Fanfic: Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA. | Tema: Portiñon. DyC. Anahí y Dulce.

Cinco horas da manhã. Foi à hora que a Maíra acordou á todo mundo. Poncho, Dulce, Anahí e Eric quase tiveram um ataque cardíaco. Além de estar muito frio, o tempo ainda estava escuro. Como estava acostumada a rotina, Ana Beatriz apenas ria das caras fechadas e mal humoradas dos outros.

— Esse é o tempo bom de trilhar. — Maíra disse. — Vamos tomar café da manhã e depois caminhar. Não se esqueçam de suprir a mochila de vocês com frutas, cereais e água.

— Já estou odiando esse lugar. — Poncho retrucou ao se servi de uma xícara forte de café.

— Dois. Frio da po/rra. Como alguém vai trilhar nisso? — Eric resmungou, enfiando um pedaço de pão na boca.

— Parem de reclamar. Vai ser maravilhoso. Vocês vão amar o que vão encontrar no final da trilha. — Maíra rebateu.

— E é o que? — Dulce perguntou.

— Deixarei que vejam pessoalmente. — Maíra respondeu enigmática.

Anahí estava tomando um suco de laranja e comendo algumas uvas. Estava com roupa de lycra. Não estava com tanto frio assim, sabia quando começasse a andar, o sangue iria esquentar e ficaria quente.

— Você está se sentindo bem para essa trilha? — Dulce perguntou mordiscando um pouco de pão.

— Sim. Perfeitamente bem. — Anahí respondeu com um sorriso.

— Promete que se não se sentir bem, vai parar e voltaremos? — Dulce pediu preocupada.

— Não se preocupe amor, não irei ultrapassar os meus limites. — Anahí respondeu, dando um beijo carinhoso no rosto da Dulce.

Dulce sorriu satisfeita e voltou á comer. Dez minutos depois, a Maíra já estava gritando para que fossem antes que o sol ficasse quente. E assim, partiram. Poncho e Eric ainda reclamavam. Ana Beatriz e Maíra iam à frente, os guiando. Anahí e Dulce admiravam o amanhecer do sol que ia iluminando cada pedacinho do campo vasto.

Entrar em contato com a natureza era maravilhoso, a sensação de liberdade era indescritível. Encontraram alguns bichos selvagens no caminho, mas como a Maíra disse: Não toque, não se aproxime e não provoque nenhum que nada aconteceria. Ela estava certa.

A trilha era longa, e depois de duas horas de caminhada, a exaustão estava dando na telha.

— Está faltando muito? — O Poncho perguntou molhado de suor e respirando com a boca.

— Acho que mais três horas de caminhada.

— O que? — Eric gritou.

— Você ficou louca? — Dulce se revoltou.

— Me mata logo! — Anahí retrucou.

Ana Beatriz riu, e balançou a cabeça em negativo.

— Eu acho que é melhor pararmos para descansar um pouco. — Ana propôs.

— Nada disso! — Maíra. — Vocês estão molengas demais. Mais mil metros, e paramos.

A reclamação foi coletiva, mas mesmo assim eles a seguiram. Como prometido, a Maíra parou depois de mil metros. Anahí e Dulce sentaram em umas pedras, beberam água e comeram barrinhas. O Poncho se jogou no gramado, pedindo a Deus que viesse e o arrematasse. Maíra e Ana Beatriz fizeram um leve alongamento. O Eric saiu por aí.

— Bem... Já deu pra descansar? Vamos né gente? — Maíra falou com o rosto franzido, o sol estava alto e quente.

— Falta o Eric. — Anahí se levantou. — Eric? — Gritou. — Onde está aquele doente?

Dulce também se levantou.

— Não sei... Eric? — Dulce gritou e nada.

— Vamos procura-lo. — Maíra disse com os olhos revirados.

— Eu ficarei aqui, ainda não estou pronto para andar. — Poncho retrucou.

Saíram à procura do Eric. Onde o infeliz se meteu? Escutou um grito do Eric. O coração de Anahí batia acelerado. Será que o Eric tinha sido atacado por algum bicho selvagem? Será que tinha caído do barranco? Será que estava morto? Tentou correr mais rápido, mas as pernas reclamavam.

Atrás de si, vinha a Dulce, Maíra e Ana Beatriz. Elas estavam uns metros de distância, mas corriam na direção certa.

Outros gritos surgiram. Ao menos, ele não estava morto. Mas... O bicho ainda estava com ele? Correu uns cem metros ao vê-lo.

Eric estava muito vermelho... O rosto uma máscara de dor, os olhos arregalados. Ele olhava para baixo possivelmente em choque. O seu macacão estava aberto e suas mãos estavam fechadas na frente do seu púbis.

— Eric! — Anahí o chamou quase colocando o coração pra boca, a sua respiração aceleradíssima. — O... Que... Aconteceu?

— Eu fui picado! — Eric gritou em pânico. — Está doendo muito!

— Picado? Pelo o que? — Anahí arregalou os olhos. — Uma cobra? — Olhou para o chão com medo.

— Não... — Eric gemeu. — Está doendo MUITO!

— Onde você foi picado? E pelo o que? Responde homem! — Anahí perguntou agoniada, ao se aproximar mais dele.

— Marimbondo... — Eric respondeu agoniado.

— Onde? — Anahí perguntou ficando preocupada, sabia como uma picada de marimbondo doía e causava no corpo.

Eric retirou as mãos de frente do púbis, e um grito de espanto escapou da garganta de Anahí juntamente com a cara de nojo. O pênis juntamente com os testículos era apenas uma bola horrenda avermelhada e bem no meio estava á marca da picada. Uma árvore atrás tinha uma casa de marimbondo no tronco.

— Eric, por favor, diga-me que você não enfiou o seu pa/u na casa de marimbondo. — Anahí pediu com a voz estrangulada.

Antes que Eric pudesse responder, surgiu a Dulce e Maíra no local.

— Oh meu Deus! Isso é o pinto dele? — Dulce perguntou abismada.

Maíra olhou em direção e fez uma careta. Ana Beatriz chegou demais e se assustou, caramba... Aquilo era muito duro de se olhar. O Eric estava tonto. Muito tonto, tentou falar, mas não conseguiu, como se algo estivesse empatando a sua fala.

— Sim, é. Aparentemente ele foi picado por um marimbondo. — Anahí respondeu.

— Cruzes. — Dulce fez uma careta, depois olhou para a loira.

Ana Beatriz começou a rir como uma louca. Maíra até que tentou se manter séria, mas não conseguiu, a cena era cômica demais. Enquanto, a Dulce ficava pensando em como ajudar o Eric. A Anahí estava passada com a falta do senso de Eric!

— Como alguém faz isso consigo mesmo? — Maíra questionou.

— Tinha que ser o paspalho do Eric mesmo. — Ana Beatriz ainda ria.

— Ana, por favor. Não é o momento. — Anahí pediu com o cenho franzido.

— Gente... Eu acho que ele está ficando um pouco roxeado... — Dulce interrompeu a discussão tola das duas.

— Claro que é o momento. O cara foi picado nos ovos. — Ana Beatriz gritou sem parar de rir.

Anahí deu de ombros.

— Ele está ótimo! — Maíra disse.

— Como isso aconteceu? Você fez xixi na casa do maribondo? — Ana Beatriz perguntou.

— Eu acho que ele enfiou o pinto mesmo. — Anahí disse.

Maíra e Ana Beatriz não se aguentaram, até mesmo a Anahí começou a rir de tão absurda que era a história.

— Vocês duas podem parar? — Dulce irritou-se. — Eu acho que ele vai... — Um baque alto foi escutado pelas três. Era o Eric que tinha caído. —... Desmaiar.

Anahí gritou ao ver o Eric no chão. Maíra respirou fundo sabendo que a trilha tinha sido arruinada. Tirou o rádio do bolso, como ali a área era péssima para o sinal de celular, sempre usava o rádio em casos de emergência. Tinha sempre uma equipe médica na fazenda, uma ala era destinada para enfermaria. Pediu ajuda. Enquanto isso, Dulce e Anahí tentavam acordar o Eric sem sucesso.

E Ana Beatriz, ainda estava rindo sem parar...

Que papelão!

Camila.  Pelo jeito, Anahí e Dulce serão dominadas por esse garotão. Hahaha.

Josy. Eu fico feliz que a estória seja do agrado para querer uma segunda temporada, mas é aquela coisa... Não vai rolar, já encerrei essa fic da minha mente. Como disse antes, era pra ser apenas uma mini...

Larysse. E vai continuar, eu acho...

Duda. Não vai ser nenhum dos dois. Hahaha.

Naiara. Também gostei. Hahaha.

Luh_perronita. Já... Acho que segunda ou terça, acaba. Eu gosto do nome Noah. HAUAHAUAHA.

Furacão. Eu disse, me lembro, só que mudei de planos sobre o bebê porque fiquei com pena.

Nix. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK. A função babá do Eric sempre será ativada.