Fanfic: Meu mundo vazio-AyA (Adaptada) | Tema: Ponny

A primeira idéia que se passou em minha cabeça foi gritar. Mas ele já imaginava que eu iria fazer isso, cobriu minha boca com a mão livre. Com a outra ainda segurava o meu braço firmemente, minha pele já estava dolorida. Ele me encostou na parede, prendendo-me com o peso do seu corpo. Agora estávamos frente a frente, e pude ver seu rosto.

- Fique quieta! - Disse com a voz baixa e o olhar furioso. - Vou te deixar falar, mas não ouse gritar por socorro. Não sabe o que sou capaz de fazer contra você. - Me ameaçou, tirando a mão que cobria minha boca.

- Não vou gritar. - Respondi, ainda ofegante pelo susto. - Pensei que fosse outra pessoa, mas não se preocupe, de VOCÊ eu não tenho medo, Alfonso.

- Pois deveria ter. - O fato de seu corpo ainda estar colado ao meu para me impedir de fugir, me incomodava. Aquele corpo musculoso e rígido me pressionando contra a parede, oh Deus... Fazia uma descarga elétrica passar por dentro de mim e se concentrar em um único ponto. Minha virilha. E eu não me permitiria sentir isso por aquele desgraçado.

- O que você quer de mim? - Perguntei sem olhar nos seus olhos, isso estava começando a ficar perigoso. Se alguém passasse pela rua podia me livrar dessa situação, mas era tão deserta.

- Por que está pesquisando sobre meu pai? - Perguntou com um sentimento que fervia em seus olhos, não soube dizer se ele estava com ódio ou tesão. - Quer terminar de arruinar a vida de nossa família, assim como a puta da sua mãe fez?

Fiquei assustada. Não com suas palavras, mas com o que crescia entre nós. Algo grande dentro das calças de Herrera! Deus, ele estava excitado. Muito excitado! Seu membro duro fazia pressão em minha barriga.

- Eu não estou interessada em absolutamente nada sobre seu pai e sua família. - Falei baixando o olhar, uma onda de tristeza me invadindo junto com aquele assunto. - Alfonso, eu também tenho uma família... Que me abandonou! Mas mesmo assim, eu quero encontrá-los.

- E o que meu pai tem a ver com isso? Pois que eu saiba você estava pesquisando sobre ele. - Seu tom de voz não era mais furioso, tenho até a leve impressão que ficou com um pouco de pena de mim. Não que eu precise disto, e muito menos dele.

- Você é burro ou só finge ser? - Perguntei. Eu movimentei meu corpo, tentando achar uma saída. Mas ele era muito mais forte, eu não conseguia. Ou talvez, para ser sincera, eu não queira realmente sair dali. - Se eu descobrir algo sobre seu pai, automaticamente, vou saber sobre minha mãe também... Entendeu?

- Não vai conseguir nada, se nem eu mesmo encontrei... Você acha que conseguiria? - Perguntou com deboche. Não arrisquei contar que tinha, provavelmente, conseguido o número de minha mãe. Ele não merecia saber disso.

- Agora me deixe ir, Alfonso. - Me debati um pouco, mas isso só o fez aumentar a pressão sobre meu corpo.

- Quieta! - Ordenou, colocando uma perna em cada lado de meu corpo. Agora sim que eu não tinha mais escapatória. Aquela situação perigosa me deixou com calor. Tive vontade de tirar algumas peças de roupa e me abanar. - Portilla, você não ouviu o que eu disse no outro dia, não é mesmo? Saia dessa cidade! Vai ser melhor para você... Ninguém te quer aqui, ouviu? Ninguém! Todos te desprezam pelo seu passado, só faz mal para minha família e para a população desta cidade.

- Não tenho medo de suas ameaças, portanto, fique sabendo que não vou embora. E seus planos de me deixar sem poder comprar nada por aqui, não deram certo. - Sorri orgulhosa e isso o deixou levemente irritado, de novo.

- Você vai se arrepender... - Disse, seu rosto perigosamente perto demais do meu. Deslizou os olhos até meus lábios e seu semblante se tornou sofrido. Parecia estar lutando contra algo que queria fazer, mas não podia.

- Não tenho medo. - Sussurrei e fechei meus olhos ao sentir seu hálito quente tocando meu rosto.

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Jhulya Grazioli: sim, ele  quer perturba como sempre kk. Continuando ♥