Fanfic: Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA. | Tema: Portiñon. DyC. Anahí y Dulce.

Aproveitando que Oprah estava com o Poncho. Anahí levou a Dulce para conhecer o apartamento. Queria saber o que a mesma achava. A corretora tinha deixado a chave com ela, então, podia ter mais um pouco de privacidade e Dulce poderia pensar com calma, sem ter alguém atrás dela.

Subiram no condomínio de luxo, e desceram no andar. De mãos dadas, andaram até o apartamento. Anahí abriu a porta e deixou que a Dulce entrasse primeiro.

— Uau. É enorme... E lindo. — Dulce comentou depois de olhar o apartamento.

— Gostou? É cobertura. Podemos ter a piscina e ainda por cima, o nosso apartamento é o maior do condomínio. — Anahí deu um sorriso, abraçando a Dulce por trás.

Dulce ergueu a cabeça e olhou para Anahí.

— Nosso apartamento?

— Sim... Nosso... Queria que você conhecesse para dá a sua opinião. Ainda não fechei negócio, estava esperando trazê-la aqui. O que achou? — Anahí perguntou a olhando.

— Eu... Eu o achei maravilhoso. É um apartamento dos sonhos. — Dulce sorriu. — Você que mesmo dividi comigo e a Oprah?

— Sim. Quero. Nossa, é tudo o que mais quero. Pensei em tudo... Os quartos. O segundo quarto pode ser da Oprah, imaginei uma decoração bem rosa, bastante mundo da Disney, porque ela é uma princesinha. O nosso quarto ficará ao seu critério... Pode fazer o que bem entender, não apenas o quarto, mas como todo o resto... — Anahí deu um beijo no pescoço de Dulce. — O terceiro quarto será para os nossos bebês.

— Bebês? — Dulce repetiu, sentindo-se tão abobalhada pelos planos de Anahí.

— Sim. Eu quero ter muitos bebês com você. Quando o nosso apartamento ficar grande o suficiente para a nossa família... Compraremos uma enorme casa. E seremos aquelas mães super corujas, que babaremos até pelo um espirro dos filhos. Ah... Já fazemos isso com a Oprah. — Anahí mordeu a bochecha de Dulce. E as duas riram.

— Está com todo o nosso futuro planejado? — Dulce perguntou com os olhos brilhando.

— Não tudo, falta apenas duas coisas... — Anahí fez mistério.

Dulce se virou, ficando de frente para ela. Passou as mãos pelos quadris de Anahí e a olhou nos olhos.

— O que falta?

— Primeiro: Você ficar comigo... Não ir para Natal... Ficar aqui em Recife para construímos o nosso ninho de amor... — Anahí colocou uma madeixa atrás da orelha de Dulce. — E... Fazer-me a mulher mais feliz em aceitar ser minha para toda vida... — Anahí tirou uma caixa de veludo do bolso da calça e abriu. — Que casar comigo?

Dulce arregalou os olhos diante de duas alianças. O seu coração acelerou, não esperava por isso. Ali, em frente aos seus olhos estava a sua chance de ser feliz. Um futuro. Uma estabilidade. O amor para vida toda.

— Meu Deus! Isso é loucura! — Dulce deu uma risada estridente, nervosa.

Anahí riu, apertando a Dulce em seus braços. Os seus olhos também brilhavam. Não era o pedido do casamento que imaginou, queria que fosse mais romântico, com todas as frescurites, mas... Isso não fazia parte de si. Não era romântica. Dulce também não era, mas pelo olhar da morena, soube que a surpreendeu.

— Já viu uma loucura mais deliciosa que essa? — Anahí perguntou, dando vários selinhos nela. — Sei que parece precipitado... Mas não é. Eu tenho certeza do meu amor. Eu tenho certeza que é você. Sempre foi você desde o primeiro olhar e sempre será você até a minha última respiração.

Dulce se emocionou. Puxou a Anahí para um beijo repleto de sentimentos. Separaram-se quando o ar lhes faltou.

— Eu aceito. Aceito me casar com você. Sim! É claro que sim! — Dulce disse entre beijos e sorrisos. — Quero estar sempre ao seu lado, ser feliz ao seu lado... Compartilhar desse sentimento que á cada dia que passa cresce e comprova que sim... Formos feito uma para outra. — Dulce deu um pulinho. — Quero ter muitos bebês com você! Sim. Eu caso! Caso até agora se você quiser...

Anahí deu um gritinho, e agarrou mais a Dulce, rondou a mesma em seus braços. As duas riram de pura felicidade. Então, a loira soltou a Dulce, a pegou pela mão e a puxou.

— Então vamos!

— Pra onde, sua louca?

— Vamos casar! — Anahí deu um gritinho feliz.

— Agora? E como vamos conseguir um juiz para realizar o nosso casamento?

Anahí a olhou maliciosamente e deu um sorriso presunçoso.

­— Isso é o mais fácil...

Saíram do condomínio às pressas. Entraram no carro, e Anahí rumou para o fórum. Dulce não sabia, mas... Anahí tinha uma amiga que era juíza. Não era bem uma amiga... Era mais pra ex-ficante, porém, a sua noiva não precisava saber disso. Estava felicíssima. Dirigia com pressa... Queria chegar logo. Ao todo tempo, acariciava a mão ou a perna de Dulce, que tinha o sorriso enorme também.

O fórum não era distante dali...

Anahí estacionou. As duas saíram, e foram para dentro. Pararam no balcão.

— Bom dia. Gostaria de falar com a juíza Souza, diga a ela que é Anahí Puente.

— Um momento, por favor. — A secretária sorriu e sumiu de vista.

— Juíza Souza? — Dulce questionou.

— Letícia Souza. É uma conhecida minha que me deve um favor, tenho certeza que ela não irá se opor em realizar o nosso casamento. — Anahí sorriu, dando um selinho na morena.

— Uau... Então, é um favor grande mesmo. — Dulce gracejou.

Anahí fez uma caretinha. Á realidade, é que ficava com a Letícia quando a mesma se interessou por Ana Beatriz, então, a Anahí fez a frente para que Letícia ficasse com a sua irmã. E ficaram. Teve até um breve relacionamento com Ana Beatriz.

Letícia surgiu, e ficou surpresa ao ver a Anahí. A abraçou efusivamente.

— Ah, que saudade! — Letícia disse. — E surpresa também. Você sumiu mulher!

— Você sabe que passei um tempo morando em Natal, não é?

— Eu soube que a Maite foi uma cachorra contigo e lhe trocou pelo Leonardo. — Letícia torceu o nariz. — Nunca gostei daquela mulher. Acredite, foi melhor pra você.

— E eu acredito nisso. — Anahí sorriu e puxou a Dulce. — Essa é Dulce Espinosa, minha noiva.

Letícia arregalou os olhos, mas depois sorriu e cumprimentou a Dulce com beijinhos estrelados.

— Uau! Meus parabéns! Vejo que o seu gosto por mulher se elevou bastante, Anahí. — Letícia disse, Anahí e Dulce riram. — Então. O que posso fazer por vocês?

— Eu quero que nos casem. Agora! Nesse exato momento...

Uma hora depois que a burocracia foi resolvida. Anahí e Dulce estavam se casando... Não tinha nada de extraordinário. Não era um casamento repleto de luxo. Era simplório, as testemunhas eram desconhecidos que Anahí e Dulce tinham arranjado, porém, o amor estava presente no olhar de cada uma. Estavam conectadas. Se uma se movimentava, a outra acompanhava o movimento como imã. Olhavam-se com tanto carinhos. Quem olhasse... Via que ali tinha duas pessoas, um coração, uma alma. O amor a tornavam apenas uma. Eram almas gêmeas. Era a prova de que o amor existia.

— Aceito. — Ambas responderam ao mesmo tempo. E sorriram. Sorrisos da alma.

Trocaram alianças, e beijaram-se suavemente. Era a loucura mais saudável. Letícia marcou o momento com uma foto de celular. Depois disso, despediram-se da juíza e foram comemorar o início do dia que tudo se tornaria diferente para ambas.

Dulce olhava a sua mão com um sorriso enorme. A aliança em seu dedo parecia um sonho. Estava no mundo da fantasia. Agora era uma Puente. Sra. Puente.

Anahí estava transbordando. A felicidade não cabia em seu peito. A qualquer momento iria explodir. E que explodisse... Era tão bom esse sentimento forte que a fazia querer que o mundo parasse para que fosse duradouro. Mas, conhecendo a sua esposa, seria para sempre.

Parou o carro na frente de um hotel de cinco estrelas em Boa Viagem. Pediu o quarto presidencial, e champanhe! Subiram como duas crianças que estavam prestes a encontrar um novo brinquedo.

Mal entraram no quarto quando se agarram e se beijaram saliente e sedenta uma pela outra. Foi difícil encontrar a cama, até porque não paravam de se beijar. Queria ficar conectadas á todo momento. Tiraram as roupas entre os beijos e carícias, tropeçaram em qualquer coisa que não prestaram atenção e caíram no tapete felpudo. Riram entre os beijos. Não se deram o trabalho de se levantar... Ali mesmo, os corpos foram encaixados e os movimentos orquestrados.

Amaram-se com vigor. Se arranharam, se marcaram. O prazer era evidente no rosto de cada uma... Agarraram-se mais, porque não conseguiam ficar milímetro de distância uma da outra. E assim, atingiram o ápice. Riram abobalhadas e voltaram a se beijar, mesmo que as tremedeiras e respirações aceleradas impediam um pouco.

— Amor da minha vida, daqui até a eternidade, nossos destinos foram traçados na maternidade... — Anahí cantarolou para Dulce. — Eu, Anahí Puente... Prometo amá-la até o último suspiro da minha vida. Irei respeitá-la, mesmo que ás vezes, nossas opiniões não sejam iguais. Irei amá-la, mesmo que ás vezes sinta vontade de esganá-la por sua teimosa. Ficarei ao seu lado em todos os momentos... Na alegria, na tristeza... Na saúde e na doença. De inverno ao verão. Da primavera ao outono. Eu prometo que só irei te amar com todas as minhas forças.

Uma lágrima escorreu pelo rosto de Dulce.

— Como eu te amo! Só mesmo amando assim é que se pode compreender que tudo é tão bonito, que é difícil de dizer as coisas lindas que esse amor nos traz... Como eu te amo! — Dulce cantarolou uma música que escutava muito quando era criança e sempre gostou. — Eu, Dulce Puente Espinosa... Prometo que estarei sempre ao seu lado em todos os momentos. Bons ou ruins. Que sempre estarei lá para lhe oferecer a mão e ajuda-la se reerguer. Prometo que sempre a escutarei, e também aconselharei. Que te cuidarei, te respeitarei, te amarei. Serei sua cumplice mesmo na maior loucura. — As duas sorriram. — Prometo que ficarei até mesmo quando me mandar embora. Prometo te amar até o fim da minha vida. Eu te amo.

— Eu te amo...

Voltaram se beijar. As línguas se encontraram em carícias lentas. Os lábios se conectaram... O rimo foi aumentando até que batidas na porta a fizeram parar.

— Champanhe. — Anahí disse.

Levantaram-se, vestiram os roupões disponíveis em cima da cama. Dulce foi para varanda, e Anahí foi receber o champanhe...

Como adoro escrever fic... Tudo é permitido. <3