Fanfic: Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA. | Tema: Portiñon. DyC. Anahí y Dulce.
Dulce deu banho em Oprah. No início, sentiu dificuldade porque não sabia muito bem como encher a banheira, depois que aprendeu a controlar a temperatura da água, o banho foi realizado com sucesso. Preparou a filha e a deitou na cama, deitando-se ao seu lado. Ficou fazendo carinho no rostinho de sua filha que se virou para ela, olhando com os seus olhinhos sonolentos.
— Dia cansativo não é meu amor? E nem é cinco horas da tarde ainda. — Murmurou para filha.
Oprah estava com a chupeta na boca e o seu travesseiro favorito na cabeça.
— É uma casa muito bonita. Sabia que o nosso quarto tem uma varanda de frente ao mar? Amanhã, vou levá-la para tomar banho de mar. O que acha? Incrível não é? — Sorriu para a menina.
Segurou a mão de sua filha e ficou fazendo carinho em sua mãozinho. Adorava o cheirinho de bebê. Sempre ficava impregnada no quarto, e era algo que gostava muito.
— Seria muito fácil viver numa casa desta como rainha. Mas em todo reino, tem uma bruxa má. — Lembrou-se de Maite. — E se essa bruxa vier mexer com você...
Não responderia por si! Ninguém mexia com a sua filha. Ficou divagando em pensamentos, tinha espiado pela varanda quando estava ninando a Oprah para dormir, e tinha visto a Anahí e Maite com as mãos dadas.
Sabia muito bem que não era a namorada de Anahí, mas isso não a impedia de se incomodar. Ficava pensando sobre... Mesmo sendo uma farsa, que estava sendo paga, a sensação de ser corna não era agradável. E nunca seria. Talvez, a Maite fizesse o estilo de Anahí: Mulher bonita, mas oca.
Isso era uma enorme pena. Tanto livro com capa bonita, mas sem conteúdo. Esses eram o que chamavam mais a atenção dos leitores. Lastimável.
Fechou os olhos, sentindo-se esgotada. Tanto fisicamente como emocionalmente.
Teve um sonho bastante inusitado...
Estava no alto do Empire State com o corpo no ar, tentava não se debater mais o medo da altura, a fazia entrar em pânico e sempre se movimentar. O vento forte assoprava em seus cabelos e o coração batia violentamente. Iria cair. Iria morrer! Podia sentir toda a gravidade massacrando o seu corpo. A única coisa que a mantinha presa era a mão gigante da orangotango que tinha a fisionomia de Maite.
— Você vai morrer! — A macaca Maite gritou, assustando a Dulce.
Quem diria que no seu sonho, as macacas eram evoluídas á ponto de falar!
— Não me mate, por favor. — Pediu com a voz chorosa, as suas pernas balançando e ela sentindo o seu corpo deslizar ainda mais da mão.
A orangotango Maite mantinha a outra mão no arranha-céu do Empire, e fazia alguns sons derivados de um macaco. Dulce começou a chorar compulsivamente.
— Porque você está fazendo isso comigo? Eu nunca fiz nada contra você. — Choramingou Dulce com o coração na boca.
— Ela é minha! MINHA. — Maite berrou furiosa.
Dulce ficou sem entender. Sua? O que era sua? Mas pelos olhos treslouco de Maite, dizia claramente que não acreditaria em nenhuma palavra que Dulce dissesse.
— Você vai cair. — Avisou Maite com uma gargalhada sinistra, soltando-a até que apenas a sua mão ficasse presa.
O grito de Dulce foi ensurdecedor, ficou tonta, a bile chegou a sua garganta, mas ela engoliu, impedindo-a de golfar. Tinha pavor de altura! E a Maite parecia que tinha descoberto isso, ficou a balançando pra lá e pra cá. O frio tomou conta de Dulce, suas entranhas estavam congeladas de medo.
Ela começou a implorar. Dane-se a sua dignidade. O importante era que saísse com vida! Se caísse, antes mesmo do seu corpo chegar ao chão, morreria com a força da gravidade e não queria ser pedacinhos de alguém.
— Por favor. Por favor. Eu tenho uma filha, não me deixe cair!
Maite olhou bem dentro dos seus olhos e balançou a cabeça em negativa, foi afrouxando mais a sua mão e o corpo de Dulce foi caindo, mas antes que pudesse ser solta... Um flash passou por ela e atingiu o rosto de Maite que rosnou, o arranha-céu quebrou, e tanto a Maite como a Dulce caíram pelo ar.
Dulce se debateu, gritou, a adrenalina bombeando em seu coração. Era o seu fim. Seus braços e suas pernas se debateram violentamente, as lágrimas caiam tão rápidas que ela nem as sentiam pela força do vento. Já estava quase se conformando da morte, quando dois braços firmes a seguraram no ar.
O suspiro de alívio e surpresa foi instantâneo. Agarrou-se fortemente na sua salvadora que flutuava no ar. Olhou para o rosto da sua heroína e ficou surpresa ao ver quem era...
— Mulher maravilha! — Dulce murmurou abobalhada.
— Annie para você. — Anahí piscou e beijou os lábios de Dulce...
Dulce estava fazendo biquinhos que soltavam pequenos beijinhos quando sentiu um chocalho mais forte em seu corpo, obrigando-a abandonar o seu sonho e abrir os olhos. Já estava de noite, e Anahí estava sentada na cama, debruçada nela... Estava cheirosa, como sempre. Tinha tomado banho, e trocado de roupa.
Anahí usava um macacão longo, sofisticado, preto e branco com um cinto dourado na cintura. Os seus cabelos estavam soltos e lisos, a única maquiagem presente em seu rosto, eram os rímeis. Como ela estava sentada, as suas pernas estavam cruzadas, e dava para ver o salto finíssimo preto. Ela realmente gostava de salto.
— Mulher maravilha... — Murmurou Dulce, entorpecida pela beleza de Anahí.
Anahí franziu o cenho, depois deu um sorriso brincalhão.
— Nunca fui chamada de mulher maravilha, mas amei o apelido. — A loira falou com bom humor, mas ao ver a morena ficar bastante vermelha, aumentou o sorriso.
— Eu... Não... Não chamei você de mulher maravilha... Eu... — Dulce foi ficando mais vermelha na medida em que falava, então, deu um suspiro, deixando para lá. — Você vai sair? Está toda arrumada.
— Não. — Anahí passou a mão em seus cabelos, jogando o franjão para trás. Dulce acompanhou o movimento com os olhos. — Apenas me arrumei para o jantar que será daqui a dez minutos. Eu deveria ter lhe acordado antes, mas a achei tão linda dormindo que não quis incomodar.
Uau. Tão arrumada apenas para um jantar em casa. Imagine quando fosse para a rua? Dulce teve que olhar para o lado, querendo esconder a vergonha dos seus olhos.
— Aliás. Eu achei as duas lindas dormindo. — Anahí apontou para Oprah com o queixo que continuava dormindo.
Dulce ficou corada, mas desta vez, não tinha nada á ver com vergonha. Estava lisonjeada. Virou o rosto para a Anahí, as duas se encararam. Os seus olhares intercalaram dos olhos para as bocas, a vontade foi crescendo dentro de cada uma, os rostos foram se aproximando, os lábios ficando entreabertos...
Anahí pigarreou.
— Estarei com a minha família na sala de estar. — Levantou-se. — Se você não se senti disposta para nos acompanhar na refeição, posso pedir a empregada para trazer o jantar em seu quarto.
— Não. — Dulce respondeu com desapontamento. — Eu vou descer. Só vou tomar um banho, e fazer uma barreira com travesseiros para Oprah não cair.
— Certo.
Anahí deu um sorriso de lado e saiu do quarto.
Dulce sentiu vontade de se matar. Essa mulher iria enlouquecê-la! Estava completamente perdida com a Anahí. Precisava encontrar o seu caminho antes que sua sanidade fosse destruída completamente. Tinha que aprender a jogar o jogo dela, mas como? Não era boa nas artimanhas, mas tinha que descobrir como ser.
Com um suspiro, levantou-se da cama. Hora de o fingimento acontecer.
**
Anahí respirou fundo assim que saiu do quarto. Fechou os olhos e encostou á porta. Sua vontade era de voltar no quarto e beijar a Dulce. O problema é que tinha algo dentro de si que pedia para que fosse descente com a Dulce.
Dulce não era qualquer uma e sempre o seu consciente se lembrava disso. Era uma mulher digna com uma filhinha, não podia deixar que o seu corpo agisse compulsivamente. Não tinha nenhum sentimento para oferecê-la... Poderia muito bem lhe dá uns dias de sexo e depois descarta-la, porque não tinha nenhuma pretensão de ser apaixonar, mas tinha medo das consequências.
Estava confusa nesse misto de querer e cautela.
E outra coisa, tinha a Maite... Droga. Não sabia o que queria da vida! Bem, o seu corpo queria a Dulce, e seu coração queria a Maite, mas a sua mente a condenava por querer a sua ex traidora, e também a condenava por querer usar apenas a Dulce para o seu prazer.
Merda!
Porque tanta confusão sentimental por algo que não envolvia sentimentos profundos?
— O que você está fazendo? — Perguntou Ana Beatriz saindo do seu quarto.
— Estava pensando.
— Não. Você estava de olhos fechados automaticamente se xingando. Isso é bem anormal. Não que eu tenha qualquer dúvida de sua sanidade, ou melhor, dizendo dá falta dela.
Anahí revirou os olhos.
— Agora não, Beatriz. — E foi andando para o andar de baixo.
Sua irmã a seguiu.
— Não, espera, me conta. O que tanto pensa?
— Na minha frustração sexual que se tornou contínua desde que coloquei os pés nessa casa. — Anahí retrucou.
Ana Beatriz riu.
— Não seja exagerada. Você está aqui apenas á algumas horas. O que foi? Não está aguentando a pressão de ter uma gostosona em seu quarto, compartilhando de sua cama e não fazer nada?
Anahí revirou os olhos, mas não olhou para trás.
— É isso não é? Imagina durante á noite, quando forem dormir... Aposto que ela é daquelas safadinhas que usam camisolas minúsculas e transparentes. — Ana Beatriz provocou.
— Dá pra parar com isso? — Anahí se virou e lançou um olhar fulminante, mas o seu cérebro já montava as imagens. — Eu não quero pensar essas coisas. Não quero ser acusada de abuso sexual, ou qualquer coisa parecida.
— Você não será. Ela está doidinha por você. — Ana Beatriz sorriu.
— Por isso também. — Anahí voltou a andar. — Não quero criar falsas expectativas.
— Desde quando o seu coração está em sua va/gina?
— Não estou falando de mim! Estou falando dela! — Anahí respondeu, ficando cansada do diálogo. — Gosto de manter essa relação: Patroa e empregada.
— É ótimo também para uma fantasia sexual. — Ana Beatriz disse maliciosa.
— Jesus! Não dá pra ter uma conversa meramente civilizada com você.
Anahí apressou os passos, aborrecida com a sua irmã que parecia adorar alimentar os seus dilemas. Ana Beatriz seguiu atrás dela, falando algumas bobagens, mas logo se calou ao encontrar a família reunida.
— Aí estão vocês! — Disse Luís. — Venha cá. Sente-se conosco, vamos tomar um drinque antes do jantar.
Maite acompanhou os passos de Anahí com os olhos. Leonardo percebendo o olhar de cobiça de sua esposa em sua irmã e passou o braço possessivamente na cintura dela. A morena não gostou, mas também não reclamou para não fazer nenhum casinho. Estava especialmente bonita com um vestido justíssimo... Queria chamar a atenção de sua ex.
Ana Beatriz sentou-se ao lado de sua mãe, Debbie. E Anahí em outro sofá, aceitou o conhaque de seu pai. Luís sentou-se do outro lado da Debbie.
— Como é bom ver a família reunida. Estava sentindo muita falta disso. — Luís disse, dando um beijo carinhoso na bochecha da esposa.
— Eu também. — Debbie reforçou, olhando para os seus filhos com amor. — Vocês são os meus maiores presentes e me sinto completa com toda a minha família aqui. — Ela sorriu.
— Mas sempre estivemos aqui, mãe. A Anahí que foi a ovelha desgarrada. — Leonardo provocou com um sorriso malvado.
Anahí olhou para o seu irmão com indiferença, depois para a Maite que a devorou com os olhos.
— Estava construindo o meu futuro. Mas isso não significa que não sente falta de minha família. — Anahí retrucou. — Agora estamos aqui. O passado ficou bem enterrado.
— Isso mesmo. — Luís concordou. — Temos que pensar e nos focar no aqui e no agora.
— Onde está a Dulce? — Perguntou Debbie. — Não a vejo desde á tarde.
Maite torceu o nariz com o nome de Dulce pronunciado e Ana Beatriz adorou isso. Já tinha simpatia pela Dulce, e agora sabendo que acordava a raiva de Maite, a sua simpatia aumentou consideravelmente.
— Está se arrumando, daqui á pouco, desce. — Anahí deu um gole no conhaque.
Maite riu. — Provavelmente, irá demorar uma eternidade.
Anahí lançou um olhar aborrecido para Maite. Leonardo apertou a cintura de sua esposa com a mão. Ana Beatriz soltou uma piada. Debbie e Luís ignoraram o comentaram de Maite.
— Conte-me minha filha... Como anda os negócios? — Luís perguntou para dispensar o clima pesado.
Anahí ficou relaxada. Esse assunto gostava muito de falar.
Meninas, obrigada pelos comentários e desculpa-me por não respondê-los, estou adoentada e meu corpo como meu cérebro só pedem cama. Entrei pra postar rapidinho para que vocês não ficassem na mão.
Autor(a): ThamyPortinon
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 441
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tryciarg89 Postado em 09/06/2024 - 08:17:15
Simplesmente perfeita essa fic,cada capítulo é uma emoção diferente, vai de ranço a amor eterno. Obrigada autora por compartilhar com a gente essa história.
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flowersportinon Postado em 28/07/2021 - 18:18:40
Oi, tudo bem? Eu poderia adaptar sua fanfic para o mundo Sariette?? Seria no wattpad e os devidos créditos seriam dado ❤️ :)
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..Peekena.. Postado em 23/01/2018 - 07:10:42
Amei li 2 vez essa fanfic!!!
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ThamyPortinon Postado em 27/09/2016 - 14:40:44
Tenho. Irei passar por mensagem.
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_fa__maite Postado em 25/09/2016 - 20:16:38
Oi VC tem zap ? Queria fala com vc
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siempreportinon Postado em 30/07/2016 - 10:33:49
Adorei toda história, até mesmo as partes que eu sofri kkkk. Sei que não sou muito de comentar devido a minha falta de tempo, mas estou sempre acompanhando suas fics, costumo favoritar somente quando são finalizadas, mas as suas favorito de cara porque sei que você sempre finaliza. Parabéns pelas histórias, você escreve muito bem e sua imaginação é sensacional!!! Já estou ansiosa pra próxima... kkkk
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Nix Postado em 30/07/2016 - 00:22:56
eu amei cada parte ta de parabéns amei interagir com você, espero que tenha mais fics vou acompanha todas é só avisar
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franciely Postado em 29/07/2016 - 21:38:33
Amei o final foi pfto foi lindo, o Davi que coisa mais linda , eu voto pelo uma nova fic. Parabéns, esse final foi tao tão lindoooooooooo ameiiiiii parabensssss
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Kah Postado em 29/07/2016 - 14:12:14
Gezuis estou apaixonada pelo Davi e suas bochechas kkkk o fim foi lindo, sem dramas e só felicidade. Voto por uma nova fic pq ja fico na curiosidade de conhecer uma nova Dulce e uma nova Anahi, o bom q diferentemente de CTA vc conseguiu dar uma outra personalidade pra elas e foi tão enriquecedor, haaa joga a Ana Beatriz pq eu virei fã kkkk foi lindo tudo, parabéns.
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duda_kakimoto Postado em 29/07/2016 - 13:48:47
Eu voto por uma nova fic, Faz de conta não tem muita continuidade. Mas eu amei o final, Bem melhor do que CTA, pq eu nãoo chorei e nem sofri KKKKKK, Amo vc Thamy, sua chataa