Fanfic: Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA. | Tema: Portiñon. DyC. Anahí y Dulce.

O clima da luxúria tinha envolvido os irmãos Puente... Não muito longe da Reserva do Paiva, numa suíte presidencial de um hotel de Boa Viagem, estava o Leonardo e Poncho. Eles tinham jantado num clima de felicidade. O Poncho estava radiante por poder conhecer a sua filha, e o Leonardo por compartilhar algumas horas com o seu amado, estava com muita saudade de conversar com o Poncho, de escutar a sua risada, de sentir o seu perfume... De estar com ele.

O amava sem medidas. E o seu coração explodiu de felicidade quando o Poncho aceitou que subisse para suíte para provar a sobremesa, de preferência na cama. Tinha pedido o seu doce favorito: Pudim de leite condensado. Aproveitou e também pediu uma garrafa de champanhe para comemorar o sucesso da sua campanha publicitária.

Não se aprofundaram em assuntos complexos, como... O relacionamento de ambos. Decidiram aproveitar o momento e viver!

Estourou o champanhe e serviu as duas taças. Colocou a garrafa no balde, pegou as taças e caminhou até o Poncho, o entregando.

— Proponho um brinde: Á sua carreira que se torne cada vez mais prospera e também... Ao nosso reencontro. — Léo disse com intensidade, olhando nos olhos do Poncho.

— Ao sucesso e ao amor. — Poncho falou e ergueu a taça num brinde.

Léo fez o mesmo e virou a taça de espumante. Poncho deu apenas um pequeno gole simbólico, não gostava mesmo de beber. Colocou o seu copo em cima da mesinha e foi até a varada. Ficou observando a praia que estava iluminada, e tinha alguns casais aproveitando á noite. Ele amava o Léo, com todas as suas forças, mas tinha medo de se machucar, de sofrer novamente. Foi um inferno ter que viver longe do seu amor. Sabe que errou, mas o Léo errou também. O seu relacionamento era entre erros e acertos, mais erros do que acerto. O erro começou quando estando se relacionando com ele, casou-se com Maite. Na época, tentou entender, ou fingiu entender... Era o seu grande amor, e não podia viver sem ele. Mas os anos foram passando, se arrastando e aos poucos foi se saturando... Porém, nunca teve coragem de abandoná-lo.

Quando se separaram, viu uma chance de tentar esquecer o Leonardo. Saiu com muitos caras, e se jogou em muitas baladas, mas sendo inútil. A euforia era apenas momentânea, depois passava. Quando chegava a seu apartamento, chorava sentindo falta do seu amor. Nenhum nunca seria como o Léo. Como o seu Léo.

Estavam tendo a oportunidade de tê-lo novamente... E desta vez, queria fazer tudo do jeito certo... Por isso, quando o Léo o abraçou por trás e depositou uns beijos em seu pescoço, virou-se para ele e disse decidido:

— Quero que largue a Maite. — Era a primeira vez que pedia isso. — Quero que a abandone. Eu sei de todos os motivos que levou á se casar com ela, mas não quero mais viver nesse triangulo amoroso. Eu não consigo mais. É tudo ou nada, Léo.

Leonardo ficou o olhando em silêncio, depois sorriu.

— É tudo, meu amor. — Segurou o rosto do Poncho.

— Vai deixar a Maite?

— Vou... Mas não agora... — Poncho tentou se soltar dele, mas Léo foi mais forte e o segurou. — Eu preciso de um tempo, para preparar o território. Não posso dizer aos meus pais do nada que sou gay. Por favor, meu bem... Dê-me esse tempo, sei que pedi muito á vocês aos longos dos anos, mas esse é o meu último pedido depois será apenas felicidade.

— Você tem certeza?

— Absoluta.

Poncho respirou fundo, não podia dizer não para o Leonardo, não com ele o olhando daquela forma.

— Tudo bem. Tudo bem. — Poncho respondeu com um meio sorriso.

Léo sorriu e acariciou o rosto do Poncho. Ficaram se olhando até que os lábios se encontrassem. Foi o suficiente para acender o fogo que sempre existiu entre eles, minutos depois, as roupas estavam jogadas no chão e eles se amavam na cama...