Fanfic: Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA. | Tema: Portiñon. DyC. Anahí y Dulce.

Maíra se sentiu desfigurada. Passou a noite no banheiro. Estava á ponto de não aguentar mais. Ainda bem que o seu irmão e seu cunhado tinham ido viajar, seria insustentável ficar dentro daquela casa. Depois de vários xantínon e também imosec, finalmente tinha parado de ir ao banheiro.

Estava até se sentindo muito fraca.

Depois de um banho de cabeça, sentia-se limpa. Passou a noite toda pensando em como se vingaria de Anahí e já sabia como faria isso. Aquela loira oxigenada iria se arrepender de ter mexido com ela. Não era dada para maldade, mas também não ficaria de braços cruzados a deixando boicotar daquele jeito!

Com o seu plano em ação, foi até o shopping. Entrou na perfumaria e comprou um Double Serum Clarins, custou o olho da cara! Mas era apenas assim para Anahí usar, aquela mulher era bem frescurenta. Não usava nada barato.

Pronto. Só restava agora o ingrediente chave. Saiu da loja com um sorriso malvado no rosto. Camarão que dorme á onda leva. Hoje é dia da caça. Amanhã do caçador. Já dizia a música.

Encontraria o produto que queria na feira livre. Saiu do shopping, e foi para a feira. Não foi muito difícil de achar. Tinha que pensar como iria fazer para chegar às mãos de Anahí.

A loira iria se arrepender pelo resto da vida por isso.

Distraída em seu plano esbarrou em uma pessoa.

— Presta atenção por onde anda! — Maíra irritou-se.

— Presta atenção você, babaca. — A pessoa retrucou. — Quem manda andar no mundo da lua?

Maíra revirou os olhos ao ver quem era na sua frente. De todas as pessoas do mundo, não queria encontrar com aquela louca.

— Eu ando da forma que eu bem entender. — Maíra respondeu. — Que eu me lembre, você que esbarrou em mim, não foi eu que esbarrei em você.

— Não é isso que eu acho.

— Pouco me importa o que você acha. — Maíra retrucou, dando ás costas. Mas antes que pudesse andar, voltou a se abordada pela mulher. — O que é? — Disse irritada.

— Você sempre fica nervosinha quando está junto á mim.

Maíra ficou séria e com raiva. Parecia um castigo! Quanto mais odiava as irmãs Puente, parecia que elas brotavam em seu caminho. Tinha encontrado apenas uma vez a Ana Beatriz, e não queria encontra-la novamente. Logico que não estava com sorte.

— Não se ache muito, apenas a sua espécie que me dá asco. — Maíra soltou.

Ana Beatriz riu. Amava aquela mulher! Tinha que admitir que queria muito encontrar a Maíra, só que não sabia como. Quando a viu na rua, tinha que abordá-la de alguma maneira, então, fingiu o esbarrão. Ela estava mais linda do que recordava.

— Adoro elogios, me deixa muito feliz. — Ana Beatriz sorriu sem se importar com a hostilidade. — O que está fazendo aqui? Aqui não parece ser o seu mundo.

Maíra olhou as roupas de Ana Beatriz... Estava parecendo uma hippie.

— Ao contrário de mim, esse lugar parece muito á sua cara. Bem ralé.

— Isso não responde a minha pergunta.

— Por que não é da sua conta.

Quanto mais marrenta, mais a Ana Beatriz iria ficar apaixonada. Adorava uma mulher brava. Eram as melhores na cama. Pensar em cama na frente da Maíra desencadeava as fantasias que imaginou no logo desses três meses.

— Me dá uma carona. — Ana Beatriz falou.

Maíra deu uma risadinha.

— Como é?

— Me dá uma carona. Estou sem carro, e como você está aqui... Estou unindo o útil ao agradável. — Ana Beatriz sorriu bem charmosa.

Maíra achou aquele sorriso cativante. Franziu o cenho com o seu pensamento. Deveria está muito necessitada mesmo. Lembrou-se o que sentiu quando tocou a Ana Beatriz no dia do show... Era tudo reflexo da sua carência.

— Não sou obrigada á lhe dá uma carona e adivinha? Não irei. — Maíra informou com um sorriso cínico.

Ana Beatriz estralou a língua.

— Eu sabia que não iria. Você é medrosa, tem medo de mim.

— Por que eu teria medo de você? — Maíra apertou os olhos.

— Porque você sabe o que está acontecendo entre nós... — Ana Beatriz a encarou.

Maíra riu.

— Você está louca? Fumou um baseado? Não está acontecendo nada entre nós. Eu tenho namorada e sou muito... — Maíra começou a falar, mas parou quando sentiu o toque de Ana Beatriz em seu braço, aquela corrente elétrica enlouquecedora a fez perder á voz.

Era desejo sexual! Forte e intenso.

— Então. Vai me dá uma carona? — Ana Beatriz insistiu.

Fazia quanto tempo que não sentia uma eletrizante daquela em seu corpo? Era apaixonada por Dulce, mas tinha que admitir para si mesma que nem quando estava beijando a morena, sentia essa intensidade. Imagina só com um toque. Era uma mulher dada ao amor. Não gostava de ignorar as reações do seu corpo e também nem de perder as oportunidades.

— Vou. — Maira respondeu.

Ana Beatriz não escondeu o sorriso de satisfação. Foram para o carro que estava um pouco afastado.

Elas entraram, e se olharam. Um segundo de olhar e se beijaram selvagemente. Elas sabiam que isso iria acontecer, não eram mais meninas. Eram mulheres cheias de vontade e atitude. Tudo que queriam naquele momento era se afundar nas curvas uma da outra... Ana Beatriz não se fez de rogada, puxou a Maíra para o seu colo e acariciou o corpo da outra sem nenhum pudor, puxando as roupas. Queria se livrar de qualquer coisa que impedisse que as peles se tocassem.

Maíra também se livrou de suas roupas, agarrando-se em Ana Beatriz, não deixando que nenhum espaço ficasse entre elas. O beijo parecia interminável, mesmo quando o ar lhes faltava. Beijaram-se, agarraram-se, marcaram-se também. Os corpos unidos, movimentando-se um sobre o outro com pressão. As mãos de Ana Beatriz seguraram nas nádegas de Maíra e ditou o ritmo: Ás vezes lento, ás vezes rápidos... Os sexos unidos, quentes e bem molhados se roçando deliciosamente, arrancando suspiros e também gemidos quando as bocas se desocupavam uma da outra.

Corpos suados. Prazeres atingindo os limites e foi assim que explodiram num orgasmo quente e intenso. Não falaram nada, Maíra voltou para o banco de motorista e quando o coração parou de bater acelerado, começou a se vestir.

Ana Beatriz seguiu os passos dela. Foi meio complicado se vestir, mas conseguiu. Pisou em alguma coisa, parecia uma mochila. Pegou, parecia ser produto de beleza.

— O que isso? — Perguntou para Maíra por pura curiosidade mesmo.

Maíra tomou da mão de Ana Beatriz a sacola, e jogou no banco de trás. Ficou estressada, não era para ninguém a ver com aquilo, porque assim, ninguém desconfiaria dela.

— Nada que lhe interessa. — Maíra disse ríspida, inclinou-se e abriu a porta do passageiro. — Sai do meu carro.

Ana Beatriz franziu o cenho. Não esperava outro comportamento da Maíra, então, não ficava muito decepcionada.

— Achei que iria me dá uma carona.

— Não iria e não irei. Você sabe o motivo de tê-la trazido para o meu carro. Consegui o que queria, então, pode ir embora. — Maíra disse com frieza.

Ana Beatriz ficou com raiva. Mas não demostrou nada. Por que mostraria que se importaria quando a Maíra não parecia se importar. Pulou pra fora do carro, mas voltou e a olhou... O seu corpo ainda estava em êxtase.

— Quando quiser uma rapidinha... — Ana Beatriz piscou para Maíra e fechou a porta com força.

Maíra acompanhou a Ana Beatriz com o olhar. Tinha que admitir que era bem gostosinha, até demais. Mas precisava ter foco, estava em um relacionamento com a Dulce, e não queria estragar tudo. Olhou-se no retrovisor, ajeitou os seus cabelos. O seu pescoço estava vermelho, ah... Ana Beatriz! Uma cadela mesmo. Não iria se estressar, um pouco de base resolveria o seu problema.

Buscou o produto que tinha comprado, juntamente com o ingrediente especial. O abriu, e jogou o pó dentro, depois fechou e balançou para que ficasse bem misturado. Próximo passo: Colocaria em uma cesta bem decorada e enviaria para Anahí como se fosse uma cortesia de representante. Isso não era difícil, dona de SPA, a Anahí ganhava muitas coisas.

Colocou o produto na caixa e o guardou. Tirou o seu celular do porta-luvas e ligou para a sua namorada. Era difícil lidar com esse jeito desapegado de Dulce, desde ontem, não tinha dado uma ligação para ela, nem para saber que estava viva ou morta. Suspirou, não sabia se um dia a morena iria se apaixonar por ela, mas tentaria.

— Alô?

— Oi meu amor. — Maíra falou com um sorriso.

— Maíra? Ah, oi. — Dulce respondeu. — Como você está?

— Pensando em você. Acredita que estou morrendo de saudades?

Dulce deu um sorriso meio sem graça.

— Mas nos vimos ontem. Conseguiu resolver o seu problema?

— Sim. Acho que estou voltando amanhã para o Recife. — Maíra mentiu. — Podemos nos encontrar para almoçar?

— Maíra, eu não sei. Depende da hora que você vai voltar, tenho cliente quase o dia todo para amanhã. Você me liga, e eu vejo. Ok?

Maíra mordeu o lábio inferior.

— Tudo bem.

— Tenho que desligar. Bye. — Dulce desligou o celular.

Maíra olhou para o celular com a ligação interrompida, e resmungou: “Eu também te amo”. Passou uns minutos ainda parada em seu carro, se recordando do momento que teve com a Ana Beatriz, infelizmente, queria mais. Não podia, mas queria. A merda foi jogada no ventilador mesmo, porque não se melar mais um pouco?

O importante é que Dulce nunca iria saber. Poderia até ficar com medo de que a Ana Beatriz abrisse a boca para Anahí, mas conhecendo a fidelidade que a mesma tinha pela irmã, achava muito difícil. Até porque, a Ana Beatriz demonstrou o quanto queria novamente.

Brincaria com a errada, enquanto, a certa ainda estivesse fazendo jogo com ela.

Ai meninas, eu estou simplesmente destruída.

Desde a apresentação de Anahí que praticamente me isolei do mundo e não paro de chorar.

Como um ser humano nasce tão emotiva dessa forma?

Nunca vou superar essa apresentação.

Simplesmente perfeita.

Nunca vou superar também o roubo.

Maaaas... É aquela coisa, aquele sorriso de Anahí depois de sua performance vale mais do que qualquer prêmio.

Foi o meu maior presente da noite. S2

Estou feliz pelo prêmio da Mayzita!

Obs: Como o meu humor está muito bad, não estranhem se futuramente os próximos caps sejam melancolicos.

Duda. Já correu pra matar o diretor do PJ? Hahaha.

Camila. Eu também não vejo á hora, porque né...

Josy. Quando o tesão é demais não tem ser humano que não se descontrole. Hahaha. Ilha das cobras? Hahaha. Ah, que mulher mais malvada você! O Tom já está preso, só falta a Maite.

Luh_perronita. Dulce toda descontrolada! Hahaha. Ela adora bater na Anahí, agora se fosse o contrário... Mulher, nem fala em PJ que não tem condição psicológica pra nada. Yeaaaaaah, top 9. Por conta de vocês, minhas leitoras queridas que dão um up na fic.

Furacão. Quem nunca se envolveu com a pessoa errada pra tentar esquecer a certa que atire a primeira pedra. Hahaha.

Franciely. Vou colocar ela pra ser lutadora de muay thai, porque viu. Hahaha. Maíra também morreu, só que de raiva.

Anahí_Ponny2016. Apesar do pai do bebê de Anahí não ser o indicado, tô gostando desse pirralhinha que nem saiu do ventre ainda. Hahaha.

May que ama o Dulgasmo. Chocada com você, sua cruela. HAUAHAUAHAUA. Não vai virar anjinho não. Você sentenciou a sua ida para o inferno depois dessa. AHAUAHAU.

Naiara. Dulce viajando legal. Hahaha.

Azevedos2. Dulce doida, agora Dulce de TPM. HAUAHAUA. Dulce e suas fases. Sim, ela já bateu muito em Anahí. Demais. Deve ser por isso que a Anahí está gamada desse jeito.

Nix. Anahí ficou de boa, porque se fosse eu, bateria de volta porque chumbo trocado não dói. HAUAHAUAHAU. Embora que, eu já apanhei também. U_u E não fiz nada.