Fanfic: Meu mundo vazio-AyA (Adaptada) | Tema: Ponny

No dia seguinte, acordei com Bel cutucando meu braço.

- Anahi, acorda. A mamãe não chegou ainda. - Estranho, quando saía de noite ela sempre voltava antes do amanhecer. O prefeito precisava voltar para sua casa de noite ainda, para que sua esposa - mãe de Alfonso Herrera- não notasse sua falta. - E o papai urinou dentro da geladeira. De novo! - Suspirou, também estava cansada dessa vida. Mas não fazia nada para melhorar isto, pois estava cheirando a álcool e tinha sêmen seco no rosto. Seria uma vadia sua vida inteira.

- Vou dar uma volta pelos campos. - Levantei e me vesti rapidamente com uma roupa confortável. - Volto daqui a pouco, talvez até lá nossa mãe tenha voltado. - Deixei Bel na garagem resmungando que eu precisava preparar um café da manhã para ela.

Fui ver Buddy, ia levá-lo junto para passear comigo. Mas ele não estava muito bem, respirava com dificuldade enquanto dormia. Fiquei triste, uma lágrima escorreu pelo meu rosto. 

Então, fui sozinha. Passava por entre árvores e galhos que arranhavam minhas pernas. Mas isso não me preocupava, adorava estar na natureza. Principalmente, para ir escondida até a casa do lago da família Herrera - que ficava nas redondezas da floresta onde moramos. Alfonso quase sempre estava lá, e eu podia observá-lo, disfarçada atrás dos arbustos.

Ele estava lá hoje, novamente. Mas desta vez não estava com seus amigos, bebendo e dando gargalhadas como era de seu costume fazer aos fins de semana. Seu carro prata estava estacionado na entrada da casa do lago, sim. Disso eu não tinha dúvidas. Mas tudo estava tão silencioso. E eu não o vi em lugar nenhum ali fora. Mas com um dia tão bonito para se aproveitar no lago e no campo, o que estaria fazendo trancado dentro da mansão? 

Estava curiosa demais para me conter, cheguei mais perto da casa do que devia. Uma janela entreaberta me chamou atenção. Eu precisava espiar e saber se Alfonso estava lá dentro.

Era alto, precisei subir em um vaso de flores para conseguir espiar pela janela. A cena que eu vi me deixou surpresa e ao mesmo tempo, ruborizada. Senti minhas bochechas queimarem.

Poncho estava de costas, completamente nu em um quarto que provavelmente era o seu. Me demorei olhando para os músculos de suas costas e seu... Hum, traseiro. Era bem avantajado e dava vontade de apertar. Em sua frente estava uma garota Morena com seu corpo todo descoberto também, uma vergonha! As mãos dela estavam espalmadas contra a parede onde ela se apoiava. Poncho fazia movimentos de vai-e-vem atrás dela, segurando-a pelos quadris. O barulho de pele contra pele ecoava pelo quarto, junto com os gemidos estridentes da garota. E a voz rouca de Alfonso sussurrando sujeiras em seu ouvido.

Reconheci a garota depois de analisar bem seus traços, era Maite, filha de um médico cirurgião famoso na cidade e no páis inteiro como um dos melhores. E sua mãe também, era uma advogada muito conhecida.