Fanfic: Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA. | Tema: Portiñon. DyC. Anahí y Dulce.

Maite tinha passado á noite em claro. Estava sentada na varanda com um cigarro de maconha entre os dedos, tinha dado algumas tragadas e já estava ficando zen. Viu quando as meninas chegaram... Sentiu raiva ao ver a Anahí com a Dulce, tão apaixonadas. Deu mais um trago. Odiava a Dulce com todas as suas forças, queria que o mar se abrisse e a sugasse!

Levantou-se, e caminhou para dentro do quarto. O Leonardo dormia tranquilamente. Ainda não estava acreditando que o Poncho era o pai de Oprah, e que o mesmo viria em sua casa. Era um desrespeito! Quando questionou se ele iria contar a família sobre o seu envolvimento amoroso com o Poncho, ele negou.

Ela estava matutando... Casaram-se sem divisão de bens. Ok. Mas... Se fosse comprovado o adultério do seu marido, poderia receber alguma indenização? Podia pedi uma indenização bem gorda. O Leonardo não teria dinheiro para pegar, mas o Luís teria.

Poderia matar dois coelhos com uma paulada só... Iria desmascarar o Leonardo, e envergonha a família Puente. Deus sabia o quanto os odiavam! Eles nunca a valorizam nunca lhe respeitaram da maneira que ela merecia. Seria um preço a pagar.

O melhor de tudo é que poderia ser feito sem que ela levasse a culpa. No final de tudo, seria a esposa traída e sofrida. Isso era um marketing maravilhoso em juízo.

Deu mais um trago, terminando o seu cigarro. Jogou o resto na lixeira e saiu do quarto. Entrou no quarto de Anahí... A babá eletrônica estava ligada e Oprah dormia tranquilamente no berço. Desligou o aparelho e se debruçou no berço da menina.

— Você realmente acha que vai ficar aqui nessa casa desfrutando tudo com a sua mãe? — Perguntou para a menina que continuava dormindo. — Está muito, mas muito enganada. Nem que eu extermine a sua mãe e depois você. Mas aqui, vocês não ficam. Em um reino só existe apenas uma rainha e essa rainha sou eu.

Maite passou a unha pela menina, deixando uma marca avermelhada. Odiava aquela buldogue também. Ficou um tempo olhando para a Oprah... Não sabia quanto tempo ficou ali, viajando... Mas o dia já estava raiando.

Movida por uma maldade, abriu o encaixe do berço, deixando aberto... Balançou a mão na menina que virou o corpinho e caiu do berço. Um choro angustiado invadiu o recinto. Oprah tinha batido com a testa e acordou assustada e berrando. Maite podia se compadecer da cena, mas não... Ver a menina toda vermelha do choro com um hematoma crescendo na testa, só lhe deu vontade de rir.

Ligou a babá eletrônica e saiu cantarolando para o seu quarto... Antes de fechar a porta, viu a sua sogra correndo para o quarto de Anahí.

Debbie ficou chocada ao ver a Oprah no chão. A pequena estava ficando roxa do choro. Correu até a mesma e a pegou nos braços, balançando-a e mimando-a. O choro não parava, e consequentemente, Debbie começou a chorar também, o seu coração se encheu de tristeza.

Luís apareceu na porta.

— O que aconteceu?

— Ela caiu do berço! Eu não sei como, estava bem encaixado. Eu mesma revisei depois que o rapaz montou. — Debbie disse com angustia, fazia carinho na menina, mas ela não parava de chorar. — Ela está com um galo enorme na testa. Dulce vai me matar!

— Calma amor... Você não tem culpa de nada. Vamos cuidar disso. — Luís disse e saiu do quarto, voltou depois com um kit de primeiro socorro.

Tinha feito um pequeno corte na testa. Ele fez um curativo. Mas a menina não parava de chorar. Ela gritava no choro.

— Acho melhor a levarmos no hospital. — Debbie disse, olhando para o marido.

Antes de Luís responder. Dulce e Anahí entraram no quarto. Elas estavam rindo, mas quando escutaram o choro de Oprah, pararam.

Dulce correu até a filha com o coração nas mãos.

— O que aconteceu? — Dulce perguntou ao pegar a sua filha nos braços e aconchega-la em seu peito. Deu muito beijos na cabecinha da Oprah.

— Eu não sei como, mas ela caiu do berço. Desculpe-me Dulce... Não sabia que isso iria acontecer. — Debbie estava se sentindo muito culpada.

— Mas como isso? O montador não fez o serviço direito? — Anahí perguntou irritada. Sentia dor pela menina, foi até a mesma e fez carinho na cabecinha cabeluda.

— Sim. — Debbie respondeu nervosa. — Eu mesma testei depois.

— Não deve ter testado direito! — Anahí acusou ríspida.

— Anahí... — Luís chamou com a voz séria.

— Foi um acidente. — Dulce disse. — Acidente acontece e ninguém os prever. — Ninou a Oprah em seus braços, e cantarolou uma música que sempre a acalmava. Não parou de dá beijos em sua filha. — Calma meu bebê, mamãe está aqui, minha princesinha.

Dulce foi para a varanda e sentou-se com a sua filha nos braços. Oprah estava mais calma e a olhava com os olhos vermelhinhos. Essa imagem partiu o seu coração.

— Desculpa por mamãe não está aqui. Prometo que não deixarei mais nenhum mal acontecer com você. Tudo bem? — Deu um beijo na ponta do nariz da pequena.

No quarto, a Debbie passava a mão nos cabelos, nervosamente. Luís acariciava o ombro de sua esposa. Anahí olhava para o berço... Aquele era um berço bastante seguro, e mesmo assim, se abriu? Era estranho. O efeito do álcool tinha passado completamente.

— Dulce nunca mais vai confiar em mim para ficar com a Oprah. — Debbie se lastimou. — Também fui irresponsável.

— Mamãe... — Anahí sentou ao seu lado e a abraçou de lado. — Você não teve culpa de nada e Dulce não vai lhe condenar por isso. Foi um acidente, para de se torturar.

Debbie respirou fundo, limpou as suas lágrimas. Como isso tinha acontecido? Como? Não demorou para que Dulce voltasse para o quarto. Oprah estava acordada, chupava a sua chupeta e tinha a cabeça deitada no ombro da mãe.

— Dulce... Me perdoe! — Debbie pediu ao se levantar. — Juro por Deus que não queria que isso acontecesse.

Dulce deu um sorriso.

— Eu sei que sim, Debbie. Não se preocupe, foi um acidente. Acontece. Criança sempre cega um. Eu sei que cuidou bem da minha menina, disso não tenho dúvida nenhuma, então, pare de se torturar.

Debbie sorriu mais tranquila, deu um beijo na cabecinha de Oprah.

— Íamos levá-la no hospital porque estava chorando muito e também pro precaução. — Luís disse.

— Eu vou ficar observando ela... Se houver alguma alteração em cinco horas, a levaremos para o hospital. — Dulce disse.

Debbie e Luís concordaram e saíram do quarto.

— Que me dá ela para poder tomar um banho? — Anahí propôs.

Dulce balançou a cabeça em positivo. Anahí se aproximou e bateu as mãozinhas bem suavemente.

— Vem pra titia?

Oprah estendeu os bracinhos para a Anahí que a pegou com carinho. A loira abraçou com muito amor a sua menina, o seu coração estava aliviado por vê-la bem. Quando a viu chorando, ficou muito assustada achando que era alguma coisa grave.

Dulce deu um selinho em Anahí e foi para o banho rápido. Depois, foi à vez de Anahí tomar banho. Deitaram-se com a Oprah no meio, ficaram á observando por algumas horas, até que as três dormiram...