Fanfic: Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA. | Tema: Portiñon. DyC. Anahí y Dulce.

Dulce estava muito vermelha. Tinha se esquecido de passar o bloqueador solar em si. Estava á muito tempo no sol. O tempo que ficou no deque foi bem rapidinho, já que a Oprah começou a chorar pra ir a areia, então, resolveram brincar na areia. Tinha deixado a sua filha debaixo da sombra do deque, e sentado um pouco depois, infelizmente, não se livrava do sol.

Estava radiante! Estava tão feliz por estar com a Anahí. Nunca pensou que iria se divertir tanto ao lado da loira. No início pensou que a Anahí estava com elas apenas para provar a sua família que realmente eram unidas, e agora sabia que a loira estava por vontade própria, sem fingimento. E isso era maravilhoso. Criava uma ilusão que era realmente uma família... No fundo, uma pequena chama acendeu em seu coração. Queria que fosse verdade.

Anahí era sem jeito com criança, mas estava se esforçando para brincar com Oprah. Não era tão ruim assim. Estava começando a se apaixonar pela bochechuda. Sempre que a olhava o seu coração parecia uma manteiga no milho quente.

Oprah era adorável. Era o tipo de criança que você iria querer como filha. A menina parecia que tinha desenvolvido um gostar pela Anahí, os seus grandes olhos esverdeados sempre procuravam a Anahí. A loira fazia algumas palhaçadas para a menina que se acabava de rir. Só que ela não sabia que além de conquistar o coração da criança, a mãe da mesma estava muito balançada por ela.

— Um castelo para a princesinha Oprah. — Dulce disse para a sua filha. — Está vendo, meu amor? Sim... É um castelo.

Anahí ficou olhando para a Dulce... Ela fazia aquela vozinha estranha que os adultos sempre se comunicavam com os bebês. Isso prendeu a atenção de Anahí... Era tão linda, a maneira que sorria e suas bochechas ficavam vermelhinhas, os dentes perfeitos... Tinha uma felicidade tão genuína que brilhavam em seus olhos sempre que falava com a sua filha. A boca deliciosa tinha usado a desculpa que o seu irmão e sua cunhada estavam as olhando para beijar a Dulce. Mas na verdade, é que sentia vontade desde cedo. Perdeu-se olhando a feição da morena, simplesmente não conseguia para de olhá-la sentia medo que se desviasse o olhar, a Dulce sumisse dos seus olhos, percebeu que não iria suportar porque estava...

Levantou-se rapidamente, atraindo a atenção de Dulce e também da Oprah.

— O que foi? — Dulce perguntou curiosa. Os olhos procurando os seus, causando um reboliço dentro de Anahí.

Tinha que sair dali. Ao menos, por hora... Tinha que apenas se afastar para respirar e controlar os seus pensamentos. Estava até tremendo!

— Eu vou buscar água para nós. Estamos aqui á um tempinho, não podemos nos desidratar.

— Oh, ok. — Dulce sorriu.

Oh, não. Aquele sorriso que a deixava hipnotizada. Porém, estava aterrorizada demais para se manter próxima a Dulce. Sentia até mesmo com falta de ar. Balançou a cabeça e praticamente correu para a casa.

Não podia deixar isso acontecer. Não podia. Não podia. Repetia isso o tempo todo em sua mente. Estava tão distraída que passou por Maite, e não a escutou chamar.

Amor era sinônimo de sofrimento. Não importava que se mais cedo pensou em ter uma família, foi ânimo do momento. Não podia entregar o seu coração novamente, porque iria sofrer. Não queria mais sentir dor. E não sentiria, se pudesse evitar, iria fazê-lo.

Tinha que sufocar essas batidas ridículas do seu coração.

Entrou na cozinha, encontrando a cozinheira fazendo o almoço. Deu um leve sorriso para ela, então, serviu-se de um copo de água, buscando se acalmar, mas os seus pensamentos estavam a mil por hora.

Estava no meio copo de água, quando a Maite também entrou na cozinha. Olhou de Anahí para a empregada.

— Ellen, nos deixe á sós, por favor.

Ellen desligou o fogo e saiu rapidamente da cozinha. Nunca que iria questionar as ordens de Maite, sabia muito bem como ela poderia ser perigosa.

— Maite. Por favor, agora não, eu... — Anahí começou a falar assim que viu a outra se aproximar.

Maite não deu a oportunidade para que a Anahí terminasse de falar. Precisava fazer aquilo que estava querendo desde o primeiro momento que a viu chegar naquela casa. Colocou as mãos no rosto de Anahí, e a beijou.

O primeiro momento, Anahí pensou em se afastar, mas depois que sentiu os lábios quentes de Maite, não teve como fugir. Nostalgia a envolveu, e a recordação fez se lembrar como era bom beijar a sua ex... Tinha se esquecido dessa sensação que sempre a fazia subir pelas paredes á muito tempo atrás. Presa no beijo soltou um suspiro e entreabriu os lábios, permitindo que a Maite afundasse a língua em sua boca. O copo que estava segurando foi diretamente para o chão, quebrando-se. Mas isso não incomodou nenhuma das duas.

Anahí abandonou qualquer pensamento coerente e também dúvidas, agarrou-se em Maite, a empurrou contra a parede e a sufocando com um beijo beirando a violência. Que o mundo se explodisse, mas ela iria se fartar do corpo de Maite... Pensou isso ao soltar um gemido, porque a Maite tinha arranhado as suas costas com força...

Pronto! Muitos capítulos! Hahaha. Quero ver uma certa pessoa reclamar agora! Hahaha.

Pressinto que o ódio por Maite e também por mim vai aumentar depois desse capítulo.

Infelizmente ou felizmente, não terá mortes nessa fic. Então, Maite não irá morrer!

Parece que Anahí descobriu algo bastante importante sobre os seus sentimentos em relação a Dulce, ein? Porém, aceitou beijar a Maite... Será que esse beijo vai passar despercebido pelos olhos de Dulce?

Será?

Obrigada pelos comentários, meninas!

Ps: Eu não podia deixar de agregar o nome do Eduardo Cunha no desnecessário. Hahaha.

Até segunda!