Fanfic: Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA. | Tema: Portiñon. DyC. Anahí y Dulce.

A partir de agora, a fic vai dá uma "carreirinha".

Com o cancelamento da festa. Ana Beatriz partiu com Scarlett, mesmo sob os protestos dos seus pais. Principalmente da Debbie que estava acostumada a ter a filha sempre embaixo de suas asas, porém, Ana Beatriz não mudou de ideia. Queria construir um futuro ao lado de sua namorada e futuramente esposa, e não aguentaria ficar namorando por internet por muito tempo. Estava necessitada de Scarlett.

Aos poucos, Leonardo iria se reconciliando com os seus pais. Debbie estava mais flexiva do que o Luís. O Luís ainda estava um pouco chateado com a situação e os comentários que o escândalo estava rendendo, mas... Leonardo era o seu filho e o amava. Aos poucos, ia engolindo, não iria demorar muito para aceitar completamente.

Quem não estava gostando muito disso era a Maite. Por que a família tinha que ser tão unida? Quando planejou isso com o Tom, achava que iria render o suficiente para o Leonardo sofrer! Mas... Estava faltando pouco para que os Puente aceitasse o Poncho dentro de sua casa. Era um inferno! Na próxima semana, estava marcada a audiência do divórcio. E ficaria no fim da linha.

— Pense no lado positivo: Ao menos, a relação do Leonardo com o Luís está abalada. — Tom comentou.

— Não o suficiente. Queria arruinada! — Maite resmungou.

— O foco do plano era trazer sofrimento para os Puente. Eles estão sofrendo ainda o efeito colateral da bomba. Não estão tão feliz assim. — Tom disse. — Ok. Não teve muito êxito com Leonardo. Mas com a Anahí... — Meneou a cabeça para o lado de Anahí e Dulce que estavam sentadas no jardim com a Oprah engatinhando pelo gramado. — Você já percebeu o modo de Dulce?

— E ela tem modos? — Maite retrucou. — É uma ignorante! No restaurante elegante, não saberia como agir.

Tom sorriu animado.

— É nisso aí que iremos trabalhar. Está tudo muito perfeito por que estão apenas aqui. Vamos jogá-las na jaula dos leões. Se existe uma coisa que sempre atrapalha é a diferença social. Clássica, rápida e destruidora.

Maite ergueu a taça do seu drinque e bateu no copo de uísque do Tom.

— Você em outra vida foi uma va/dia muito escrota.

Tom deu uma risada e piscou para Maite...

Anahí batia palminhas e chamava a Oprah que engatinhava em sua direção, mas no meio do caminho parava, então, Dulce começava a chama-la também. No final das contas, Oprah não ia pra nenhuma nem outra, iria pra outro rumo. Arrancando algumas risadas das mais velhas.

— Estou louca para vê-la andando e também falando. — Dulce disse, olhando pra sua filha.

— Vai ser uma pestinha. — Anahí comentou, recebendo uma tapa da Dulce. — Aí! Disse á verdade. Vai ser como a mãe.

— Eu não sou uma pestinha. — Dulce fez um bico.

— É sim. A minha pestinha. — Anahí se inclinou um pouco e roubou um beijo dos lábios da morena. — Dulce...

— Hum? — Dulce dobrou as duas pernas e relaxou a sua coluna, abraçando as próprias pernas.

— Eu tenho uma coisa para lhe contar. Na realidade, é uma decisão que tomei. — Anahí começou hesitante.

Dulce ficou tensa. Nunca gostava quando alguém começava uma conversa assim porque sempre iria pra um rumo desagradável. Olhou para Anahí, receosa.

— O que?

— Eu pensei muito sobre isso. É mais que uma necessidade, sabe? Preciso que isso aconteça em minha vida, mas... Como estamos em um relacionamento, tenho que lhe consultar...

— Mesmo que você já tenha tomado à decisão. No caso, não vai me consultar. Vai me comunicar. — Dulce retrucou na defensiva. — Conte-me do que se trata.

Anahí ficou com medo de falar diante da postura de sua namorada. Estava na defensiva, e provavelmente, não iria se agradar nem um pouco do que iria falar. Resolveu ser direta.

— Irei repassar o ponto do SPA em Natal. — Anahí soltou, e Dulce ficou surpresa. — Esses dias que passei com a minha família me fez relembrar o quanto estava com saudade, e o quanto precisava disso... Na realidade. Preciso disso. Passei tanto tempo longe deles que simplesmente não consigo mais pensar na hipótese de deixa-los.

Dulce sentiu um aperto no coração. Era bom demais para ser verdade. O seu sonho de amor tinha chegado ao fim. Como pode alimentar esse relacionamento? Estava mais que claro que não seguiria em frente. Quis chorar, os seus olhos queimaram. Sua vida seria muito miserável sem a Anahí. Engoliu a seco, engoliu o choro.

— Isso que dizer que você não voltará mais para Natal? — Dulce perguntou com um sopro de voz.

— Não mais para morar. Pretendo ir para organizar tudo... — Anahí não tirava os olhos da morena.

— Ok... — Dulce meneou a cabeça. — Eu acho que não tenho mais o que fazer aqui. — Foi se levantando.

Anahí a segurou pela mão e a puxou de volta. Ficando de frente á frente para ela. Dulce não a olhava nos olhos, tinha medo que a qualquer momento que olhasse para a loira, fosse chorar. O seu coração estava partido e a partir do momento que olhasse a Anahí nos olhos, a mesma veria que estava destruída.

Mesmo não a olhando, Anahí sentia a batalha que Dulce estava travando dentro de si. Segurou o queixo de sua amada e a olhou nos olhos.

Olhos lacrimejados... Muita tristeza refletida.

— Ei... — Anahí começou. — Você tem muito que fazer aqui. Esqueceu que é a minha namorada, o meu amor? Eu não estou abrindo mão de você e muito menos do nosso amor. Eu quero continuar com você. O que eu disse dias atrás, não mudou. Quero construir uma família contigo.

— Mas você estará morando aqui e eu em Natal... — Dulce murmurou, uma lágrima solitária escorreu pelo seu rosto.

— Isso pode ser resolvido, se você aceitar a morar comigo... Aqui. — Anahí limpou a lágrima de Dulce. — Eu sei que é uma mudança radical e á muito que você pensar, até porque a sua vida e a sua família está no Rio Grande do Norte...

— Eu não tenho família. — Dulce comentou. — Apenas o meu pai que é mais sumido do que qualquer coisa nesse mundo.

— Então... Mesmo assim, eu sei que você vai ter que pensar, de colocar o peso na balança sobre os prós e contras... — Anahí deu um meio sorriso. — Não quero colocar pressão em você e nem quero influenciar a sua decisão. O que você decidir, eu aceito. Se quiser continuar morando em Natal, daremos um jeito... Se quiser ficar comigo, vou amar mais ainda. Mas, independente de sua decisão, estaremos juntas.

Uma mudança era algo muito grande. Mas a expectativa de morar com a Anahí encheu o coração de Dulce, porém, não iria responder agora. Tinha que realmente pensar. Não podia tomar uma decisão no calor do momento, mas... No fundo. Bem no fundo, sabia a resposta.

— Posso fazer a propaganda para caso você aceite? — Anahí perguntou com os olhos brilhando.

Dulce riu.

— Sim. Pode.

— Se você vier morar comigo... Vai ter isso aqui... — Anahí segurou no pescoço de Dulce, e lhe deu um beijo de língua... Lento... Demorado... E de tirar o folego. A morena suspirou. Anahí deu uma mordida no lábio inferior da mesma. — Vai ter muito carinho, assim... — Acariciou pecaminosamente o corpo de Dulce, parando centímetros de distância em áreas proibidas. — Muito sexo também... — Deu uma mordiscada no pescoço da morena que se arrepiou. — Amor... Muito amor...

Dulce passou os braços ao redor da cintura de Anahí.

— Assim é golpe sujo. Você está sabendo não é?

— Sei. E isso não me impede de continuar...

Beijaram-se mais uma vez. E outra vez... Outra vez. Até que a vontade se tornou grande demais. Porém, não podiam fazer muita coisa. Estavam com a Oprah. Separaram-se, e voltaram a brincar com a menina...