Fanfic: Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA. | Tema: Portiñon. DyC. Anahí y Dulce.

A noite foi horrível para a Anahí e Dulce. Quando finalmente pegaram no sono, estava quase amanhecendo... E não tiveram muito tempo para aproveitar de descanso porque a Oprah que tinha quase hibernado acordou super animada.

Ela falava em sua língua estranha, estava sentada e olhava para as duas mulheres destruídas na cama. Primeiro olhou para mãe, depois para a desconhecida. Achou mais interessante à desconhecida. Colocou as suas mãozinhas no colo de Anahí e se ergueu, colocando todo o seu peso em cima de Anahí que acordou assustada.

Anahí ficou um minuto desnorteada, mas assim que viu Oprah recordou-se de tudo e por reflexo segurou a menina que já estava pendendo para o lado e quase caindo. Foi assustador para Anahí imaginar a Oprah caindo no chão e batendo a cabeça. Já para Oprah que não tinha noção da realidade, achou muito divertido ser pega dessa forma e soltou uma de suas gargalhadas, o que acordou a Dulce.

— Ah... O que... — Dulce sentou-se esfregando os olhos. — Que horas são?

— Não sei. — Anahí ainda estava gelada por dentro por medo. Oprah a olhava ainda rindo. — Ela ia caindo, eu a peguei.

— Ah, meu Deus. — Dulce estendeu os braços para sua filha. — Vem pra mamãe?

Oprah olhou para os braços de sua mãe e depois para o rosto. Balançou a cabeça em negativa, mas depois se jogou nos braços de Dulce.

— Bom dia minha princesa. — Deu um beijinho na bochecha dela e levantou-se. — Vamos tomar um banho, comer e depois aproveitar esse solzão?

Oprah batia palminhas e babava, sem entender nada, mas olhava pra sua mãe com adoração. Anahí ficou olhando para as duas, e depois sorriu ao ver o carinho que a Dulce tinha por sua filha. Realmente, era uma ótima mãe.

Dulce olhou para Anahí e sorriu.

— Bom dia pra você também e obrigada por segurá-la.

— Bom dia, Dulce... E de nada. Eu nunca permitira que ela caísse. — Anahí sorriu.

As duas trocaram olhares por uns segundos. Cada uma admirando a beleza natural da outra. Então, Dulce pegou a bolsa de Oprah e também uma sua e foi para o banheiro. Iria fazer a sua higiene matinal, depois da filha.

Anahí olhou para o relógio em cima do criado-mudo. Eram dez horas da manhã. Razoável. Aproveitou para olhar o seu celular, tinha algumas mensagens de Elisa sobre a clínica no whatsapp, nada demais. Pensou em tirar um cochilo, ainda estava com sono e sua cabeça doía um pouco, mas não o fez. Esperou que Dulce desocupasse o banheiro.

Nunca tinha passado uma noite tão difícil em sua vida. O seu corpo estava dolorido, e quase não teve paz. Tudo por conta desse desejo que estava nutrindo pela Dulce. Suspirou resignada. Levantou-se e buscou em sua mala um biquíni e também um vestido leve.

Dulce saiu do banheiro. Estava com uma saída de banho e por baixo um biquíni. Anahí não sabia muito bem como era, porque a saída era grossa, a única coisa que dava para ver que era da cor vermelha. Hum... Interessante. Oprah estava com um biquíni rosa e óculos de sol. Estava lindinha e dava vontade de mordê-la.

Anahí percebeu que estava se afeiçoando na menina... Ela era um amor e não dava dor de cabeça. Sem contar que as gargalhadas e os sorrisos sem dentes era um amor.

— Você tem alguma programação para hoje? — Perguntou Anahí olhando para morena.

— Vou apresentar o mar á Oprah. Vai ser o seu primeiro banho de mar. — Dulce disse com um sorriso e balançou a filha nos braços que riu.

— Eu vou acompanha-las. É bom que a minha família nos vejam unidas. Tudo bem?

— Sim. Eu vou descer para dá o café da manhã e também tomar. Espero-te lá embaixo. Ok?

— Joinha. — Anahí adentrou o banheiro.

Dulce gostou de saber que Anahí iria passar o dia com ela, mesmo que tenha sido por razão diferente. Sentou a Oprah na cama rapidinho apenas para pegar uma bolsa de praia na mala e colocou o bloqueador solar e também como uma toalha. Pois também o seu celular dentro. Pegou a Oprah nos braços e saiu do quarto.

Esperava que o clima estivesse melhor. Ao menos, que a Maite e o Leonardo não enchesse o seu saco. Desceu as escadas e deparou-se com Debbie e Luís arrumados.

— Bom dia. — Dulce cumprimentou com um sorriso.

— Bom dia. — Luís respondeu com um sorriso.

— Bom dia, Dulce... — Debbie respondeu se virando, abriu um sorriso quando viu a Oprah. — Como está uma gatinha! — Se aproximou e deu um beijo na testa da menina. — Vai arrasar os corações hoje, meu amor? — Segurou as bochechas de Oprah com carinho. Oprah sorriu, era realmente uma criança muito risonha. — Morro de amor quando recebo esse sorriso banquelo!

Dulce sorria, amava que brincava com a sua filha! A Debbie já tinha uma parte cativa em seu coração.

— Onde está a Anahí?

— No banho. Daqui á pouco, ela desce.

— Oh sim. O café da manhã está servindo, minha querida. Eu e Luís tivemos que tomar café mais cedo porque iremos sair. — Debbie informou. — Temos alguns compromissos sociais, mas acho que estaremos aqui á noite... A propósito... — Virou-se para o marido. — Querido, porque você não busca aquelas boias de braço que compramos ontem?

— Onde você as deixou?

— No escritório.

Luís saiu para pegar as boias.

— Ontem formos ao shopping... E vimos essas boias, pensei rapidamente na Oprah. Uma linda dessa não pode ficar sem a proteção devida. — Debbie fez carinho na pontinha do nariz de Oprah. — Hoje não vai dá para irmos comprar o berço. Mas amanhã, tudo bem?

— Não precisa se incomodar, Debbie.

— Não é incomodo algum.

Luís voltou com três boias no pacote, precisava inflar ainda, mas isso a Dulce fazia com a boca. Ela pegou as boias.

— Obrigada.

— De nada. Aproveite muito, temos uma piscina incrível e também um mar maravilhoso. Sinta-se em casa... — Debbie deu um beijo na bochecha de Dulce. — Até mais querida.

Dulce sorriu tanto para Debbie como para o Luís. Eles acenaram e foram embora. Por um momento, desejou que eles fossem os seus pais. Devia ser muito bom crescer em uma família estruturada. Era nítido o amor entre Debbie e Luís, ficou se perguntando se em algum momento de sua vida, teria um amor assim... Incondicional...

— É claro que você não se sentirá em casa... Uma mulher da sua classe nunca teria uma casa assim. — A voz falou atrás de si.

O sorriso de Dulce se desfez, revirando os olhos, virou-se para trás. Maite estava no topo da escada, novamente de biquíni, mas desta vez, era um amarelo menor que o outro... Os saltos eram também amarelos, altos e usava outra saída de banho aberta.

Estava com o seu sorriso esmagador e sentia-se uma modelo. Dulce poderia até achá-la atraente, se não fosse tão...

Insuportável.