Fanfics Brasil - Capítulo 14. Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA.

Fanfic: Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA. | Tema: Portiñon. DyC. Anahí y Dulce.


Capítulo: Capítulo 14.

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Depois do incidente, Dulce parecia que tinha sido invadido por um mau humor grande. Ela não falava nada, ficava o tempo todo com os olhos fixos no retrovisor do carro. A Anahí não a culpava, depois do mico que passou, no lugar da morena, também ficaria assim.


 


Mas bem... Elas eram adultas, poderiam muito bem fingir que nada tivesse acontecido. Como estavam fazendo agora, o problema era que Anahí estava acostumada a escutar a voz da morena, mesmo que fosse estressada.


 


Pensou num assunto para abordar. Na realidade, tinha muitos assuntos para ser abordados. Iriam se fingir de namoradas, e nem se conheciam! Deveria criar ao menos uma intimidade entre elas, e Dulce ter pegado em sua bun/da foi um bom começo. Ainda estava se perguntando o porquê dela ter feito isso, mas a verdade é que tinha gostado de sentir as mãos pequenas e firmes, tocando em si com mensurado prazer. Foi impossível não imaginar as mesmas mãos em outras partes do seu corpo.


 


Olhou para Dulce pelo canto do olho... Ela estava linda, mesmo com toda simplicidade, conseguia ser muito sexy em seus olhos. Anahí desconfiava que não fosse apenas em seus olhos, era impossível não querer olhar para o rosto ou o decote da morena que mesmo singelo, sempre atraia a atenção. Os seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo, quase pediu que ela os soltasse... Cabelos sedosos e longos como esses, que exalavam perfumes de rosas, deveriam ser sempre soltos.


 


Dulce não estava usando maquiagem. Sua beleza era muito distinta.


 


A sua atenção foi desviada quando um mordedor atravessou os espaços do banco atingindo o para brisa e uma gargalhada alta preencheu o recinto. Anahí se assustou, porque tinha esquecido completamente que tinha uma criança no seu carro.


 


Dulce riu junto com a sua filha e pegou o mordedor, virou-se para trás e seus seios rasparam no braço de Anahí, que deu uma de doida e fingiu que não estava sentindo a maciez dos seios fartos em si.


 


— O que eu já disse á você? Nada de jogar ás coisas, sua levada. — Dulce entregou o mordedor para a sua filha.


 


Oprah jogou novamente, e assim aconteceu por algumas vezes, as suas gargalhadas mostrava como ela se divertia com isso, e aparentemente, Dulce também que ria animada. Depois de um tempo, as duas se cansaram e a menina se contentou em chupar a sua chupeta.


 


— Por que não me disse que tinha uma filha? — Anahí questionou. Estava pra fazer isso há algum tempo.


 


Dulce a olhou, depois deu de ombros.


 


— Não achei que era relevante.


 


Anahí bufou. — Como não acha relevante? — Gesticulou, intercalando o seu olhar da estrada para Dulce. — Eu acho que deveria saber de algo assim, até porque as coisas mudaram um pouco com isso.


 


— Mudaram o que? Não mudaram nada! — Dulce apertou os olhos. — Eu vou continuar fingindo ser a sua namorada, a presença de Oprah não muda esse fato.


 


— Mas muda o que os meus pais irão pensar. Minha mãe vai achar que o nosso compromisso é seríssimo. — Anahí lastimou, balançando a cabeça em negativa.


 


— E qual é o problema disso? Eu achei que você me contratou porque queria que os seus pais acreditassem que o nosso relacionamento é seríssimo. — Dulce falou irônica, revirando os olhos. — Só vai somar mais um ponto para você.


 


— Pode ser. Porém, depois como vou justificar o nosso rompido depois que a semana passar? Meu Deus! Ninguém termina com uma mulher com uma filha. É desumano, quase cruel. — Anahí apertou o volante, fazendo uma careta.


 


Dulce respirou fundo.


 


— Sinto lhe informar que isso é bobeira.


 


— Não é bobeira! — Anahí quase gritou o que assustou a Oprah que estava cochilando. — Já posso imaginar a minha mãe surtando de felicidade. Ela sempre quis ter uma neta.


 


— Oh animal, poderia falar mais baixo? — Dulce retrucou com a cara feia, depois, virou-se novamente e acariciou o bracinho da filha. — Ela se assusta fácil.


 


Anahí ficou surpresa com o apelido. Animal? Sua boca quase caiu quando escutou.


 


— Você é muito petulante! — Anahí disse com voz irritada e controlada. — Não pode me chamar de animal! Qual a parte de me tratar apaixonadamente que conversamos dias anteriores, você não entendeu?


 


— Não estamos ainda na casa dos seus pais, e você assustou a minha filha com o seu ataque de pelanca desnecessária. — Dulce se endireitou, mas manteve a expressão irritada. — Um pedido de desculpa viria a calhar.


 


Anahí não era uma mulher que pedia desculpa. Isso a deixava nervosa e mais irritada ainda, se não tivesse com unhas de porcelanas pintadas de francesinhas em suas mãos, provavelmente, as roeriam. Se fosse outra circunstância, não iria se desculpar, infelizmente, precisava de Dulce e não queria chegar à casa dos seus pais soltando farpas. Então, respirou fundo e engoliu o orgulho.


 


— Desculpe-me. — Saiu bastante forçado, mas era isso ou nada.


 


Dulce balançou o dedo e estralou a língua.


 


— A mim não, gracinha. Á ela. — Apontou para Oprah.


 


Oprah tinha uma expressão sonolenta, segurava a sua chupeta enquanto a chupava. Era uma imagem fofa.


 


— Desculpa bebê. Não irei mais assustá-la. — Anahí falou, tentou ser carinhosa, mas ainda tinha um bloqueio em si. Oprah a olhou e seus olhos apertaram mais.


 


Anahí olhou para frente.


 


— Boa menina. — Dulce implicou.


 


— Onde está o pai dessa menina?


 


— Por aí. — Dulce deu de ombros.


 


— Por aí? — Anahí franziu o cenho. — Essa não é a resposta que eu quero. Ficaremos juntas por uma semana, a primeira coisa que minha família irá questionar é sobre o pai de sua filha. Ela saiu de você mesmo?


 


— Não. A cegonha me trouxe de meia-noite. — Dulce revirou os olhos. — Claro que ela saiu de mim, que pergunta é essa?


 


— Por que você não responde a pergunta e deixa de fazer rodeios? — Anahí a olhou com cara feia. — Quem é o pai dela?


 


— Eu não sei! Não sei. Fiquei com ele numa balada, foi apenas uma ficada. — Dulce explodiu. — Sem sentimento ou amor, foi apenas sexo casual. Não sei o seu nome, muito menos o local que mora, não sei nada além do tamanho do seu pênis. — Olhou para Anahí. — Sente-se decepcionada?


 


Anahí ficou pensativa. Decepcionada? Não. Não tinha nenhum sentimento pela Dulce que gerasse uma decepção. Isso apenas aguçou a sua curiosidade em uma questão.


 


— Você não é lésbica?


 


Dulce riu.


 


— Não gosto de rotulações. — Ela suspirou e encostou-se ao banco de couro. — Sou bissexual. — Anahí não conseguiu controlar a careta em seu rosto que não passou despercebido pela Dulce. — Isso lhe incomoda?


 


— Não. Você não acha que está muito nervosinha? Estamos dialogando normal e você parece que está vestida com uma amadura reluzente pronta para o ataque! Não precisa ficar na defensiva, só quero saber um pouco mais de você.


 


A mulher era geniosa! Tinha que admitir isso. Podia ter encontrado uma mulher mais maleável. Então, se deu conta que não seria nada engraçado.


 


Dulce ficou calada por um tempo, pensativa. Estava realmente na defensiva com a Anahí... O que acontecia porque tinha medo de ceder aos encantos dela, e olha que a loira nem fez menção de quase nada.


 


— Sou filha única, minha mãe morreu quando eu tinha apenas dez anos. Foi infarto. Ela era muito fã de uma vida não saudável. O nome da Oprah é em homenagem a minha mãe que também se chamava Oprah. Não tenho curso superior, mas pretendo fazer administração, talvez. O meu sonho é abrir uma clínica de designer de sobrancelha. A minha comida favorita é lasanha de frango e detesto açaí. — Dulce disse, fazendo uma careta.


 


Anahí ficou surpresa, não esperava que ela mudasse rapidamente, mas gostou disso, era sinal que podia manter um diálogo com Dulce sem muita animosidade.


 


— Sinto muito por sua mãe. — Anahí disse. — Deve ser muito difícil pra você.


 


— Já me acostumei. — Dulce deu de ombros.


 


— Eu também não gosto de açaí, acho que tem gosto de trigo. Mas adoro cupuaçu.


 


— Já temos duas coisas em comum. Eu também adoro cupuaçu.


 


Elas sorriram cumplice uma para outra.


 


— Não sou filha única. Sou a filha do meio. Tenho um irmão mais velho, o Leonardo. — A voz de Anahí ficou diferente quando pronunciou o nome do irmão, e Dulce percebeu isso. Até apertar mais o volante, ela fazia. — E minha irmã mais nova, a Ana Beatriz.


 


— Quantos anos ela tem? Sua irmã?


 


— Vinte anos de pura maldade. — Anahí riu.


 


— Maldade?


 


— É. Você vai entender assim que a conhecer. Ela é ótima, só que é uma espécie de mamãe urso, sabe?


 


— Acho que sim. E como são os nomes dos meus sogros? — Dulce brincou.


 


— Debbie e Luís Puente.


 


— Que nomes chiques!


 


Anahí riu, e começou a falar de sua família para a Dulce que escutava com atenção e ás vezes, fazia alguns comentários. E assim, o clima foi ficando totalmente descontraída e alegre no carro. A sintonia das duas era muito boa... Boa até demais, mas da mesma forma que sintonia era muito boa, a animosidade era melhor ainda. Pimenta malagueta. Das boas!


 




 


 


Luana,  eu também tenho pavor de crianças, mas bebês sempre roubam o meu coração!


 


Gabriele, continuando...


 


Duda,a fic não tem os capítulos enormes que tinha o CTA. :p


 


Gabriela,continuando... e obrigada *-*, ah e seja bem vinda.


 


Julia,KKKKKKKKKKK. A Oprah é um amor e vai ganhar o coração de Anahí também.


 


Furacão,tinha que levar kkkkkkkkkkk Dulce não pode pagar uma babá e nem tem familiares próximos, além do Vagner.


 


May que ama o Dulgasmo,Seja bem vinda! E ah... Oprah foi homenagem a mãe de Dulce. HAUAHAU. E eu gosto de nomes diferentes. u_u Continuando...



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 441



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  • tryciarg89 Postado em 09/06/2024 - 08:17:15

    Simplesmente perfeita essa fic,cada capítulo é uma emoção diferente, vai de ranço a amor eterno. Obrigada autora por compartilhar com a gente essa história.

  • flowersportinon Postado em 28/07/2021 - 18:18:40

    Oi, tudo bem? Eu poderia adaptar sua fanfic para o mundo Sariette?? Seria no wattpad e os devidos créditos seriam dado ❤️ :)

  • ..Peekena.. Postado em 23/01/2018 - 07:10:42

    Amei li 2 vez essa fanfic!!!

  • ThamyPortinon Postado em 27/09/2016 - 14:40:44

    Tenho. Irei passar por mensagem.

  • _fa__maite Postado em 25/09/2016 - 20:16:38

    Oi VC tem zap ? Queria fala com vc

  • siempreportinon Postado em 30/07/2016 - 10:33:49

    Adorei toda história, até mesmo as partes que eu sofri kkkk. Sei que não sou muito de comentar devido a minha falta de tempo, mas estou sempre acompanhando suas fics, costumo favoritar somente quando são finalizadas, mas as suas favorito de cara porque sei que você sempre finaliza. Parabéns pelas histórias, você escreve muito bem e sua imaginação é sensacional!!! Já estou ansiosa pra próxima... kkkk

  • Nix Postado em 30/07/2016 - 00:22:56

    eu amei cada parte ta de parabéns amei interagir com você, espero que tenha mais fics vou acompanha todas é só avisar

  • franciely Postado em 29/07/2016 - 21:38:33

    Amei o final foi pfto foi lindo, o Davi que coisa mais linda , eu voto pelo uma nova fic. Parabéns, esse final foi tao tão lindoooooooooo ameiiiiii parabensssss

  • Kah Postado em 29/07/2016 - 14:12:14

    Gezuis estou apaixonada pelo Davi e suas bochechas kkkk o fim foi lindo, sem dramas e só felicidade. Voto por uma nova fic pq ja fico na curiosidade de conhecer uma nova Dulce e uma nova Anahi, o bom q diferentemente de CTA vc conseguiu dar uma outra personalidade pra elas e foi tão enriquecedor, haaa joga a Ana Beatriz pq eu virei fã kkkk foi lindo tudo, parabéns.

  • duda_kakimoto Postado em 29/07/2016 - 13:48:47

    Eu voto por uma nova fic, Faz de conta não tem muita continuidade. Mas eu amei o final, Bem melhor do que CTA, pq eu nãoo chorei e nem sofri KKKKKK, Amo vc Thamy, sua chataa


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