Fanfic: Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA. | Tema: Portiñon. DyC. Anahí y Dulce.

— Qual é o seu problema comigo? — Dulce perguntou, olhando para Maite.

Maite desceu as escadas como se tivesse numa passarela. Faltavam apenas os holofotes para complementar a cena. Oprah estava alheia, achava mais interessante brincar com o brinco de sua mãe.

— Todos. — Respondeu Maite a olhando de cima.

Dulce deu uma risadinha. Essa mulher era inacreditável.

— Eu sinto tanto... Mas tanto que você tenha diversos problemas comigo. — Dulce falou ironicamente e colocou a mão no peito. — Mas sabe que não me importo com isso? O seu problema em relação á mim, é inteiramente seu. Você querendo ou não, vai ter que me engolir.

Maite ficou séria. Detestava essa mulher, se pudesse a matava! Com uma piscadinha, a Dulce foi se virando para tomar café quando a outra segurou firmemente em seu braço e a puxou de volta. Ela quase se desequilibrou. Isso deixou a Dulce muito irritada, porque se caísse iria direto para o chão, a sua preocupação não era consigo, mas sim com a sua filha.

— Solte-me ou não respondo por mim. — Dulce falou com a voz contida, mas com pura raiva.

— Escuta aqui, sua coisinha... — Maite sempre a olhando de cima, apertou mais o braço de Dulce. — Não fique cantando de galinha antes do tempo, você não me conhece, não sabe do que eu sou capaz.

Dulce puxou o seu braço com força. Oprah choramingou assustada. Isso aumentou ainda mais a raiva da morena. Se estivesse sozinha, talvez, não ficaria perturbada com a abordagem de Maite.

— Escute-me você! — Dulce apontou o dedo em riste. — Eu não tenho medo de você e nem de suas ameaças. Você pra mim é tão insignificante que sua existência é nula diante dos meus olhos. — Cuspia as palavras com raiva. — Você que não me conhece, minha filha. Eu sou do gueto! Ameaça de perua não vinga. — Ela subiu um degrau ficando de cara a cara com Maite. — Sabe o que faço com perua? Boto na panela no natal!

Maite ficou vermelha de raiva. Não esperava que Dulce batesse de frente com ela, achou que ficaria como da primeira vez: Calada.

— Estais mostrando as suas asinhas, sua suburbana. Quando Anahí vê realmente a mulher baixa que és, vai manda-la bastar em dois segundos. — Maite apertou os olhos.

— Essa é a sua vontade. Mas deixa eu te informar: Ela não vai fazer isso nem se você implorar de joelhos! — Dulce falou com tanta segurança que por um momento acreditou de suas palavras. Ela não sabia o que Anahí faria se fosse pedido isso.

— Você é uma interesseira. — Maite acusou. — Não sei o que usou para segurar a Anahí, mas irei descobrir. Provavelmente está usando esse buldogue para compadecer a Anahí.

Dulce ficou tonta ao escutar a palavra “buldogue”. O seu sangue ferveu. Ela olhava para Maite, mas não a enxergava de tanta raiva que sentia.

— Está chamando a minha filha de buldogue, sua infeliz? — Dulce alterou a voz. — Retire o que disse ou não sei o que serei capaz de fazer com essa sua cara de puta!

Maite deu uma risadinha.

— Puta? Você é mesmo uma desclassificada! Ficou nervosinha? Não irei retirar nada. — Maite disse malvada. — Buldogue. Buldogue. Buldogue. — Repetiu como se tivesse cantando.

Oprah começou a chorar.

— Ah sua filha de uma...

— Opa... — Outra voz chamou atenção, era Ana Beatriz que descia as escadas. — Adoro uma sopa de canja, mas o horário é inapropriado para isso.

Maite revirou os olhos e virou-se para Ana Beatriz. Achava essa garota um desperdício para sociedade. Dulce começou a ninar a Oprah, tentando acalmar a sua filha. Não gostava de vê-la chorando, mimou e deu alguns beijinhos para a menina se acalmar.

— Não me lembro de ter lhe chamado, garota. — Maite disse para Ana Beatriz.

— Não precisa me chamar, eu sempre apareço quando vejo alguém tentando dar um close errado. — Ana Beatriz disse despreocupadamente. — E no caso, esse alguém é você, queridinha.

— Irritante! — Maite bufou.

— Isso soando de seus lábios é um doce de papaia para mim. — Ana Beatriz sorriu. — Porque não some daqui? A sua presença é igual do Eduardo Cunha: Desnecessária.

Maite olhou para Ana Beatriz depois para Dulce, ergueu o queixo e desceu as escadas, mas ainda esbarrou propositalmente em Dulce que a fuzilou com o olhar.

— Ellen... Leve o meu desjejum para a piscina. — Gritou Maite para empregada antes de sair.

Dulce acariciou a cabeça de Oprah que estava mais calma e depois olhou para Ana Beatriz.

— Se você não tivesse aparecido, nem sei o que teria acontecido.

— Pancadaria na certa. — Ana Beatriz sorriu. — Embora que iria adorar ver a Maite apanhar, a Anahí nunca iria me perdoar se eu deixasse alguma coisa acontecer com você e Oprah.

— Acho que sim...

— Eu sei que não conhecemos, mas... Eu gostei de você. Acho que é a mulher ideal para ela. — Ana Beatriz disse séria a olhando. — Por isso eu aconselho: Não subestime a Maite. Ela é uma cobrinha criada.

Dulce franziu o cenho, ficando preocupada com esse conselho. Ana Beatriz acariciou as bochechas de Oprah, sorriu e foi tomar café. A morena ficou parada nas escadas por alguns minutos, perdida em pensamentos, até que foi despertada por Anahí.

— Dulce?

— Oi. — Dulce olhou para Anahí. Estava belíssima com um vestido curto e rasteirinhas.

— Você está bem?

— Sim. Estava esperando-a para tomar café.

Anahí foi pega de surpresa.

— Ah... Então, vamos.

Anahí sorriu e ofereceu o braço para Dulce que segurou e foram para a mesa. Ana Beatriz ficou contente ao ver a sua irmã de braços dados com Dulce.

Vai que dê certo?

Ui... Quase que rolou cacete! Hahaha.

Ai meninas, eu amo quando vocês comentam e interagem assim na fic. Fico tão feliz. *-*