Fanfic: Meu mundo vazio-AyA (Adaptada) | Tema: Ponny

POV`s Alfonso Herrera / ON

[ 5 Anos Depois ]

Já faz muito tempo, eu sei, mas Anahi permanece em meus pensamentos. E em meus sonhos, que estão mais para pesadelos assustadoramente reais, onde ela me abandona novamente. E novamente. E... Novamente. Meu coração é solitário desde que ela se foi. Meu mundo é vazio. Não sei se alguém consegue me entender, mas não há mulher no universo capaz de substituir o seu lugar. Eu nasci para amar Anahi e não existe mais ninguém no mundo que me complete. Foi ela que mudou minha vida e meu jeito de ser. As outras mulheres? Só sexo. Por que não sou de ferro.

Quanto à Luma? Ela foi assassinada por Aaron Diaz, um ano depois do nascimento de Kyle, o seu filho - isso mesmo, apenas seu. Juntos, os dois falsificaram o meu exame de paternidade. Kyle não era meu filho, na realidade era de Aaron. E Luma prometeu a Aaron que ficaria com ele, apenas me usaria para conseguir o dinheiro da pensão. Ela não cumpriu o que prometeu, insistia em ficar comigo. Estava até morando na minha casa - mas não no mesmo quarto, que isso fique claro, pois eu nunca quis nada com ela apesar de pensar que o bebê era meu. Aaron se irritou muito com a falta de palavra dela e a matou. Depois de matar, cortou em vários pedaços. Está preso e cumprirá pena de mais de 60 anos.

Não lamento a morte dela. Quanto ao menino, o doce Kyle que agora tem pouco mais de 5 anos, está com os pais de Luma. Sempre visito ele e dou dinheiro para ajudar, afinal, a criança não tem culpa de nada.

O único sentido de minha vida agora, é encontrar Anahi e lhe contar toda a verdade. Talvez seja tarde demais para isso, eu devia ter tomado esta atitude logo depois de encerradas as confusões, mas, assim mesmo eu vou tentar. Se ela me quiser e não tiver outro alguém ao seu lado, eu a quero.

Joguei minhas malas no carro e parti para a cidade onde, supostamente, ela está morando. Mandei os melhores detetives particulares investigarem isso, e é muito difícil estarem

Pov's Alfonso Herrera / OFF

Sexta-feira. Eram pouco mais de sete horas da noite. Enviei alguns relatórios financeiros paraJulia via e-mail e, finalmente estava livre para aproveitar.

Liguei para ele, que nem me cumprimentou e foi direto ao ponto.

- Vou ficar até mais tarde no trabalho hoje, preciso resolver alguns assuntos. - Ele se explicou, me fazendo suspirar ao celular. - Espero que não se importe, Any.

- Está bem, Paul. Sem problemas. Então acho que amanhã nos vemos... Certo? - Eu disse com esperança que ele me falasse que não, que vinha ainda hoje à noite, jantar e ficar comigo. Me fazer companhia.

- Sim, nos vemos amanhã, amor. - A decepção me invandiu.

Namoro Paul Wesley há pouco mais de um ano, mas ele vem me decepcionando muito desde que se tornou sócio de uma empresa de software. Não sei se ele está mesmo cheio de trabalho como diz, ou se está interessados nas belas secretárias. Eu apostaria na segunda opção. Mas não posso julgar sem ter certeza. Nunca me interessei em ir até lá ver se isso era verdade.

- Até amanhã. - Desliguei o celular e joguei no sofá.

Se fosse Poncho, ele iria me tratar assim? Duvido muito. Eu era especial na vida dele, e ele me colocou acima de seu trabalho e sua família. Foi contra tudo e todos por mim. E eu? Simplesmente pensei mais nos outros do que na gente, e cometi o maior erro de minha vida. Meu mundo é tão vazio sem ele.

Nem sequer amo Paul, ele só me faz sentir-se menos... Só.

- Manhêêêê. - A menininha veio com sua carinha de sapeca e se abraçou em minha perna. - Posso ti ajudar a fazê a cumida? Diz que siiiiiiim! - Dava pulinhos me balançando um pouco. Se havia um motivo para mim ainda estar viva, era ela. Minha filha Sophie.

- Claro Sophie! Vem ajudar a mamãe. - Peguei-a no colo, dando um beijo no seu rosto. Ela limpou.

- Ecaaa. - Fiz cara feia para ela. - Blincadeiraa sua boba!

- A mamãe vai picar o tomate e os temperos, e você coloca dentro da panela... Pode ser, sua bobona? - Perguntei rindo e colocando ela sentada sobre a bancada da cozinha.

- Siiiiiiim! - Comemorou com os bracinhos para o alto. - E depois vamuuu assistir um filme de monstru?

- Sim, depois vamos ver um filme bem assustador de monstro, antes de você dormir.

- Mas daíííí o tio Paul não vai dormir com você. Euuuuuuu que vou! - Apontou para si mesma, enciumada.

- Só você pode dormir comigo, meu anjo. - Dei risada e começamos a preparar o jantar entre uma brincadeirinha e outra.

Fomos ver um filme de terror, um que ela adora, e depois deitamos para dormir. Cedo demais para mim, mas com meu anjo dormindo do meu lado, nada era ruim.