Fanfic: Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA. | Tema: Portiñon. DyC. Anahí y Dulce.

No outro dia, Anahí acordou muito melhor. Estava bem e feliz. O seu rosto e o seu pescoço tinha limpado consideravelmente. O médico a liberou, não tinha porque ficar no hospital. Passou uma pomadinha para passar nas urticarias até que ficassem limpas completamente. Aparentemente, a Anahí não se lembrava da visitinha surpresa da Maite.

Dulce se manteve ao seu lado o tempo todo, em nenhum momento tocaram no assunto “nós”, mas estavam tão carinhosas e aqueles olhares apaixonados não enganava á ninguém.

As duas estavam felizes, porque em suas cabeças aquele dia seria um recomeço para o amor de ambas. Uma segunda chance. A única coisa que impedia que a felicidade fosse completa era o relacionamento ainda pendente de Dulce com a Maíra. A sua namorada não tinha respondido a sua mensagem, também não a tinha ligado. O que era estranho. Maíra era meio pegajosa...

O que a Dulce não sabia era que a sua namorada tinha passado a noite com a Ana Beatriz no apartamento de Anahí. Com a sua irmã de molho no hospital, a mais nova não hesitou em nenhum momento para arrastar a Maíra para o apartamento, tendo uma noite muito quente e também memorável. Ficariam tão perdidas nos corpos que se esqueceram completamente do mundo.

Também se esqueceram de ir para o quarto... Estavam nuas e enganchadas no sofá.

Durante o percurso para o apartamento, a Dulce que estava dirigindo. Não deixou que Anahí tocasse no volante. Queria que a loira ficasse em completo repouso.

— Eu estou bem, Dul. — Anahí disse pela milésima vez, sendo ignorada.

— Só vai ficar bem completamente quando não estiver mais com essas manchinhas em seu rosto. — Dulce insistiu.

Anahí bufou e fez um biquinho, mas depois sorriu. Acariciou o braço da morena que deu uma rápida olhada para ela, e também sorriu.

— O que foi? — Dulce quis saber.

— Você cuidando assim de mim... Sinto-me até no céu. — Anahí respondeu sem deixar de olhá-la.

— Não seja exagerada. — Dulce riu.

— Não é exagero, é que nunca imaginei que estaríamos assim novamente... — Anahí suspirou e relaxou no banco do carro. — Eu sei que não está nada definido, e algumas coisas precisam ser resolvidas, mas não consigo controlar essa felicidade.

Dulce refletiu as palavras de Anahí.

— Sim, algumas coisas precisam ser resolvidas. Eu ainda estou com a Maíra... — Dulce começou, e Anahí torceu os lábios. — Pretendo terminar com ela. — O sorriso de Anahí voltou. — Mas eu quero ir com muita calma com você, sabe? Quero ir aos poucos, de passo á passo, sem afobação e sem deixar que a tensão sexual nos cegue. Você compreende isso? Ainda existem algumas questões dentro de mim que precisam ser resolvidas.

Anahí balançou a cabeça em positivo.

— Sim. Eu entendo, e acho até melhor ir à calma... Assim poderemos resolver as nossas diferenças sem os ânimos exaltados. Estavámos muito oito ou oitenta, e um relacionamento não pode ser assim. Eu sei que sou muito impulsiva, e que fiz muitas besteiras, mas não quero que nada estrague essa nova chance que está surgindo. Quero que o companheirismo esteja sempre presente entre nós. Sem egoísmo, sem pensar no próprio umbigo, e sem burradas.

Dulce adentrou na garagem do condomínio.

— Eu fico muito feliz que concorde comigo e que esteja com esse pensamento. Por um momento fiquei com medo de que não quisesse começar do zero.

— Está brincando? Claro que quero. Quero lhe mostrar que pode confiar em mim, quero me redimir perante os meus erros e quero que você veja que sim que sou digna de você.

Dulce estacionou o carro na vaga de Anahí. Retirou o cinto e virou-se para ela. As duas se olharam, parecia um sonho que tudo estivesse se acertando, finalmente. Anahí também tirou o cinto, segurou o rosto da morena e lhe deu um beijo castro.

— Vamos fazer dá certo. — Anahí afirmou.

— Eu não duvido. Só fico preocupada com a Maíra. — Dulce suspirou. — Não sou uma mulher ingrata, mas estou me sentindo assim... Ela esteve ao meu lado nesse tempo todo, acho que estou sendo bem safada em terminar o relacionamento.

Anahí acariciou o rosto da morena. Se fosse em outro momento, outra época, já surtaria com isso... Mas, não tinha motivo para fazer isso. Sabia que a Dulce tinha um bom coração e que estava se remoendo por isso. Não daria show. A ajudaria. Isso faz parte do companheirismo não?

— Pior seria que você continuasse com ela apenas por gratidão. Ela não merece isso, não gosto da Maíra, mas eu não gostaria que uma pessoa estivesse comigo apenas por caridade. A única coisa que você pode dá a ela é a sinceridade. Ela pode até ficar chateada, mas vai superar isso.

— Você tem razão. Não vou protelar isso. Só irei esperar que ela volte para Gravatá que terei uma conversa com ela.

Anahí roubou mais um selinho da Dulce. As duas saíram do carro e foram para o elevador. Distraidamente, a loira deu uma coçadinha em sua urticária, recebendo uma tapa leve de advertência da morena que a olhou com a cara feia. Anahí não aguentou e riu, puxando a Dulce para um abraço de lado. Como no decorrer do trajeto, o elevador tinha enchido, então, não podiam ser beijar. Mas á vontade estava bem viva.

Tanto que saíram do elevador, e atingiram o corredor. Anahí já estava com a chave na mão. Mal colocou a chave no trinco, e puxou a Dulce para o beijo desejado... Não era um beijo castro, e muito menos lento... Era um beijo quente e com provocação das línguas. O ritmo era intenso, acendendo cada pedacinho do corpo de ambas. Sentiram-se quentes, e com vontade de mais.

Dulce agarrou-se na cintura de Anahí, e a empurrou contra a porta. Afundando a língua na boca da loira, e enroscando a língua, enquanto, roçava os corpos. Anahí gemeu de prazer, uma mão estava no corpo de Dulce, e a outra tentava abrir a porta com muita dificuldade.

Mas conseguiu as duas tropeçaram em algo, e riram por quase caírem. Voltaram a se beijar e Anahí fechou a porta com os quadris, puxando a Dulce novamente para o seu corpo, cambalearam pela sala, tropeçando novamente. Desta vez, foram em corpos. Gritara, Maíra e Ana Beatriz que estavam deitadas, acordaram e também gritaram.

Quatro queixos caíram.

— Maíra! — Dulce exclamou sem acreditar que a sua namorada estava nua com a sua cunhada.

— Dulce! — Maíra também exclamou, ficando muito vermelha. Mas não teve nenhuma reação, nem ao menos para se cobrir. Os seus olhos desceram para as mãos de Anahí que estavam nos seios de Dulce.

Anahí retirou as mãos rapidamente, e olhou para a Ana Beatriz com reprovação. Ana Beatriz lançou um sorriso amarelo. Ali, as quatros estavam com a maior culpa no cartório e foram flagradas da pior maneira!

Naiara. Estou sendo má nada! Nem me viu sendo má ainda. Hahaha. E olha que eu serei.

Duda. Não surte porque a Maite vai fazer muito pior.

Nix. Não. Não haverá nenhum sequestro nessa fic. Já teve na outra né? Não quero ficar repetitiva.

Luh_Perronita. O futuro da Maite ainda é incerto, ainda não me decidi sobre um final para ela. E não, não vai ter uma segunda temporada. Apenas essa mesmo. Hahaha.

May que ama o Dulgasmo. Tadinha da Dulce... Ela só é apaixonada e cega. Quando é dessa forma, não á muito que fazer. Mas acredito que a Anahí já teve o seu castigo. E sobre as pessoas serem doentes... SÃO. AHAUHAUAAHUA.

Larysse... Olá, bem vinda de volta! Hahaha. Sim, muitas coisas aconteceram, e vão acontecer muito mais, segure o forninho. Postando...

Josy. Aí a resposta para a sua pergunta... Maíra já se “deu mal”. Porém, acho que nem muito mal assim, já que ela está com esse rosca rosca com a Ana Beatriz.