Fanfic: Tentação Perigosa Anahí & Alfonso | Tema: Romance/Hot

Poncho: Não gosto de falar no passado. Suspiro. Eu lembro do meu passado.

Anny: Isso é loucura porque o passado é meu e não seu.

Poncho: É que quando nós falamos do seu passado eu fico pensando em onde eu estava e o que estava fazendo naquele momento. Isso é verdade mas tem outro motivo também mas esse eu nunca irei dizer a ela.

Anny: Isso é muito estranho mas irei respeitar e vamos falar só do presente. Sorri. Exceto quando você me contar sobre o que você já passou. Dá um beijo em meu pescoço. Eu quero te ajudar.

Poncho: Você já está me ajudando e muito. Sorrio e beijo a sua testa.

Duas horas depois Anny e eu já estávamos deitados na cama e ela estava quase dormindo com a cabeça no meu peito enquanto eu fazia carinho no seu braço.

Anny: Quando nós voltarmos da viagem eu sentirei falta de dormir com você. Cora.

Poncho: Eu também vou. Falo e Anny me olha. Anny, quando nós chegamos aqui eu não queria dormir na mesma cama que você porque eu me mexia muito por causa dos pesadelos mas desde que eu comecei a dormir com você eu não tenho pesadelos ao contrário eu tenho as melhores noites da minha vida quando você está ao meu lado.

Anny: Eu também não tenho tido os meus pesadelos.

Poncho: Qual é o seu pesadelo? Olho para ela.

Anny: Eu sonho com o acidente dos meus pais.

Poncho: Você sonha que estava dentro do carro e morre com eles?

Anny: Não. Nega com a cabeça. No sonho eu estou ao lado do carro e vejo o carro com um homem bebado batendo no dos meus pais e meu pai perdendo o controle e caindo no barranco e explodindo. Começa a chorar e eu a abraço forte. Eu grito pedindo ajuda mas ninguém me ouve.

Poncho: Calma vamos esquecer isso. Dou um sorriso tentando tranquiliza-lá.

Anny: Quando nós começamos com isso você sabe. Cora. Eu estava quase acabando com a minha própria vida quando meu avô morreu que era a única pessoa da minha família que me restava eu pensei em me matar.

Poncho: Você não pode se matar. A abraço com mais força.

Anny: Poncho você está me sufocando com esse abraço. Ri e eu a acompanho diminuindo a pressão dos meus braços.

Poncho: Desculpa. Dou um sorriso sem graça.

Anny: Se você tiver preocupado se eu ainda penso em me matar a resposta é não porque agora eu tenho você que precisa de mim. Acaricia o meu rosto com uma das mãos e eu a beijo.

Poncho: Obrigado pelo que você tem feito por mim e eu também irei te ajudar com os seus problemas.

Anny: Mas acho melhor nós irmos dormir agora porque já está muito tarde e amanhã nós teremos reunião.

Poncho: Eu terei reunião e você vai ficar aqui no quarto longe dos olhares maliciosos dos homens principalmente do Kuno.

Anny: Ciumento. Ri.

Poncho: Eu não sou ciumento. Faço bico.

Anny: Você não quer que eu vá para a reunião porque não quer que nenhum homem olhe para mim e isso para mim é ciúmes. Ri.

Poncho: Se nós não estivéssemos tão cansados eu iria te mostrar o ciumento.

Anny: Nem precisa já estou olhando para ele. Ri.

Poncho: Eu estou te achando muito engraçadinha hoje.

Anny: Eu engraçadinha? Faz de desentendida.

Poncho: Sim uma engraçadinha linda. Sorrio e dou um beijinho na ponta do nariz dela.

Anny: Deita aqui. Deita e me puxa me fazendo deitar ao seu lado. Isso mesmo. Sorri e deita a cabeça no meu peito. E dormimos abraçados.

Anahí

Acordo sentindo carinhos nos meus cabelos e olho para cima e vejo Poncho acordado mas com um olhar longe.

Anny: Poncho. Dou um beijo no peito dele o fazendo me olhar.

Poncho: Bom dia. Dá um sorriso triste.

Anny: O que foi? Pergunto preocupada.

Poncho: Nada não. Me dá um selinho.

Anny: Eu te conheço e sei que tem algo e você não quer me contar.

Poncho: Como você pode me conhecer tão bem assim?

Anny: Trabalho para você preciso te conhecer bem. Sorrio. Me conte qual é o problema.

Poncho: Hoje é o aniversário de morte da minha mãe.

Anny: Sério? Poncho assente. Sinto muito.

Poncho: Sinto muita falta dela. Fala com os olhos marejados.

Anny: Eu sei como é mas tenho certeza de que ela está cuidando de você de onde ela estiver.

Poncho: Anny eu já te falei que eu a matei então ela não está cuidando de mim de lugar nenhum.

Anny: Poncho você não pode ficar se culpando por isso. Seguro o queixo dele com uma das mãos o fazendo me encarar. O que aconteceu com ela foi um acidente.

Poncho: Se eu não tivesse molhado o banheiro ela não teria escorregado.

Anny: Deus quis assim. Acaricio o rosto dele.

Poncho: Eu odeio Deus.

Anny: Nunca fale isso. Sento na cama. Quando os meus pais morreram eu também disse que odiava Deus e o meu avô me falou que Deus sabe o que faz e se ele quis levar os meus pais tão cedo um motivo ele teve para isso.

Poncho: Mas eu era tão pequeno e precisava dela.

Anny: Mas você teve pessoas que cuidaram de você e você se transformou nesse homem bom e inteligente.

Poncho: O que eu sou hoje eu devo só a mim e a minha mãe porque eu resolvi ser essa pessoa inteligente porque era o que a minha mãe gostaria que eu me tornasse mas eu não sou uma pessoa boa. Suspira. Nunca tive um exemplo bom em casa tirando a minha mãe.

Anny: Sério?

Poncho: Como eu já disse a você eu não sou uma pessoa boa e sim um monstro eu fui capaz de trair a confiança de uma pessoa e ela se matou por causa disso.

Anny: Isso é novo para mim.

Poncho: Era um amigo meu que era meu sócio e eu disse que quando tivesse rico eu dividiria com ele e a empresa estava bem mas o dinheiro sumia e então eu descobri que ele estava me roubando e eu nunca falei nada para ele que eu sabia disso eu apenas disse que não éramos mais sócios e depois disso ele se matou.

Anny: Mas foi ele o culpado por estar te roubando.

Poncho: Mas sabe eu devia ter dito que eu o encontrei me roubando talvez ele não veria isso como uma traição minha e não teria se matado.

Anny: Mas vamos esquecer isso e você vai tomar um banho porque senão você vai se atrasar para a sua reunião. Poncho se levanta e vai para o banheiro tomar um banho.