Fanfic: Unmei no Rinku | Tema: Original

–Filha... Acorde! – Diz uma mulher cutucando Eve.

–Ah... Já é de manha? – Diz Eve, uma garota de cabelos rosa e olhos pretos.

–Sim... Pelo visto o show de ontem a noite fez você ficar bem cansada, né?

–Aquilo pode ser considerado um show?! Cantar para umas 10 pessoas bêbadas em um bar?! – Diz Eve coçando os olhos.

–Olha... Você nem é conhecida, quase ninguém sabe que você é uma cantora, então fique feliz por isso.

–É... Talvez eu tivesse que ter um sonho mais normal... Em vez de ser uma superstar... Não devia ter dado ouvidos ao papai...

“-VOCÊ É UMA INÚTIL, NÃO É BOA EM MATEMÁTICA, NEM PORTUGUÊS, NEM NADA... SÓ SERVE PARA CANTAR!’’

Pensa Eve se lembrando do que seu pai dizia.

–Esqueça ele... Agora se levante e tome café. – Diz a mãe de Eve colocando algo embaixo do travesseiro dela.

–T-tá... – Eve espera a mãe sair e corre para olhar o que ela tinha deixado, era uma carta. – Quem ainda escreve cartas? – Diz Eve abrindo a carta.

“-Er... Olá meu nome é Messias... Sou um grande fã de suas músicas, Eve. Não perco um show seu e tenho posters e outras coisas suas, não sei se essa carta chegará até você mas se chegar... Parabéns Eve, você é uma ótima cantora.’’

Eve dá um sorrisinho pequeno ao ler a carta.

–Bom... Pelo menos tenho um fã. – Diz ela sorrindo e saindo para tomar seu café.

–Quando pretende voltar a estudar? – Pergunta mãe de Eve.

–Não sei... Talvez daqui alguns anos... Ainda tenho tempo para pensar nisso... Só tenho 14 anos... Escola não é muito importante.

–Não acho isso... Acho que escola é algo muito importante. E você devia largar essa sua vida de cantora.

–Você leu a carta não leu?

–Li... E acho que aquele garoto deve ter sérios problemas mentais... Quem gostaria de uma música sua? – Eve se levanta irritada e vai para o quarto. – Típico de você... Bater a porta do quarto e ignorar a verdade! – Grita sua mãe.

–Ela... É a pior mãe do mundo! – Diz Eve para si mesma olhando para a carta. – Espera... Esse garoto é daqui de tokyo! – Diz Eve feliz.

–Ruas de tokyo-

–Que droga... Tirei só 4 na prova... De novo. – Pensa Bárbara, uma garota baixinha com cabelos escuros e longos e olhos escuros. – Mamãe e papai vão me matar... Que droga o que eu faç---- Antes dela falar isso para si mesma, esbarra em um garoto e derruba o hambúrguer que ele estava comendo. – M-me desculpe... Eu... Eu... – ” droga... Agora eu morro mesmo... Não sei o que falar para ele e não tenho dinheiro para pagar outro hambúrguer para ele...’’

–VOCÊ?! VOCÊ O QUE?! VAI FAZER O MEU HAMBURGUER VOLTAR A SER O QUE ERA ANTES?! VAI RESSUCITAR A VACA QUE USARAM PARA FAZER ELE, E MATAR ELA DENOVO PARA FAZÊ-LO NOVAMENTE?!

Bárbara estava quase chorando quando viu a amiga do garoto colocando a mão no ombro dele. ‘’- Momento perfeito para correr!’’ – Pensou Bárbara que saiu correndo para longe.

–Droga... Como sou descuidada... Talvez se eu tivesse um irmão ele me defenderia de pessoas assim... – Bárbara chega em casa e tenta passar despercebida pela mãe que estava lavando louça.

–Filha... – Diz a mãe dela quando Bárbara da um pulo de susto.

–O-o-o-o-o-o que foi mamãe?! – Pergunta Bárbara ainda assustada.

–Aonde pensa que vai? Onde está sua prova de matemática? Sei que já entregaram.

–Tá bom... Vou pegar... – Diz Bárbara colocando a mão na mochila para pegar a prova. – A-aqui está. – Diz ela tremendo.

–Quatro... É... Tá melhor que a última... – A mãe dela a olha e percebe que parece pensativa. – O que foi?

–Ah... Bom... Mamãe eu... Tenho um irmão? – Pergunta Bárbara com cara inocente olhando para a mãe, a mãe quebra o copo que estava segurando em sua mão. – O que você descobriu?! – Pergunta sua mãe com um tom de irritação.

–Do que você tá falando mãe? Eu não descobri nada... Nem sei porque você pergunta isso... – Diz Bárbara com cara de curiosidade.

–Er... Bom... Vá se trocar e esqueça isso. – Diz a mãe dela voltando para a pia.

–E-está bem... – Bárbara vai para o quarto se trocar e fica pensando muitas coisas... ‘’Por que aquele garoto não me fez mal? Por que minha mãe se irritou? Por que ela ficou calma com a nota da prova?’’ – Droga... Eu penso muito... Preciso mesmo de amigos... – Bárbara começa a se lembrar do garoto que tinha esbarrado com ela mais cedo. – Bom... Ele é lá da escola e... É bem bonitinho... Acho que amanha vou procurar ele para ver se consigo amigos...

Na manha seguinte Bárbara acorda tarde, mas ainda dava tempo de correr para a escola.

–Droga... Ele já deve estar na escola... Nunca vou achá-lo... – Fala ela saindo correndo pelas ruas da cidade quando vê Messias, Letty, Usaki, Emyli e Stephanie parados na rua conversando. – Droga... A presidente do comitê disciplinar... Melhor eu esperar um pouco... – Ela se esconde e começa a escutar a conversa.

–Diga logo Messias! Onde conseguiu essa marca em sua boca?! – Pergunta Stephanie já irritada.

–Ah... Fala dessa aqui? – Pergunta Messias apontando para seu corte já cicatrizado e enorme que ia de cima a baixo em sua boca. – Eu ganhei ele a muitos anos... Mas ele já fechou só ficou essa cicatriz mesmo.

–NÃO É ESSE CORTE, SEU IDIOTA! – Diz Stephanie já irritada.

–Não chame ele assim! – Diz Letty.

–CALADA VOCÊ TAMBÉM! – Grita Stephanie.

–EI! Nãos e irrite com ela! A Letty não tem nada a ver com isso! – Diz Messias. – E esse corte pequeno eu ganhei ontem a noite...

Emyli olha para ele achando que ele vai revelar tudo.

–Estava em casa cortando um pedaço de carne... E ficou molho na faca e no que eu lambi ela, eu me cortei.

–Ah... Devia ter imaginado já que estou falando com um idiota viciado em carne. – Diz Stephanie. – Esqueça essa nossa discussão. E me desculpe pelos gritos.

–Idiota é você. - Diz Letty bem baixinho.

–Até mais Stephanie... - Diz Emyli que pega Messias e Letty pelo braço e sai com os dois, junto com Usaki.

Letty se solta do braço de Emyli e vai até Messias abraçando-o.

–Meu... Herói. - Diz.

–Para com essa droga. Por que tá me abraçando? - Pergunta Messias.

–Por ter me defendido contra aquela malvada estranha. - Responde Letty.

–Messias... Vamos conversar. - Diz Emyli.

–Estamos conversando... O que foi?

–Quer que eu fale na frente delas?

–Diga logo... Só você aprender a usar palavras

–Você tem que tomar mais cuidado.... Você sabe quem ela é ela só não sabe quem você é porque vocês só se encontram no escuro... Mas as vezes você vacila... E se ela descobrir?!

–Ela não vai, fique calma.

–Estranhos... - cochicha Letty para Usaki.

–Ei... Tem alguém vindo... – Diz Usaki olhando para trás.

–Droga... Quem é? – Pergunta Messias.

–Ah... É aquela garota que derrubou seu hambúrguer outro dia. –Diz Emyli.

–O que ela quer agora? Derrubar meu tapa-olho? – Pergunta Messias com cara de irritado.

–O-olá... – Diz Bárbara.

–Olá... – Diz Usaki. – Qual seu nome?

–Bárbara... E o de vocês?

–Sou Letty.

–Usaki.

–Emyli.

–Messias...

–Messias... – bárbara se curva na frente de Messias. – Me desculpe!

–P-p-por que está se desculpando?

–Seu hambúrguer... Me desculpe por ter derrubado....

–Tudo bem, não precisa se preocupar com isso... Vamos meninas. – Diz Messias saindo quando as outras meninas vão com ele e Bárbara fica olhando. –Hã? Você não vem? – Pergunta Messias.

–S-sim! – Diz Bárbara indo com eles.

–Ela é... Baixinha – Diz Letty.

–Você não pode falar nada. – Diz Emyli.

–Não é justo Emyli! Você é gigante... Então não pode falar na__

–Você é baixinha Letty, aceite isso. – Diz Usaki.

–Você também é! Fique calada! – Diz Letty.

–E quando eu falei que não sou?! – Diz Usaki irritada.

–Parem com isso. – Diz Messias, a essa altura todos já estavam quase na porta de suas salas.

–Bom... Vamos para a sala Letty. – Diz Bárbara.

–É, tchau meninas e... Messias. – Diz Letty ficando vermelha.

–Tenho que ir até a diretoria... Vem comigo Messias? – Pergunta Usaki.

–Não... Leve a Emyli... Tenho coisas para fazer.

–Tá bom... Vamos Emyli. – Diz Usaki puxando Emyli pelo braço.

–Tá... Vamos... – Ela saem, e quando Messias se vira para ir para sala esbarra com Stephanie, que não fez nada, só ficou ali parada olhando fixamente para ele.