Fanfic: Grande Golpe | Tema: Vingança
Berlinda, ano de 2002, o coronel Duque faz um pronunciamento oficial a toda imprensa sobre o uso de mídias, liberdade de expressão e viagens para outros países.
— Querido, povo! Eu, coronel Duque, repudio qualquer manipulação de empresas, da imprensa, ou qualquer prestação de serviço. Nós somos um país democrático com acesso à telejornais imparciais, com liberdade de expressão e de ir e vim. Vocês são livres! Trabalhamos arduamente para isso! Somos contra a internet porque não produzem pessoas críticas demais, e devemos é ser sociais.
Transmitido pela TV, a cada palavra o povo vibrava com a eloquência do coronel. Após o término do pronunciamento, o assessor Renato ironiza as palavras de Duque.
— Mas que eloquência, senhor coronel! Eu, confesso, que vibrei e me senti totalmente livre. Se não fosse o presidente com certeza daria bem numa escola de teatro.
— Ela vai receber mais um aluno morto se continuar com essas brincadeiras. Respeite seu coronel! E já sabem a ordem: qualquer um, classe trabalhadora, que pensar em mudar de país, mate-os! Faça o avião cair! É melhor termos prejuízo do que traidores.
Reunida na sala, a família de Luci comemora a vinda de Bernardo para a argentina.
— Mãe, depois de anos, vamos ter a oportunidade de ter toda a família reunida. O coronel Duque acabou de anunciar na TV que não há nenhuma restrição em viajar para países diferentes. Isso quer dizer que o Bernardo vem para a Argentina.
— Que ótima notícia! Saudades grandes do meu filho. Quando que vem minha filha, fala logo!, alegrou-se Dona Lurdes.
— Calma, mãe! Estava acompanhando a cobertura sobre o pronunciamento histórico do Coronel. Ele deve vir semana que vem!
Com a alegria estampada no rosto, Luci recebe uma ligação de Bernardo.
— Já está sabendo, minha irmã? Vamos nos ver!!! Sabe o que é isso? Contar nossas histórias, experiências de vida. Vou poder te abraçar, te beijar!!! Vou ver vocês!
— Não fale assim que eu choro. Eu esperava tanto por isso!
Enquanto isso o coronel Duque recebe notícias da repercussão do seu pronunciamento.
— A sua expectativa estava correta, senhor! O povo pensa que está livre. As empresas aéreas estão recebendo vários cadastros para viagem fora do país, principalmente da classe trabalhadora — disse o soldado.
— Traidores!
— Pelos grampos, observamos também que há muitos avisando as famílias que vão se mudar. Não há problema nisso? — continuou o soldado.
— Algo já deu errado no meu comando, soldado? Serão acidentes! Estou doido para ver o espetáculo de corpos dos traidores boiando no mar.
Bernardo corre para uma agência de viagem e percebe que muitos estavam esperando pelo mesmo.
— Também vai encontrar a família? — pergunta Bernardo a Marília
— Sim! Tem uns 10 anos que vim para a Berlinda conseguir algo melhor. Já consegui o que queria! Agora quero voltar para viver com todos!
Bernardo e Marília conseguem fazer o cadastro para a Argentina e viajarão no mesmo avião.
— Aceita tomar um café?
— Por que não? — responde Marília
Com uma grande expectativa pela viagem do irmão, Luci recebe uma ligação com um número privado.
— Senhora, não me pergunte quem eu sou e nem de onde eu sou. A polícia nem tampouco a internet de seu país podem ficar sabendo disso! Há um poder muito forte! Mas eu só tenho um aviso: seu irmão está na lista de um acidente que será provocado pelo coronel Duque por traição. O impeça de viajar imediatamente
Autor(a): phazevedo25
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Pasma, atônita, Luci se desespera no telefone. — Que história é essa? Quem é você? — Eu já falei até demais! O impeça de viajar! — desligou. — Viu um fantasma, minha filha? Quem era no telefone? — indagou Dona Lurdes. — É... não, era engano. Bernardo e Marília ...
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