Fanfics Brasil - Capítulo 93. Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA.

Fanfic: Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA. | Tema: Portiñon. DyC. Anahí y Dulce.


Capítulo: Capítulo 93.

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De volta ao solo pernambucano. Dulce quase chorou quando finalmente o ônibus tinha parado na rodoviária do TIP. Estava esperando o Poncho, parecia que a Oprah compartilhava da mesma agonia. Estava agitada. Tentava se acalmar e também a sua filha. Não demorou muito para que o Poncho surgisse... Cumprimentaram-se com sorrisos e um rápido abraço. Porém, a recepção maior foi entre pai e filha.


 


— Nunca mais suma com ela. Nunca mais a afaste de mim. Ouviu bem? Ou eu a caço no inferno! — Poncho disse sério. Estava abraçando a Oprah com muito carinho e saudade.


 


— Sim. Não se preocupe... Não farei mais isso. — Dulce respondeu um pouco envergonhada. — Você pode ficar com ela essa manhã? Tenho que resolver a minha situação. — Perguntou quando entraram no carro.


 


— Posso ficar com ela á semana toda, se quiser. — Poncho sorriu e olhou a sua filha pelo retrovisor. — Ela parece bem maior nessas últimas semanas.


 


— Sabe que também achei isso?


 


Os dois sorriram. Oprah balançava o chocalha e falava a sua língua estranha. Dulce estava tão nervosa. Não sabia como a Anahí iria recepciona-la, mas torcia para que fosse com um enorme beijo e abraço! Suspirou ao pensar nisso... Todo o seu corpo reagia em ansiedade e também em saudade quando pensava em sua esposa. Sabia que as palavras seriam poucas para se desculpar de sua atitude. Mas estava disposta a passar uma borracha no passado e seguir em frente com a história de amor.


 


Conversou muito pouco com o Poncho. Soube através do mesmo que Anahí estava residindo no apartamento. O seu nervosismo não permitia trocar mais do que duas palavras. O Poncho entendeu. Ele mesmo ficava assim sempre que tinha uma briga com o Leonardo e iria se conciliar. Parou na frente do prédio.


 


— Obrigada. Á tarde, eu a pego. Ok?


 


— Por que não amanhã? — Poncho deu um sorriso cumplice. — Aposto que vocês têm muito que “conversar”.


 


Dulce riu, não ficou nem um pouco envergonhada. Saltou do carro, abriu a porta traseira e se despediu de sua filha com muitos beijos.


 


— Depois pego as minhas malas.


 


— Boa sorte.


 


Dulce acenou para o Poncho que partiu com o carro e foi até a portaria. O porteiro a conhecia, e liberou a porta.


 


— Dona Dulce, quanto tempo!


 


— Algumas semanas, Severino. — Dulce respondeu com um sorriso. — Sabe informar se Anahí está em casa?


 


— Sim... Ela chegou muito animadinha com... — Severino deu um sorriso amarelo. Já tinha tido muitos problemas com os moradores por sua boca grande, resolveu se calar. — Enfim, pode ir.


 


Dulce estranhou, mas sua ansiedade para ver a sua esposa foi demais. Subiu no elevador e parou no andar de Anahí. Antes mesmo de desce, se olhou no espelho, apesar das olheiras estava bonita. Respirou fundo na porta antes de ter coragem de tocar na campainha... Tocou muitas vezes antes de escutar um resmungo alto... Sorriu e seu coração se acelerou ao ouvir a voz de sua amada, mesmo sendo um palavrão.


 


Levantar a cabeça foi uma tarefa muito árdua para Anahí... Parecia que tinha recebido diversas pedradas nas parentais; Pior que o som da campainha não ajudava em nada. Abriu os olhos e quis morrer. Estava tonta, enjoada e também com muita dor de cabeça. Choramingou. Mexeu-se e sentiu um braço possessivo em sua barriga. Era um rapaz. Lembrava-se vagamente dele... No bar, depois na boate e até mesmo em sua própria cama, tinha feito muito sexo com ele. Só não conseguia se lembrar do nome, isso era péssimo. A campainha insistiu. Tirou o braço de si, e se levantou. Fez uma careta, estava dolorido por demais. Vestiu seu robe e foi atender a porta, não se preocupou em lavar o rosto e muito menos pentear o cabelo. Eram oito horas da manhã. Por Deus! O som da campainha estava deixando louca, soltou um palavrão e abriu a porta.


 


— Por que você não fica apertando o seu dedo no... — Parou de falar ao ver quem estava parada em sua frente.


 


Era um sonho? Estava sonhando? Não podia ser possível. Achava que era inadmissível sentir tanto dor assim em apenas um sonho. O cheiro do perfume estava acentuado demais para ser um sonho... Não era um sonho... Ela estava realmente em sua frente.


 


Dulce abriu a boca para falar diversas vezes, mas não conseguiu. Os seus olhos lacrimejaram... Apesar do jeito bastante caótico de Anahí, estava linda. Muito linda. Como pode ficar todos esses dias longe da mesma?


 


Elas se encararam. Tantos sentimentos expostos, também muitas mágoas. Dulce estava emocionada por ver novamente a loira. Anahí estava abalada por ver novamente a morena. Por um breve momento em sua vida, pensou que nunca mais veria os olhos cor de mel... O sorriso que a tirava do sono, o cheiro que deixava enlouquecida...


 


Ela estava de volta. Anahí disse pra si mesmo, porém, foi invadida pelo dor do abandono. Ela tinha a abandonado! Não tinha honrado o juramento do casamento, foi embora, levando o seu coração e a deixou na miséria. Simplesmente a deixou sem se importar com os seus sentimentos. A deixou como um nada, não pensou duas vezes, nem titubeou.


 


Dulce viu os olhos azuis escurecerem... A expressão de surpresa e também de amor de Anahí foi se transformando em uma expressão fechada, repleta de raiva e dor. Ficou preocupada pelo caminho que as coisas estavam indo.


 


— Anahí...


 


— O que você está fazendo aqui? — Anahí perguntou ríspida. A raiva inflamando o seu rosto.


 


Dulce estremeceu com o tom de voz.


 


— Eu... Eu estou de volta... Voltei pra você... — Dulce disse, tentou um sorriso mais o olhar de Anahí estava a deixando sem ação.


 


— E o que isso muda á minha vida? — Anahí praticamente gritou, enfurecida. — Que saber a resposta? NADA. Simplesmente nada.


 


— Anahí, podemos conversar, eu... — Dulce parou de falar ao ver uma mulher andando apenas de blusão pelo apartamento de Anahí. Uma mágoa juntamente com uma tristeza invadiu a morena. Olhou para sua esposa em busca de resposta.


 


— Não posso conversar, estou muito ocupada como pode ver... Volte para onde estava e não volte nunca mais. Estou muito bem sem você, não preciso novamente em minha vida. — Anahí cuspiu as palavras e fechou a porta na cara da morena.


 


Dulce ficou encarando a porta, estava arrasada. Se tivesse a batido, teria doído menos. A sua Anahí já estava com outra mulher? A tinha esquecido? Sabia que tinha errado que foi embora, mas não esperava isso. A dor a invadiu, levando o seu ar, respirou com forças diversas vezes, cambaleou pelo corredor, forçando a sua respiração. Estava chorando descontroladamente. A dor era tão forte que parecia que a rasgava no meio. Escorregou o corpo pela parede e caiu no pranto. Tinha perdido o amor da sua vida? Nunca iria se perdoar por isso! Nunca! Cruzou as pernas e abraçou fortemente, amargurando as consequências de suas decisões. Sentiu-se vulnerável, deixou à dor lhe sufocar...


 


Anahí se controlou o máximo. Não iria deixar que a dor lhe corrompesse novamente. Dulce tinha feito uma escolha... Não podia simplesmente voltar e fingir que nada tivesse acontecido. Não era assim que as coisas aconteciam. Sufocou qualquer sentimento que pudesse sentir. Foi até o bar e serviu-se de uma dose de bebida. Era muito cedo, ainda estava de ressaca e embriagada da noite anterior, mas precisava de algo muito forte para a manter. Queria também fumar. A moça que tinha surgido apenas de blusão, voltou... Parecia que tinha ido pra cozinha.


 


— Ei... Quem é você?


 


— Mona. — Mona virou-se pra ela. — Acompanhei você e sua irmã pra balada.


 


Anahí encheu mais uma dose. Era vodca pura.


 


— Você ficou com a minha irmã?


 


Mona balançou a cabeça em negativa.


 


— Não. Eu bem que queria, mas ela ficou repetindo que tinha namorada... Tentei com você, mas estava bem acompanhada...


 


Anahí virou novamente a dose e fez uma careta. Olhou bem para a Mona, então, deu um sorriso malicioso. Aproximou-se da garota.


 


— Não posso deixa-la sair do meu apartamento com uma má impressão... — Anahí disse isso e beijou a Mona que foi correspondida com muita paixão...


 




 


 


Amor é complicado ou o ser humano que é complexo demais?


 


 


Josy, seja bem vinda de volta, senti falta de sua presença.


 


Furacão, bitch please. HAUAHAUA. Eu vou aparece lá, mulher. Caaaaalma.


 


Naiara, Não podia não deixá-las sem sofrer né? Todo paraíso tem um quê de inferno. HAUAHAUA. Que violência.


 


Giovanna, Estamos quites porque eu sinto vontade de te matar milhares de vezes quando posta muito pouco e me faz implorar no zap por um capítulo de sua fic. Safada.


 


Nix, Decepção amorosa mexe demais com o psicologico das pessoas. Basta saber se isso vai durar...



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Autor(a): ThamyPortinon

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  Poncho estacionou o carro na frente de sua casa. Estava tão feliz por estar novamente com a sua filha. Desceu do carro e retirou a Oprah da cadeirinha. A pequena sempre sorria, e balbuciava, demonstrando também a sua felicidade. Poncho deu muitos beijos em sua filha.   — Papai está tão feliz em tê-la aqui. Sabe como morr ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 441



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  • tryciarg89 Postado em 09/06/2024 - 08:17:15

    Simplesmente perfeita essa fic,cada capítulo é uma emoção diferente, vai de ranço a amor eterno. Obrigada autora por compartilhar com a gente essa história.

  • flowersportinon Postado em 28/07/2021 - 18:18:40

    Oi, tudo bem? Eu poderia adaptar sua fanfic para o mundo Sariette?? Seria no wattpad e os devidos créditos seriam dado ❤️ :)

  • ..Peekena.. Postado em 23/01/2018 - 07:10:42

    Amei li 2 vez essa fanfic!!!

  • ThamyPortinon Postado em 27/09/2016 - 14:40:44

    Tenho. Irei passar por mensagem.

  • _fa__maite Postado em 25/09/2016 - 20:16:38

    Oi VC tem zap ? Queria fala com vc

  • siempreportinon Postado em 30/07/2016 - 10:33:49

    Adorei toda história, até mesmo as partes que eu sofri kkkk. Sei que não sou muito de comentar devido a minha falta de tempo, mas estou sempre acompanhando suas fics, costumo favoritar somente quando são finalizadas, mas as suas favorito de cara porque sei que você sempre finaliza. Parabéns pelas histórias, você escreve muito bem e sua imaginação é sensacional!!! Já estou ansiosa pra próxima... kkkk

  • Nix Postado em 30/07/2016 - 00:22:56

    eu amei cada parte ta de parabéns amei interagir com você, espero que tenha mais fics vou acompanha todas é só avisar

  • franciely Postado em 29/07/2016 - 21:38:33

    Amei o final foi pfto foi lindo, o Davi que coisa mais linda , eu voto pelo uma nova fic. Parabéns, esse final foi tao tão lindoooooooooo ameiiiiii parabensssss

  • Kah Postado em 29/07/2016 - 14:12:14

    Gezuis estou apaixonada pelo Davi e suas bochechas kkkk o fim foi lindo, sem dramas e só felicidade. Voto por uma nova fic pq ja fico na curiosidade de conhecer uma nova Dulce e uma nova Anahi, o bom q diferentemente de CTA vc conseguiu dar uma outra personalidade pra elas e foi tão enriquecedor, haaa joga a Ana Beatriz pq eu virei fã kkkk foi lindo tudo, parabéns.

  • duda_kakimoto Postado em 29/07/2016 - 13:48:47

    Eu voto por uma nova fic, Faz de conta não tem muita continuidade. Mas eu amei o final, Bem melhor do que CTA, pq eu nãoo chorei e nem sofri KKKKKK, Amo vc Thamy, sua chataa


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