Fanfic: Meu mundo vazio-AyA (Adaptada) | Tema: Ponny
Depois de mais algum tempo, eu e Poncho fomos levados ao hospital. Nos colocaram em salas de observação separadas. Fiquei escutando enquanto o doutor examinava Alfonso na sala ao lado, consegui ouvir cada detalhe, graças às paredes finas. Soltei um suspiro de alívio ao saber que ele estava bem, e logo seus pulmões e queimaduras estariam completamente recuperados.
Quando o Doutor veio até a sala onde eu estava, sorri timidamente. Estava sentada sobre à mesa, ele veio até mim e me examinou. Meu braço quebrado já estava engessado, a fratura não era grave e logo estaria curada. Ele limpou minhas feridas e queimaduras, ouviu minha respiração e, em seguida, me olhou com o olhar solidário.
- Acredito que esta noite não tenha onde dormir. - Confirmei com a cabeça. - Então, por que não fica dormindo aqui no hospital? A cama é confortável... Está com cara de quem não aguenta mais ficar em pé. E esta tarde agora.
- Obrigada. - Fiquei realmente muito agradecida, não tinha para onde ir a uma hora dessas.
- As enfermeiras chegam logo de manhã e te acordam, para ir atrás dos seguros e de roupas novas. - Ele falou compreensivo. - É melhor ir atrás disso depois de uma boa noite de sono. - Sorri agradecida e o Doutor se foi, deixando comigo as chaves do quarto para eu ter maior privacidade.
Poncho entrou seguidamente.
- O Doutor disse que estava bem, vim conferir. - Ele caminhou até mim e me rodeou com os seus braços, me dando um abraço cuidadoso.
- Sim, estou bem... Só estou muito cansada. - Com certeza ele estava pior do que eu, emocionalmente, por descobrir que seu pai estava morto. E pior ainda, por descobrir que quem matou-o foi um grande amigo da família.
- Vem comigo para casa. - Ele pediu, dando um beijo em minha testa.
- Não posso. - Neguei com a cabeça, olhando-o com compaixão. - Sua mãe... Eu prefiro não atormentá-la esta noite. Depois de tudo o que aconteceu e todas essas descobertas... É melhor não, ela pode ter um ataque.
Poncho concordou, sabendo que eu tinha razão.
- Então vamos para um motel e dormimos juntos. - Sugeriu.
- Meu dinheiro, meus cartões de crédito... Tudo queimou junto com a casa. - Suspirei deprimida. Droga! Amanhã precisaria pedir para Zoraida me fazer uma transferência de dinheiro.
- Não acredito no que você está me dizendo! - Ele disse irritado, os olhos escuros me repreendendo. - Por acaso, acha que eu vou cobrar de você? Faço questão de pagar um quarto para descansarmos juntos esta noite.
- Me desculpe, é que estou tão acostumada a me virar sozinha... Sabe, em questão de dinheiro. - Sorri quando ele negou com a cabeça e me abraçou mais forte, orgulhoso. Gemi de dor no braço e ele se afastou, com o olhar cheio de dó.
- Vamos. Temos ainda que avisar o Doutor que você vai vir comigo. - Fizemos tudo o que tínhamos que fazer e fomos para o melhor motel da cidade. Alfonso, é claro, alugou o maior quarto e mais luxuoso para passarmos a noite.
Entramos no quarto, eu quase gemi de alegria em ver aquela cama gigante e macia. Eu precisava descansar meu corpo, por no mínimo, umas oito horas seguidas.
Poncho se aproximou de mim e segurou minhas mãos.
- Amanhã vamos tirar a água do lago de nosso campo... Vamos procurar pelo corpo de meu pai. - Senti a dor em sua voz, levei uma mão até seu rosto e fiz carinho.
- Eu sinto muito. - Falei, e Poncho suspirou profundamente.
- Vou estar bastante ocupado por esses dias, temos muitos detalhes para descobrir sobre o crime. - Ele falou com o olhar triste. - Não queria ter que ficar longe de você esse tempo.
- Tudo bem, também vou ter que ir atrás de comprar tudo novo. E preciso acionar meus seguros. - Avisei e isso o fez ficar um pouco mais calmo. - Agora vamos dormir, precisamos disso.
- Sim. - Nos deitamos na cama abraçados e exaustos. Não demorou nada para que ambos caíssemos em um sono profundo.
Nos dias que se seguiram, percebi que eu teria uma grande amiga na cidade. Maite me ajudou muito, em tudo. Compramos juntas tudo o que eu havia perdido, e o que era o mais necessário para mim. Roupas de todos os tipos, maquiagem, calçados e acessórios. Ela foi junto comigo no banco retirar o dinheiro que luana transferiu para minha conta, e me acompanhou também até as seguradoras. Sempre animada e tentando me fazer feliz. Por sorte, os seguros iriam cobrir o valor da casa e do carro. Claro, não era o valor total que paguei realmente. Mas já ajudaria bastante, precisaria investir bem menos dinheiro na hora de comprar casa e carro novos.
Fui atrás de encaminhar a segunda via dos documentos de identidade e de meus cartões bancários. E, por último, deixei um recado na caixa postal do celular de minha mãe, Sheron.
" Mãe, bom... Nem sei por onde começar, vou simplificar. Bill Thompson está morto e todos estão à procura do corpo de Carlos Herrera, para velá-lo e que, finalmente, possa descansar em paz. Não fique mais com medo, tudo de ruim está acabado. Beijo de sua filha, Anahi. "
Depois de cumprir todas estas tarefas, pude finalmente, me encontrar com Alfonso. Eu estava dormindo sozinha no motel, enquanto ele tratava dos seus assuntos, e estava morrendo de saudade. Encontrei-o no restaurante e corri para abraçá-lo. Ele me agarrou forte, envolvendo-me pela cintura.
- Que saudade! Não aguentaria nem mais um minuto longe de você. - Ele sussurrou ao meu ouvido. - Como está, meu amor?
Meu amor. Era tão bom ouvi-lo me chamar daquela maneira. Era uma carícia para minha alma, reconfortante depois de todos aqueles problemas.
- Bem, e você? Maite facilitou muito minha vida, me ajudando em tudo o que eu precisava. - Contei e ele sorriu por eu ter uma nova amiga.
- Estou cansado. - Admitiu, suspirando. - Ainda não encontramos nada.
- E a Clara, como está? - Perguntei.
- Está meio chateada. Suas travessuras quase fizeram Christian perder seu cargo, mas ele conseguiu deixar ela livre de qualquer punição. - Contou, dando de ombros. - Agora depende dos dois decidirem o que fazer de suas vidas.
- Sim, deixa que eles decidam. - Eu me sentei e Poncho fez o mesmo, sentando à minha frente e segurando minhas mão sobre a mesa.
Fizemos nosso pedido e almoçamos juntos, matando a saudade um do outro.
Infelizmente, tive que dormir sozinha novamente, enquanto Ucker não terminava de resolver todos os mistérios que envolviam a morte de seu pai.
Por sorte, na manhã seguinte, a caminhonete preta de Carlos Herrera foi encontrada no lago, graças à idéia brilhante do Xerife Chávez. Ele dobrou a busca nos lugares do lago, em que sabia ser os mais profundos. E, foi exatamente na maior profundeza do lago, que o carro foi encontrado.
Os restos mortais do pai de Alfonso, foram encontrados no banco traseiro da caminhonete. Então, o plano de Bill Thompson fora esconder o cadáver dentro do carro e colocar um tijolo no acelerador. Assim, sumidos Carlos e o carro, todos pensariam que tinha fugido com minha mãe. Ninguém desconfiaria de sua morte.
Marina Herrera finalmente saiu de dentro de casa, depois de cinco anos escondida em seu quarto. Estava vestida com um luxuoso vestido preto, sendo a principal atração da cidade, todos lhe abraçando e dando os sinceros sentimentos. Ela preferia ser viúva, do que abandonada e trocada pela amante puta. Estava feliz por seu marido ter morrido ao invés de estar com outra. Agora que todos já sabiam disso, ela podia voltar a andar com a cabeça erguida e seu ar de superioridade.
Fiquei repugnada pela atitude da mulher.
O funeral de Alfonso Herrera foi celebrado três dias depois de seus restos mortais terem sido encontrados. Eu sabia que todos falariam a respeito de minha presença, mas eu coloquei meu melhor vestido preto e acompanhei o velório. Sentei no banco ao lado de Maite e de seu marido, Levy. Encontrei Poncho com meu olhar, ao lado do caixão e abraçando Maite, que chorava em silêncio. Do outro lado dela, estava Christian Chávez segurando a sua mão. Fiquei feliz pelos dois assumirem compromisso.
Eu e Poncho trocamos olhares carinhosos, mas eu não fui até ele. Nem ele até mim. Nosso caso era particular e não precisamos ficar mostrando isso ao público, muito menos no velório de seu pai.
Autor(a): AliceCristina106
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 232
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Anamaria ponny_ Postado em 14/09/2016 - 19:01:23
Que pena que já acabou, amei a fic <3
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Anahi Postado em 14/09/2016 - 00:30:43
Ah mds n acredito q é o fim, foi perfeito do início ao fim, espero q tenha um epílogo. Vou sentir tanta falta pena q n vai ter 2 temp, mas amei essa é vou reler sempre q der sdds. Até bjs <3 <3
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tatianaportilla106 Postado em 13/09/2016 - 21:24:55
Anahi: tbm amei <3 /a Anahi pode ficar tranquila pois o Poncho só tem olhos para ela/ não vai ter segunda temporada não amor :-( mas foi bom o quanto durou :-) até logo <3
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tatianaportilla106 Postado em 13/09/2016 - 21:18:09
Anamaria: continuando linda <3.
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Anahi Postado em 11/09/2016 - 01:37:22
Oii amei como a any terminou com esse idiota, kkkkkkk mds morta de rir do q a any disse, relaxa any n vai ter mais nenhuma vaca na vida do seu homem n. Ah inocência da Sophia achando q são vacas mesmo kkkkkk. N acredito penúltimo cap n pode isso, vai ter seg temp ? Diz q s, diz q s, Bay tenho q me recuperar desse choque de q a fic tá acabando, bjs <3
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Anamaria ponny_ Postado em 10/09/2016 - 18:36:18
Penúltima capítulo já?! Nossa, ansiosa para o último capítulo, continua <33
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tatianaportilla106 Postado em 10/09/2016 - 00:01:29
Anamaria: continuando <33
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tatianaportilla106 Postado em 10/09/2016 - 00:00:57
Anahi: O Poncho é um amor, a Anahi é uma sortuda/ Ele é um demônio, mas ainda bem que a Anahi largou ele/ já pode surta sim kkkkkk
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Anamaria ponny_ Postado em 09/09/2016 - 12:39:49
Que bom que ele a perdoou U.u continua
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Anahi Postado em 09/09/2016 - 02:31:21
Achei linda a atitude dele de perdoar ela assim tão rápido, fiquei com medo q ele ficasse com raiva. Nossa esse Pablo e um idiota de ficar falando essas coisas pra uma crianca, e já vi q o ponchito n vai gostar nd nd dele. Posso surtar agr? AAAHHHHHHH N acredito q eles vão casar to mega ansiosa por esse momento é por o momento q a Só vai descobrir q esse deus grego e pai dela *_*_* bjs