Fanfic: Não Posso Me Apaixonar *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA
Já sabia quanto os lábios dela eram doces, como os cabelos dela eram macios. E como seria sentir a pele dela com suas mãos?
Ele já estava jogando por água abaixo a questão do apenas amigos. E o pior de tudo era que ele não queria se apaixonar por Anahí, assim como ela também não queria se apaixonar por ele, mas também entendia os motivos dela.
Anahí tinha todo o direito de querer ficar com um homem que, dessa vez, não morresse de repente. E ele obviamente não se encaixava nesse quesito.
Havia uma escrivaninha no canto da sala de estar, junto com alguns armários de arquivos e uma prateleira que, em vez de livros, parecia guardar manuais de referência.
Acompanhando o olhar dele, ela comentou:
— Trabalho em casa. Sou contadora.
Antes dessa noite, Alfonso teria pensado que todos os contadores eram pessoas insensíveis, seres esquisitos grudados em calculadoras e planilhas.
Anahí com certeza não era uma pessoa insensível.
— Gosta de ser contadora?
— Gosto. — ela tomou um gole do café. — Gosto do jeito que os números se completam. Gosto da combinação e da lógica, da maneira que eles sempre fazem sentido e, quando há uma discrepância, sei que, desde que tente bastante, no final sempre descobrirei qual é o problema. E poderei resolvê-lo. — ela piscou para ele com aqueles lindos olhos azuis. — Imagino que você adore ser bombeiro.
— Quando era criança, nunca conseguia ficar quieto. E costumava brincar com fósforos mais do que deveria. O fogo sempre me fascinou.
— Sua mãe devia adorar isso. — ela ironizou.
Ele concordou.
— Nem tanto.
— Acho que a fascinação com o fogo faz sentido. — comentou, devagar, como se considerando a ideia pela primeira vez. — Do contrário, você não teria tanta vontade de correr na direção dele em vez de fugir, como o resto de nós tenta fazer.
Será que ela sabia que ele também era fascinado por ela? Que, mesmo sabendo que deveria se afastar, tudo o que queria era chegar mais perto dela?
— Você tem uma família maravilhosa, mas tenho que admitir que alguns de vocês devem ter dado muito trabalho. Tiro o chapéu para sua mãe. E — ela completou, com ar questionador. —, seu pai?
— Ele morreu quando eu tinha 5 anos. Ela nos criou sozinha.
A morte do pai dele fora o outro motivo de ter escolhido essa profissão. Como também era paramédico, muitas das chamadas às quais atendia eram médicas.
Ele não podia salvar o pai, ou a mãe, ou o filho de todo mundo, mas queria saber, pelo menos, que tinha feito tudo o que podia.
Os olhos de Anahí se arregalaram.
— Oito filhos, sozinha? — ela colocou a mão no coração, num gesto de clara simpatia pela mãe dele. — Metade do tempo em que cuido da Summer, já acho que é muita coisa para eu cuidar sozinha.
— Você é uma mãe maravilhosa.
Ela sorriu diante do comentário dele.
— Obrigada. Não tenho tanta certeza de que diria a mesma coisa se me visse gritando com ela por causa da lição de casa ou das roupas no chão ou por ficar muito tempo ao telefone com as amigas.
Ele não deveria querer ver essas coisas, não deveria querer se aproximar mais de Anahí ou da filha dela. Quanto mais ficava ali sentado com ela, porém, conversando sobre família, mais essa vontade crescia.
O restante do seu café terminou rapidamente, ele levantou-se e colocou a xícara vazia sobre a mesa de centro. Notou que a janela da cozinha tinha uma fresta e que uma brisa gelada estava entrando.
— Você quer ficar com a janela aberta?
— Não, está emperrada. — ela respondeu, voltando para a cozinha com a xícara de café ainda pela metade. — O proprietário disse que tentaria passar por aqui nesta semana para ver se consegue arrumá-la.
Para evitar que ela passasse frio e pagasse pelo aquecimento que estava escapando, Alfonso puxou a janela com a mão. Mas nada aconteceu.
— Você tem uma chave de fenda?
Ela tirou uma de dentro de uma gaveta bem organizada.
— Aqui.
Não levou muito tempo para que ele resolvesse o problema.
— Devia ter um pouco de cola ou tinta presa debaixo do metal. — enquanto devolvia a chave de fenda, ele disse: — Seu antigo apartamento devia ter uma vista maravilhosa.
— Foi por isso que comprei aquele apartamento. Sabia que era um prédio antigo, mas achei que a vista valia a pena. — os olhos dela escureceram. — Mas nunca pensei na questão da segurança durante um incêndio.
— Mas ter uma boa vista ainda está no topo da sua lista para uma casa nova, não é? Juntamente com um quintal para um braseiro?
— As vistas não valem mais tão a pena quanto antes. — ela comentou com voz tenra. — E também não tenho certeza se um braseiro seria uma boa ideia.
Autor(a): Mila Puente Herrera ®
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Apesar de toda a força que Anahí demonstrava, pela maneira que ela, tão jovem, havia passado pela perda do marido, pela capacidade de recuperar-se do incêndio em sua casa, Alfonso, de repente, conseguia ver como era vulnerável. Além de todos os outros medos que ela tentava tanto esconder. Como se subitamente percebesse que estava per ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 43
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fersantos08 Postado em 22/01/2017 - 22:06:24
Perfeita demais essa Fic!!!
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debaya Postado em 03/08/2016 - 22:01:55
Que historia lindaaaaaaaaaaaa!!!!!!! Tem um olho nas minhas lagrimas! Amei amiga...realmente são Alfonsos perfeitos, mal posso esperar para o proximo! Parabens!!!!
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ponnyforever10 Postado em 26/07/2016 - 10:35:06
Ameii a fic*----*,agora vamos para o próximo homem perfeito<33333.Continuaa
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g.s_costa_ Postado em 22/06/2016 - 05:30:53
Bem na hora...torcendo para que ele não se machuque
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dessa_ponny Postado em 15/06/2016 - 20:03:08
Meu Deus que fic perfeita !! Continua logoooo ta muito linda
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debaya Postado em 13/06/2016 - 23:27:41
Me preparando para o próximo amiga kkkkk Essa história é linda demais!!!! Nunca nunquinha q vou esquecer esse Alfonso, é mto amor em um homem só! Pelo amor Anahi, supera logo essa trauma e vai amar esse homem! Porta mais amigaaaaa
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ponnyforever10 Postado em 13/06/2016 - 20:04:16
Aii Anahi tem q vencer essse medo.Espero não aconteça nada com o poncho.Continuaa
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ponnyforever10 Postado em 11/06/2016 - 12:10:50
Aii poncho *--------*,ele dizendo q ama ela,ele é tão paciente com ela,e os três passeando e o poncho brincando com a summer como uma família<333333,lindos demais. Continuaa
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debaya Postado em 11/06/2016 - 01:38:48
Alfonso se declara todo lindo e a Anahi vem com essa de *não consigo dizer ainda"?! Vou dar uns tapas na tua cara mulher!!!!!!! Ela tem o homem perfeito e fik de blá blá blá...me pergunto, pq não sou eu com essa sorte viu! *- Para sempre, Anahí. — as duas palavras saíram do fundo do coração dele, atingindo diretamente o coração dela. — Isso é quanto eu vou precisar de você.* - eu nessa parte...tipo...aaaaaaaaaaaaaaaahhhhh! Eu que ela pra mim!!!!!!!!!! Bem q vc disse amiga, seria a homens perfeitos!!! S2 posta maaaaaaaaaaais
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ponnyforever10 Postado em 10/06/2016 - 10:50:22
Summer *----------*,nem acredito q Anahi chamou o poncho pra sair,ameii eles no circo.Continuaa