Fanfic: Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA. | Tema: Portiñon. DyC. Anahí y Dulce.

Não ficaram muito tempo no hotel. Isso porque o Poncho ligou, Oprah não parava de chorar. Provavelmente queria a mãe. Instruíram a levá-la para casa. Encontraria com eles lá. Ao menos, contaria á todos sobre o casamento.

— Prometo que vou compensar... — Anahí dizia ao voltar pra casa. — Teremos um dia, quem sabe... Uma semana só para nós, com direito á muito sexo?

Dulce sorriu, virou a cabeça para olhar pra sua esposa. Acariciou os cabelos molhados dela.

— Não seja boba. Estou felicíssima desse jeito... Mas não reclamo de ter uma maratona de sexo. — Dulce mordeu o lábio inferior e piscou.

Anahí respirou fundo. Estava quase parando o carro e puxando a Dulce para o seu colo, não fazia isso porque era de dia, e não queria cair na rede. Por que provavelmente algum pervertido filmaria. Bom, o importante é que estavam felizes, e teriam a vida toda para fazer sexo e aproveitar uma da companhia da outra.

Não demoraram muito á chegar... Estava meio estranho o clima na sala. Maite estava no recinto, claro que estaria... Ela adorava causar desconforto, principalmente porque o Poncho estava presente. Era a primeira vez que ele aparecia na casa depois da exposição do relacionamento. O Leonardo também não parecia com o melhor dos humores, fuzilava a Maite com os olhos. A mesma nem se importava. Ao lado do Poncho estava Debbie e Luís que fingiam que não percebiam o clima nada amistoso. Oprah estava nos braços da Debbie. E o Tom... Com a cara de passagem.

— Boa tarde. — Anahí cumprimentou á todos com um sorriso aberto, ignorando o clima. — Temos que contar uma coisa para vocês. Uma surpresa na realidade. — Olhou para Dulce e deu um beijo no alto da cabeça dela.

— Surpresa. Adoro! O que é? — Poncho perguntou com os olhos brilhando.

Elas fizeram suspense.

— Contem logo! — Debbie reforçou o pedido. — O que aprontaram?

Anahí e Dulce trocaram olhares, antes de dizer em coral:

— Nos casamentos! — E mostraram as alianças em seus dedos esquerdos.

Todos ficaram de boca aberta. A surpresa juntamente com o choque na cara de cada um que foi se transformando em alegria, menos de Maite que apertava as unhas na palma de sua mão, machucando. Eles se levantaram e parabenizaram, trocando beijos e abraços. Anahí e Dulce riam abobalhadas, estavam mais felizes ainda pela recepção da família. Ter o apoio daqueles que amavam, era muito importante. A única que não cumprimentou foi a Maite, porém, trocou olhares com o Tom.

Tinha um plano em mente. Aquela alegria enjoativa não iria demorar. Não se dependesse dela.

— Oh meu Deus! — Debbie exclamou olhando as alianças das duas. — Vocês deviam ter nos convidados. Iriamos adorar participar.

— Foi de última hora. —Anahí falou.

— Mesmo assim. Adoraria ser o padrinho de vocês. — Leonardo comentou.

— Eu também. — Poncho levantou um dedinho.

Dulce pegou a Oprah nos braços, a pequena estava estendendo os bracinhos para ela.

— Acredite... Nos queríamos isso. Mas foi tudo tão rápido. Ela me pediu em casamento e corremos para nos casar. — Dulce riu. — Acho que foi o noivado mais rápido da minha vida: Menos de duas horas.

Todos riram.

— Vocês serão muito felizes. — Luís disse com carinho. — Eu abençoo essa união.

Anahí segurou a mão do pai e deu um beijo, depois o abraçou.

— Eu também abençoo. — Debbie disse, abraçando em coletivo. — Você é a nora que eu pedi á Deus.

Poncho e Leonardo também se juntaram ao abraço. Restaram apenas Tom e Maite que observavam de longe.

Oprah começou a choramingar.

— Acho que essa mocinha precisa tomar um banho. — Dulce disse se referindo a filha. — Vou providenciar isso e já volto.

— Eu vou com você, amor. — Anahí falou. — Tenho que renovar a loção do meu corpo. Estou com catapora, não sei se perceberam...

— Ok. Gatas! — Poncho mandou beijinho.

As duas foram para o quarto. E ficou apenas a família que ainda comentavam sobre o casório.

— Eu estava pensando... — Maite falou, chamando atenção dos outros. — Por que não fazemos uma festinha surpresa para comemorar esse casório?

— Festa? — Debbie franziu o cenho. — Está muito em cima pra fazer festa.

— Não precisa ser necessariamente uma festa. Mas um jantar em comemoração. — Maite sorriu. — Chamamos poucas pessoas, apenas conhecidos... Principalmente de Anahí. Algo mais simbólico para comemorar essa união.

Poncho e Leonardo se entreolharam com a boa vontade da Maite.

— Não parece uma má ideia. — Luís falou.

— E não é. Podemos fazer hoje mesmo. — Maite reforçou.

— Não está muito em cima da hora? — Debbie perguntou.

— Bobagem. — Maite balançou a mão para enfatizar. — Eu arranjo tudo. Pode deixar tudo em minhas mãos, será o meu presente de casamento para elas.

— Não acho que seja uma boa ideia. — Leonardo se opôs.

Maite o fuzilou com o olhar, mas continuou com o sorriso.

— Por que não? — Debbie olhou para ele. — A Maite está se oferecendo e acho muito nobre da parte dela fazer isso. — Depois olhou para Maite. — Fique á vontade, querida. Tenho certeza que Anahí e Dulce vão amar.

Leonardo não acreditou na ingenuidade de seus pais. Principalmente de sua mãe.

— Se quiser ajuda... — Leonardo ofereceu.

— Não, obrigada. — Maite se levantou. — Tom, você poderia me ajudar?

— Claro.

— Não se esqueça de colocar o meu nome e do meu namorado na mesa, Maite. — Leonardo provocou.

— Não mesmo.

Maite deu um sorrisinho falso, e saiu da sala com Tom ao seu encalce. Por fora, estava fria, mas por dentro, um vulcão de raiva. Casamento? Isso era ridículo. Anahí tinha perdido totalmente a noção de tudo. Essa suburbana conseguiu muito bem enganá-la. O golpe do baú foi certeiro.

— Eu achei que você tinha odiada a novidade pela sua cara. Parecia que á qualquer momento, iria cair dura. — Tom comentou assim que entraram no escritório.

— Claro que odiei. Foi à coisa mais lamentável que escutei em toda minha vida. — Maite se sentou na poltrona. — Só que... Darei a oportunidade para a classe baixa perceber o quanto foi errado tomar uma decisão por impulso e ter se casado. — Tirou o telefone do gancho, e discou o número conhecido. — Michele... Oi querida, aqui é a Maite...

Tom sentou-se e esperou o veneno ser destilado.

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