de babá, principalmente depois que acompanhou os maus tratos de algumas no noticiário. Se alguém machucasse a Oprah, era capaz de mata-lo!


 


Pouco menos de meia-hora, estava entrando em seu apartamento. Encontrou a sua irmã na sala.


 


— Onde você passou á noite? — Ana Beatriz perguntou assim que ela entrou.


 


— Na casa da Dulce. — Anahí respondeu. — O meu celular descarregou. — Colocou a Oprah no chão e ficou observando os passinhos desastrosos.


 


— Eu fiquei preocupada. — Ana Beatriz disse. — Achei que tinha sido sequestrada, ou que foi possuída pelo ritmo ragatanga. Por favor, não faça mais isso!


 


Anahí levantou os braços.


 


— Tudo bem, mamãe. Não farei mais.


 


Ana Beatriz retrucou. Foi um susto para si quando abriu a porta do quarto de Anahí de madrugada e não a encontrou. Quase que acionava a polícia.


 


— O que foi isso na sua boca?


 


— Um acidente. — Anahí respondeu dando de ombros. Sabia como a sua irmã estava super protetora e não queria despertar mais esse lado dela, porque sabia que Ana Beatriz era capaz de ir tirar satisfação com a Dulce.


 


— Que tipo de acidente? Sua cara bateu na mão de alguém? — Ana Beatriz questionou, depois apertou os olhos. — Você disse que passou á noite na casa da Dulce, certo? Foi ela? Foi a Maíra?


 


— Ana Beatriz pare ok? — Anahí se irritou. — Foi um acidente e ninguém fez nada comigo. — Olhou para Oprah que estava mexendo no controle remoto, depois colocou na boca. — Oprah, não. — A menina olhou para ela e fez um biquinho lindo. — Você pode ficar com a Oprah pra eu ir trabalhar?


 


— Não. — Ana Beatriz respondeu. — Estou de saída. Beijo. — Mandou um beijo e saiu.


 


Anahí pegou o telefone e discou o número do Eric.


 


— Pare tudo que estiver fazendo... Você foi escolhido para um dia de babá. — Falou para ele assim que o telefone foi atendido.


 


Escutou o Eric reclamar, mas não deu muita importância. Desligou o telefone. Tinha que tomar banho e se arrumar. Depois passaria em uma bomboniere, iria fazer uma surpresinha para a Dulce. Tinha modificado o seu apartamento desde que a Oprah começou a andar, retirou tudo que fosse minucioso e objetos pequenos demais.


 


Colocou a Oprah no cercadinho cheio de brinquedos para entretê-la e foi para o seu quarto...


 


**



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 441



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  • tryciarg89 Postado em 09/06/2024 - 08:17:15

    Simplesmente perfeita essa fic,cada capítulo é uma emoção diferente, vai de ranço a amor eterno. Obrigada autora por compartilhar com a gente essa história.

  • flowersportinon Postado em 28/07/2021 - 18:18:40

    Oi, tudo bem? Eu poderia adaptar sua fanfic para o mundo Sariette?? Seria no wattpad e os devidos créditos seriam dado ❤️ :)

  • ..Peekena.. Postado em 23/01/2018 - 07:10:42

    Amei li 2 vez essa fanfic!!!

  • ThamyPortinon Postado em 27/09/2016 - 14:40:44

    Tenho. Irei passar por mensagem.

  • _fa__maite Postado em 25/09/2016 - 20:16:38

    Oi VC tem zap ? Queria fala com vc

  • siempreportinon Postado em 30/07/2016 - 10:33:49

    Adorei toda história, até mesmo as partes que eu sofri kkkk. Sei que não sou muito de comentar devido a minha falta de tempo, mas estou sempre acompanhando suas fics, costumo favoritar somente quando são finalizadas, mas as suas favorito de cara porque sei que você sempre finaliza. Parabéns pelas histórias, você escreve muito bem e sua imaginação é sensacional!!! Já estou ansiosa pra próxima... kkkk

  • Nix Postado em 30/07/2016 - 00:22:56

    eu amei cada parte ta de parabéns amei interagir com você, espero que tenha mais fics vou acompanha todas é só avisar

  • franciely Postado em 29/07/2016 - 21:38:33

    Amei o final foi pfto foi lindo, o Davi que coisa mais linda , eu voto pelo uma nova fic. Parabéns, esse final foi tao tão lindoooooooooo ameiiiiii parabensssss

  • Kah Postado em 29/07/2016 - 14:12:14

    Gezuis estou apaixonada pelo Davi e suas bochechas kkkk o fim foi lindo, sem dramas e só felicidade. Voto por uma nova fic pq ja fico na curiosidade de conhecer uma nova Dulce e uma nova Anahi, o bom q diferentemente de CTA vc conseguiu dar uma outra personalidade pra elas e foi tão enriquecedor, haaa joga a Ana Beatriz pq eu virei fã kkkk foi lindo tudo, parabéns.

  • duda_kakimoto Postado em 29/07/2016 - 13:48:47

    Eu voto por uma nova fic, Faz de conta não tem muita continuidade. Mas eu amei o final, Bem melhor do que CTA, pq eu nãoo chorei e nem sofri KKKKKK, Amo vc Thamy, sua chataa


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