Fanfics Brasil - Capítulo 96. Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA.

Fanfic: Faz de conta — Portiñón. FINALIZADA. | Tema: Portiñon. DyC. Anahí y Dulce.


Capítulo: Capítulo 96.

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— Foi você não foi? — Tom perguntando rispidamente, estava segurando a Maite pelo braço. Os seus olhos estavam irritados. Era burrice! Muita burrice. Estava chocado com a audácia dela. — Você foi longe demais!


 


Maite puxou o seu braço e manteve a sua expressão de indignada. Claro que tinha sido ela. Em sua mente foi um truque de mestre, tinha escondido bem as provas. Quando pensou em envenenar o casal do ano, a culpa recairia para o Tom. Estava cansada dele! Queria se livrar, mas não sabia muito bem como. Tinha que eliminá-lo. Só estava esperando que a senha do cofre fosse descoberta. O falso testamento já estava pronto. Gastou uma fortuna com o mesmo.


 


Fez por debaixo dos panos. Não colocou a herança no nome do Tom. Colocou no nome dela. Como iria se livrar de cada um dos Puente, deixaria as provas que indicasse que o Tom era o culpado atrás de tudo. Isso justificaria a eliminação de cada um dos Puente.


 


— Não sei do que está falando! — Maite disse na defensiva. — Estou tão surpresa quanto você!


 


Tom deu uma risada. Aquela cara de dissimulada da Maite era quase ofensiva para a sua inteligência. Avançou em cima dela...


 


Debbie estava muito nervosa. Não acreditava que o Leonardo tinha sido envenenado. Quem cometeria uma barbárie desta? Desde que recebeu a ligação estava uma pilha de nervos. O seu sobrinho iria levá-la para o hospital, mas estava demorando muito. Então, foi atrás do mesmo no quarto. A porta estava entreaberta, iria bater na mesma antes de entrar até porque a educação sempre foi o seu forte, mas a voz do Tom lhe chamou atenção.


 


— Você acha que sou idiota como os meus tios e meus primos? — Tom esbravejou. Segurava a Maite pelos dois braços. — Essa sua cara de vítima não cola comigo! Tenho certeza que você foi culpada pelo envenenamento do Leonardo, assim como foi culpada pelo escândalo do Poncho e Leonardo, e a separação de Anahí e Dulce... — Iria continuar mais foi interrompido.


 


— O QUE? — Debbie estava pálida e adentrava o quarto. O seu rosto estava transtornado. — O que foi o que eu acabei de escutar?


 


Tom soltou a Maite que lançou um olhar irritado para o seu amante. Excelente trabalho.


 


— Tia não sei o que você escutou, mas... — Foi interrompido novamente.


 


— Eu escutei tudo! — Debbie ainda estava em choque. — Tudo! Eu não acredito que você fez toda essa barbaridade com a família que sempre te apoiou! — Ela olhou para Maite que estava congelada no seu canto. — E você Tom? Como pode ter feito isso com a sua própria família?


 


Maite estava paralisa. Tentava pensar em uma solução. Não podia terminar assim. Não podia.


 


— Tia... Eu posso explicar!


 


— NÃO PODE! — Debbie gritou com as lágrimas caindo dos seus olhos. — EU NÃO QUERO ESCUTAR NADA DE VOCÊS! — Ela balançou a cabeça em negativa. — Isso não vai ficar assim. Eu vou... Eu vou ligar pra policia agora!


 


Maite e Tom se desesperaram. Debbie virou-se e foi caminhando até a porta em passos firmes.


 


— Faça alguma coisa! — Maite gritou para o Tom que estava parado.


 


— O que você quer que eu faça? — Tom perguntou nervoso.


 


— A impeça! Se ela abrir a boca, estaremos ferrados. Iremos ser presos! Faça alguma coisa! — Maite gritou novamente. — Juro se for presa por causa de você, não descansarei até vê-lo morto! — O olhou furiosa.


 


Tom pensou rápido. Não podia ser preso. Era policial, a sua vida seria um inferno no presídio. Os presos o matariam se soubesse a sua profissional. Maite gritava em seu pé de ouvido, os seus batimentos cardíacos aumentaram consideravelmente, antes mesmo que pudesse medir o peso de sua atitude, correu até o abajur, o puxou violentamente e o mirou na direção da cabeça de Debbie...


 


Dois barulhos foram escutados: Do abajur se quebrando no chão e do corpo da Debbie caindo no chão.


 


— Você a matou! — Maite gritou surpresa.


 


Tom se assustou ao ver a sua tia no chão. Correu até a mesma e sentiu o pulso, estava muito fraco. A cabeça estava com um corte que sangrava muito.


 


— Ela está viva, mas o pulso está muito fraco e ela está com um ferimento horrível na cabeça. Precisamos fazer algo!


 


— Droga! — Maite passou as mãos no rosto. — Não podemos deixa-la aqui...


 


— Precisamos chamar a emergência. — Tom disse, suas mãos estavam tremulas, tirou o celular do bolso e começou a discar o número da emergência quando recebeu uma tapa na mão, o seu celular voou para o corredor. — Está louca?


 


— Você está louco? — Maite gritou. — Não podemos chamar a emergência! Esqueceu que ela sabe sobre tudo porque você abriu á mer/da da sua boca?


 


— O que você quer que eu faça? — Tom perguntou nervoso. — A deixaremos morrer?


 


— Se ela acordar irá nos denunciar. Não sei você, mas não estou pronta para ir pra cadeia! — Maite estava quase surtando.


 


Tom não queria que isso acontecesse. Não queria que isso chegasse a esse ponto. Estava se sentindo encurralado e em poucos momentos se sentiu assim. Mas a Maite tinha razão. Assim que Debbie acordasse, iria denunciá-los e isso não podia acontecer.


 


— O que você pretende fazer? — Perguntou a Maite.


 


— Temos que eliminá-la. Forjar um acidente. — Maite falou friamente. Olhou para Debbie que estava deitada na poça do seu próprio sangue. — Depois de ter feito assim, limpamos essa bagunça. Não podemos deixar nenhuma prova. Nada.


 


— E como faremos isso?


 


Maite bufou. O Tom era realmente um imprestável! Não tinha pulso firme e muito menos ideia. Ele estava tremendo nas bases, parecia que á qualquer momento iria desmaiar. Não podia ficar com um homem assim. A cada dia tinha mais certeza.


 


— Pegue ela.


 


— O que?


 


— Pegue ela! — Maite falou mais alto. — Vai! O que está esperando?


 


Tom ficou indeciso, mas não demorou a acatar a ordem. Maite pegou uma toalha para evitar que o sangue escorresse pela casa e colocou na cabeça da Debbie.


 


— Vamos até o quarto dela.


 


Caminharam rapidamente. A empregada estava em casa, ainda bem que no andar de baixo não podia escutar quase nada do andar de cima. Se não, seria um problema á mais. Foram até o quarto da Debbie, pararam na varada.


 


— Agora a jogue.


 


Tom arregalou os olhos.


 


— Está louca?


 


— Não! Vai parecer que foi uma tentativa de suicido ou acidente. Tem que ser bem natural. Jogue-a! — Ordenou.


 


— Eu... Eu acho que não consigo.


 


— Deixe de ser frouxo e a jogue logo! Não me faça fazer o seu serviço, seu imprestável! — Maite falou rispidamente.


 


Tom respirou fundo algumas vezes, estava suando loucamente á ponto de molhar toda a sua roupa. Ergueu a Debbie em seus braços pra fora da varada. Maite tirou a toalha da cabeça da mesma.


 


— Solte-a!


 


Uma voz dizia para o Tom não fazer isso. Ele não era um assassino.


 


— Solte-a! Agora! — Maite gritou.


 


Estava preste a desistir quando a Maite o empurrou, Debbie escorreu dos seus braços e foi diretamente para o chão. Tom agonizou com a cena, virou-se para o lado e vomitou no chão.


 


— Além de limpar o sangue, o seu vômito também terá que ser limpo. Você que vai arrumar essa bagunça! — Maite avisou sem se importar de que ele estava passando mal.


 


Maite deu uma olhada na Debbie... Com toda á certeza, a queda a matou. O sangue estava crescendo ainda mais no chão. Deu um sorriso satisfeito e foi para o seu quarto, teria que tomar um banho e dá um fim em sua roupa e também na toalha.


 


Assim que Maite saiu do quarto, Tom começou a chorar. Era um assassino. As coisas estavam fora do controle. Não tinha psicológico por isso. Tinha que manter a calma. Pressionou as mãos no rosto. Controle. Respirou fundo e se levantou, foi limpar o sangue e o seu vômito. Depois tomaria um banho.


 


Quase uma hora depois, estava tudo limpo e já tinha tomado um banho quando escutou um grito da empregada... Ela tinha encontrado o corpo...


 


**


Luís estava indo para o Hospital Santa Joana quando recebeu uma ligação desesperada da empregada que tinha encontrado a Debbie na área da piscina, e tudo indicava que estava morta. Quase teve um infarto, não conseguia compreender e também a empregada não sabia explicar.


 


Eu... Eu não sei. Acho que ela caiu da varanda, ou se jogou. Eu estava na cozinha quando escutei o baque mais achei que foi algum coco que caiu do pé, sai agora e tem muito sangue. Muito sangue, acho que ela não está respirando. O que eu faço? — A empregada gritava no telefone quase em histeria.


 


Diante das palavras. Instruiu que a empregada não tocasse na Debbie, pois, poderia lesionar a coluna cervical da mesma. Dentro de si, negava-se de que sua esposa estivesse morta. Desligou. E ligou para emergência, depois para a polícia. Não sabia se voltava para casa, ou esperava a sua esposa no hospital.


 


Foi para casa. Quando chegou, a policia estava presente juntamente com o SAMU. Parecia uma cena de terror. Primeiro o seu filho que tinha sido socorrido com suspeita de envenenamento. Agora Debbie que tinha se jogado da varanda? Isso não fazia jus da personalidade de sua esposa. Ela não era suicida!


 


— Tudo indica que foi tentativa de suicídio. — O policial informou.


 


— Não. Debbie não é suicida. — Luís informou. Estava assustado. Sua esposa estava desmaiada, tinha muito sangue em seu corpo, principalmente em seu rosto. Ela estava na marca sendo transportada para a ambulância. Ele iria atrás. — Ela está viva? — Luís perguntou com um fio de voz para o socorrista.


 


— Sim. Mas precisava ser atendida imediatamente. — O socorrista disse apressado. Outro enturbava a Debbie.


 


— Posso ir com vocês?


 


— Sim.


 


— Senhor Puente. Temos que fazer algumas perguntas para investigar a causa...


 


Nisso, foi aparecendo o Tom e Maite que pareciam assustados.


 


— Onde vocês estavam? — Luís gritou.


 


— Eu estava no banho. — Maite informou. — Oh meu Deus. — Gritou e colocou as mãos na boca ao ver o estado da Debbie. Claro que era puro fingimento.


 


— Estava no escritório, mandando e-mails. — Tom disse.


 


— Policial... Dou-lhe total liberdade para fazer a investigação. A casa tem câmera de segurança. — Luís começou a dizer, e Maite e Tom se entreolharam. — Eu tenho certeza de uma coisa: A minha esposa não é suicida. — Luís adentrou na ambulância e as portas foram fechadas.


 


O detetive Steven se aproximou de Maite e Tom que ficaram parados, observando a ambulância se afastar com a sirene alta.


 


— Posso conversar com vocês? Algumas perguntas...


 


— Sim. — Os dois responderam.


 


Maite não estava preocupada com o interrogatório. Sabia que isso iria acontecer. A sua preocupação era com a câmera de vigilância, tinha esquecido completamente disso. E claro, também estava com medo de que o Tom abrisse a boca. Mas qualquer palavra dita desmentiria. Seria a palavra dele contra a dela...


 


**



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 441



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  • tryciarg89 Postado em 09/06/2024 - 08:17:15

    Simplesmente perfeita essa fic,cada capítulo é uma emoção diferente, vai de ranço a amor eterno. Obrigada autora por compartilhar com a gente essa história.

  • flowersportinon Postado em 28/07/2021 - 18:18:40

    Oi, tudo bem? Eu poderia adaptar sua fanfic para o mundo Sariette?? Seria no wattpad e os devidos créditos seriam dado ❤️ :)

  • ..Peekena.. Postado em 23/01/2018 - 07:10:42

    Amei li 2 vez essa fanfic!!!

  • ThamyPortinon Postado em 27/09/2016 - 14:40:44

    Tenho. Irei passar por mensagem.

  • _fa__maite Postado em 25/09/2016 - 20:16:38

    Oi VC tem zap ? Queria fala com vc

  • siempreportinon Postado em 30/07/2016 - 10:33:49

    Adorei toda história, até mesmo as partes que eu sofri kkkk. Sei que não sou muito de comentar devido a minha falta de tempo, mas estou sempre acompanhando suas fics, costumo favoritar somente quando são finalizadas, mas as suas favorito de cara porque sei que você sempre finaliza. Parabéns pelas histórias, você escreve muito bem e sua imaginação é sensacional!!! Já estou ansiosa pra próxima... kkkk

  • Nix Postado em 30/07/2016 - 00:22:56

    eu amei cada parte ta de parabéns amei interagir com você, espero que tenha mais fics vou acompanha todas é só avisar

  • franciely Postado em 29/07/2016 - 21:38:33

    Amei o final foi pfto foi lindo, o Davi que coisa mais linda , eu voto pelo uma nova fic. Parabéns, esse final foi tao tão lindoooooooooo ameiiiiii parabensssss

  • Kah Postado em 29/07/2016 - 14:12:14

    Gezuis estou apaixonada pelo Davi e suas bochechas kkkk o fim foi lindo, sem dramas e só felicidade. Voto por uma nova fic pq ja fico na curiosidade de conhecer uma nova Dulce e uma nova Anahi, o bom q diferentemente de CTA vc conseguiu dar uma outra personalidade pra elas e foi tão enriquecedor, haaa joga a Ana Beatriz pq eu virei fã kkkk foi lindo tudo, parabéns.

  • duda_kakimoto Postado em 29/07/2016 - 13:48:47

    Eu voto por uma nova fic, Faz de conta não tem muita continuidade. Mas eu amei o final, Bem melhor do que CTA, pq eu nãoo chorei e nem sofri KKKKKK, Amo vc Thamy, sua chataa


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