Fanfic: Meu mundo vazio-AyA (Adaptada) | Tema: Ponny

Fomos à delegacia e fizemos um boletim de ocorrência. Alfonso exigiu que todos os policiais e detetives da cidade dessem prioridade em descobrir o autor deste crime, acima de qualquer outro trabalho que tivessem. Mas eles deixaram claro que seria muito complicado, já que o bilhete foi escrito com recortes de revistas.

Eles buscaram as provas em minha casa, e combinaram com o prefeito Herrera que iam passar fazer rondas em minha rua de horas em horas. Isso me tranquilizou, mas pouco.

Depois de todas providências tomadas, sentei no sofá de minha sala, cansada devido ao estresse.

- Agora não vamos mais ser um segredo. - Comentei, aguardando para ver sua reação.

- Como? - Poncho não entendeu.

- Lerdo! - Dei risada. - Todos na delegacia nos viram juntos, isso vai se espalhar pela cidade.

- Ah... Isso não me importa, está mais do que na hora de todos saberem sobre nós. - Sentou ao meu lado, colocando a mão em minha coxa.

- Uau! Você está mudando. - Falei admirada.

- Quando estamos apaixonados, muitas coisas mudam. - Fiquei emocionada com suas palavras. Joguei meus braços ao redor de seu pescoço e o apertei com força, num abraço cheio de paixão.

- Realmente, olha só... A paixão uniu duas pessoas de famílias declaradas como inimigas. - Sussurei, depositando beijos em seu pescoço. Ele se arrepiou. - Poncho... Mudando de assunto... - Comecei, envergonhada. - Estou com medo de dormir sozinha aqui hoje.

- Eu não pretendia te deixar sozinha mesmo, vou dormir com você. - Ufa, suspirei aliviada, dando um selinho de agradecimento.

- Acho que vou ficar traumatizada com aquela cena. Não vou mais conseguir entrar na cozinha. - Falei com um leve tremor passando por meu corpo.

- A cozinha está bem limpa?

- Claro, esfreguei tudo até ficar com os braços doendo. - Respondi estranhando sua pergunta. - Por quê?

- Então, já sei como fazer você esquecer aquela cena... - Sorriu sem vergonha. - Gravando uma cena melhor no lugar daquela... - Então, ele me arrastou para a cozinha. O que esse doido pretende fazer?

- Chegamos na cozinha! E aí, o que pretende fazer? - Perguntei olhando apenas para o seu rosto, porque aquele lugar me dava arrepios agora. - Tem que ser algo muito eficiente pra me fazer esquecer daquilo.

- Tenho certeza que é muito eficiente. - Ele riu, me pegando no colo de surpresa. Me colocou sentada em cima da pia de mármore.

- CARAMBAAA PONCHO! TÁ GELADA! MINHA BUN*DA CONGELOU! - Gritei dando um tapa em seu braço. Ele se posicionou no meio de minhas pernas, ficamos com os rostos muito próximos e... Ele aproveitou para dar risada bem na minha cara. - HA-HA, ENGRAÇADINHO!

- Tá gelado, mas vamos esquentar, pequena... Fica calma. - Falou colocando uma mecha de meu cabelo atrás da orelha. Acariciou meu rosto com as costas da mão.

- Aaaah... Acho que agora estou ligada nas suas intenções. - Eu ri e peguei sua mão, dando um beijo em cada dedo.

- Não pode negar que é uma boa idéia. - Poncho apoiou as mãos em minhas coxas, acariciando-as.

- Realmente. - Concordei, puxando-o pela nuca e colando nossos lábios. Nos beijamos sem pressa, nossas línguas se entrelaçavam em uma sintonia perfeita. Minhas mãos desceram pelo seu corpo, até agarrar a barra de sua camisa. Nos afastamos para nos livrar da mesma, e aproveitamos para repirar um pouco.

- Tira a calça. - Ordenei, mordendo meu lábio com um desejo enorme tomando conta de mim.

- Está cada vez mais assanhada. - Ele sorriu desafivelando o cinto e tirando as calças com agilidade. Hoje estava com uma cueca preta. Fiquei deliciada com a imagem de Poncho apenas com roupa íntima, na cozinha da minha casa. - E eu estou adorando isso!

- Você é gostoso demais, é tão difícil resistir. - Falei rindo, pegando seu membro duro por cima do tecido. Apertei e fiz movimentos de vai-e-vem com a mão, fazendo ele soltar um gemido rouco e excitante em meu ouvido.

- Não precisa resistir, eu sou seu. - Me arripei toda! Ele se livrou de minha roupa rapidamente, me deixando completamente nua, sentada na pia. Afastou minhas pernas com as mãos e me tocou intimamente. Enfiou dois dedos e girou-os dentro de mim, me fazendo arquear o corpo em pedido de quero mais. - Hoje eu quero te chupar.

- Sim, por favor. - Implorei, vendo que ele se ajoelhava em minha frente. Me puxou bem para a beirada na pia e eu escorei minhas pernas em seus ombros. - Me chupa!