Fanfic: Relação Extraconjugal-AyA | Tema: Ponny

- Anahi, seu pai jamais faria isso. – a mulher secou as lagrimas dela. – Você não vai sair daqui ok?

Anahi assentiu com um leve sorriso.

- Obrigada mãe... – mordeu o lábio. – E me perdoa... Eu sei que você está decepcionada comigo.

- Não era o que eu queria pra você filha... – ela disse com a voz embargada. – Mas um filho é sempre uma benção. – pôs a mão na barriga da loira. – E esse vai lhe dar muitas alegrias.

Anahi sorriu secando as lagrimas. Pra ela era muito importante o apoio de sua mãe, sentia-se de certa forma, protegida. – Está com quantos meses?

- Quatro... – encarando seu urso.

- Vai ganhar neném em setembro... – ela deduziu contando nos dedos e Anahi sorriu nervosa.

- Eu acho... – mordeu o lábio.

- E está fazendo acompanhamento? – perguntou com preocupação.

- Vou começar agora na quarta... – coçando o olho. 

- Ótimo... – Marichelo sorriu. – Descanse um pouco, eu vou tentar ligar para o seu pai sim?

- Mãe... – Anahi se virou. – Obrigada por não me abandonar.

- Nunca querida... – sorriu. – Jamais abandonarei nem você e nem sua irmã.

Anahi sorriu de leve e Marichelo lhe deu um beijinho na testa, em seguida se retirou.

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Na empresa.

- Quantas vezes eu já disse pra você me avisar das coisas? – Carlos sentou-se a frente do filho com leve irritação. – Agora esse senhor está insatisfeito com os nossos serviços e pode até nos processar.

- Pai esse tal de Epaminondas já tá caducando... – Alfonso disse. – Ela fala as coisas e depois desfala, você pode perguntar pra todo mundo. – rolou os olhos soltando o ar.

- Mesmo assim meu filho... – Carlos disse. – Você precisa me manter a par dos assuntos da empresa.

- Ok, foi mal. – tomou um gole de uísque. – Conversou com o Xavier?

- Sim... Mas aquele ali não dá muita importância. – negou com a cabeça. – O negocio dele é ganhar dinheiro, dane-se a satisfação dos clientes.

Alfonso riu de leve.

- ME SOLTE! – ouviram a gritaria do lado de fora e arregalaram os olhos.

- Mas o que é isso? – Carlos perguntou perplexo.

A porta se abriu e por ela passou Henrique, furioso. Alfonso ficou amarelo, com certeza Anahi já contara que estava grávida.

- É com você mesmo que eu quero falar! – ele se aproximou e Alfonso foi andando pra trás.

- Poncho eu bem que tentei... – Cecilia se explicou.

- Tudo bem Cecilia, pode se retirar. – ela se retirou olhando Henrique de esguelha.

- Quem é o senhor, e o que está fazendo aqui? – Carlos perguntou ainda confuso.

Henrique irritou-se mais ao ver a cara daquele playboy canalha, e voou em cima dele lhe acertando um soco em cheio na cara.

- Ei! – Carlos se interpôs no meio dos dois. – Pare de agredir meu filho, senão vou chamar a policia!

Alfonso acariciou o maxilar que estava doendo pra********, ele até que tinha força.

- Quem é o senhor e o que está fazendo aqui? – Carlos perguntou pela segunda vez.

- Seu filhinho... – encarou Alfonso, e em seguida Carlos. – Engravidou minha filha!

Carlos arregalou os olhos e encarou Alfonso com espanto, o moreno continuava com a mão no rosto acariciando-o na tentativa de fazer parar de doer.

- Perdão, eu não estou entendendo... – riu. – Meu filho é casado, inclusive a esposa dele também está grávida.

Henrique ficou mais horrorizado ainda. Poncho soltou o ar, querendo que tudo aquilo fosse um pesadelo.

- Que pouca vergonha! – Henrique disse, negando com a cabeça. – Vai ser pai duas vezes.

- Alfonso o que esse homem está falando é verdade? – apontou.

O moreno suspirou e assentiu, Carlos arregalou os olhos.

- É verdade pai... – encarou Henrique. 

- E quem é essa moça? – perguntou perplexo.

- A Anah... Minha antiga secretaria. – coçou a nuca e Carlos ficou amarelo.

- Aquela belezinha? – disse ainda sem acreditar.

- O QUE? – Henrique o encarou irado. – É da minha filha caçula que está falando, seu pedofilo!

- Olha, o senhor pode me dar licença, eu preciso conversar com meu filho.