Fanfic: Não Posso Me Apaixonar *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA
A princípio, o cérebro dela não conseguiu processar a pergunta, havia muito tempo que não pensava em coisas como proteção contra doenças sexualmente transmissíveis. Ou gravidez.
Quando as palavras finalmente atingiram a nuvem de luxúria que lhe encobria o cérebro, Anahí teria saído do colo dele, mas as mãos de Alfonso estavam firmes em volta da cintura dela, mantendo-a exatamente onde estava.
— Não. — aquela única palavra soou muito alta dentro do quarto do hotel.
O que ela estava fazendo?
Antes que pudesse responder àquela pergunta, porém, Alfonso esticou o braço e alcançou o criado-mudo, pegando uma camisinha que havia deixado lá na noite passada, sem que Anahí percebesse.
Ela sabia que precisava impedi-lo de colocar a camisinha de novo. A noite passada foi um absurdo que, de nenhuma forma, deveria se repetir.
Obviamente, estava ciente de que, se ele abrisse a embalagem da camisinha e a colocasse no pênis, não teria como parar de fazer o que tinham começado. O que ela havia começado. Porque era incapaz de se controlar.
Mesmo assim, não percebeu quando ele pegou a camisinha, pois Alfonso a segurava perto de si, como se quisesse que ela tomasse a decisão de fazer amor de novo.
Então, as palavras da noite passada voltaram à cabeça de Anahí.
"Por favor, faça amor comigo."
Anahí fechou os olhos diante de sua fraqueza, diante da maneira como implorara a Alfonso por algo muito maior do que apenas o prazer físico.
Ficar com ele era perigoso assim.
Já tinha passado da hora de se recompor e fazer o que havia dito que faria quando o dia amanhecesse: Sir da cama. Mas seu coração e suas entranhas pareciam se dilacerar quando tentou sair de cima do colo dele.
O hotel estava quase totalmente em silêncio no início da manhã, mas ela jurou ter ouvido o ranger das grades de uma prisão, fechando uma após a outra, cercando primeiro seu coração e, depois, seu corpo.
Boom!
Anahí sabia que estava agindo como louca, que deveria estar muito cansada pelo excesso de exercícios, e sexo, e por não ter dormido direito.
Boom!
O coração dela já estava preso, mas, quando outra barra da grade de ferro caiu.
Boom!
Em vez de deixá-las continuar caindo em volta dela, ela deixou-se levar pela loucura... e se entregou de volta a Alfonso.
Ela tirou o preservativo da mão dele e rasgou a embalagem, e suas mãos tremiam enquanto colocava a camisinha no pênis dele. Quando achou que nada pudesse impedir seu pânico, porém, a mão dele cobriu a dela.
Quente. Ele era tão quente.
Ela ergueu os olhos para ele e percebeu que estava arfando.
— Anahí?
De repente, ela se viu através dos olhos dele, em como uma noite de sexo inacreditável a tinha virado completamente de cabeça para baixo.
Ele deveria ter fugido dela o mais rápido possível. Entretanto, por alguma razão que não podia entender, ele não estava fazendo isso.
E, de algum modo, quando ela olhou nos olhos dele e o sentiu quente e duro embaixo dela, aquelas barras das grades da prisão pararam de fazer barulho ao redor dela.
Como se pudesse ler seu pensamento e saber exatamente o que ela queria, mas não tinha coragem de pedir, Alfonso deslizou as mãos pelos braços dela, passando pelos ombros até ter o rosto dela entre as mãos.
— Venha aqui, querida.
Ela inclinou-se sobre ele e, então, quando seus lábios se encontraram suavemente, ela sentiu alguma coisa se partir dentro do peito.
Aquelas barras que cercavam seu coração batiam umas nas outras no momento em que ela se entregou uma última vez a algo tão doce que não tinha mais como voltar atrás, não tinha como não subir os quadris até se encaixar perfeitamente nele.
Anahí tomou Alfonso dentro dela com um espasmo de puro prazer. E não havia como negar que fazer amor com ele de novo era incrível, não tinha como impedir que seus braços se enroscassem no pescoço dele para puxá-lo mais para perto de si, que suas pernas se enlaçassem nos quadris dele enquanto rolavam de volta, até aquele peso maravilhoso empurrar as costas dela de volta para a cama.
No entanto, com o corpo à beira de um orgasmo, erguendo os quadris para ficar mais perto dele, com a boca de Alfonso sobre a ponta de um dos seios e delirando diante do calor da língua dele, sobretudo enquanto tentava manter tudo aquilo que estava acontecendo dentro da sua caixinha de sexo quente, Anahí não tinha como negar, de jeito nenhum, que estar com ele naquela manhã tinha sido diferente. Muito maior. E muito mais assustador.
Assustador demais para entrar nessa sozinha.
— Por favor. — implorou, num delírio.
Alfonso ergueu os olhos para ela, e o suor escorria da testa dela quando ele parou de se mexer:
— Qualquer coisa. — ele respondeu, a voz tão rouca quanto a dela.
Mas ele não poderia dar mais nada a ela. Ele não poderia se transformar em um homem que trabalharia em um escritório seguro todo dia com a promessa de voltar para casa inteiro toda noite.
E ela nunca poderia pedir isso a ele. Tudo o que poderia pedir era este momento, este prazer.
— Alfonso. — ela ergueu uma mão até o rosto dele, afagando-o como se seu mundo inteiro fosse esse homem, esse momento, esse desejo que exigia ser saciado.
Eles não teriam outros momentos como aquele. Tudo o que eles tinham era o agora, esses momentos finais tão perfeitamente doces.
— Preciso de você aqui comigo.
— Preciso estar aí também.
As palavras dele eram tão boas como carícias, o bastante para levá-la ao precipício de um prazer tão intenso que não conseguia imaginar o que haveria do outro lado.
Pela primeira, e última, vez, Anahí abriu-se completamente para Alfonso, derrubou todos os muros, colocou de lado todas as grades da prisão e deixou-se penetrar tão fundo por ele que, enquanto escorregava para dentro dela, enquanto preenchia todos os espaços vazios que ela nunca tinha imaginado existir, podia ter jurado que ele havia lhe tocado a alma.
E ele a possuiu várias vezes, por cima, de lado, por dentro, manteve os braços fortes, o batimento cardíaco constante, os beijos doces e exigentes ao mesmo tempo que gozavam juntos.
Ninguém jamais me amou desse jeito, foi a última coisa que passou pela cabeça de Anahí antes que as grades da prisão começassem a voltar para os lugares, cercando novamente todo o seu coração.
Autor(a): Mila Puente Herrera ®
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 43
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fersantos08 Postado em 22/01/2017 - 22:06:24
Perfeita demais essa Fic!!!
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debaya Postado em 03/08/2016 - 22:01:55
Que historia lindaaaaaaaaaaaa!!!!!!! Tem um olho nas minhas lagrimas! Amei amiga...realmente são Alfonsos perfeitos, mal posso esperar para o proximo! Parabens!!!!
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ponnyforever10 Postado em 26/07/2016 - 10:35:06
Ameii a fic*----*,agora vamos para o próximo homem perfeito<33333.Continuaa
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g.s_costa_ Postado em 22/06/2016 - 05:30:53
Bem na hora...torcendo para que ele não se machuque
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dessa_ponny Postado em 15/06/2016 - 20:03:08
Meu Deus que fic perfeita !! Continua logoooo ta muito linda
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debaya Postado em 13/06/2016 - 23:27:41
Me preparando para o próximo amiga kkkkk Essa história é linda demais!!!! Nunca nunquinha q vou esquecer esse Alfonso, é mto amor em um homem só! Pelo amor Anahi, supera logo essa trauma e vai amar esse homem! Porta mais amigaaaaa
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ponnyforever10 Postado em 13/06/2016 - 20:04:16
Aii Anahi tem q vencer essse medo.Espero não aconteça nada com o poncho.Continuaa
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ponnyforever10 Postado em 11/06/2016 - 12:10:50
Aii poncho *--------*,ele dizendo q ama ela,ele é tão paciente com ela,e os três passeando e o poncho brincando com a summer como uma família<333333,lindos demais. Continuaa
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debaya Postado em 11/06/2016 - 01:38:48
Alfonso se declara todo lindo e a Anahi vem com essa de *não consigo dizer ainda"?! Vou dar uns tapas na tua cara mulher!!!!!!! Ela tem o homem perfeito e fik de blá blá blá...me pergunto, pq não sou eu com essa sorte viu! *- Para sempre, Anahí. — as duas palavras saíram do fundo do coração dele, atingindo diretamente o coração dela. — Isso é quanto eu vou precisar de você.* - eu nessa parte...tipo...aaaaaaaaaaaaaaaahhhhh! Eu que ela pra mim!!!!!!!!!! Bem q vc disse amiga, seria a homens perfeitos!!! S2 posta maaaaaaaaaaais
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ponnyforever10 Postado em 10/06/2016 - 10:50:22
Summer *----------*,nem acredito q Anahi chamou o poncho pra sair,ameii eles no circo.Continuaa