Fanfic: Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA. | Tema: Portiñon. DyC. Anahí y Dulce.

Um pouco mais longe, a Maite observava a cena.

Estava vivendo um pesadelo. Isso não estava acontecendo! Achava que tinha subestimado demais a Dulce... Talvez, a Anahí estivesse mesmo apaixonada pela suburbana, o problema é que não tinha sentido firmeza na resposta da loira. Porém, as atitudes estavam sendo contraditórias.

Deu um gole em sua bebida. Tinha que aprontar uma com a Dulce que fizesse a Anahí perder todo o encanto com aquela mulher. Mas o que? Ainda não sabia, mas iria descobrir sempre descobria e acima de tudo, sempre tinha o que queria.

— O que você tanto observa?

— Nada, Leonardo. Você não tem nada mais interessante para fazer? — Maite virou-se para o seu marido. Ele estava cheiroso e muito arrumado. O que arrancou uma risada sarcástica dela. — Pelo visto, terá e até sei o que é.

— Eu vou á uma reunião de negócios. — Leonardo respondeu. Os seus olhos foram em direção ao mar, vendo a sua irmã brincando com uma criança. — Quem é aquela menina que Anahí está brincando no mar? — Perguntou apertando os olhos.

— A filha de Dulce. — Maite respondeu com irritação nos olhos.

Leonardo ficou rígido.

— Então, essa é a menina. — Ele disse com raiva.

— Sim. É. Buldogue em pessoa. — Maite retrucou.

Leonardo riu com o apelido que sua esposa batizou a menina. Queria vê-la mais de perto, por isso, atrasou para o seu encontro e ficou esperando que sua irmã saísse do mar com a menina. E ela fez.

Maite cruzou os braços, a raiva deixava o seu corpo trêmulo. Observou a Anahí saindo do mar, e indo de encontro com a Dulce, elas se abraçaram e riram como duas idiotas. Depois, deram as mãos e foram para um deque. Estavam irritantemente felizes, faltava muito pouco para que vomitassem arco-íris. Isso era o cúmulo.

— Você vai demorar em sua “reunião?”. — Perguntou Maite para o marido, sabia muito bem que ele não ia para reunião alguma. Era apenas um pretexto. Ele não tinha imaginação nem criatividade para mentir.

Leonardo não respondeu de primeiro. Estava atônito com a semelhança da menina. Até a cor dos olhos! Não tinha nenhuma dúvida sobre a paternidade daquela menina. Que os deuses fossem por inferno por isto! Era angustiante, sempre que olhasse para Oprah se lembraria de que perdeu o amor de sua vida. Aquela menina era a confirmação de sua dor, então, a odiava... Muito.

— Talvez.

Maite iria soltar mais uma de sua ironia quando o Leonardo se retirou em passos apressados. Não suportando mais ver a cena de “família perfeita”, deu as costas e voltou para a sua espreguiçadeira.

Tinha que se acalmar. Quando pensava friamente, tinha os melhores planos.