Fanfic: Relação Extraconjugal-AyA | Tema: Ponny

Duas semanas depois. 

Perla se encontrava desesperada, andando de um lado para outro em sua casa.

Desde que Alfonso voltara da França queria por que queria falar com ela sobre um assunto sério. A loira estava adiando a tal conversa o tanto que podia, sempre que Alfonso vinha conversar ela inventava alguma desculpa para não falarem. Algumas vezes fingia que estava dormindo, outras dizia que estava com dor de cabeça, outras dizia que estava cansada demais. Estava desesperada, pois estava sentindo que ele queria falar sobre a separação, ele estava frio, nem selinho ele lhe dava mais, não dormiam na mesma cama, e aquilo estava matando-a. Ruth não tinha pensado em nada válido, e sentia que seu casamento iria se desmoronar a qualquer momento.

- Senhora. – a empregada lhe chamou a atenção.

- Sim. – pôs a mão no rosto e se virou para a mulher. – O que é Carmem?

- O senhor Adamatti no telefone.

- Adamatti? – fez careta. – Eu não conheço nenhum Adamatti. – negando com a cabeça.

- Bem ele queria falar com o Senhor Herrera, mas eu disse que ele não estava e ele pediu pra falar com a senhora.

- Tá, me dê isso aqui. – pegou o telefone impaciente. – Alô. – olhando as unhas.

- Senhora Herrera, que prazer falar com a senhora outra vez. – Perla pode ouvir o leve sotaque italiano. – Se lembra de mim, Alfredo Adamatti?

- Olha, me desculpe, mas eu não sei quem é o senhor. – ela disse simples.

- Como não? Nos conhecemos no Congresso em Paris. – ele disse e a loira arregalou os olhos.

- Congresso? – ela perguntou amarela. – Em Paris?

- Sim, mas vamos esquecer as formalidades Anahi, eu liguei por que esse foi o numero que o seu marido me deu pra me comunicar com ele, e preciso que me dê o numero da empresa, pois preciso falar com ele um assunto importante.

Perla estava estática, pra começar tinha perdido toda a atenção quando o ouviu chama-la de Anahi. Não era possível que Alfonso. tinha desfilado com aquela vagabunda como se fossem marido e mulher, não era possível.

- Anahi? – ele perguntou, confuso. – Está ai?

Ela gemeu, teve vontade de manda-lo para o inferno e gritar que não se chamava Anahi*******nenhuma, e sim Perla! Mas se segurou.

- Perdão... – disse com lagrimas. – O que o senhor quer saber?

- Eu preciso de um telefone, qualquer numero para que eu possa falar com ele no momento.

- Claro, por favor, anote o celular e o numero da empresa. – ela disse e o Italiano agradeceu e desligou. – DROGA! – jogou o telefone na parede. –********! – aos berros. 

A empregada veio correndo assustada.

- Senhora... – disse olhando os destroços do telefone. – Está tudo bem?

- Não, não está nada bem... – cuspiu. – Mande preparar meu carro, eu vou sair. – disse subindo as escadas.

Iria resolver esse assunto agora mesmo, isso já estava demais!

Na empresa.

- Ok Alfredo, eu vou mandar pra você pelo fax. – Alfonso disse afrouxando a gravata. – Com certeza, valeu. – desligou o telefone.

- Quem era? – Anahi disse colocando o café dele na mesa.

- O Alfredo, ele queria uns documentos do congresso, e eu vou mandar pra ele depois. – sentou-se tomando um gole de café.

- Hum. – ela disse. – Escuta Poncho, você já falou com a Anahi?

- Ela foge, parece que está adivinhando que não dá mais, e sempre que eu vou conversar com ela, ela foge, finge que está dormindo... – Anahi rolou os olhos. – Meu amor, é verdade.

- Então faça alguma coisa Alfonso... – disse com raiva. 

De repente sentiu a cabeça rodar colocou a mão na cabeça e se apoiou na mesa respirando fundo, Alfonso se aproximou preocupado.

- Anahi o que você tem? – ele tocou o rosto dela.

- Não é nada... – ela soltou a respiração e cruzou os braços, o encarando. – Você mentiu... Disse que iria conversar com ela assim que nós chegássemos e olha só, já tem duas semanas.

- Anahi... Hoje! – ele a encarou. – Hoje mesmo eu vou falar com ela nem que eu tenha que amarra-la em uma cadeira. Eu prometo.

- Você diz isso sempre Alfonso. E sempre acaba não cumprindo a sua palavra. – ela murmurou.